sexta-feira, dezembro 28, 2007

20 meses de ti... e uns dias

Meigo, tão meigo. Terrível, mesmo terrível, se contrariado. Mimoso, charmoso, amoroso.

Continuas a gostar de comer. Continuas a adorar brincar com o balde e a esfregona, as vassouras e o aspirador. Imitas tudo o que a mana faz, mesmo aquilo que ainda não consegues fazer. Gostas de brincar com ela aos cabeleireiros e sabes como usar um batom e as sombras coloridas. Tudo o que pedes para ti, pedes para a mana. Fazes esenhos onde te deixarem. Explicas-te lindamente.

O Ruca e o Noddy são os teus heróis. As chaves de parafusos exercem um fascínio sobre ti. As bolas e os carrinhos são brincadeiras de eleição.

Continuas a querer-me para tudo e por vezes confundo-te com uma lapa.

Tanto para dizer sobre ti, tanto. Mas mais uma vez fico-me pelo corriqueiro. Pelo que te caracteriza mas não te define. O que tu és não o consigo escrever. Sinto-o na pele, no cheiro. Nos abraços apertados. Nos olhares cúmplices. No toque.

Sinto-te... e amo-te.

As festas de Natal...


A festa da escolinha foi hilariante. Adorei a simplicidade e a criatividade dos números que nos apresentaram.

O tema era o circo e cada sala tinha um talento próprio. Ela e a sua sala eram uma trupe de acrobatas destemidos, coloridos e muito brilhantes. A alegria deles em palco era contagiante.



Faltámos à festa do meu trabalho, mas aproveitámos os bilhetes de circo a que tivemos direito pela primeira vez (só a partir dos quatro anos é que dão bilhetes para o circo). Adoraram os dois mas quem mais vibrou, com tudo o que se via na arena, foi mesmo o Miguel.

Dispensava os números dos animais, mas os palhaços valeram a pena.

Um chapéu fantástico...

feito a seis mãos, para uma sexta-feira de folia na escola.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Tradições...


Gosto de tradições e este ano, na tentativa de imiscuir-me no espírito, iniciámos mais uma.

Nunca tinha feito arroz doce sem ser a ajudar a minha mãe. Este ano, fizemos as duas.

Ajudou a matar saudades.

[e este ano, eram tantas...]

Este Natal,

zanguei-me com as sms. Decidi que havia de telefonar a quem quero bem. Chegada a hora da confusão, apercebi-me que ainda me faltava muita gente. Disparei umas sms porque não queria deixar de desejar as Boas Festas, mas deixei alguns de fora destes votos, confiante que ainda telefonaria. Passou-se o Natal e nem telefonei, nem mandei sms. Estou decepcionada comigo mesma.

Do Natal...


As prendas que chegaram com os embrulhos intactos à hora de abrir. As brincadeiras. As couves (da terrinha) que este ano eram divinais. A excitação dos miúdos de presente em presente. A lareira. A ida para a cama deles (já bem depois da meia-noite) na expectativa da chegada do Pai Natal. A surpresa das meias recheadas na hora do acordar. A alegria.

O dia de Natal, gasto todinho a brincar com eles.

Não foi o meu melhor Natal, mas eles não deixaram que fosse menos do que bom.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Embora...

continue sem uma gota de espírito Natalício, não posso deixar de vos desejar a todos um Feliz Natal.

Desejo ilustrado com um bocadinho do nosso Natal. Da nossa árvore multicor e multi-tema. Sem miúdos, que as fotos giras não há meio de estarem prontas e as de casa são umas piores que outras...



Um Feliz Natal, cheio daquilo que realmente importa a cada um.

O nosso vai ser cheio de nós. Nós, casal. Nós, pais. Nós, filhos. Nós, avós. Nós, família e amigos. Porque nós não somos nada sem eles.

Dele...

- delira com as luzes da árvore e adora chutar as bolas vermelhas luzidias pela casa - não toca nos embrulhos debaixo da árvore e até à data só um laço foi arrancado - de um momento para o outro começou a ficar obcecado com o Ruca (ex-Guca) e com o Noddy - a mama, passou a mana (sniff) - quer fazer tudo iiitinho (sózinho) - não se aproxima dos Pai Natal que se vêem um pouco por todo o lado - já conversa ao telemóvel, com frases de uma palavra só (se estiver para aí virado, podem ser duas) - já diz que não quéio em vez do não quéis, mas nada de dizer o nome dele (também para quê, se ele nunca se chama a ele próprio, não é?) - desde o Verão que os banhos eram dados à força. Há umas semanas, começou a querer entrar na banheira mas só tomava banho de pé. Na última quinta-feira, de um momento para o outro, sentou-se e até rebolou na água. Ontem, mergulhava e ria-se que nem um perdido.

As cartas para o Pai Natal...

Nunca pede nada, mas quando chegou a hora de pôr por escrito, parece que se entusiasmou.

A carta "da escola"


A carta "de casa"


Gostei especialmente do "despacha-te".

[depois de dois dias a ver a árvore rodeada de prendas, sem lhes poder tocar, calculo que a pressa que chegue o dia ainda seja maior. Oh mãe, diz-me só uma prenda das minhas. Só uma, mãe!]

Tento na língua, mãezinha...

Ontem, no carro, um simpático condutor faz uma série de asneiras umas atrás das outras e quase que me faz perder a saída, só para o evitar. Não consigo conter uma interjeição proibida: - Olha-me este estúpido! Frase proferida e, de repente, soam os meus sininhos de alarme: Fizeste asneira! Fizeste asneira! Fizeste asneira! Antes de ter tempo de tentar corrigir, qualquer coisas, ouço: - Oh mãeeee! - num tom de desaprovação. Pronto, estou tramada, estes miúdos não deixam escapar nada. É então que ela acaba a frase num tom de quem explica o óbvio: - Se dizes estúpido, tens de apitar! Vou ali auto-flagelar-me um bocadinho e já volto, ok?!

De algumas embalagens de brinquedos...

