sexta-feira, dezembro 28, 2007

20 meses de ti... e uns dias

Meigo, tão meigo. Terrível, mesmo terrível, se contrariado. Mimoso, charmoso, amoroso.

Continuas a gostar de comer. Continuas a adorar brincar com o balde e a esfregona, as vassouras e o aspirador. Imitas tudo o que a mana faz, mesmo aquilo que ainda não consegues fazer. Gostas de brincar com ela aos cabeleireiros e sabes como usar um batom e as sombras coloridas. Tudo o que pedes para ti, pedes para a mana. Fazes esenhos onde te deixarem. Explicas-te lindamente.

O Ruca e o Noddy são os teus heróis. As chaves de parafusos exercem um fascínio sobre ti. As bolas e os carrinhos são brincadeiras de eleição.

Continuas a querer-me para tudo e por vezes confundo-te com uma lapa.

Tanto para dizer sobre ti, tanto. Mas mais uma vez fico-me pelo corriqueiro. Pelo que te caracteriza mas não te define. O que tu és não o consigo escrever. Sinto-o na pele, no cheiro. Nos abraços apertados. Nos olhares cúmplices. No toque.

Sinto-te... e amo-te.

As festas de Natal...


A festa da escolinha foi hilariante. Adorei a simplicidade e a criatividade dos números que nos apresentaram.

O tema era o circo e cada sala tinha um talento próprio. Ela e a sua sala eram uma trupe de acrobatas destemidos, coloridos e muito brilhantes. A alegria deles em palco era contagiante.



Faltámos à festa do meu trabalho, mas aproveitámos os bilhetes de circo a que tivemos direito pela primeira vez (só a partir dos quatro anos é que dão bilhetes para o circo). Adoraram os dois mas quem mais vibrou, com tudo o que se via na arena, foi mesmo o Miguel.

Dispensava os números dos animais, mas os palhaços valeram a pena.

Um chapéu fantástico...

feito a seis mãos, para uma sexta-feira de folia na escola.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Tradições...


Gosto de tradições e este ano, na tentativa de imiscuir-me no espírito, iniciámos mais uma.

Nunca tinha feito arroz doce sem ser a ajudar a minha mãe. Este ano, fizemos as duas.

Ajudou a matar saudades.

[e este ano, eram tantas...]

Este Natal,

zanguei-me com as sms. Decidi que havia de telefonar a quem quero bem. Chegada a hora da confusão, apercebi-me que ainda me faltava muita gente. Disparei umas sms porque não queria deixar de desejar as Boas Festas, mas deixei alguns de fora destes votos, confiante que ainda telefonaria. Passou-se o Natal e nem telefonei, nem mandei sms. Estou decepcionada comigo mesma.

Do Natal...


As prendas que chegaram com os embrulhos intactos à hora de abrir. As brincadeiras. As couves (da terrinha) que este ano eram divinais. A excitação dos miúdos de presente em presente. A lareira. A ida para a cama deles (já bem depois da meia-noite) na expectativa da chegada do Pai Natal. A surpresa das meias recheadas na hora do acordar. A alegria.

O dia de Natal, gasto todinho a brincar com eles.

Não foi o meu melhor Natal, mas eles não deixaram que fosse menos do que bom.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Embora...

continue sem uma gota de espírito Natalício, não posso deixar de vos desejar a todos um Feliz Natal.

Desejo ilustrado com um bocadinho do nosso Natal. Da nossa árvore multicor e multi-tema. Sem miúdos, que as fotos giras não há meio de estarem prontas e as de casa são umas piores que outras...



Um Feliz Natal, cheio daquilo que realmente importa a cada um.

O nosso vai ser cheio de nós. Nós, casal. Nós, pais. Nós, filhos. Nós, avós. Nós, família e amigos. Porque nós não somos nada sem eles.

Dele...

- delira com as luzes da árvore e adora chutar as bolas vermelhas luzidias pela casa - não toca nos embrulhos debaixo da árvore e até à data só um laço foi arrancado - de um momento para o outro começou a ficar obcecado com o Ruca (ex-Guca) e com o Noddy - a mama, passou a mana (sniff) - quer fazer tudo iiitinho (sózinho) - não se aproxima dos Pai Natal que se vêem um pouco por todo o lado - já conversa ao telemóvel, com frases de uma palavra só (se estiver para aí virado, podem ser duas) - já diz que não quéio em vez do não quéis, mas nada de dizer o nome dele (também para quê, se ele nunca se chama a ele próprio, não é?) - desde o Verão que os banhos eram dados à força. Há umas semanas, começou a querer entrar na banheira mas só tomava banho de pé. Na última quinta-feira, de um momento para o outro, sentou-se e até rebolou na água. Ontem, mergulhava e ria-se que nem um perdido.

