sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Mais relações de equivalência...

Já existiram tantos dias 29 de Fevereiro para ela, como as vezes que (ela) enfiou alguma coisa pelo nariz acima. Hoje é o seu segundo dia 29 de Fevereiro. Hoje a minha filha enfiou um grão de milho por uma narina acima. [pobre S. que apanhou um susto valente. E a lata da miúda que, depois de uma fungadela mais forte, lá deitou o grão cá para fora e imediatamente a seguir pede sumo como se nada se tivesse passado?!]

Relações de equivalência...

Os dias 29 de Fevereiro estão para o calendário, como as noites em que ele dorme seguido estão para as noites todas desde que ele nasceu. Hoje é dia 29 de Fevereiro. Hoje ele dormiu a noite toda na cama dele. [na verdade, hoje foi a segunda noite nesta semana que ele dormiu a noite toda na cama dele...] É melhor, não dizer mais nada...

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Hoje...

apeteceu-me pintar as unhas de castanho bombom antes de sair de casa. Para mim, as unhas castanho bombom são elegantes. No autocarro reparo que a elegância acaba nas duas manchas de morango que ostento nas minhas calças. As unhas castanho bombom não combinam com dedadas pequeninas de morango. A partir de agora, comem morangos de faca e garfo.

No sábado...

fomos os dois às compras. Tempo de mãe e filho, em que o filho se portou que nem gente crescida.

Dar-lhe o poder da escolha no entanto, equivale a ostentar agora o seguinte ambientador no meu carro.



Para a próxima levo a tua irmã, sim?

Passei o dia todo...

a pensar no que havia de escrever sobre ele neste dia. Cheguei à conclusão que não consigo mesmo. Agora só se pusesse aqui uma série de mini-filmes que tenho feito e outros que não fiz mas que devia ter feito. O mini-filme dele a tirar cafés. O mini-filme dele a fazer fitas fingidas. O mini-filme dele a falar ao telemóvel. O mini-filme dele a ajudar o pai a lavar a louça. O mini-filme dele a pedir com um ar autenticamente aflito para ir fazer xixi quando o que só quer é levar-nos para algum lado. O mini-filme dele a fazer beicinho e a cruzar os braços. O mini-filme dele a contar a história preferida página a página (óia o cão! oh esquio a bola? num tá cá! oh pátu a bola? num tá cá? peixinho ontá a bola? num tá cá! óia a caja do piu-piu! óia a caja do coeiinho! óia a bola! táqui!). Um miúdo traquina. Como todos os outros. Um miúdo a crescer. Como todos os outros. A descobrir o mundo. Como todos os outros. A ser criança e a aprender. Como todos os outros. Como todos os outros, é certo. Mas este é o meu. E isso retira-me a capacidade (e a vontade) de o perceber assim: igual aos outros.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Como fazer um benfiquista - receita caseira...

Para que resulte é preciso:

- uma criança imparcial futebolisticamente falando;
Para esta receita optei por usar a minha filha mais velha, que filha de uma sportinguista e de um portista, atesta a sua imparcialidade da seguinte forma:

- olha Joana, um dia queres vir com a mãe ver o Sporting a jogar?
- pode ser - em jeito de ok-eu-faço-te-esse-jeitinho - e também posso ir ver o Benfica? - em tom deixas-deixas-deixas-deiiiiiiiixasssss?!
- dois avôs que: dão o litro a cultivar nos netos a paixão pelo vermelho e fazem planos há uns cinco anos (sim cinco, não me enganei) sobre o dia em que vão levar o neto (na altura ainda não se sabia o que lá vinha) ao estádio ver o glorioso. - uma mãe louca que decide pedir a uns amigos para lhe arranjarem uns convites (obrigada!) para um jogo calmo.

Preparação:

Mexe-se bem, e deixa-se marinar até domingo de manhã. Nessa altura, telefona-se aos avôs a contar que nessa noite vão levar a neta à banhei... ao estádio. Deixa-se fermentar durante o dia e quando estiver no ponto, entrega-se a criança aos avôs. A partir daí começa o processo de cozedura. No final, deve-se obter uma criança histérica o q.b. e com uma lavagem cerebral suficiente para proferir a seguinte afirmação:

- avô, o Benfica é um espectáculo, não é?!