- tempo que se perde a tentar tirar todos os elásticos, atilhos e fita-cola que segura o brinquedo à embalagem de cartão: 10 minutos - tempo que se perde a montar as diferentes peças do brinquedo, pôr pilhas, etc. antes dos miúdos poderem realmente brincar com ele: 10 minutos - unhas partidas no processo: 1 - asneiras proferidas no processo: 0 verbalmente e inúmeras mentalmente - tempo gasto a tentar evitar que os dois filhos se peguem por causa do brinquedo, que é só um: o tempo todo gasto anteriormente - tempo que efectivamente as crianças brincam com o brinquedo em harmonia: 5 minutos - tempo que as crianças demoram até começarem a gritar Oh maaaaiiinnnnn!: 5 minutos - tempo que as criançass demoram a substituir o brinquedo por um balde com água, óptimo para chapinhar e encher o chão de água, ou, o quadro magnético para desenhar letras umas atrás das outras BAPDRINPBAJAN e depois pedir-me para ler: 5 minutos. - tempo que as crianças se entretêm com as novas brincadeiras: o tempo todo que durar a água (dentro) do balde ou até a mãe perder a paciência para ditar/ler letras e apanhar água do chão.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Otite is in the house...

E hoje ficámos as duas em casa.
- mãe hoje é dia de escola?
- é
- e eu não vou?
- não
- boa! Então hoje é feriado para mim!

terça-feira, dezembro 18, 2007

Quase, quase a chorar...

1 DVD = 4,20 Gb = 2.776 ficheiros = 3 meses = 43 dias de fotografias Tudo perdido. [tenho tantos backups repetidos, e deste período só tinha uma cópia...]

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Não gostar de poses...

clicar para ver maior
é ter gigas de fotografias deles assim e gostar.

(só para ilustrar o post anterior)

A poucos dias do Natal...

a prenda dos avós ainda está longe de estar pronta. 18* DVD's depois, apercebo-me que não tenho uma única foto deles os dois a olharem em frente simultaneamente. Mais. As fotos dos dois, em que existe pelo menos um virado para a frente, são a minoria. [no entanto, sobram fotos de abraços e mimos apertados] É o desespero. * fotografias de 2007

Todos os dias...

à ida para a escola é a mesma coisa. Ela escolhe o jogo e vamos metade do caminho a rir que nem patetas. Depois, é certo e sabido que a publicidade radiofónica (àquela hora acho que ouço mais anúncios que música, enfim) ou as músicas que ela escolheu ouvir, preenchem o nosso silêncio. É certo e sabido que não tardo a ouvir uma vozinha estremunhada a confessar: Mãe, quero dormir. A resposta também já está na ponta da língua: Então dorme, filha.

Às vezes, apetece-me dizer-lhe que não preciso de lhe validar estas vontades. Que basta encostar a cabeça e fechar os olhos. Mas este traço de inocência delicia-me, enche-me as medidas, e, mantém a minha menina crescida pequenina. Hoje, não fugimos à regra, ou melhor, quase:
- mãe, quero dormir.
- então dorme, filha.
- oh mãeee, não! Pára, não digas isso! Tu dizes sempre isso! Diz outra coisa!
- não durmas, que estamos quase a chegar.
- ISSO NÃO! Outra coisa!
- dorme.
- obrigada.

A melhorar...

ele e as noites. Ufa. [e tenho a ligeira impressão que o meu cérebro não reage muito bem a noites de privação de sono intercaladas com outras em que durmo umas (poucas) horas de sono consecutivas...]

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Ontem...

no carro inverti o jogo. Era eu quem lhe perguntava "Porquê": - Oh filha, porque é que à noite fica escuro? - Porque, o sol está escondido! - Oh filha, donde é que vem a chuva? - Vem das nuvens! - Oh filha, do que são formadas as nuvens? - são rectângulas! [formadas/formas] - Oh filha, porque é que de Verão faz calor? - Porque há muito sol! Fiz mais umas quantas perguntas e: - Oh filha... - Oh mãe, agora já chega! Já não me apetece responder mais!

Ele...

passou uma noite péssima. Nós não pregámos olho. A manhã revelou-se difícil para todos. O atraso inevitável, e, se não fosse o serviço que tenho para terminar, não o deixava. Foi acompanhado da máquina verde para a ama. Bem-disposto como sempre.

terça-feira, dezembro 11, 2007

(re)Começamos...

um novo ciclo de máquina verde na mesinha da cabeceira. Uma noite muito mal passada, com tosse, pieira e dói-dóis gemidos. Durante o dia, uma boa-disposição que desacredita a sua falta de ar.

A árvore de Natal...

A (nossa) tradição manda montá-la no dia 8. Foi no 10 que no fim-de-semana houve outras prioridades.

Conforme se ia aproximando a data, eu ia soprando para o ar que talvez, este ano, fosse melhor substituir as nossas lindas bolas de vidro, por peluches e outras traquitanas inquebráveis. O pai ia fazendo ouvidos de mercador e a falta de tempo para ir comprá-las, levou-nos a encetar a tarefa com as nossas (lindas) bolas de vidro.

A primeira correu bem. A segunda, ele comeu-a.

Sim. Ele quis comer uma bola de vidro e deixou-a com um buraco*.


Eu até gostava de dizer que a nossa árvore está linda e harmoniosa, mas as bolas ao monte postas por ela e as fitas de todas as qualidades por cima umas das outras, só me permitem dizer que esta foi a montagem de árvore de Natal mais animada dos últimos anos. E só de me lembrar disso, ela parece-me a mais linda de sempre.

* não se aleijou, e pelos vistos não gostou do sabor dos brilhantes...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Eu (também) acredito no Natal...


O armazém da Comunidade Vida e Paz onde estavam armazenados os alimentos para a Festa de Natal com os Sem-Abrigo foi assaltado na noite do último sábado, quase anulando os esforços da organização para assegurar as 4500 refeições quentes e 5000 lanches e ceias!

Agora, a uma semana da Festa – que se realiza de 14 a 16 de Dezembro na Cantina 1 da Universidade de Lisboa – precisamos URGENTEMENTE da TUA ajuda!!!