As cartas para o Pai Natal...

Nunca pede nada, mas quando chegou a hora de pôr por escrito, parece que se entusiasmou.

A carta "da escola"


A carta "de casa"


Gostei especialmente do "despacha-te".

[depois de dois dias a ver a árvore rodeada de prendas, sem lhes poder tocar, calculo que a pressa que chegue o dia ainda seja maior. Oh mãe, diz-me só uma prenda das minhas. Só uma, mãe!]

Tento na língua, mãezinha...

Ontem, no carro, um simpático condutor faz uma série de asneiras umas atrás das outras e quase que me faz perder a saída, só para o evitar. Não consigo conter uma interjeição proibida: - Olha-me este estúpido! Frase proferida e, de repente, soam os meus sininhos de alarme: Fizeste asneira! Fizeste asneira! Fizeste asneira! Antes de ter tempo de tentar corrigir, qualquer coisas, ouço: - Oh mãeeee! - num tom de desaprovação. Pronto, estou tramada, estes miúdos não deixam escapar nada. É então que ela acaba a frase num tom de quem explica o óbvio: - Se dizes estúpido, tens de apitar! Vou ali auto-flagelar-me um bocadinho e já volto, ok?!

De algumas embalagens de brinquedos...

- tempo que se perde a tentar tirar todos os elásticos, atilhos e fita-cola que segura o brinquedo à embalagem de cartão: 10 minutos - tempo que se perde a montar as diferentes peças do brinquedo, pôr pilhas, etc. antes dos miúdos poderem realmente brincar com ele: 10 minutos - unhas partidas no processo: 1 - asneiras proferidas no processo: 0 verbalmente e inúmeras mentalmente - tempo gasto a tentar evitar que os dois filhos se peguem por causa do brinquedo, que é só um: o tempo todo gasto anteriormente - tempo que efectivamente as crianças brincam com o brinquedo em harmonia: 5 minutos - tempo que as crianças demoram até começarem a gritar Oh maaaaiiinnnnn!: 5 minutos - tempo que as criançass demoram a substituir o brinquedo por um balde com água, óptimo para chapinhar e encher o chão de água, ou, o quadro magnético para desenhar letras umas atrás das outras BAPDRINPBAJAN e depois pedir-me para ler: 5 minutos. - tempo que as crianças se entretêm com as novas brincadeiras: o tempo todo que durar a água (dentro) do balde ou até a mãe perder a paciência para ditar/ler letras e apanhar água do chão.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Otite is in the house...

E hoje ficámos as duas em casa.
- mãe hoje é dia de escola?
- é
- e eu não vou?
- não
- boa! Então hoje é feriado para mim!

terça-feira, dezembro 18, 2007

Quase, quase a chorar...

1 DVD = 4,20 Gb = 2.776 ficheiros = 3 meses = 43 dias de fotografias Tudo perdido. [tenho tantos backups repetidos, e deste período só tinha uma cópia...]

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Não gostar de poses...

clicar para ver maior
é ter gigas de fotografias deles assim e gostar.

(só para ilustrar o post anterior)

A poucos dias do Natal...

a prenda dos avós ainda está longe de estar pronta. 18* DVD's depois, apercebo-me que não tenho uma única foto deles os dois a olharem em frente simultaneamente. Mais. As fotos dos dois, em que existe pelo menos um virado para a frente, são a minoria. [no entanto, sobram fotos de abraços e mimos apertados] É o desespero. * fotografias de 2007

Todos os dias...

à ida para a escola é a mesma coisa. Ela escolhe o jogo e vamos metade do caminho a rir que nem patetas. Depois, é certo e sabido que a publicidade radiofónica (àquela hora acho que ouço mais anúncios que música, enfim) ou as músicas que ela escolheu ouvir, preenchem o nosso silêncio. É certo e sabido que não tardo a ouvir uma vozinha estremunhada a confessar: Mãe, quero dormir. A resposta também já está na ponta da língua: Então dorme, filha.

