sexta-feira, agosto 29, 2008

Tiveram...

coelhos a coabitar com eles, davam o pequeno-almoço à vitela que ainda não ia ao monte, levavam os restos às galinhas e roubavam-lhes os ovos, corriam felizes pelo meio das casas de pedra no meio dos outros miúdos, acompanhavam o gado de vara ao ombro, foram totalmente estragados de mimos pelos avós, deram mergulhos no tanque, dormiram noites inteiras, comeram sempre bem, respiraram ar puro, comeram gelados. Foram livres. Com o fim do Agosto, terminam os dias sem horas. Com Setembro chegam as rotinas, os horários, as pressas. tic-tac-tic-tac

Filhos ao telefone...

Ele: - mãe! - sim filho! - MÃEEEEE! - diz! - mãe, o lucky?! Ela: - mãe, sabes uma coisa? - não, diz lá. - tenho muitas saudades! - eu também tenho muitas saudades tu... - eu tenho saudades da Sofia, da Inês, da ... Uns queridos, portanto.

Foi uma semana...

praticamente sozinha no trabalho. A única coisa que me ocorre dizer é: ATÉ QUE ENFIM QUE É SEXTA! [todos os erros que há para acontecer, decidiram acontecer todos ao mesmo tempo! É que não deve ter escapado nem um... 8|]

15 dias a juntar peças...

mas amanhã já está completo.

terça-feira, agosto 26, 2008

A tal marca..

de fraldas avisou-me: O seu bebé já tem vinte e oito meses! O seu bebé... Bebé?! Onde?! Onde é que ele está que estou cheia de saudades do meu redondinho?!

segunda-feira, agosto 25, 2008

Going Pro..

às vezes só é preciso um empurrãozinho.

Filho guardador de patos...

[depois de uma primeira semana que me soube pela vida, as saudades começam agora a fazer os seus estragos... são só mais quatro dias.]

Há silêncios...

que gritam palavras em catadupa. Que parecem ensurdecer-nos com tanto que dizem. Que se afiguram impossíveis de calar por mais que nos esforcemos. Mas nada fala mais alto do que os olhos. Nada nos põe a nu tão depressa como eles e nada falou mais alto que os teus olhos hoje. Beijo grande.

Já às coisas pequeninas...

simplesmente não consigo resistir.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Largo dos Reformados

Sempre...

que chego das férias da aldeia, custa-me sair da minha concha. São muitos dias sem telemóveis, internet e mais do que um ou dois canais de televisão cheios de chuva. Muitos dias sem saber o dia a que estamos e a medir o tempo pela altura do sol no céu e as badaladas do sino da igreja. Demoro sempre uns dias a entrar neste ritmo frenético da modernidade. É-me difícil acertar novamente o passo com a velocidade a que surgem novidades de todos (ou com a noção da ausência delas). Os encontros que se tentam ir adiando. As obrigações. O tempo medido. Custa-me. E quando regresso, prometo sempre guardar mais tempo para elas no ano seguinte. Promessas.

Nas férias...

[a dele][a dela]
tudo ganha outro sabor. Seja pela água que vem direitinha da nascente do monte, seja pelos legumes que são apanhados imediatamente antes de se cozinharem, seja pela carne - mesmo a comprada no talho - que se sabe quem a criou e o que comeu, seja pelo ar puro que nos enche os pulmões, seja pelo pão acabado de sair do forno que nos vêm oferecer embrulhado num paninho, seja pelas memórias de tudo o que nos rodeia. Seja lá pelo o que for, as férias na aldeia deixam-me sempre com água na boca.

terça-feira, agosto 19, 2008

Tecnologia de ponta...

["tire fotografias à vontade! Olhe, quando me reformar - se Deus quiser para o ano que já não tenho vida para isto - fica para si... Já ninguém liga a isto. Mas olhe que há tempos uma senhora que está lá para a França comprou-me uma quase igual por vinte contos! Já ninguém faz estas coisas. É coisa antiga..."]

Nas férias...

os ovos não vêm em caixas.

sexta-feira, agosto 01, 2008

São 15 dias...

para nós e um mês para eles, de rio e piscina e do que é que me
esqueci de pôr na mala? Do meu biquíni, claro.

[até parece que a consigo ouvir: daah mãe!]

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Sandra (Costinhas)