Partilha o teu arroz, o feijão, a massa, as bolachas, ou qualquer outra coisa da lista de necessidades que encontras em www.cvidaepaz.org e entrega ou envia para:

Rua Domingos Bomtempo, 7
1700-142 Alvalade – Lisboa

Mapa: http://www.cvidaepaz.org/images/mapas/alvalade-mapa.bmp

Muito Obrigada! ... mesmo...



Adenda: Os alimentos que mais fazem falta neste momento são hortaliças: grelos, couve portuguesa, repolho, cenouras, coentros, salsa, ervilhas, concentrado de tomate, nabos. A Associação está a receber as ajudas até sexta-feira. Se alguém interessado em colaborar e não se puder deslocar à morada indicada, contacte-me através do email.

Ontem...

antes das nove da noite, no carro, a cinco minutos de casa: - Posso dormir, mãe? - Po... - rrrreeeee... rrreeeee... [ressono]

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Despertador?! Para quê?

Há quem se admire quando digo que raramente preciso de despertador para acordar.

Antes deles, se eu me deitava com a preocupação de acordar a determinada hora, acordava geralmente uns minutos antes dessa hora.

Depois deles, continuo a conseguir fazer o mesmo mas, o meu problema é tentar que eles durmam, e, consequentemente, que nos deixem dormir a nós, até à hora em que temos mesmo de nos levantar.

Durante a semana, temos de nos por a pé por volta das sete e um quarto para que tudo corra sobre rodas. Ele, no entanto, acorda por volta das seis e é um castigo para o manter na cama até às sete, pelo menos. Hoje acordou a pedir o Noddy e entreteve-se com os livros até às sete...Aos dias de semana ainda vá, mas aos Domingos... custa. Para não dizer outra coisa.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Pedidos ao Pai Natal...

Até ver, a miúda continua imune às publicidades que nos entram olhos e ouvidos dentro em todo o lado. Quando reparou num catálogo de brinquedos que chegou lá casa pelas nossas mãos, percorreu-o do início ao fim, apontando todos os brinquedos, de todas as páginas, ao mesmo tempo que dizia: "Vou comprar este!" Gostei de ouvir um "vou comprar" em vez de um "quero". Fez isto uma vez e nunca mais ligou ao catálogo que acabou por ser desfeito em pedaços pelo irmão. De todas as vezes que percorremos corredores de brinquedos, passamos com ela a olhar tudo de cima a baixo mas sem que peça nada para ela. Às vezes pega num brinquedo, observa-o, e volta a colocá-lo no sítio ao nosso pedido. Já lhe perguntaram o que queria receber no Natal e a resposta vai variando, mas o pedido de um castelo de princesas é constante. Querido Pai Natal, se me deixares pedir-te apenas uma coisa, eu quero que me tragas muitos anos assim. Pode ser?!

Ai estavam com dúvidas...

em dar à miúda um chocolatinho minúsculo todos os dias, estavam?! Ai achavam que aquele quadradinho fininho de chocolate de leite era totalmente desnecessário, era?! Pois agora tomem lá! À conta do chocolatinho, a miúda agora come um prato de sopa todos os dias. "Se queres abrir a janela, tens de comer um bocadinho de sopa". Ai o de feltro era melhor era?! Pois tomem que é para aprenderem! Obrigada Susana! [Se isto continuar assim, nos próximos tempos não vão faltar adventos destes lá por casa :p]

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Constatações...

Ela o ano passado era das últimas a chegar e das primeiras a sair. Este ano é das primeiras a chegar e das últimas a sair. Mas acho que me custa mais a mim que a ela. [isso não evita que às vezes tenha de esperar uns bons vinte minutos até conseguir convencê-la a terminar a brincadeira e vir embora, ou que, nos raros dias que consigo chegar antes de ser noite, acabe (algumas vezes) por sair sozinha da escola para fazer umas compras e volte para ir buscá-la mais tarde]

A fazer pela vida...


Se ele continua assim, daqui a uns anos, temos filas à porta de casa :p

De vigia


Só gostava que os fins-de-semana fossem sempre assim. Com sol. Com tempo para passear.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Sem pc em casa...

sem espaço em disco no pc da empresa e com dois cartões cheios de fotografias para guardar. Medo. Adenda: A forma mais segura de guardarem as vossas fotos e ficheiros importantes é manterem cópias em suportes físicos externos ao pc e de preferência que estejam em localização física diferente também (em caso de uma catástrofe na casa, têm sempre uma cópia noutra localização que, esperemos, não sofreu a mesma catástrofe :p). O ideal é guardar num disco rígido externo, mas não se perde nada em manter também cópias das fotos em DVD (ou CD para quem não tem gravador de DVD).

A história de um Advento... ou melhor, dois

Era uma vez, um papá e uma mamã que queriam comprar um advento de Natal, para animar a espera pelo grande dia à filha maior. Pensaram e pensaram e acharam melhor comprar um advento feito de feltro sem chocolatinhos por detrás das janelinhas.

A filha maior fica feliz com a surpresa, e, os pais sentem-se mais confiantes na sua escolha. O chocolate não lhe faz falta nenhuma e nesta altura de festas atrás de festas é totalmente dispensável, pensam eles.

Eis senão quando, numa dessas festas, a filha maior é ofertada com um advento todo cor-de-rosa, cheio de janelinhas com chocolatinhos deliciosos para comer dia após dia até ao grande dia.E se o entusiasmo ao receber esta prenda, já foi upa-upa, quando ela descobrir o que escondem as janelas, acho que o desgraçado do advento de feltro vai ficar destinado a ficar encalhado no dia 2...

sexta-feira, novembro 30, 2007

Sete anos depois...

há novamente alguém a rapinar as frutas cristalizadas do Bolo Rei. - Quéis maix? Quéis?! [Quero mais... e depressa! em Miguelês]

quinta-feira, novembro 29, 2007

Comentário que virou post...