Às vezes, apetece-me dizer-lhe que não preciso de lhe validar estas vontades. Que basta encostar a cabeça e fechar os olhos. Mas este traço de inocência delicia-me, enche-me as medidas, e, mantém a minha menina crescida pequenina. Hoje, não fugimos à regra, ou melhor, quase:
- mãe, quero dormir.
- então dorme, filha.
- oh mãeee, não! Pára, não digas isso! Tu dizes sempre isso! Diz outra coisa!
- não durmas, que estamos quase a chegar.
- ISSO NÃO! Outra coisa!
- dorme.
- obrigada.

A melhorar...

ele e as noites. Ufa. [e tenho a ligeira impressão que o meu cérebro não reage muito bem a noites de privação de sono intercaladas com outras em que durmo umas (poucas) horas de sono consecutivas...]

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Ontem...

no carro inverti o jogo. Era eu quem lhe perguntava "Porquê": - Oh filha, porque é que à noite fica escuro? - Porque, o sol está escondido! - Oh filha, donde é que vem a chuva? - Vem das nuvens! - Oh filha, do que são formadas as nuvens? - são rectângulas! [formadas/formas] - Oh filha, porque é que de Verão faz calor? - Porque há muito sol! Fiz mais umas quantas perguntas e: - Oh filha... - Oh mãe, agora já chega! Já não me apetece responder mais!

Ele...

passou uma noite péssima. Nós não pregámos olho. A manhã revelou-se difícil para todos. O atraso inevitável, e, se não fosse o serviço que tenho para terminar, não o deixava. Foi acompanhado da máquina verde para a ama. Bem-disposto como sempre.

terça-feira, dezembro 11, 2007

(re)Começamos...

um novo ciclo de máquina verde na mesinha da cabeceira. Uma noite muito mal passada, com tosse, pieira e dói-dóis gemidos. Durante o dia, uma boa-disposição que desacredita a sua falta de ar.

A árvore de Natal...

A (nossa) tradição manda montá-la no dia 8. Foi no 10 que no fim-de-semana houve outras prioridades.

Conforme se ia aproximando a data, eu ia soprando para o ar que talvez, este ano, fosse melhor substituir as nossas lindas bolas de vidro, por peluches e outras traquitanas inquebráveis. O pai ia fazendo ouvidos de mercador e a falta de tempo para ir comprá-las, levou-nos a encetar a tarefa com as nossas (lindas) bolas de vidro.

A primeira correu bem. A segunda, ele comeu-a.

Sim. Ele quis comer uma bola de vidro e deixou-a com um buraco*.


Eu até gostava de dizer que a nossa árvore está linda e harmoniosa, mas as bolas ao monte postas por ela e as fitas de todas as qualidades por cima umas das outras, só me permitem dizer que esta foi a montagem de árvore de Natal mais animada dos últimos anos. E só de me lembrar disso, ela parece-me a mais linda de sempre.

* não se aleijou, e pelos vistos não gostou do sabor dos brilhantes...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Eu (também) acredito no Natal...


O armazém da Comunidade Vida e Paz onde estavam armazenados os alimentos para a Festa de Natal com os Sem-Abrigo foi assaltado na noite do último sábado, quase anulando os esforços da organização para assegurar as 4500 refeições quentes e 5000 lanches e ceias!

Agora, a uma semana da Festa – que se realiza de 14 a 16 de Dezembro na Cantina 1 da Universidade de Lisboa – precisamos URGENTEMENTE da TUA ajuda!!!

Partilha o teu arroz, o feijão, a massa, as bolachas, ou qualquer outra coisa da lista de necessidades que encontras em www.cvidaepaz.org e entrega ou envia para:

Rua Domingos Bomtempo, 7
1700-142 Alvalade – Lisboa

Mapa: http://www.cvidaepaz.org/images/mapas/alvalade-mapa.bmp

Muito Obrigada! ... mesmo...



Adenda: Os alimentos que mais fazem falta neste momento são hortaliças: grelos, couve portuguesa, repolho, cenouras, coentros, salsa, ervilhas, concentrado de tomate, nabos. A Associação está a receber as ajudas até sexta-feira. Se alguém interessado em colaborar e não se puder deslocar à morada indicada, contacte-me através do email.

Ontem...

antes das nove da noite, no carro, a cinco minutos de casa: - Posso dormir, mãe? - Po... - rrrreeeee... rrreeeee... [ressono]

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Despertador?! Para quê?

Há quem se admire quando digo que raramente preciso de despertador para acordar.

Antes deles, se eu me deitava com a preocupação de acordar a determinada hora, acordava geralmente uns minutos antes dessa hora.