22 meses...

e o tic-tac é cada vez mais ensurdecedor. Entra-me pelos ouvidos dentro. Pelos olhos dentro. Pela pele. Entra sem pedir licença. Sem pena. tic-tac tic-tac [como é que já só faltam dois meses para os dois anos?]

E quando...

temos uma enxaqueca daquelas, em que até sentimos o sangue das veias a pulsar, o que é que nos calha mesmo bem, o que é? Uma reunião, oh yeeé!

Há Domingos fantásticos, não há?

(resposta em coro) Há!!!

sábado, fevereiro 23, 2008

Já tenho nome... ou melhor, temos!

e desta vez, sou Xanda e não Tana, o pai é Tónio, a mana é Jana e ele é Miéi.

Ele...

descobriu o chocholate.

Conversas com ele...

- então foste passear com o papá? - xim! no popó! - no popó?! que bom! - à rrrua! - à rua?! E viste os pombinhos? - xim! co papá! - com o papá? - xim! co este! - e aponta sorridente para o pai. O quê? Há mais? [e isto de nos tornármos papagaios tem muito que se lhe diga...]

Há...

quem diga hã? quando não percebe bem o que lhe dizem Ele diz eh?

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Estendal improvisado...


[conseguimos salvar as fotografias]

No carro...

Hoje de manhã, passou por nós um camião com um casa pré-fabricada. - oh! olha ali aquela casa! está em cima de um camião! não sabia que podíamos levar as casas de um lado para o outro! tu sabias, Joana? - pergunto-lhe em tom de gozo. - não! - exclama espantada. - será que também podem levar a nossa?! - oh mãe, claro que não! Nós temos cães! ah ok!

As certezas voltaram...

ele está a melhorar! :) [obrigada pelos mimos]

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

É quando eles adoecem...

que todas as nossas certezas se transformam em "ses". Que toda a nossa segurança perde o viço habitual. Há maleitas neles que já não me fazem (grande) mossa pela sua frequência. Os congestionamentos nasais. Os eczemas mais ou menos agressivos. As (mini-)crises respiratórias. As febres de três dias. Mas depois há as outras. Ontem entrou em crise sem pré-aviso. Só o aparecimento de uns eczemas mais agressivos uns dias antes me deixou de antenas no ar. Quando o fomos buscar aos avós estava apenas mole e sem apetite. Quando chegámos a casa estava com a respiração num compasso desenfreado como se tudo o que inalasse não chegasse a lado nenhum. Mesmo depois do tratamento de choque da praxe, estava igual. Decido esperar pela a hora do próximo para ver se conseguia dominar a coisa. Uma hora antes do devido, novo tratamento. As melhoras são ténues, mas deixam-no adormecer. São quatro e meia da manhã e até aí nenhum dos três pregou olho. Hoje nenhum dos dois podia ficar em casa por isso arriscamos deixá-lo na ama, mesmo com a respiração acelerada. Se persistir algum o vem buscar e leva-o ao hospital, pensamos. Miúdo e mochila com a tralha toda atrás. Depois de mais um tratamento dorme. E o que me obrigou a vir é feito com metade da atenção devida porque em mim a dúvida teima em ecoar. Será que agimos bem?! Será que fazemos bem em ser/querer ser tão confiantes?! Será que não vale mais correr logo em busca de ajuda e esquecer os procedimentos que nos ensinaram?! Só sei que queria estar com ele. Só sei que não queria estar aqui.

Coisas difíceis de lhes explicar...

Há uns dias, alguém arrombou a casinha dos coelhos e roubou dez coelhinhos bebés. Deixaram a mãe e os três mais pequenitos. Na segunda-feira, ainda não tínhamos tido a oportunidade de lhes contar o sucedido, descobrimos que morreram (afogados) os dois mais pequenos. Hoje tive de lhe dizer a ela meio de chofre que os bebés coelhinhos tinham morrido afogados. Acho que não correu bem.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

A avó velhinha...

veio passar uns dias cá baixo e gostava de ver os bisnetos. O Miguel ficou com os avós na segunda-feira para matar saudades à avó velhinha e brincar com os coelhinhos. É quando conversamos com ele ao telefone que nos apercebemos do que ele já cresceu. Parece-me sempre (ainda) tão bebé...

