quinta-feira, agosto 31, 2006

No msn...

abs diz: e a Joana, como está a reagir com a ida para a escola? tens falado com ela sobre isso? costinhas diz: nem preciso... ela é que fala comigo abs diz: ahahaha e está tudo dito sobre os últimos dias antes de entrar para o jardim-de-infância! (é já segunda...)

quarta-feira, agosto 30, 2006

Encantadora de cavalos

porque o dia de hoje não foi só trabalho...

O trabalho do pai...

Hoje a Joana foi passar parte do dia a trabalhar com o pai. Esteve no escritório, foi entregar material e ainda teve direito a "almoço de negócios". Comeu a sopa toda e quase que marchavam as sardinhas do pai. Teve direito ao gelado da praxe e achou que o melão do pai era muito para ele e quis ajudar. É escusado dizer que está toda feliz da vida. É escusado dizer que o papá andou todo babado pelos clientes que visitou. É escusado dizer que a mãe agradeceu a folguinha :p

Manos ao acordar...

Hoje...

depois de um almoço cheio de criançada (cinco para ser mais exacta) seguido de uma visita a mais dois pimpolhos lindos, a minha filha (aquela que dormiu apenas uns dez minutos de tarde) enquanto a prendia na cadeirinha para, finalmente, regressarmos a casa, sai-se com um: Não quéi ie pa casa... Quéio ie vei mais meninos, então!? Era bom era... mas aqui a mãe é que já não aguentava! :)

Birras de sono...

O Miguel luta contra o sono até à exaustão. É um facto que está a ganhar pernas para andar... ou para me fazer correr até ao desespero. Durante o dia, dorme cada vez menos (não faço ideia do tempo total que ele dorme) e faz soninhos de cá-cá-ra-cá. Às vezes, chega a demorar uma hora para adormecer (porque se vira e fica numa má posição que não consegue desfazer e acorda, porque perde a chucha e acorda, ou, simplesmenre, porque acorda), e depois dorme meia-horinha e está pronto para a festa... ou não, e aí é que é o pior. Ontem, ao final da tarde, cansadíssimo e a querer dormir, chorava desalmadamente. Tentei tudo, mas a única forma que consegui que resultasse, foi deixá-lo chorar e ir ter com ele de vez em quando a tranquilizá-lo. Demorou quase uma hora, ele adormeceu a soluçar. A mim, que simplesmente não os consigo ouvir chorar, que a filosofia do deixar chorar não convence, custou horrores fazer isto. Fiquei exausta, mas o que me custou mais, foi ver aquele rio de lágrimas que corria pela sua pele. Foi ver cada músculo tremer a cada soluço. Foi deixá-lo chorar e ver que estava a resultar. Acordou passado pouco mais de meia-hora, mas muito bem-disposto. Tão bem-disposto, que nem me lembrei mais do que tinha passado para conseguir adormecer. Espero que não o tenha que fazer muito mais vezes. Para bem (também) da minha saúde mental.

segunda-feira, agosto 28, 2006

Esta semana...

Sou eu e eles. O pai vai trabalhar, e a Joana só começa o jardim-de-infância na próxima segunda-feira. O dia de hoje não correu nada mal. Fomos os três às compras, depois a Joana foi matar saudades da avó Tina (e vice-versa) e acabou por almoçar lá (tinha lá a sua musa inspiradora nas artes de ser uma princesa-mais-que-pirosa). À tarde, fomos visitar uma amiga que está a um mês de conhecer a sua Beatriz. E estive quase a ter de subir um quarto-andar sem elevador por três vezes. É que os miúdos adormeceram, e ainda tinha uma encomenda para lhe levar. Mas felizmente, a Joana acordou quando entrei no prédio (depois de já ter subido a deixar o Miguel) e acabei por poupar uma subida. E para acabar o dia, dei banho ao Miguel, e pus a Joana de molho enquanto o vestia a ele. Dei a primeira papa (mais uma experiência) ao Miguel enquanto a Joana continuava nos seus mergulhos e a mesma foi mais que aprovada pelo filhote. Foram apenas 40ml do meu leite com a farinha necessária para fazer uma papa consistente, mas marchou tudo a bom ritmo. Quando estava a dar-lhe de mamar, chega o pai que me substitui na tarefa de vigília da filha e fui deitá-lo. Resultado, jantámos relativamente cedo. Arrumámos a cozinha os três, e ainda brincámos com ela (enquanto viamos o House de soslaio... ai o vício :p), até ela não poder mais. Os próximos dias, vou tentar passá-los o mais tempo possível fora de casa com eles... é muito mais fácil entretê-los assim. E faz-me bem a mim também! Tenho tanto para registar aqui... mas um misto de falta de tempo e de vontade anda a fazer das suas...