O que temos feito à Joana para conseguir evitar a operação, é realmente muito simples e nada de especial (ou nada que não fizessemos desde que ela nasceu). A verdade é que, neste momento, isso basta e como tal vamos tentar ver como é que ela vai reagir a mais este Inverno, antes de avançar para uma operação. O problema dela é acumular muitas secreções. Ao entupir as trompas de Eustáquio, provoca-lhe uma depressão (ligeira) no tímpano mas que não causa qualquer tipo de perda de audição e, o ano passado, esta acumulação excessiva acabou por provocar as otites recorrentes. Este ano, assim que o tempo começou a mudar e ela a ficar com o nariz mais ranhoso, começámos a lavar-lhe o nariz com spray nasal (água do mar) a toda a hora, em casa e na escola. O otorrino também recomendou fazermos aquela vacina em pó durante os próximos três meses, mas sobre isso, ainda vamos pedir a opinião do pediatra também. Conclusão, como podem ver não fazemos nada de extraordinário, e, a água do mar em spray, é usada desde que ela nasceu.

Ontem...

ao chegarmos a casa, ela repara nas iluminações de algumas casas e exclama cheia de excitação: - Já é Natal, mãe! Olha, é Natal! Ainda falta um bocadinho, mas o Natal chega-nos assim aos bocadinhos. Nas iluminações na rua, no gorro e luvas que já sabem bem de manhã, nas prendas que se vão embrulhando às escondidas. Com ou sem renas, o Pai Natal já me deixou duas prendinhas na caixa do correio [e eu vou embrulhar as caixas, mas o que vinha lá dentro vou experimentando só para ver se está bom, está bem Pai Natal?]. Com fato vermelho ou não, também parece que passou por aqui e devolveu os feeds do blog a quem tanto os reclamou. Oh! Oh! Oh! ;)

O jeitinho que me tinha dado saber disto!


Online Videos by Veoh.com Para as mamãs (ou futuras mamãs) de bebés até 12 semanas, que não viram ontem o episódio da Oprah na Fox. (vídeo em inglês com legendas em sei-lá-que-língua! :p)

quarta-feira, novembro 28, 2007

terça-feira, novembro 27, 2007

Aliviada...

foi como saí de mais uma consulta de otorrino com a Joana. Mesmo tendo uns adenóides bem grandinhos, estamos a ter sucesso nas medidas profilácticas que estamos a praticar, por isso, a sombra da cirurgia esfumou-se. Ufa.

segunda-feira, novembro 26, 2007

19 meses de ti (e um dia)...

Divertido
És um boa-onda. Estás sempre feliz e bem-disposto. Ris muito e ao rires o mundo ri contigo. Tens jeitos de palhacito e ao pé de ti não há enfados.

Apaixonado
Muito. Pela mana principalmente, que continua a ser mama para ti. É por ela que perguntas assim que acordas e assim que nos reencontras ao final do dia. Ela é tudo para ti e é a ela que entregas os mimos mais espontâneos e sentidos. Pela mãe também. Tanto que mais ninguém se pode aproximar de mim. Nem o pai tem autorização para me abraçar. A mãe é só tua, ou pelo menos era assim que desejavas que fosse. Desengane-se quem pensa que o pai ocupa um espaço menor no teu coração, porque se não o vês quando acordas, ou quando chegamos a casa, não páras de perguntar por ele. Os cães continuam a ter um lugar principal mas lambidelas continuam a não ser o teu forte (se bem que de vez em quando sejas tu quem lhes prega com beijos no focinho).

Birrento
Muito também. Detestas ser contrariado, mas lamento filho, não pode ser sempre como nós queremos e a vida é feita de contrariedades que temos de superar. Quando te zangas choras, gritas, enfureces-te. Deitas tanto a tua raiva cá para fora que passado pouco tempo, o teu todo irradia boa-disposição. Tens manha, muita, que tanto eu como o pai ainda andamos a aprender como não nos deixarmos enganar por ela.

Carinhoso
Tu és um poço de carinhos e mimo. Não há miúdo mais sedento de mimo que tu, nem que mime mais que tu. És espontâneo nos afectos. E todos os que te são mais próximos são inundados pelos teus abraços, beijos e mimos a qualquer hora.

Malandro
Às vezes magoas sem razão aparente. Beliscões ou puxões de cabelos saem-te tão rapidamente como mil beijos depois. Cada vez são menos as situações em que isso acontece, mas estou desejosa de ver estes teus repentes extintos de uma vez por todas.

A crescer
Estás um autêntico rapazinho. Nas brincadeiras, nos gostos e até no andar.

Divertimo-nos a constatar que há tendências que parecem vir já programadas nos genes. Não brincamos mais à bola contigo do que brincámos com a mana, mas tu és capaz de passear por um jardim inteiro enquanto dás toques na bola e não te cansas. Não convives assim tanto com ferramentas, mas tudo o que se assemelhe a uma chave de fendas, tu usas para apertar os parafusos que se vêem em alguns brinquedos.

Já reconheces o Noddy (que até há uns tempos era Nóni para ti) e o Guca (ie, Ruca). E para espanto nosso já viste um episódio do Noddy quase até ao fim (até agora nunca ligaste aos bonecos mesmo quando a mana estava a ver).

Começas finalmente a ter mais paciência para ouvir contar histórias, mas ainda não nos deixas contar um livro do início ao fim, por mais pequeno que seja.

Agora o teu passatempo favorito é fazer enhenhos (desenhos) e uma das paredes já ostenta o teu talento com os marcadores. Seguras muito bem os lápis e rabiscas os papéis que encontras ou a ti próprio quando não há nada mais à mão.

De vez em quando ainda fazes um xixi pelas pernocas abaixo e houve noites em que também te descuidaste mas são raras. No entanto, o bacio descansa todas as noites debaixo da cama, porque é frequente acordares a meio da noite para fazer xixi.

Continuas a comer lindamente e comes muito bem sozinho. Já começas a ser mais criterioso com o que gostas e de vez em quando recusas o que não te apetece nessa altura.

