sexta-feira, julho 30, 2010

Eu hoje fiz a ponte...

atenção que eu não disse que "eu hoje fiz ponte". Fiz a ponte mesmo, o exercício, dobrar as costas para trás e ficar só apoiada nos pés e nas mãos.

Aos anos - tantos que é melhor nem fazer as contas - que eu já não era capaz de sequer me aventurar a fazer tal coisa, mas hoje a professora de BodyBalance não era a habitual e vinha com uma genica tal e uma vontade de nos puxar mais que o normal que acabei a fazer, tcharan!, a ponte.

Ahhh... até me sinto mais nova, pá! Fantástico! :p

E a horas...

de voltar a gozar umas merecidas férias, recebo um email da escola dela com todas as informações e calendário relativo ao início do novo ano escolar.

Muito obrigadinha, mas não quero saber disso agora, ok?! ó p'ra mim a fingir que nem fui ao email...

Estou a trabalhar noite dentro...

quando na janela do FB surge a notícia da morte do António Feio.

Não há como não ficar triste nem como não trazer à memória as minhas próprias vivências ao acompanhar a luta da minha mãe e os sentimentos de impotência e de não aceitação da morte de quem gostamos como a nós próprios.

E enquanto continuava de volta de trabalhos para entregar amanhã, revi a entrevista dele com o Daniel Oliveira e tudo o que ele diz ali é verdade e tudo o que ele diz ali foi uma lição que aprendi há já dez anos atrás. Uma lição aprendida a dois tempos e da forma mais dura que existe.

Vejam as entrevistas, absorvam as suas palavras e principalmente vivam sem adiar. Não é viver a supor que vamos morrer daí a cinco minutos, é procurar ser feliz hoje com o que se tem agora, é lutar pelo que se quer, é fazer bem a quem nos rodeia, é parar de colocar no que não se tem a única fonte da nossa satisfação. E se eu não sou ninguém para dar lições de vida, aprendam a dele.

quinta-feira, julho 29, 2010

Há alguma coisa melhor...

do que os levar ao médico e ouvir que "está tudo bem, só precisam de uma dieta"?

O mais velho anda nos 46kg e o mais novo nos 60kg, e à parte de umas orelhas sujas que foram prontamente limpas, deixaram fazer tudo - até análises sanguíneas sem protestar - e só mereceram elogios da médica.

Confusos? Estou a falar do Rufus e do Lucky os meus "filhos" mais velhos.

E lembram-se disto? Pois, pelas análises de hoje, o estado dele está perfeitamente estabilizado, o que significa que o nosso esforço e a sua resistência deram frutos. Foram meses de comprimidos e injecções diárias dadas por nós sem que ele sequer piscasse os olhos como se soubesse que eram a sua única hipótese. A doença está lá, mas temos um cão activo, feliz e saudável se ignorarmos a Leishmaniose.

Estou feliz.

Ela nos avós, ele connosco...

Miguel:

- quando é que a mana vem?
- a mana já chegou?
- é hoje que a mana vem?
- a mana ainda está nos avós?
- a mana?
- a mana vem logo?

Em modo non-stop, dia e noite [chega a acordar de noite a chamar por ela].

Joana (ao telefone):

- olá mãe! passa ao mano que quero falar com ele!
- olá mãe! o mano está aí?
- passa ao mano outra vez que quero lhe dizer mais uma coisa.

Nas poucas vezes que não está na rua a brincar com a prima e as amigas e tem tempo para falar connosco, claro está.

terça-feira, julho 27, 2010

3/11 e 4/11

Estas semanas passou-as na escola sempre em actividades bastante divertidas. Adorou regressar à escola e aos amigos depois de duas semanas fora, e, acho que estas semanas de convívio entre colegas e professores sem as formalidades escolares são bastante importantes para se solidificarem laços entre todos e promover o bom relacionamento entre os vários anos de escolaridade.

Foram para a praia, fizeram passeios e várias oficinas (de artes, de bijuteria,de culinária, de jornalismo, de xadrez e ciência divertida), aprenderam novos jogos de equipa, aventuraram-se no streesurfing e actividades mais radicais no Parque Sniper (e quer-me parecer que os miúdos lá de casa vão ser muito mais doidos que os pais nestas coisas :p), terminaram a pintura de um mural nas paredes da escola, e, talvez o melhor de tudo, brincaram muito.