Ontem...

já só a fui buscar à escola perto das oito. Vinha eléctrica e só falava em convidar os colegas para uma discoteca lá em casa. Mas com cachorros-quentes mãe! É muito importante! Na festa da I. também comeu cachorros-quentes pela primeira vez. Sabes como se fazem cachorros-quentes, mãe? É preciso uma salsicha, um pão-de-leite e ketchup! Quer luzes a piscar e pôr música. Um bocadinho alto, mas não muito porque faz mal aos ouvidos. Passamos pelo supermercado para lhe satisfazer o desejo dos cachorros-quentes. Comprámos o pão. Deixa-me contar quantos são, mãe. As salsichas. O ketchup. Eu gosto de ketchup! A batata palha. Partilhamos o peso do cesto como é nosso costume. Em casa, usa a faca perigosa para cortar o pão e coloca milimetricamente a salsicha lá dentro. Espalha, uma dúzia de tirinhas de batata por cima (se tanto!) e uma boa borrifadela de ketchup. O pai descobre que está a começar a sequela da Pequena Sereia no Disney, e enfiamo-nos os três debaixo da manta, de cachorro-quente em punho, no sofá à meia-luz. Faz de conta que estamos no cinema... Adormeceu no nosso colo. Feliz.

Nada como...

ao regressar a casa depois de um dia como o de ontem, descobrir-se o piso térreo inundado. Sem palavras. [caixas e caixas de livros que se estragaram, o álbum de casamento, caixas de detergente em pó, entre outras...]

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

4 anos e 4 meses...

. dormiu pela primeira vez na casa de uma amiga (e delirou tanto que queria lá continuar) . provou a primeira pastilha elástica (e gostou) . foi pela primeira vez ao McDonald's (e não gostou do hambúrguer no pão) . foi à discoteca (improvisada na festa de anos da sua amiga, mas real o suficiente, para se considerar capaz de nos dar uma lição sobre discotecas no mundo) Se isto continua assim, antes dos cinco pede-me as chaves do carro.

A chuva...

caiu fortemente durante toda a noite. A trovoada, que só não me metia medo porque estava a ouvi-la do quentinho da cama, estava bem perto. Por volta das quatro da manhã, ele teve de se levantar e deixar o cão maior entrar em casa porque a porta da rua já não aguentava com tanta tremedeira. O raio do cão ainda acaba por ter um ataque cardíaco. De manhã, as notícias que mostravam o caos. Ruas cortadas, estações de metro fechadas, linhas de comboio encerradas. Entra um clarão pelas janelas logo seguido do trovão. Ai que está mesmo aqui! O ribombar sente-se nas paredes, nos vidros das janelas e nos ossos. A porta da rua desata a tremer sem parar. Cão para dentro de casa novamente. Junto com o trovão, um clarão vindo da secretária. Ai que se foi o portátil! Não. Ufa! Foi o modem que estourou com um pico de corrente. Há que ligar agora para a EDP para protestar a ocorrência e para o apoio técnico para trocar o modem o mais depressa possível. Não há luz. O micro-ondas tem direito a uma folga e eis que entra o fervedor em acção. Azar, a folga do micro-ondas foi curta porque a luz veio logo a seguir. Segunda-feira, oito e picos. A primeira tentativa de sair de casa mostrou-se infrutífera. Por todos os caminhos, era impossível avançar mais do que um ou dois bairros. Voltamos mas é para casa que não adianta ficar parado no trânsito. Segunda-feira, nove e meia da manhã. Mãe e filha brincam às fadas e aos cavalos alados enquanto se controlam as notícias na TV. Não. Reformulo. Mãe e filha brincam às fadas e aos cavalos alados, enquanto se controlam as notícias na TV, nos intervalos das faltas de luz. Ainda vai estourar mais qualquer coisa. Saímos pouco depois das dez. Não estourou mais nada e o caminho faz-se sem grandes incidentes. O que dava mesmo jeito é que não chovesse mais até voltar para casa...