Dormir, é que podias dormir melhor. Vais para a cama todas as noites pelas oito e meia e só dormes seguido até por volta da uma da manhã. Independentemente da hora a que vais para a cama, pelas sete da manhã já estás acordado a reclamar comida e sem vontade de esperar muito tempo por ela.

Dezanove meses meu querido, e que dezanove meses cheios têm sido.

Eu acho...

que os aparelhos electrónicos lá de casa têm algum tipo de inteligência. Uma espécie de capacidade telepática ou de ouvidos super sensíveis. Sexta-feira, falamos da necessidade de actualizar o pc de casa que está completamente nas últimas e agendamos para Janeiro essa tarefa - o problema de falta de tempo tão conhecido dos portugueses, que nos obriga a planear as coisas com alguma antecedência. Sábado, o pc lá de casa - o tal que está quase nas últimas, mas que resiste há quase seis anos naquelas paragens - decide que não gosta da ideia de ser substituído por um qualquer Intel de última geração e não arranca. Não arrancou sábado, nem arrancou no domingo, e se não me engano, hoje vai manter o protesto. Estamos tramados...

O fim-de-semana...

prometia. A Joana ia passar o sábado com os padrinhos e o Miguel com os avós, por isso tínhamos tempo para dar andamento a umas quantas coisas que tínhamos pendentes. Depois, iam ficar os dois a dormir nos avós enquanto nós íamos jantar fora com amigos (e só de pensar que no Domingo ia poder levantar-me à hora que queria, salivava de expectativa). Os planos deles mantiveram-se, agora os nossos... Sábado de manhã. Pequeno-almoço em família com o sol a aquecer-nos pelas vidraças da cozinha. De repente, uma vontade de fazer xixi leva-me para junto dela. Vou tirá-la do banco alto da cozinha que ela já sobe e desce tão bem mas, porque mimo é a palavra de ordem nestes momentos, um colo de mãe é sempre um bom elevador. Estico os braços para ela, ela estica-se para mim, e tomo-a no colo. Tomo-a a ela no colo e ao banco no pé. Cai certeiro no meu dedo grande e a dor atroz faz-se logo sentir. Fujo da cozinha porque me apetece dizer todas as asneiras que sou incapaz de dizer e, que mesmo assim, não disse. Esmurro o sofá, mordo as mangas do pijama. Todos assustados, ela principalmente, e eu sem ser capaz de a sossegar. Não parti o dedo, mas duplicou de tamanho e agora tem umas cores assim entre o negro e o violeta, passando pelo verde. Não consigo apoiar o dedo no chão e por isso hoje para vir trabalhar tive direito a motorista. Toda aquela agitação que prevíamos para o fim-de-semana, foi substituída por duas tardes de ronha no sofá, aquecidos pelos abraços e um edredon quentinho, embalados no sono pelos diálogos das séries que víamos ao mesmo tempo que dormitávamos. Um fim-de-semana de descanso como já não tínhamos há muito tempo. E, se não fossem as dores excruciantes, quase que era tentada a dizer que tinha compensado ter levado com o banco no pé para ter direito a um fim-de-semana destes.

sexta-feira, novembro 23, 2007

O que é que vocês acham?

Ontem, agarradas às folhas de informação diária, vinham duas tiras de cartolina para os pais mostrarem um pouco mais das suas profissões através de fotografias, colagens, etc. Assim que li esta nossa tarefa, imaginei-me de imediato a posar para a foto, de luvas de borracha amarelas três tamanhos acima, lenço na cabeça, uma embalagem de detergente e uma esponja daquelas bem gordas na mão, a sorrir ao lado de uma sanita. É isso, ou mostrar o meu ar alucinado em frente a dois ecrãs que exibem o código monocromático que me anda a cozer os poucos neurónios que me sobejam. luvas amarelas ou teclado cinzento?

quarta-feira, novembro 21, 2007

Afixados à janela da sala...

estavam hoje os trabalhos deles sobre a profissão dos pais, e, nos nossos desenhos, podia-se ler:


Imaginação fértil?! Naaaa...

terça-feira, novembro 20, 2007

Há pais...

que quando levam os filhos às compras, evitam os corredores dos brinquedos. Depois, há os que evitam os corredores das bolachas e guloseimas. Por fim, há os que fogem literalmente dos corredores das utilidades domésticas.

Cada maluco com a sua mania...

Afinal...

a boa-disposição compensa. Mesmo tendo saído mais tarde, ele saiu mais cedo e substituiu-me nos compromissos. A meio da tarde um telefonema pôs o ponto final na odisseia das prendas das crianças (a desenvolver futuramente) e passei de 0% a 90% de prendas compradas em apenas alguns minutos. À saída do trabalho, descobri uma lojinha nova onde vou comprar a maioria das lembranças dos adultos. Finalizei a compra de algo que queria muito, por um preço muito melhor do que esperava, e agora só falta saber quem vai ser o maridinho lindinho que me vai oferecer isto pelo Natal. Já tenho de novo internet em casa e com mais qualidade. O final de dia correu do mais tranquilo que pode haver.

Inocência das crianças é...

a mãe dizer-lhe para contar as gotas no vidro do carro e ela começar entusiasmada 1! 2! 3! 4! 5! 6!...

segunda-feira, novembro 19, 2007

Se a semana passada...

terminou num abraço aconchegado por uma manta macia, com as labaredas a colorir-nos os mimos, esta começou fria, com filhos a não querer acordar, com banhos apressados e roupas vestidas à revelia dos mais novos. Uma segunda-feira de chuva que fez tudo andar mais devagar, desde as vontades ao trânsito. Logo hoje que até precisava de sair a horas, chego mais que tarde. Logo hoje que precisei de trazer o carro, o trânsito estava de loucos. E a cabeça que dói, o pequeno-almoço que só foi tomado há pouco, a concentração que ainda falha. O atraso a chegar, e consequente atraso a sair. O que ficou por fazer, a calma que se teve de perder para umas coisas e ganhar para outras. Mesmo assim, hoje estou bem-disposta. Sinto-me com uma disposição primaveril aprisionada numa gola alta. Bom-dia!

domingo, novembro 18, 2007

Hoje...

a história e o leitinho foram embalados pelo som do crepitar do lume.