Foram duas semanas em que a vi sempre animada, com muita vontade para ir para a escola e muito pouca para sair de lá. Agora escola só mesmo em Setembro. É aproveitar miúda, é aproveitar!

Eu não fui feita para fazer dietas...

Há quase duas semanas estive a um bocadinho assim de começar a minha primeira dieta de emagrecimento na vida. Estive, mas não passou de uma simples tangente à ideia.

Antes que os que me conhecem me venham dizer mas tu precisas de dieta para quê?! Eu explico: Eu não queria fazer dieta para ficar esquelética, eu queria a opinião de um nutricionista sobre os nossos hábitos alimentares e de caminho perder dois quilinhos que parece que não querem sair de jeito nenhum e que me fazem as calças ficarem mais justas e a barriga notar-se mais.

Em idade adulta sempre me considerei uma pessoa normal, nem magra nem gorda, simplesmente normal. O meu peso sempre variou pelos mesmos valores: 58-61 kg (o que para quem tem 1,62m não é mau) sendo que era bastante musculada logo mais pesada do que realmente parecia.

Com os anos e o facto do único exercício regular que fazia ser levantamento de bebés e correr atrás deles, o músculo foi ficando menos tonificado, as dores das costas reapareceram e fui-me começando a sentir com menos resistência. Assim sendo, o ano passado regressei ao ginásio e as melhorias de postura e de tónus muscular não se tardaram a sentir.

No entanto, e principalmente nos últimos meses, percebi que o corpo já não responde tão bem às oscilações de peso habituais em mim, ou seja, para cima era sempre a abrir mas para baixo... nem por isso.

Assim e como a nossa dieta habitual é bastante saudável mas a idade já exige outros cuidados, queria saber quais os meus maiores erros e ver onde poderia melhorar. Da consulta da nutricionista vi que os nossos hábitos alimentares não precisam de grandes ajustes (o que é excelente!) e que a minha maior asneira, além de comer pão até dizer chega, era efectivamente o que eu já sabia: não beber água. No entanto, fiquei chocada com a minha percentagem de massa gorda que era de 28,9% e que mesmo estando dentro dos limites estava bem lá para cima. Deu-me então um plano alimentar para me ajudar a perder esses dois quilos (e que se resumia a tirar à minha alimentação normal os hidratos de carbono - arroz, batatas, etc... - e a comer pão em menos quantidade) e sugeriu-me uns desintoxicantes do organismo à base de chá verde.

Comecei nesse mesmo dia a missão de beber água mas a história da dieta... bom, não é para mim. O que acabei por fazer foi - e isto passou a ser válido para a família toda - apenas trocar o fiambre de porco por fiambre de peru ou frango e o pão branco por pão escuro (que até é o nosso preferido). O queijo fatiado magro já era a regra lá em casa e o leite magro também desde que surgiu o Vigor magro.

Agora, dizer adeus às patuscadas, aos gelados e ao pão encharcado de gordura da sardinha e andar a comer meios pães por dia,  isso meus amigos, tenho de muita pena mas não é para mim.

Pronto, comer um gelado por dia - às vezes dois :p - dá para evitar. Deixar de comer arroz e batatas na maioria das refeições agora nem me custa nada porque o que me sabe bem são mesmo as saladas. Deixar o croissant simples - com massa de pão de leite - ao meio da manhã e comer um pão de cereais com fiambre,  só me custa o sair do trabalho e andar uns metros até à padaria mas isso até me faz bem. Deixar de beber às refeição não custa absolutamente nada porque, adivinhem, nunca bebia :p

Feitos estes ajustes e, regressando às aulas do ginásio, sardinhadas, mariscadas e idas ao MacDonald's - que nem gosto mas os miúdos deliraram com o programa de Shreck e Mac tudo de seguida :p - é com agrado que me medi ontem no ginásio e vi que, uma semana e meia depois, o meu peso continua agarrado aos 61kg, mas a percentagem de massa gorda desceu mais de dois pontos, o IMC desceu mais de um ponto e perdi 1cm na cintura, outro no peito e dois nas coxas.

Dietas de emagrecimento não, bons hábitos alimentares e exercício físico regular sim. Este é o meu lema e acho que vou continuar agarrada a ele.

segunda-feira, julho 26, 2010

Sim, está calor...

e depois de andar uns quilómetros a pé, correr para um autocarro e ficar a torrar ao sol à espera de outro, o que não precisava era desta temperatura no carro.

