segunda-feira, setembro 12, 2005
O acidente...
O título é mesmo assim. Foi o meu primeiro acidente (da minha responsabilidade e com danos, entenda-se) desde há onze anos bem contados.
O que se passou foi que estava eu muito descansada no pára-arranca habitual, numa manhã de segunda-feira de regresso de férias e início das aulas, quando o da frente parou... e eu não!
Assim, tão simples quanto isto, a uma velocidade máxima de 20km/h! Ora eu ainda tive tempo de pensar em travar, o travão é que não teve tempo de actuar! Dentro do habitáculo a única coisa que senti foi mesmo a tentativa frustrada de uma boa travagem.
Enquanto batia e não batia (naquela fracção de segundos) pensava: Boa! Vou bater! Ainda bem que é uma Opel Combo! Ainda bem que o pára-choques da carrinha tem uma bela barra de ferro a fortalecer a traseira! Aiiii lá se vai a bonificação do seguro!
Não me assustei nem fiquei preocupada comigo ou com o meu pimpolho embutido (sabia que não ia evitar o choque mas que ia ser daquelas batidas de caca), só fiquei mesmo preocupada com o carro porque a minha frente descida ia derreter-se naquela linda barra de ferro, que tanto jeito dá na nossa traseira (do carro hã! nada de confusões!) mas que é muito desagradável na traseira dos outros!
Bom, assim foi, bati! E como aquele foi o terceiro acidente naquela rua, àquela hora (os outros tinham sido mais atrás), cada um numa faixa de rodagem diferente, disse ao senhor em que bati, para desviarmos os carros, que assumia a culpa, patati-patatá. ele não ficou muito convencido e queria esperar pela polícia, mas lá o descansei a dizer que "acha com o carro neste estado vou fugir para longe?".
Assinada a declaração, ainda arrastei o carro até ao trabalho, donde o vi, mais tarde, ir embora às cavalitas de um reboque. Juro que nesse momento, quase que me deu vontade de chorar. O meu carrinho.
E pronto, hoje tenho motorista para me levar a casa (bendita assistência em viagem), só não sei é como é que vou fazer o resto dos dias em que vou ficar sem o meu bólide (lá terá o maridito de fazer de chaffeur).
Agora só me consigo lembrar de uma conversa que tive com o meu maridote, sobre estes acidentes a baixa velocidade. A nossa conclusão tinha sido: mais vale não travar! E porquê? Porque com a travagem brusca a frente do carro baixa ainda mais, e o que estragamos é mesmo o motor, se não travármos estragamos o pára-choques. Até pode ser, mas o instinto de sobrevivência manda travar, e foi isso que eu fiz. Podia era tê-lo feito um bocadinho mais cedo!
Aaarrrggghhhh malditas hormonas! (sim é claro que a culpa é delas! Alguém duvida?!)
Adenda: É claro que nestas alturas nunca temos o que é preciso! Tenho dois telemóveis... dois!... e não tinha nenhum comigo! Um ficou no trabalho sexta à tarde, o outro ficou em casa hoje de manhã! É sempre assim, não é?
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