à ida para a escola é a mesma coisa. Ela escolhe o jogo e vamos metade do caminho a rir que nem patetas. Depois, é certo e sabido que a publicidade radiofónica (àquela hora acho que ouço mais anúncios que música, enfim) ou as músicas que ela escolheu ouvir, preenchem o nosso silêncio. É certo e sabido que não tardo a ouvir uma vozinha estremunhada a confessar: Mãe, quero dormir. A resposta também já está na ponta da língua: Então dorme, filha.
Às vezes, apetece-me dizer-lhe que não preciso de lhe validar estas vontades. Que basta encostar a cabeça e fechar os olhos. Mas este traço de inocência delicia-me, enche-me as medidas, e, mantém a minha menina crescida pequenina. Hoje, não fugimos à regra, ou melhor, quase:
- mãe, quero dormir.
- então dorme, filha.
- oh mãeee, não! Pára, não digas isso! Tu dizes sempre isso! Diz outra coisa!
- não durmas, que estamos quase a chegar.
- ISSO NÃO! Outra coisa!
- dorme.
- obrigada.
6 comentários:
:) já sabemos o que queremos, hum....
xxx
A
Comovi-me a ler o teu post... É lindo o amor deles.
(Quase) conversas de gente grande!
Lol, é gaja,´nunca é bem assim, é de outra forma! :D
Até parece que estou a ler uma conversa minha com a minha filha Marta...será que as crianças de 4 anos têm todas o mesmo discurso...este tipo de coincidências deixa-me sempre mais descansada tomamos consciência que os nossos filhos são "iguais" ás outras crianças
Olá!!
Ela é mesmo o máximO!!!!
beijosssssssss
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