Não há maneira melhor de terminar uma semana.

Acho...

que vamos passar a jantar à luz das velas todos os dias (ideia do pai que foi um sucesso) Enquanto os crescidos comeram duas almôndegas e o irmão ficou pelas três, ela já comeu cinco ou seis.

A Joana...

andava a pedir-me para trazer as amigas dela da escola cá casa há eternidades. Vieram hoje.

Adorou. Adoraram. Adorámos.

Estivemos sem internet...

durante uns quatro dias. Voltou agora de repente e sem se perceber o que mudou. Ainda bem que não desmarquei a vinda do técnico amanhã.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Perguntinha:

Ainda vale a pena andar a juntar tampas das garrafas e embalagens!? [é que já tenho um garrafão cheio e já não conheço ninguém que as queira recolher]

Hoje...

arrependi-me de não ter trazido um cachecol. Ela, vestiu ontem collants pela primeira vez. Parece-me seguro afirmar que o Outono está (finalmente) a começar.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Notinha que virou post...

Quando digo que me falta o espírito natalício, não me refiro à noite em si... Nem sequer à ansiedade dos últimos dias. Do montar a árvore com os miúdos. Do abrir as prendas e comer os pratos típicos rodeada da nossa família mais directa. Da mesa posta até aos Reis. Falta-me o espírito natalício para a parte consumista da coisa. Para a organização de listas. Para escolher o que se pode dar com aquele orçamento cada vez mais reduzido. Para me adaptar a este início da época cada vez mais cedo, que de ano para ano se parece mais com a Primavera do que com antecipação do Inverno. Falta-me essa vontade de me ir enfiar nas lojas a fazer sondagens para ver qual é que tem o brinquedo X com o melhor preço (ou para ver qual foi a loja que inflacionou menos o preço do tal brinquedo só por ser Natal). Custa-me procurar a roupa que até dá jeito, porque afinal os saldos as promoções até começam cada vez mais cedo e com reduções cada vez maiores logo de início. Custa-me o empurra empurra nos centros comerciais para satisfazer este Natal consumista a que estamos "condenados". Gosto de dar, não pelo que se dá, mas pelo carinho que se tem a quem recebe. Gosto de comprar a pensar na felicidade de quem vai abrir aquele embrulho (mesmo que seja naquele limite baixinho a que estamos cada vez mais habituados). Gosto de dar, mas detesto sentir-me obrigada a isso. Gosto da noite, gosto dos sorrisos dos grandes e dos pequenos a desembrulhar, gosto das conversas aquecidas pelas brasas ali ao lado. Gosto do amor que se sente. Que se respira. Anseio isto tudo. A parte das compras é que dispensava.

De ano para ano...

cada vez tenho menos espírito Natalício. Estamos a meio de Novembro e não tenho nem disponibilidade, nem vontade, para tratar das prendas de Natal. As dos miúdos não sei se já estão ou não compradas (uma longa odisseia a relatar quando houver tempo), as dos adultos... Para os filhos não tenho nem sequer uma pista do que vou comprar. Para ele*, sinto-me perdida num autêntico deserto de ideias. No entanto, pela primeira vez, sei dizer muito bem aquilo que gostava de receber. * o cara-metade :p

terça-feira, novembro 13, 2007

Ele...

já faz algo que ela ainda não faz (e que não acredito que faça tão cedo): - comer tudo o que tem no prato sozinho. [e é que nem precisava de dizer o "sozinho" para a afirmação continuar verdadeira...]

Blogging em directo

Neste momento tenho duas crianças a bater as tampas dos tachos ao mesmo tempo que marcham pela casa. Sorte a vossa, que não há som a acompanhar este relato...

"Quando for grande...

quero ser bailarina porque gosto de dançar"

[há uns meses queria ser bombeirO]

segunda-feira, novembro 12, 2007

Ainda da vontade...

Durante o dia, sem net, n situações giras para registar aqui e a revolta por não o poder fazer. Agora, que o posso fazer, não me sai nada.

domingo, novembro 11, 2007

Aliado...

ao pouco tempo e à estranha falta de vontade de registar, junta-se a falha na Internet durante um dia inteiro. Ao segundo telefonema para o apoio técnico, e depois de ter reiniciado o pc umas quantas vezes e desligado da corrente o modem outras tantas, combinam a vinda dos técnicos para segunda-feira... dia 19. Entretanto, o modem supostamente avariado nas palavras sábias do assistente, ressuscitou e voltámos a ter acesso, mas pelo sim pelo não não vou desmarcar nada... é que numa semana ainda se pode passar muita coisa. [havia de ser giro uma semana sem net aqui... ]

Hoje...

troquei, por uma tarde, um de 18 meses por uma de 6 anos. Saímos todos a ganhar :)

sábado, novembro 10, 2007

Um sábado em imagens...

(antes da natação)
(depois da natação)
(ao fim da tarde)

porque, às vezes, as palavras não fazem falta nenhuma.

sexta-feira, novembro 09, 2007

Nem todas as noites

são más, nem em todas as noites há pesadelos, choros e pedidos de mimo. Hoje, por exemplo, houve vómitos. Só para quebrar a rotina... [deve ter sido apenas uma paragem de digestão, porque de manhã estava fina]

quinta-feira, novembro 08, 2007

Afundada em...

xhtml, inline, float, function, div, querystring, span, x-small, #005A71, parentElement, vbscript, class, z-index, innerHTML, mozilla, parent, table, javascript, solid, ie7, absolute, select * from, relative, opera, id, px, cookies, em, meta, css, colspan, ilayer, idConn.execute, var, toUpperCase...
socorro!

Desta temperatura de doidos...

às quartas-feiras é dia de ballet, e, por ser numa zona muito ventosa, nunca ficam esquecidos uns agasalhos para a saída.