Coisas do campo...

Mãeeeee, posso ie com as vacas?! Posso?! Mãe sabes... hoje andei de cavalo*! * entenda-se burro. (Já tenho a minha menina comigo outra vez... que saudades!)

sexta-feira, agosto 25, 2006

A primeira fruta...

Para comemorar os quatro meses, decidimos dar-lhe a experimentar uma fruta cozida. A escolhida foi uma pera da santa terrinha, mas pelos vistos a prova não foi superada. Ele não deitava nada fora, mas as caretas que fazia era de quem comia e não gostava :p (Se continuar com este crescimento, ele só vai iniciar os sólidos aos seis meses. Hoje foi só mais por brincadeira que por outra coisa) Adenda: Este post embora só seja publicado no domingo, está escrito desde sexta-feira... o blogger é que não colaborou.

Médico e medidas...

Vim ao ginecologista para mais uma consulta de rotina. Tudo excelente como convém. Vou voltar a colocar o implante porque eu e os comprimidos não nos damos mesmo nada bem (esqueço-me deles :s). Enquanto esperava pela minha consulta. aproveitei para ir ao gabinete da pediatria medir e pesar o Miguel. Pesa 7,630kg e mede 66,5cm. Pequenino, ele... :))

Estou...

sentada na minha secretária do trabalho. O Miguel dorme dentro do ovo, em cima da minha secretária. A sensação é a de que não pertenço aqui. Estranho mesmo. Observação: Eu só regresso ao trabalho no final de Outubro. No entanto, de vez em quando, vou fazer uma visitinha aos colegas de trabalho.

4 meses de ti...

Ris Ris muito. Basta que alguém se meta contigo e te dê atenção. Se andas na rua, ris e dás gritinhos para as pessoas se meterem contigo. De manhã, tens as baterias carregadas, por isso quando ris, o teu corpo todo ri. Os olhos iluminam-se. Os braços e as pernas agitam-se. Choras Também choras muito. Basta que as coisas não estejam a correr como tu queres. Ficas sentido ao mínimo susto ou grito alheio. Não suportas ouvir-me levantar a voz. Não admites esperar quando tens fome. Quando choras, não há quem te acalme a não ser eu por enquanto. E se algumas vezes eu consigo acalmar-te facilmente, outras há que só depois de muito chorares, é que te consigo finalmente acalmar. Em geral, estes choros intermináveis, são birras de sono. Estás cheio de sono, mas de tão cansado nem consegues adormecer. Mamas Continuas a mamar sofregamente, como se o mundo pudesse acabar logo a seguir. Para ti, mamar é sinónimo de matar a fome. Em geral, não mamas para consolo. A chucha cumpre a parte tranquilizadora quase na perfeição. Estou desconfiada, que quando começares a comer a sério, vais desistir da mama. Não sei porquê, mas tenho essa sensação. Talvez, porque gostas de estar à mesa nas horas da refeição, e segues com um olhar ávido o percurso da comida. Talvez, porque a cara mas-eu-estou-aqui-e-não-me-dão-porquê denuncie alguma curiosidade pela comida. Talvez, porque a mana encarrega-se da tua variedade alimentar e dá-te à boca desde pão de milho com manteiga a chupa-chups que lambes com grande entusiasmo. Talvez... resta esperar para ver. Cresces É óbvio que cresces, mas às vezes é difícil acompanhar-te o passo. Hoje é isto, amanhã é aquilo. E assim se passam os dias, a correr, a descobrir as tuas descobertas. A ver-te desesperar, quando te pões numa posição que ainda não consegues desfazer. A ver-te tremer, qundo não consegues devolver à boca a chucha que lhe roubaste. A ver-te sorrir quando finalmente consegues o que querias. Conversas Sozinho, com os bonecos ou com pessoas. Mas o que preferes são as conversas a dois, no sossego, olhos nos olhos. Todas as manhãs quando acordas, deixamo-nos ficar pela minha cama a conversar, deitados, num namoro de sons. Sabe bem. Muito bem. Quatro meses... e eu ainda penso que acabaste de nascer.

quinta-feira, agosto 24, 2006

quarta-feira, agosto 23, 2006

Telefonema...

A primeira coisa que pede, em cada telefonema, é: Oh pai, vai buscai o Miguel! Depois vem o relato do que fez no dia. O de hoje: Pai! Andei de Tatoui [tractor]! Fui vei as batatas, apanhei amóias [amoras]. Comi amóias. Oh pai... Agoia vamos passiai! Beijinhos Sabe tão bem ouvi-la, num quase monólogo, assim feliz.