11h20

cheguei ao serviço. No comments.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Hoje o dia prometia...

Ia ser um fim-de-dia agitado mas coroado com um jantar às luz das velas. Nós e eles. O pai iria buscá-la à escola, e enquanto a levava à natação eu iria às compras e começava a adiantar o jantar. Tínhamos ainda de fazer um bolo para levar para a escola amanhã e preparar a mochila para a primeira noite em casa de uma amiga da escola da Joana. Saem os planos trocados e sou eu quem tenho de ir com ela à natação. Correr de autocarro em autocarro. Logo hoje que trouxe saltos. Arrancá-la das brincadeiras intermináveis com os amigos. E o trânsito que vai estar. Ver tudo o que ela me tem para mostrar do dia. Oh filha temos mesmo de ir. Pescar mensagens de amor de um aquário. Procurar o lugar para estacionar que nunca existe. Há projectos tão mal pensadinhos. Fazê-la correr. Oh mãe, não gosto quando tu corres. Despi-la. Enfiar a roupa ao molho dentro da mochila. Mandá-la para a piscina e dar o milésimo beijinho que me exige. Voar em direcção ao supermercado. Comprar jantar pré-cozinhado. É melhor não ler a composição. Comprar salame para substituir o bolo. Eu sei que o objectivo é passarmos algum tempo na cozinha com eles, mas vai ter de ser noutra altura. Voar para a piscina. Encontrar uma menina sozinha à porta do balneário à espera da mãe que não estava. Pedir desculpa e comprar-lhe o perdão com a promessa de uma fatia de salame. Dar banho à distância. Esfrega ali. Agora as pernas. O cabelo à frente não tem champô. Secar, vestir, e voar para casa. E ele que ainda deve estar na ama. Mais um bocadinho de culpa que se entranha. Sermos as primeiras a chegar a casa. São oito da noite e tudo por fazer. Sacos das compras cá dentro, fettucine ao lume. Vou buscá-lo. Já está jantado e que bem jantado ficou. Vale-me esta vizinha que é uma santa. Almôndegas no tacho, ravioli na frigideira. Creme de cenoura no micro-ondas. E a fatia de salame que continua a ser cobrada. Chega ao pai, mas é como se não tivesse chegado. Entra pela porta da frente e sai pela varanda agarrado ao telemóvel. Ela come a sopa a ver o Noddy. Ele faz outras coisas menos bem cheirosas ao mesmo tempo. E as velas, mãe? Não vamos ter as velas? Limpa-se a boca. Limpa-se o rabo. O pai já é só nosso finalmente. Cumpridos os 14 minutos prometidos na embalagem desliga-se tudo. Cada um leva qualquer coisa. Os individuais, os pratos, os copos. O pai tira a roupa que espera, sem sorte, ser engomada de cima da mesa. Eis as velas. Paabéns! Paabéns! O mais novo já dali não sai e reclama a dose dele. Mais?! Comemos assim no lusco-fusco, cada vez mais fusco, a cada assopradela bem sucedida dele. Dentes lavados, história lida e o pai que fica para um último mimo. Dá-se um jeito mínimo à cozinha. Hoje apetece-me tanto um café. Os morangos arranjados à espera da companhia. Preparo as coisas para mandar para ele. O lixo que é preciso pôr na rua. A mochila dela que ficou por arranjar. E o cafézinho que agora ia mesmo bem. Pai e filhos dormem. Eu enterro-me no sofá e vegeto literalmente em frente à televisão. Não houve café para ninguém e os morangos comidos sem que ninguém os tente roubar não tem piada. Ele que passa da cama pequenina para a maior, fazendo um desvio ensonado para um beijinho e um gosto de ti. Comer assim, é muito mais melhor, não é mãe?! Vou dormir.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Antecipando o Dia dos Namorados...