Ontem, às oito da noite, saímos em mangas de camisa e nem uma brisa corria.

É que até nos baralha o corpo...

quarta-feira, novembro 07, 2007

O meu Outono...

clicar para ver maioré cheio de cor.

[e de narizes ranhosos, mas isso agora não interessa nada...]

Todos dormem...

e já é amanhã. Acabei agora as tarefas a que me propus e decido sentar-me aqui a ganhar sono para me deitar. O melhor era nem me sentar aqui. A noite, se for como as demais, vai ser farta em interrupções. De viagens cambaleantes entre quartos separados por um chão frio. De chuchas perdidas e pesadelos. De vontades de abraços e mãos dadas. De faltas de nós. Tenho de me lembrar de calçar as meias.

terça-feira, novembro 06, 2007

A minha filha...

ensina-me que o coração fica aqui mesmo a meio, encaixadinho entre os pulmões. Ensina-me que o Benfica já marcou 16 golos nesta época e fez-me ir pela primeira vez ao site do Record para ver se era mesmo verdade. Explica-me que a comida entra pela boca, desce pelo pescoço até à barriga, que anda às voltas e que sai em forma de cócó pelo rabinho. Que as estações do ano são quatro e que andam assim à volta umas atrás das outras. A minha filha já se despe, veste e calça sozinha. Conta 5-4-3-2-1 e fala do tempo que tinha três anos como se já tivesse passado uma década. Mas para a minha filha, esta filha que daqui a nada me ensina quem é quem no mundo do futebol, couve-flor ainda é com-flô, fotografia é estugrafia, os trocos que apanha ainda os guarda no seu milhareiro, os mimos de pai são indispensáveis na hora de ir dormir, e, abracinhos e beijinhos de mãe ainda é algo que não a envergonha na rua. A minha filha está a crescer, mas ainda é pequenina.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Mais uma vez...

a temperatura que se sente parece não combinar com a imagem escolhida, mas à semelhança do que escrevi aqui, mudar faz-me falta.

Adeus, dias de praia!

Que o Outono se mostre com todas as suas cores!

Acabadinha de receber no telemóvel...

e acabada de tirar pelo meu querido-maior.

Sim, por muito frio que esteja de manhã e à noite, durante o dia, na rua e ao sol, ainda custa a acreditar que estamos em Novembro.

domingo, novembro 04, 2007

Em Novembro...

ainda se anda de saia curta e t-shirt.

Eu disse Novembro?!

Um fim-de-semana...

dois adultos, três miúdos. Um carro cheio e uma casa animada.

Em dia e meio, uma festa de anos a valer por quatro, duas idas ao parque, e os fatídicos trabalhos de casa.

Depois de um fim-de-semana com três, uma semana com dois leva-se com a perna às costas...

Adenda: Parece que é sina escrever um post destes por esta altura do ano :)

Primeiras vezes...

enquanto escrevo aqui, o mais novo cai da cama. Pum! - uáaaa

Já não sei quem foi...

que falou nisto há uns tempos, mas cá em casa vivem-se tempos difíceis para organizar as gavetas das meias dos dois mais novos da casa. Mesmo com três números de diferença e género distintos, a verdade é que muitas dela, acabam na gaveta dele e vice-versa. Daqui a nada estou a etiquetá-las.

A Joana...

provou pela primeira vez um chupa-chupa na festa dos seus dois anos.

Ele comeu ontem um [chupa-chupa] pela primeira vez. Com dezoito meses.

Imagens dele...

que eu gosto.

Hoje fizemos doce compota...

clicar para ampliarNa última quarta-feira, a escola estava toda transformada, e a sala dos quatro anos foi surpreendida com a passagem de bruxas que lançavam feitiços, aranhas e uma abóbora gigante.

No final do dia, no cacifo de cada um estava uma talhada de abóbora e na folha diária o seguinte recado: "A nossa abóbora gigante tem um poder mágico - quando comemos sopa desta abóbora crescemos um bocadinho!"

Em vez de uma sopa mágica, decidimos fazer, a quatro mãos, uma compota de abóbora com canela e laranja. Mesmo tendo feito tudo a olho, o resultado final está uma delícia.

Agora vamos ver se a magia também funciona na compota e se os meninos da sala crescem até ao tecto!clicar para ampliar

Eu sou sempre...

maiiinnn! Ele, em geral é páiii, mas também pode ser papáaaa ou então tóiiii. [só não lhe peças é para cantar filho...]

sexta-feira, novembro 02, 2007

Os dias fantásticos...

que este Outono vai permitindo.

Há dias fantásticos, não há?

Dias que começam logo por nos permitir ficar em casa a um dia de semana. O acordar sem pressas, os mimos e brincadeiras a quatro ainda no quente dos lençóis, os risos. O aproveitar o sol para passear num jardim. O calor outonal que ainda permite brincadeiras com água ao ar livre. As corridas. O café na esplanada. O almoço posto na mesa na casa dos avós, assim que pomos um pé dentro de casa. Depois, o bónus de uma tarde a dois. Um filme na tv, um sofá e um edredon a aconchegar-nos no abraço. Um tiramisú. Um banho de espuma. Chega a hora do jantar e as crianças reivindicam a pernoita. Que seja, e a noite transforma-se num jantar a dois e cinema a seguir. No fim, a cereja no cimo do bolo: uma noite dormida inteirinha sem uma única interrupção. Há dias fantásticos, não há? Há sim senhor.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Conversas com ela...

No carro, em tom chocado: - ó mãe, a V. diz que quer casar com o L.... mas sozinha! Só ela e o L.! Adenda: O choque é por ela querer ser única a casar-se com ele... imagine-se! Só ela! :p

No carro...

- mãe o que é "mais ou menos"? - porque é que agora me vens sempre buscar de noite?

Hoje é dia...

