quarta-feira, maio 21, 2014
Certezas...
Nos meus momentos há sempre sol. Hoje trovejou, caiu chuva como ainda não tinha visto cair ainda este ano e cheguei encharcada ao trabalho, mas no meu momento, esteve sol. Um céu azul, animado por nuvens de algodão e um sol brilhante como que me a relembrar, que nunca vão deixar de estar comigo.
Já não há sol novamente, mas não faz mal. Eles continuam comigo.
E sabe bem.
terça-feira, maio 20, 2014
Como um castelo...
Sinto-me como um castelo medieval. Um castelo erguido no topo de uma pequena colina verdejante e rodeado por um vasto arvoredo. Dentro das muralhas de pedra dura e fria, existe um corropio de gente, uma verdadeira feira, cheia de animação e alguns desacatos, risos sinceros e algumas lágrimas contidas, abraços fortes e picardias feias. Dentro do castelo cabem todos e há sempre espaço para mais um. Mesmo no seu meio, existe uma grande lareira, que nunca se apaga e está pronta a confortar quem dela precisa. Nunca faltará abrigo nem pão a quem dele precise, e, todos os dias são bons para uma festa.
Todos gabam este castelo pela sua resistência, animação, força... resiliência. Todos estão lá prontos para a festa.
Mas em caso de ataque, o castelo apressa-se a levantar-se o passadiço, soltam-se os crocodilos no fosso e aguarda-se pelo ataque eminente. Chovem setas, balas em chamas, e o castelo aguenta-se ali, firme e hirto, no mais profundo silêncio. Resiste tanto quanto consegue a todas as investidas. Vê sair quem só estava para a festa e para o calor. Vê ficar quem importa, não deixa entrar mais ninguém, nem mesmo quem vem por bem. E aguenta... Caem umas quantas ameias, perdem-se até algumas vidas, mas aguenta, esperando que quem insista perceba o quão sem sentido é cada ataque. O quão desnecessário. Que desista, que procure a paz. Aguenta.
Até um dia, em que os que importam dizem ao castelo que não pode aguentar mais. Que tem de fazer algo por se manter assim, forte e em pé, inteiro. E o castelo ouve, percebe. E vêem-se assomar seteiros e lanceiros pelas frestas do castelo. Catapultas são colocadas em posição. Tudo a postos... mas em vez de atacar, aguarda. E aguarda.
Porque sabe que quando retribuir cada ataque com outro ataque, vai sobrar pouco... tanto de um lado como do outro. E que as ameias caídas podem ser refeitas, mas as pedras serão novas, sem história. E o que se perder na batalha nunca mais voltará a ser como era...
Por isso o castelo resiste. Tanto quanto pode. E aguarda.
Todos gabam este castelo pela sua resistência, animação, força... resiliência. Todos estão lá prontos para a festa.
Mas em caso de ataque, o castelo apressa-se a levantar-se o passadiço, soltam-se os crocodilos no fosso e aguarda-se pelo ataque eminente. Chovem setas, balas em chamas, e o castelo aguenta-se ali, firme e hirto, no mais profundo silêncio. Resiste tanto quanto consegue a todas as investidas. Vê sair quem só estava para a festa e para o calor. Vê ficar quem importa, não deixa entrar mais ninguém, nem mesmo quem vem por bem. E aguenta... Caem umas quantas ameias, perdem-se até algumas vidas, mas aguenta, esperando que quem insista perceba o quão sem sentido é cada ataque. O quão desnecessário. Que desista, que procure a paz. Aguenta.
Até um dia, em que os que importam dizem ao castelo que não pode aguentar mais. Que tem de fazer algo por se manter assim, forte e em pé, inteiro. E o castelo ouve, percebe. E vêem-se assomar seteiros e lanceiros pelas frestas do castelo. Catapultas são colocadas em posição. Tudo a postos... mas em vez de atacar, aguarda. E aguarda.
Porque sabe que quando retribuir cada ataque com outro ataque, vai sobrar pouco... tanto de um lado como do outro. E que as ameias caídas podem ser refeitas, mas as pedras serão novas, sem história. E o que se perder na batalha nunca mais voltará a ser como era...
Por isso o castelo resiste. Tanto quanto pode. E aguarda.
domingo, maio 18, 2014
Necessidade...
Sabem quando ficamos presos ao que temos, a pensar que não saberíamos o que fazer se ficássemos sem isto ou sem aquilo? Ficar naquele estado de receio pelo desconhecido, pelo que pode vir se mudarmos o que quer que seja ao que temos. A gostar do que se tem mas saber que não se pertence ali. Que falta algo mais, que não estão completos, que vão perdendo um bocadinho mais de vocês a cada dia que passa...
E sabem quando sentem isto tudo e aos olhos dos outros não vos falta nada? O que vos deixa a duvidar se existe realmente algo que estejam a perder ou se é apenas fruto da vossa imaginação, do cansaço da rotina...
Se não sabem ainda bem. Se sabem, façam alguma coisa.
Por pior que seja a transição, vale a pena. Por vocês.
[parabéns mãe...]
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