O que safou é que depois de uns minutos com o AC a 16º o indicador já mostrava uns frescos... 46,5º!

[e para quando é que inventam os bancos arrefecidos, hum? É que pele preta e Verão não é decididamente uma boa combinação :s]

Também pode ser uma questão de companhia...

Quando vamos para a praia não levamos muita comida. Se vamos de manhã, por volta das onze e pouco já estamos a sair da praia e como tomam o pequeno-almoço antes de sair de casa, levo apenas umas quantas peças de fruta (ameixas, pêssegos, maçãs e uvas são os favoritos) e água fresca.

Nunca houve reclamações da parte deles mas, bastaram três idas à praia com amigos que levam também bolachas, bolos e sumos, para no Domingo ouvir da boca dele:

- mas levas fruta ou comida da praia?!

Ora toma lá que já almoçaste.

O fim-de-semana era de trabalho...

mas, como a saúde às vezes troca-nos as voltas, ambas as sessões que tinha planeadas acabaram por ser desmarcadas à última da hora.

Ao princípio fiquei triste porque com dias destes e com a agenda como está parecia um desperdício não fotografar, mas depois... depois ganhei dois dias fantásticos com eles e um tempinho extra para estar com amigos.

Há males que vêm por bem, e sempre que me pareço esquecer, surge mais uma prova que é assim mesmo.

sexta-feira, julho 23, 2010

Do FB para o blogger...

só para ficar registada aqui esta minha nova missão pessoal:
Sandra Costa acha que deviam criar um grupo de apoio à malta que quer começar a beber água. Para mim tem um grau de dificuldade semelhante à tentativa de um fumador inveterado deixar de fumar.
Comecei a semana passada a lutar contra este meu (muito mau) hábito de não beber líquidos de forma regular sem ser a caneca de leite de manhã e à noite.

Assim, a minha meta é passar a beber 1,5l por dia de forma espontânea e natural.

A semana passada consegui passar dos 0 aos 1,5L em cada... dois dias! Desde ontem, atingi o número alvo, mas é sofrido... muito sofrido.

Vai um copinho de água?!

quinta-feira, julho 22, 2010

A felicidade é simples...



[ou, se-eu-soubesse-que-passava-a-ser-assim-tão-fácil-vir-para-casa-depois-da-escola-já-tinha-arranjado-uma-mais-cedo]

Já com ela...

Se ela não quer comer/provar algo não há nada que a faça comer. Quanto muito aproxima da boca (atenção que não disse "toca na boca") enquanto se encolhe toda e faz o ar mais agoniado que se conhece.

No entanto, ao mesmo tempo que vai ficando mais crescida, já nos vai surpreendendo com pedidos para experimentar algumas coisas que até à data se recusava peremptoriamente.

Com ela parece-me que é mais uma questão de tempo.

É tudo uma questão de nome...

Aproveitando que a miúda foi dormir a casa da sua melhor amiga da escola, planeei para o jantar uns canelones de espinafres e ricota (ie, requeijão mas ricota é mais fino :p).

Depois da pratada de sopa que não pode faltar, apresento-lhe o prato com os canelones e salada.

- Não gosto disto! - a apontar para a canelones .
- Prova só um bocadinho. Se não provares não sabes se gostas. [argumento que só funciona com ele porque com a irmã, está bem está.]
- Mas isto tem espinafres e eu não gosto! [mentira, mas na altura devia dar-lhe jeito não gostar.]
- Isso não são espinafres! São legumes verdes! Prova! Se não gostares vou buscar-te carne assada.
- Ah... são legumes verdes!

E comeu tudo.

domingo, julho 18, 2010

Os (nossos) dias felizes...

(quase) não têm fotos.

Hoje foi um dia feliz.

No meu dia de anos...


e para começar logo bem o dia, recebi um email da Petit Patapon a dizer-me que me iriam oferecer umas t-shirts da sua nova linha anti-mosquito (nem faziam ideia que fazia anos mas foi uma feliz coincidência).

Desconfiada por natureza destas ofertas especialmente relacionadas com empresas maiores (é tão fácil fazermo-nos passar por alguém de determinada empresa por email, que fico sempre de pé atrás) fui indagar a ver se poderia ser verdade e depois de confirmada a sua existência lá me decidi a aceitar a oferta.