- mãe, quero fazer um desenho para o meu namorado e para o papá. Com um coração vermelho... não! com um coração com muitas cores. Os corações podem ter muitas cores, mãe?! tantas cores?! Podem mãe?!E recortou dois corações vermelhos, um grande para o pai e um pequenino para o S. - porque o S. gosta de corações pequeninos, mãe! - e colou-os em cartolina cor-de-rosa - porque o S. gosta de cor-de-rosa, mãe! - No cartão do S. desenhou-se de mãos dadas com ele e rematou com um tu és querido! No do pai, a declaração foi acompanhada de uma pintura surrealista.

O amor é lindo. E o amor das crianças é-o muito mais.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Casa das sopas...



Adenda: Primeiro fiz uma panela de sopa base (batata, cenoura, abóbora, cebola, chuchu - tudo em quantidades completamente aleatórias). A seguir, separei por mais duas panelas e acrescentei a cada uma um ingrediente diferente. De uma só vez, preparei três sopas diferentes: sopa de espinafres (picados), creme de cenoura e sopa de feijão verde (cortados grosseiramente).

Quando faço sopa para congelar (que é quase sempre) opto por cremes, porque se os deixarmos descongelar com tempo, eles retomam a consistência original, e se usar o micro-ondas posso passar-lhes a varinha mágica e ficam novamente cremosas.

Desde que a Joana come sopas que optei por esta solução. Facilita-nos a vida de manhã (a sopa está pronta a mandar para a ama) e à noite (temos logo metade da refeição pronta).

Adenda 1: Também só adiciono o azeite na altura de servir, porque além de preservar as qualidades do azeite, o aroma do azeite dá a sensação de sopa acaba de fazer.

Indescrítivel...

a forma como ele consegue imitar o pai ao telemóvel. [é que é tal e qual...]

Conversas com ela...

Enquanto subíamos umas escadas íngremes: - mãe, leva-me ao colo... - ai não filha, que assim a mãe fica velhinha. - não ficas não, porque as pessoas velhinhas têm o cabelo branco ou roxo e tu tens o cabelo castanho!

domingo, fevereiro 10, 2008

Hoje...


levei o meu neto a passear e foi o único que não adormeceu no carro.

[e finalmente uma cadeirinha que cabe facilmente entre as dos dois :p]

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Ontem...

deu para tudo. Deu para passear pela Baixa com uma companhia redondinha. Deu para me mimar. Deu para aproveitar um pouco mais dos saldos. Deu para antecipar o Dia dos Namorados e disfrutar de um romântico jantar a dois. Deu para namorar. Deu para aproveitar um bocadinho mais de nós dois. [também deu para pôr roupa a lavar, apanhar roupa, dobrar roupa e arrumar roupa, mas isso agora não interessa nada...] Ah... e deu para dormir! Ui se deu!

Das maravilhas...

de não ter os miúdos em casa:

Acordar sem sono, tomar banho sem interrupções, sair de casa sem voltar atrás quinhentas vezes, fazer um desvio para fotografar um miradouro de que se gosta muito, gastar o tempo que apetecer, e ainda, conseguir ser a primeira a chegar.
[mas a viagem sem ela no carro é muito mais sensaborona...]

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Ontem...

eles quiseram ficar a dormir nos avós para poderem ir brincar com os coelhinhos bebés. Como consequência de não os ter para despachar de manhã, hoje fui a primeira a chegar ao serviço com larga vantagem. Hoje, ela está tão entretida a brincar com uma prima que já usou do seu charme todo para me convencer a deixá-la faltar ao ballet. Como consequência, eles ficam lá mais esta noite e eu ando para aqui a imaginar tudo o que eu vou poder fazer depois de sair daqui (e como cheguei cedo, também vou poder sair cedo...) Tenho tanto tempo, e tantos planos, que até aposto que alguma coisa vai sair furada :p

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Estar em casa (só os quatro) é bom...

e nós nem sempre o conseguimos fazer.

Hoje conseguimos aproveitar o dia calmamente e ao sabor da vontade. Sem correrias. Sem olhar o relógio.

Estreámo-nos nos jogos de tabuleiro. Com um jogo que me lembro de jogar com a minha irmã pequenina. Ela gostou. Nós também. [eu gostei um bocadinho mais porque ganhei todas as partidas :p]

Hoje trataram-me bem...

dormiram até às dez da manhã e da parte da tarde ainda tive direito a sessão de maquilhagem. Só tenho dois comentários a fazer: 1. acordar às dez sabia melhor, se fosse seguido... [pobre e mal agradecida] 2. espero que a maquilhagem acabe por sair no banho da manhã, porque nem as Dodot conseguiram tirar aquelas cores todas das bochechas...

