Comer sozinha...

A Joana tem uma enorme vontade de ser independente. Tem a quem sair e demonstra-o desde cedo. Sei que não a posso contrariar à força porque senão não faço nada dela. Aqui não tem nada a ver com teimosia, mas sim com o facto de querer ser autónoma em certas coisas. Há muito tempo, que as refeições são dadas a duas mãos. Uma colher para mim, outra para ela. Há uns meses atrás, a colher dela foi substituida pelo garfo (e mais tarde juntou-se a faca, que ainda é pouco utilizada) e a minha colaboração passou a ser quase inexistente. Neste momento come sozinha, e só entro em acção quando ela se começa a distrair. Seja sopa, arroz, massa, carne, peixe ou fruta, as nódoas no babete são cada vez menos frequentes e a cadeira (aliás os dois metros quadrados) ao seu redor já não ficam cheios de comida. Agora é aproveitar e gozar as refeições a três, sem eu ter de ser a primeira (ou a última) a comer, para a despachar a ela!