Regresso a casa...

Best of ... o Miguel começou a dormir melhor outra vez ... o Miguel anda mais tranquilo e deixou de bolsar tanto (era no que dava andar a ser abanicado o tempo todo) ... uma carta do trabalho a informar-me que fui promovida ... o cheque do IRS ... estar ligada com o mundo Worst of ... almoçar sozinha ... sentir-me de alguma forma condicionada novamente ... a tralha da viagem para arrumar ... não ter sempre alguém diferente ao pé para dar à lingua

terça-feira, agosto 22, 2006

As férias... e o regresso a casa

Para mim, até posso vir de umas férias de sonho, daquelas que não queremos que acabassem nunca, mas não há nada melhor como a sensação que tenho ao regressar a casa. Nos últimos metros de estrada, antes de chegar a casa, todo o meu corpo reage por antecipação, ao momento que vislumbrar as paredes que nos guardam todo o ano. Assim que cheguei fui saudada com o cumprimento eufórico dos meus cães, que ficaram em casa desta vez. Tão eufórico, que o Rufus conseguiu dar-me uma festinha e rasgar-me o lábio. Depois é o meter a chave à porta e cheirar tudo. Dar a volta à casa, mesmo que a divisão mais ansiada seja a casa-de-banho :p A primeira noite na nossa cama é sempre maravilhosa. E tudo parece fazer sentido. Depois de três semanas de férias, totalmente isolada das novas tecnologias, a ressaca era demasiado grande e precisava da confusão da cidade, do toque quase constante do telemóvel, do acesso fácil a tudo via internet. Adoro estar de férias, mas ainda gosto mais de regressar a casa. Adenda: Os locais para onde fui passar férias, foram duas aldeias no norte do país. Uma no distrito de Vila Real e outra no distrito de Viseu.

As férias... e a Joana

Definitivamente, já não lhe consigo tirar fotografias. Ela já não pára quieta, desvia o olhar de propósito, não colabora. E eu, que amo percorrer as fotos que lhes vou tirando, entristeço-me de ver tão poucas dela. Ela aproveita cada vez melhor estas férias passadas nas terras dos avós. Na terra do meu pai, são os rios que a ocupam e alguns miúdos da terra que brincam com ela. Na terra dos outros avós, são principalmente os animais. Corre atrás das galinhas na rua e quer levar as vacas ao monte com a sua vara. Espera pela chegada do pasto das cabras e as ovelhas. Quer dar comida aos coelhinhos e às galinhas, quer ir ver os porcos e os bezerros nas cortes. Depois não pára um minuto sequer. Já vem pedir para ir para a casa das amigas. Já sabe que no café há guloseimas. Já gosta dos bailaricos. Na primeira semana conseguiu encher-se de marcas pelo corpo todo. Tinha crostas da cabeça aos pés. Adora andar descalça na rua, como se soubesse que era assim que se costumaca andar na terra. Na aldeia ela é muito mais livre e mais comunicativa. Depois da habituação, mete conversa com todos, decora onde cada um vive e os nomes não são esquecidos. Come muito melhor, ou não queimasse muito mais energias. Cresce, também ela, a olhos vistos. Este semana, ficou com os avós. Deixei-a desta vez sem qualquer tipo de preocupação, ou sem o sentimento de a deixar para trás. Ela já percebe melhor estas separações e também ela, pareceu lidar bem com a nossa saída. Agora temos de disputar com o gado que chega do monte, a sua atenção para uns minutos de conversa pelo telefone. É o que basta para matar as saudades e deixarmo-nos embriagar pela sua alegria. Sexta-feira voltamos a buscá-la, e aposto que o abraço que vamos trocar vai ser a melhor coisa que vai acontecer, para mim, nesta semana.

