Não sei porquê...

mas nesta gravidez tenho a sensação que este menino não vai ficar no quentinho os 68 dias que a barra em cima marca. Da Joana tinha precisamente a sensação contrária, e se não fosse uma ajudinha depois das 39 semanas, era isso que tinha acontecido. Na minha cabeça já estou a ultimar os preparativos todos, a antever o que preciso de ter pronto, o que ainda não tenho, etc. Na realidade só estou a pensar passar do planeamento aos actos daqui a 5 semanas. Na gravidez da Joana, só preparei as coisas (berço, lavar as primeiras roupas, começar a separar as coisas para a maternidade) por volta das 38 semanas e a mala só foi feita no dia antes de ela nascer. Por isso, dar comigo a pensar nestas coisas às 30 semanas de gravidez, faz-me um pouco de confusão. Se a gravidez da Joana por ser a primeira teve um gostinho especial, esta gravidez, por ser provavelmente a última, está a ser vivida de uma forma mais intensa. Acho que deve ser por isso que meço contantemente o tempo que ainda me resta. Que me parece menos. Porque sei que vou ter saudades e porque amo as sensações que estou a viver agora. Porque à partida não as voltarei a sentir. Porque ter um bebé a ser gerado dentro de nós não tem palavras, nem preço. É por isso que hoje, dia de São Valentim, o dia em que celebramos o amor, não posso falar apenas do homem que amo e com quem decidi passar o resto da minha vida. Estou apaixonada por ele sim, mas também estou pelos nossos filhos e mentiria se não dissesse que estou especialmente enamorada desta barriga. E se há três anos (mais um dia), descobri que ia ser mãe pela primeira vez, agora estou prestes a sê-lo pela segunda... e amor é o que não falta por estes lados. Enfim... mais um post lamechas que não diz coisa com coisa... o Cupido acertou-me em cheio hoje.