Depois deles, continuo a conseguir fazer o mesmo mas, o meu problema é tentar que eles durmam, e, consequentemente, que nos deixem dormir a nós, até à hora em que temos mesmo de nos levantar.

Durante a semana, temos de nos por a pé por volta das sete e um quarto para que tudo corra sobre rodas. Ele, no entanto, acorda por volta das seis e é um castigo para o manter na cama até às sete, pelo menos. Hoje acordou a pedir o Noddy e entreteve-se com os livros até às sete...Aos dias de semana ainda vá, mas aos Domingos... custa. Para não dizer outra coisa.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Pedidos ao Pai Natal...

Até ver, a miúda continua imune às publicidades que nos entram olhos e ouvidos dentro em todo o lado. Quando reparou num catálogo de brinquedos que chegou lá casa pelas nossas mãos, percorreu-o do início ao fim, apontando todos os brinquedos, de todas as páginas, ao mesmo tempo que dizia: "Vou comprar este!" Gostei de ouvir um "vou comprar" em vez de um "quero". Fez isto uma vez e nunca mais ligou ao catálogo que acabou por ser desfeito em pedaços pelo irmão. De todas as vezes que percorremos corredores de brinquedos, passamos com ela a olhar tudo de cima a baixo mas sem que peça nada para ela. Às vezes pega num brinquedo, observa-o, e volta a colocá-lo no sítio ao nosso pedido. Já lhe perguntaram o que queria receber no Natal e a resposta vai variando, mas o pedido de um castelo de princesas é constante. Querido Pai Natal, se me deixares pedir-te apenas uma coisa, eu quero que me tragas muitos anos assim. Pode ser?!

Ai estavam com dúvidas...

em dar à miúda um chocolatinho minúsculo todos os dias, estavam?! Ai achavam que aquele quadradinho fininho de chocolate de leite era totalmente desnecessário, era?! Pois agora tomem lá! À conta do chocolatinho, a miúda agora come um prato de sopa todos os dias. "Se queres abrir a janela, tens de comer um bocadinho de sopa". Ai o de feltro era melhor era?! Pois tomem que é para aprenderem! Obrigada Susana! [Se isto continuar assim, nos próximos tempos não vão faltar adventos destes lá por casa :p]

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Constatações...

Ela o ano passado era das últimas a chegar e das primeiras a sair. Este ano é das primeiras a chegar e das últimas a sair. Mas acho que me custa mais a mim que a ela. [isso não evita que às vezes tenha de esperar uns bons vinte minutos até conseguir convencê-la a terminar a brincadeira e vir embora, ou que, nos raros dias que consigo chegar antes de ser noite, acabe (algumas vezes) por sair sozinha da escola para fazer umas compras e volte para ir buscá-la mais tarde]

A fazer pela vida...


Se ele continua assim, daqui a uns anos, temos filas à porta de casa :p

De vigia


Só gostava que os fins-de-semana fossem sempre assim. Com sol. Com tempo para passear.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Sem pc em casa...

sem espaço em disco no pc da empresa e com dois cartões cheios de fotografias para guardar. Medo. Adenda: A forma mais segura de guardarem as vossas fotos e ficheiros importantes é manterem cópias em suportes físicos externos ao pc e de preferência que estejam em localização física diferente também (em caso de uma catástrofe na casa, têm sempre uma cópia noutra localização que, esperemos, não sofreu a mesma catástrofe :p). O ideal é guardar num disco rígido externo, mas não se perde nada em manter também cópias das fotos em DVD (ou CD para quem não tem gravador de DVD).

A história de um Advento... ou melhor, dois

Era uma vez, um papá e uma mamã que queriam comprar um advento de Natal, para animar a espera pelo grande dia à filha maior. Pensaram e pensaram e acharam melhor comprar um advento feito de feltro sem chocolatinhos por detrás das janelinhas.

A filha maior fica feliz com a surpresa, e, os pais sentem-se mais confiantes na sua escolha. O chocolate não lhe faz falta nenhuma e nesta altura de festas atrás de festas é totalmente dispensável, pensam eles.

Eis senão quando, numa dessas festas, a filha maior é ofertada com um advento todo cor-de-rosa, cheio de janelinhas com chocolatinhos deliciosos para comer dia após dia até ao grande dia.E se o entusiasmo ao receber esta prenda, já foi upa-upa, quando ela descobrir o que escondem as janelas, acho que o desgraçado do advento de feltro vai ficar destinado a ficar encalhado no dia 2...