segunda-feira, agosto 21, 2006

As férias... e o Miguel

Contava com estas semanas para por o meu sono em dia. A verdade é que não correu como estava à espera. O Miguel, a par dos sapinhos que voltaram, do calor que se sentia e dos dentes que andam a dar que fazer, desregulou os horários por completo. Ou melhor, acertou-os muito certinhos e passou a mamar de duas em duas horas mais coisa menos coisa... de dia... e de noite. Depois colo foi o que não faltou e passeio atrás de passeio. Resultado, uma mãe mais estafada com todas as ajudas para tomar conta do menino que sem elas. Porque não se pode deixar o menino chorar, porque isto, porque aquilo. Muito palpite. Muita sabedoria alheia. Tanta que até desejava que as férias acabassem para voltar a estar sozinha com ele. Mas não se pense que tudo é mau, pois não seria minimamente verdade. O Miguel nestas semanas cresceu, amadureceu, também graças a todo este convívio. Está muito conversador, super simpático, imita as gracinhas que lhe fazemos e já tem o dom do movimento. Há já quinze dias que consegue rebolar! Agora não há sítio que este menino não chegue, desde que esteja ao nível do solo. Já consegue aguentar-se uns segundos sentado e mostra intenções de gatinhar, se bem que ainda lhe falte um-bocadinho-assim :) Agora que domina as mãos, são os pés que o fascinam. Usa-os para chutar os brinquedos presos no ginásio, agarra-os quando sentado, perde-se a olha-los quando estes entram no seu campo de visão. Aprendeu a cuspir a chucha e acha piada. Consegue agarrar a chucha, tirá-la e voltar a pô-la na boca se não a afastar muito. Não o noto mais dependente da chucha, antes pelo contrário. Colhia elogios por onde passava, e sinceramente chegou a um ponto, em que tanto pasmo pelo seu tamanho e pela sua atenção, seguido pela comparação com o bebé de Fulano ou Sicrano, mais velhos e (quase) do mesmo tamanho, já me "incomodava" um pouco. Sim ele é grande, bonito, simpático e esperto, mas ouvir isso um ror de vezes por dia, todos os dias também chateia. Continua a não suportar que se levante a voz. Continua a ir atrás do choro alheio. Continua a incomodar-se com grandes confusões ao pé dele. Mas está muito melhor que quando fomos de férias. Para primeiras férias do meu redondinho, digamos que não foi nada mau. E modéstia à parte (já que há umas horas que não ouço nada) ele está mais giro a cada dia que passa :p Só me apetece mordisca-lo todo à conta de tanto refego naquelas pernocas. Quanto aos olhos, mantém-se a indefinição. Ao contrário da Joana, que nasceu com os olhos pretos, e ficaram castanhos muito escuros logo a seguir, os olhos dele não dão mostras de se fixarem numa cor. Há que esperar para ver se os palpites batem certo ou não.

As férias... e o fogo

Felizmente este ano, não vimos cenários de terror como o ano passado. Desta vez, o fogo que vimos foi em nosso auxílio. Para aguentar os três dias de frio e chuva que se fizeram sentir na última semana. Com temperaturas a rondar os 10ºC durante o dia, só se estava bem à lareira. O Miguel que o diga que até o banho tomou ao pé do lume. Gosto de ver uma lareira acesa, mas em Agosto convenhamos que era dispensável.

As férias... e a água

As nossas férias de Agosto não são férias se não meterem água (e muitas vezes metem mesmo :p). Seja em piscinas de água de rio corrente, em paisagens praticamente intocadas pelo Homem, em piscinas de borracha, em tanques ou em piscinas propriamente ditas, o que importa é que o pessoal vá a banhos! Este ano, houve de tudo. Até valentes chuvadas que nos aprisionaram em casa durante três dias :s A minha filha tem bem a quem sair. É um autêntico peixinho. Fora a fobia aos mergulhos, ela quer é água e de preferência com companhia para brincar. O Miguel, também lá se iniciou nas banhocas. Ao príncipio o frio ainda o fazia tirar rapidamente os pézitos, mas aos poucos, habituou-se e lá dava ao pé dentro de água. Embora o que a gente queira é ir a banhos, os meus locais preferidos continuam a ser os rios. Especialmente nos recantos que se descobrem perto da terra do meu pai. Escondidos nas rugas dos montes, ou ladeados por árvores frondosas, rasgando os campos de cultivo, é nestes pequenos paraísos que me sinto em paz. Talvez por fazerem parte das minhas férias de infância. O problema algumas vezes é lá chegar, e este ano consegui dar uma valente canelada numa pedra. Os caminhos acho que nem para cabras servem, e caminha-los com duas crianças é dose. Mas o esforço é mais que recompensado, mesmo que se acabe a odisseia com as pernocas bem riscadas dos tojos e das silvas. Descobrimos mais uns quantos sítios para visitar, mas ficam para o ano. Há que ir doseando a descoberta destes pequenos paraísos que infelizmente são cada vez mais raros.

Sabotagem...

é o que está a acontecer ao relato das nossas férias. O meu filho lindo uniu-se ao computador e os dois decidiram dificultar-me a vida. A par disso, só consegui almoçar agorinha mesmo, e a tralha da viagem só está metade arrumada. Mas como apeitivo, fica já aqui a informação de que as férias foram boas sim senhora... descanso é que não houve para ninguém :p

Passou um ano...

desde que comecei a anunciar com esta fotografia a chegada de um novo bebé Este ano a foto é assimQueria ter voltado a tirá-la no mesmo sítio, mas as pilhas decidiram acabar entretanto :(