A encomenda chegou quando estávamos de férias mas, uns queridos amigos receberam-nos a oferta e levaram-na para baixo (já que iam passar uns dias perto de nós).

São giríssimas e quase que desejo que comecem a aparecer as malvadas melgas costumeiras nas noites quentes para lhes testar as qualidades afugentadoras.

Obrigada por esta oferta. Os graúdos cá de casa gostaram desta lembrança! :)

sexta-feira, julho 16, 2010

Miguel dança o waka waka...


mas não acaba bem como estava à espera...

(lol... ai tadinho... lol... ai tadinho...)

2/11

Diz que hoje é Dia dos Avós*, mas lá por casa liga-se pouco a isso. A avó foi hoje passar a manhã com o neto à escola e a importância que damos ao dia fica mesmo por aí.

Podem não levar prendas hoje, mas aposto que haveria poucas que eles agradecessem mais que os dias que tiveram com os netos a semana passada.

A segunda semana de férias da miúda foi passada em casa dos avós. Praia de manhã com o avô e o mano, sestas e brincadeiras sem brinquedos de última geração à tarde, bolos e outras receitas feitas com a avó, muitas cavadelas na horta e perseguição de coelhos com o avó e noitadas a ver programas na TV - o Salve-se Quem Puder é um deles - "proibidos" em casa.

Não faço questão de saber muita coisa sobre estas semanas com os avós. Não faço ideia do que comeram ou a que horas foram para cama e muito menos de todas as transgressões às nossas "regras de bom funcionamento". O tempo que falo com eles durante essa semana deve-se resumir a alguns minutos e fico-me pelo estás bom? divertiste-te hoje? beijinhos! não porque não tenha assunto para desenvolver mas porque eles estão sempre a meio de uma actividade qualquer e não podem perder tempo com conversas.

No final de Agosto repetem a dose a duplicar e com outros ares e, para mim, vão ser estas as férias que eles vão recordar com mais nostalgia quando forem crescidos como tanto querem ser. São nestas semanas que têm a liberdade total de ser crianças, de serem simplesmente mimados e de aprenderem com quem tem outra calma para ensinar, outros valores.

* uma pesquisa rápida no Google diz-me que afinal é só no dia 26 de Julho :p Como hoje na escola dele o dia é dedicado aos avós meti na ideia que era hoje mas afinal não. Fica a correcção feita.

quinta-feira, julho 15, 2010

Como fazer os miúdos felizes?!


Quais Festivais Panda, qual quê! É lavagem automática mesmo!

Na semana antes das férias...

fiz mais uma directa a trabalhar sem que no dia seguinte andasse a bater com a cabeça nas paredes e por sistema as horas de ir para a cama nunca eram antes das três da manhã.

Fui de férias e adormecia com as galinhas - acho que cheguei a adormecer primeiro que os miúdos algumas vezes - num sono profundo e seguido até de manhã.

Agora, faço três noites de seguida a deitar-me por voltas das 3/4h e hoje estou aqui com uma pedrada tal que até a minha filha me estranhou o aspecto logo de manhã.

A gente também envelhece como eles crescem, é?! Assim de repente e sem aviso?! Ai cum caneco... é que agora não me dá jeitinho nenhum perder a resistência às noites mal dormidas.

Quero voltar...


ao sossego e às praias tranquilas.

terça-feira, julho 13, 2010

Hoje encheu-me as medidas...

Ele teve festas de aniversário na escola dois dias seguidos e em cada um deles lá veio o saquinho detestado pelos grandes e amado por eles.

Por cá acaba quase tudo no lixo porque habituei-os a não comer nada assim que recebem o saco, e, geralmente acabam por se esquecer dele sem sequer terem tocado no seu interior.

No entanto, também acho que toda a boa regra deve ter a sua excepção e de vez em quando lá os deixamos tirar uma gulodice lá de dentro. Foi o caso de hoje.

Assim que entramos no carro pede-me para comer uma guloseima.

- só uma mãe!
- Ok, mas quando chegarmos ao pé da mana, dás-lhe um também.
- ela escolhe e eu tiro, está bem?
- combinado.