Nós quatro...

Brincar ao Carnaval...

é uma animação!

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Conversas dela...

com a educadora: - oh S. quando é que vais ser outra vez pequenina? - porquê? - para ires lá brincar para a minha casa!!! [sabe-me tão bem receber estes relatos no mail...]

domingo, fevereiro 03, 2008

É certinho e direitinho...

ele quando adoece, não deixa de comer, mas emagrece a olhos vistos. O sistema dele funciona assim. Cada achaque rouba-lhe pelo menos um quilo, mesmo que dure só dois ou três dias. Já não me preocupa porque sei que na recuperação o que perdeu volta com mais um quanto. Desta vez, anda com imensa fome de noite. Tanta que, de quinta para sexta, o pai teve de se pôr a pé, às cinco e meia da manhã, para lhe fazer uma pepinha. Hoje foi mais simpático e pediu o reforço logo ao deitar. Comeu a pratada que costuma ser dividida pelos dois nas manhãs e, no final, ainda queria continuar. Pode ser que assim durma a noite toda! [I wish...]

Ele...

também já diz xim.

Privilégios raros...

estrear uma auto-estrada. [o chão até parecia estar encerado, tal era a intensidade do brilho das luzes dos carros reflectido]

Aos 32 anos, quase 33...

numa simples volta de mota, descubro que a precaução está a tomar o lugar do gosto que tinha pela adrenalina. A armadura metálica dos carros cada vez me faz mais sentido. Afinal, parece-me que não deixei de ser jovem só para o banco. Tenho medo de faltar-lhes.

Fadas do lar...



[estas miúdas entendem-se tão bem que me custa separá-las na hora do regresso a casa...]

Inquilinos que não pagam renda

no meu jardim.

Cortar, ou não cortar?!

eis a questão!

Voltámos...

a ter um sábado com três festas da parte da tarde. Novamente houve uma que foi sacrificada e, mais uma vez, fico triste por não ter podido estar presente num momento tão feliz da vida de amigos. As saudades acumulam-se. A desculpa do "combinamos noutro dia", já me faz cócegas. E mesmo nos dias em que não temos de nos desmultiplicar, há sempre os imprevistos. Eram fins-de-semana de três dias, se faz favor...

Nas últimas fotografias...

achei-lhe a cara mais cheiinha e hoje pesei-a para tirar as teimas. São só mais dois quilos e (quase) meio de diferença em quatro meses. Xiça! [andar a comer melhor de dia para dia, tem as suas consequências]

sábado, fevereiro 02, 2008

Sábado de manhã...

Quentes e boas...

Depois de almoço, a surpresa de um Super Maxi para cada um. Ela que é sempre a última a acabar, no gelado, é a primeira e com larga vantagem. O do Miguel escorre-lhe pelas mãos e braços, ela aflige-se com tamanho desperdício: - não queres mais, mano? - como quem diz se-não-queres-não-estragues-que-eu-faço-o-sacrifício! - inda não papou tudo! - em tom não-te-estiques-que-eu-trato-bem-dele!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Há sextas-feiras fantásticas...

Não houve birras nem atrasos para sair de casa, que a ânsia para vestir a pele da sua Winx favorita era mais que muita. Deixou-me tirar as fotos que quis, com direito a pose e tudo. O dia de trabalho foi cheio e produtivo. Um mini-passeio entre trabalho e escola. Uma menina que adormeceu no carro e segue noite dentro. Um menino já jantado quando cheguei à ama. Dois miúdos a dormir nas suas camas às oito e meia. Nada de jantares para fazer. Nada de louças para lavar. Sacos e sacos de compras entregues a horas decentes que me pouparam umas horas. Um pai na bola. A casa só para mim. Tempo para mim. Há sextas-feiras fantásticas, não há? [mas antes de me dedicar só a mim, vou ali coser uma asa, que as magias parece que não correram bem à dita!]