terça-feira, outubro 04, 2005
Novas rotinas...
Há uns tempos, lembrei-me de contar a história da Capuchinho Vermelho à Joana antes de ela adormecer. Mas contei a história adaptada à realidade da Joaninha. Omiti a parte do lobo e do caçador, e inventei um diálogo qualquer entre a Capuchinho Vermelho e a avó.
A Joana gostou tanto, que agora, depois de estar aconchegadinha na cama e a luz apagada, pede-me para deitar ao lado dela e contar a história da avó.
Todos os dias é uma história diferente. Ou a avó está constipada (porque a Joana também o estava), ou a Capuchinho vai dormir na casa da avó (e conto os passos todos que antecedem a hora de deitar), ou a Capuchinho foi lanchar com a avó, ou a Capuchinho portou-se mal, ou ou ou... qualquer coisa que me lembre na altura.
Sempre acompanhada de uma musiquinha (também inventada na altura), para ilustrar um qualquer momento que precise de mais destaque.
Só há três coisas que não mudam na história: 1. a Capuchinho apanhar quinze flores (e contarmos as duas de um a quinze); 2. dizer as cores das flores que a Capuchinho apanhou (e a Joana debitar as cores que se lembra e outras que lhe vou dizendo); 3. a Capuchinho bater à porta da avó e dizer "truz, truz!" (comigo a bater na madeira para simular o som).
No final da história e depois da nossa habitual lenga-lenga do "dorme bem", "sonhos cor-de-rosa", etc., ela vira-se para o lado e adormece sozinha no quarto.
Cada dia torna-se mais independente, e eu fico num misto de alegria e tristeza por isso.
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