Mundial da Poupança. AHAHAHAHAHAHAHAH Não sei porquê mas nos tempos que correm, acredito mais em bruxas...

domingo, outubro 28, 2007

Domingo,

23h30. Sento-me ao computador com uma caneca de leite morno e penso que podia aproveitar para dar uma volta por estas bandas. Os miúdos estão deitados, ele esticado no sofá. A casa está apresentável, a roupa por passar diminuiu de volume. Posso escrever qualquer coisa. Seguro a caneca nas mãos e aqueço por dentro. Abro o bloglines, espreito aqui e ali. A vontade falta-me. Para ler, para mostrar que li. Mas devia, já que durante a semana agora é quase impossível. E afinal, eu até gosto de ir lendo e de ir sabendo de quem quero bem. Mas a vontade... a vontade é uma coisa tramada. O fim-de-semana foi fantástico, tranquilo. Se não pensar nas limpezas e arrumações que não pude evitar de fazer ao fim-de-semana desta vez, nem que íamos faltando à segunda festa no espaço de uma semana por eles dormirem sestas de quatro horas, e que por isso tivemos menos tempo para relaxar com os amigos. Mas e este calor formidável que nos deixou brincar no jardim? Acordar e sair para a rua e sentir o sol no corpo. Perfeito. E escrever? O que é que eu vou escrever? Tanta coisa para registar, para guardar. Mas sinto-me incapaz, lá está, sem vontade. Podia dizer que o miúdo me está a deixar de rastos. Que só me quer a mim todo o tempo que estou por perto. Que até teve de dormir comigo as duas últimas noites só para eu conseguir descansar qualquer coisa. Que melhorou da febre e das pintas, mas que agora parece que está a chocar outra coisa qualquer. Que está um safado e não quer ser contrariado. Que só me quer a mim. Só a mim. Que não quer tomar banho e que é uma fita de primeira do princípio ao fim. Que está giro. Delicioso. Que não dorme mais que umas horas seguidas. E que quando acorda só me quer a mim... Podia dizer que a miúda está a começar a sair da casca na escola e que nem a parece a mesma miúda que fugia de tudo e todos e não fazia valer os seus direitos há um ano atrás. Que consegue tirar-me do sério com tanta pergunta e resposta, e confirmação da resposta, e confirmação da confirmação da resposta. Que está gira e meiga como sempre. Que me pede para verificar quase todos os dias se não tem nenhum dente a abanar. Que está a sair da casca em casa também. Podia dizer que no serviço começou uma roda-viva tal que me vai afastar de quaisquer distracções pelo menos até ao Natal. Que isso é bom. Muito bom. Que me faz sentir bem. Mas a vontade... a vontade é uma coisa tramada. Muito mais que a falta de tempo.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Juntem as vossas meias às minhas...

e vamos tornar as noites de Lisboa mais quentes.

Porque ajudar é tão fácil, clica aqui!

No carro...

- mãe, quantas paragens faltam para chegarmos ao médico? Eu bem que me andava a sentir um pouco como um motorista...

Sexta-feira fantástica...


hoje foi dia de caras pintadas :)

Ontem, depois da consulta, ainda fomos comprar as tintas e hoje de manhã lá teve a mãe de dar asas ao pincel e desenhar a borboleta que ela escolheu.

O arranhão oferecido pelo irmão é que era dispensável na decoração...

Consulta dos 18 meses/4 anos

Estão como se quer, é a conclusão. Crescem ao mesmo ritmo de sempre, evoluem como crianças que são. O Miguel tem exantema súbito que deve desaparecer nos próximos dias, mas de resto está óptimo. Novo plano de actuação em caso de crises e pouco mais a dizer. A Joana continua com uns mega-adenóides e umas mega-amígdalas. Vamos fazer um raios-x e um audiograma e depois logo se vê. Descobrimos que ela, fisicamente, é igual a mim até nas características das articulações. Fica é o apontamento mental, para não voltar a marcar consultas para o final da tarde... a hora de espera sozinha com eles, não se torna assim tão agradável quanto isso.

quinta-feira, outubro 25, 2007

18 meses de ti...

e eu pergunto-me: onde está o meu bebé?

As fraldas e a maminha já eram. Estás mais agarrado à chucha e a mim. Estás giro, charmoso e a voltar à reguilice de há uns meses atrás.

A paixão pela mana continua no auge. Os animais vêm logo a seguir.

As refeições continuam a ser pacíficas à excepção de quando estás com sono que aí não entra nem uma colherada. Gostas de tudo. De-tu-do.

Começas a mostrar agora algum interesse pelos livros (no sentido de apreciar uma história). A música nunca pode faltar. Por ti, andavas sempre na rua.

Repetes tudo o que ouves, mas mantens-te nas palavras soltas.

És cauteloso, atento e bem-disposto.

És feliz!

Ele...

está a melhorar. A febre mantém-se, mas mais controlada, e o síndrome de mãezite aguda atingiu níveis nunca vistos. Hoje temos consulta de rotina por isso logo vemos o que o pediatra diz, mas acho que não deve haver muito a fazer a não ser esperar que passe e actuar sobre a febre.

quarta-feira, outubro 24, 2007

Na segunda...

quando cheguei à ama, encontrei um menino febril à minha espera. A noite não foi boa, mas de manhã, embora se mantivesse uma febre ligeira, estava mais bem-disposto e ficou na ama. Hoje a noite foi para esquecer, com febres a rondar os 40º. Ficamos em casa Afinal, a ama não tinha nenhum miúdo e ele acabou por ficar com ela com os miminhos todos para ele. Esta avó emprestada é a nossa salvação. [o Inverno promete...]

terça-feira, outubro 23, 2007

Diário de uma remodelação - Dia 10

clicar para ver em maiorE aos poucos o quarto vai ficando pronto. Na sexta-feira antes dos anos dela, como fiquei em casa, foram montar-me as prateleiras e acabei por poder finalizar a decoração das paredes (falta apenas pendurar umas molduras e um cabide).

O quadro já tem moldura e que também já foi betumada. Resta lixar e aplicar-lhe uma velatura para escurecer a madeira.

Está quase.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Quando...


fica com sono tem de me tocar. De preferência, beliscar.

[já a irmã, adorava beliscar-nos as orelhas...]