Vamos buscar a mana e quando regressamos ao carro estão ali a brincar um colega da Joana e o seu irmão por perto. Sem que desse conta, ele saca do saco que estava no carro e dá a escolher à irmã como combinado. De seguida vira-se para o colega da Joana, que entretanto nos tinha seguido, pergunta-lhe se também queria um e oferece-lhe um rebuçado. Quando me ia a preparar para o elogiar, o colega regressa e pede-lhe mais um para o irmão e o Miguel não vai de modas, já não há rebuçados eu dou-te um chupa, pode ser? E zás, dá-lhe o único chupa do saco (que é só o que ele mais gosta) e sentou-se no seu lugar todo satisfeito.

Ok... tens as birras de duas semanas perdoadas mas não te estiques, ouviste bem?

Filha coragem...

- Mãeee! Vais ficar orgulhosa de mim! Hoje fiz uma coisa muito corajosa, mãe!
- A sério filha? boa!
- Sim mãe! É mesmo preciso muita coragem!
- Então o que é que fizeste Joana?
- Fui falar com um menino do 5º ano! Sozinha!

Desde o meio de Junho até ao meio de Outubro...

e exceptuando os treze dias de férias (porque acabei por marcar trabalho no primeiro dia férias) não vou parar de trabalhar um único dia.

E é nesta altura que o cansaço não me verga mas a inércia dos dias comuns me tira do sério.

Tinha tão melhores formas de ocupar este meu tempo*. Podia fazer tão mais e tão mais atempadamente.

Era poder mandar isto para trás das costas e nem pensava duas vezes... quem sabe um dia. Quem sabe.


* dos dias "comuns" porque dos restantes é a maneira com que eu quero passar a ocupar o meu tempo. Eu estou sinceramente feliz por não ter dias livres, pois isso significa que não me falta trabalho.

Em modo non-stop...

mas porque é que nascemos bebés e depois temos de morrer? e porque é que crescemos? e como é que vivemos se quando apareceram as primeiras pessoas eram todos bebés e não havia crescidos para dar comida? o que é que comiam se não havia mamãs para dar maminha? e os gelados são feitos mesmo de bichinhos? [os tais que estragam os dentes dos meninos que não os lavam] e o que é que nos acontece quando morremos? e como é que nasceu o primeiro bebé se não tinha mãe para estar na barriga? e como é que crescem os ossos? os carros também morrem?

E é dos que não se contenta com uma explicaçãozinha de nada ou que se deixa enganar pelo olha ali aquela mota/carro/nuvem tão gira!, não, temos de dissecar cada nova informação que lhe é dada até ao limite e, quando achamos que já está satisfeito, volta ao ataque com outra pergunta qualquer.

As nossas viagens de carro nunca são monótonas. Muito menos silenciosas.

sexta-feira, julho 09, 2010

Por enquanto...


tem quatro anos e uma prancha do Spiderman, mas tem pressa em ser crescido para poder ter uma mota e poder andar muito depressa com o pai.

Por mim, dispensava a pressa e queria-o assim pequenino por muito mais tempo, mas, quando der por ela, já tenho de olhar para cima para lhe devolver os sorrisos e é ele que se baixa para me dar aqueles abraços que só ele sabe dar.

quarta-feira, julho 07, 2010

Também podíamos ser a família golfinho...


mas agora quero gabar mesmo é o talento do miúdo para os mergulhos. É que salta direitinho para orgulho de qualquer professor de natação.

Agora, nada como uma semana com os pais e a mana patareca para descobrir novas formas de mergulhar. Ele era piruetas, ele era bombas, ele era a pés juntos, ele era a dizer adeus, enfim... quando voltar às aulas no sábado o professor até leva as mãos à cabeça com a deseducação que demos à criancinha.

Mas não podem ser só os avós a estragá-los, não é? Os pais também têm esse direito, certo?

Somos a família toupeira...


mas nunca conseguimos chegar à China. Este ano, o maior buraco tinha a altura dela - e a partir dessa altura até já surgia água no fundo - e digamos que isso já implicou muita escavadela.

Para as próximas férias, esforçamo-nos um bocadinho mais. É só virem as férias. Falta muito?

Meter água...


Esteve sempre tanto calor, que nem nas horas proibidas para andar na praia e na piscina eles pararam de meter água.

E sabia lindamente!

terça-feira, julho 06, 2010

Ele e os animais...


Além do desporto outro gosto vincado nele são os animais. Se deixássemos, nestas férias tínhamos trazido como animais de estimação os escaravelhos e caranguejos eremitas que ele apanhava na praia.

