E estou à espera que o metro chegue para fazer a meia dúzia de estações que me separam do carro. Depois caminharei até ele atravessando um bairro que vive na escuridão para depois ir buscar os miúdos às respetivas aulas de música.
O pai foi quem os deixou lá e entretanto já foi para casa adiantar o jantar. É por isso um dia bom, pois significa que vamos poder comer cedo e fazer rotina toda com mais calma.
No entanto, enquanto caminhava para o metro e agora que me preparo para entrar na carruagem, só penso o quanto hoje me apetecia não ser responsável por ninguém e ir dar uma volta, ver umas montras, andar um bocado sem pressas, tirar ideias, respirar fundo depois de mais um dia intenso.
Apetecia-me mesmo.
Mas já entrei no metro e à minha espera tenho duas criaturas que também estão desejosas de um bocadinho de "nada para fazer".
5 comentários:
Ás vezes penso " fui eu que escolhi a minha vida ou foi-me imposta, talvez pelo destino". Esta vida de mulher, mãe, esposa não é fácil.
Compreendo-te tão bem...
pois é Sandra... como te percebo...
quantas e quantas vezes n sinto o mesmo... acredita!
Mas lá está, um dia eles já n estarão ali á nossa espera e lá teremos o nosso tempo de "nada para fazer" e se calhar depois não queremos :p
jokas
:)
Mas não fazer nada todos juntos também é muito bom!
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