O que nos safa é que ele aceita que estes animais que ele descobre e que apanha sem qualquer tipo de nojo - e às vezes apanha alguns um bocadinho nojentinhos - estão melhor no habitat deles e que não iam achar muita piada a virem viver para nossa casa. Assim, os escaravelhos - que ele achava que era sempre o mesmo e que ia ter com ele porque era "amiga" dele - eram prontamente lançados (atirados mesmo) para a duna mais próxima e os búzios e respectivo caranguejo lançado à água.

Já com os cães ele tem uma espécie de amor-ódio, já que adora brincar com eles mas detesta quando eles vêm cheios de baba para ao pé dele. É que fica totalmente em pânico não por medo, mas por nojo da baba.

Vá-se lá perceber isso de um miúdo que pega em lesmas.... blhac...

Por enquanto...


tem seis anos e a prancha é da Kitty.

Mas também já inveja as maminhas que vê surgir nas amigas um pouco mais velhas e tem trejeitos de menina crescida.

Eles têm mesmo de crescer assim tão depressa?

Hoje...

até estou com pica para escrever posts e a malta para os comentar, o blogger é que acha que não vale a pena mostrar os mimos que vão deixando e que eu vou vendo na caixa do email.

É ter calma... a (que ainda não é) onda de calor deve ter avariado os circuitos do blogger e o pobrezinho deu-se mal.

Desde que não avarie os do gmail está-se bem...

[por acaso já repararam o quanto estamos dependentes da Google, já?! medo...]

Estar de férias...


não é desculpa para deixarmos de estar informados sobre o estado na Nação.

Acho-lhe piada este interesse por jornais. Esteja onde estiver, se vir um jornal pega nele e folheia-o com zelo e atenção. Foi o que aconteceu aqui, numa das pausas para a fruta e para descansar das escorregadelas do parque aquático. Esteve assim tanto tempo e tão concentrado que pude ir buscar a máquina e registar o momento sem que, no entretanto, ele já estivesse a milhas de distância ou com a mão em frente à objectiva e a choramingar um páaaraaaaa.

Espero que seja um interesse* que nunca se esbata, mesmo que o futuro da imprensa impressa seja uma incógnita nos tempos que correm.

* o de ler jornais/manter-se informado/preocupado com o que se passa no mundo

1/11...


Sabe que tem onze semanas de férias e durante toda a semana foi contando quantos dias ainda tem antes de recomeçar as aulas. Confesso que não percebi se contava com ansiedade ou se com qualquer outra emoção, mas achei-lhe piada (e tão fácil os pais acharem piada às manias dos filhos que até irrita).

Gerir tantas semanas de férias não é fácil para nenhum pai e, mesmo que a escola dela esteja sempre aberta, no primeiro ciclo acho que já precisam de férias férias. Daquelas em que eles não pensam nem em livros nem em horários e se limitam a ter boa vida e a desperdiçar tempo com o que lhes apetece.

Assim a primeira semana de férias da miúda foi mesmo a quatro. Nós, em família, sem preocupações a não ser passar um bom bocado e a divertirmo-nos muito para esquecer as pressas dos dias normais e as responsabilidades de gente crescida e a crescer.

Ela divertiu-se, aprendeu a fazer bodyboard, snorkeling e pinos na piscina, e eu, no final, lamentei que não pudessem ser mais semanas assim destas onze.

Mãe desnaturada parte XXVIII e 1\2


A hora da última reunião com a professora da filha foi marcada segundo as conveniências de horário da mãe mas, acabou por ir o pai sozinho receber a avaliação do último período porque a mãe teve reunião de trabalho à última hora.

E donde é que vem isto agora?, perguntam vocês.

Porque tive uma daquelas flashadas e lembrei-me que nunca mais pensei no assunto e ainda nem sequer li o que os professores escreveram.

Vergonha, mãe Sandra. Vergonha...

[não é que a leitura me vá dar alguma novidade, mas pronto...]

segunda-feira, julho 05, 2010

Acabou-se...

o bem-bom e os grandes voltaram às suas vidinhas.

Os pequenos têm mais uma semana de praia com o avô e o calor promete não os deixar ficar mal.

No entretanto a ver se consigo fazer um registo fotográfico destes dias por aqui... tirei poucas fotos, mas ainda deu para registar os momentos chave destes dias tão bem passados.