assim do nada, tenho a certeza que ainda não descobri o que quero ser quando for grande.
Sinto que não ainda descobri o meu propósito maior. E isso inquieta-me.
Ai...e o quanto eu sinto o mesmo. Pior ainda é quando acho q ser mãe é o que realmente e unicamente me serve de profissão. Disparatado, eu sei, é uma profissão q termina cedo!
não sei... apetece-me responder-te que não é. Que mesmo que o prazo para o conseguir demore a vida inteira, pelo menos o nosso horizonte nunca se fecha porque a algo que nos falta conquistar.
Mas por outro lado, o saber que algo que queremos está a uma distância que não se controla pode deixar-nos com uma sensação de desalento, frustração pura e dura. E isso é (parece-me) pior do que viver na expectativa de vir a descobrir a peça que falta.
É uma questão de equilíbrio... gozar o hoje e não perder a esperança no amanhã, para não nos desiludirmos com os ontem acumulados. talvez seja... não sei.
Ainda há muito pouco tempo escrevi isto no meu blog, exactamente com es mesmas palavras. Por isso, como imaginas, estou em sintonia contigo. Acontece que eu sinto isso quase permanentemente e não só às vezes. Dá-me realmente uma certa ansiedade, mas ainda não perdi a esperança...
eu sinto-me uma miúda de 15 anos ainda a tentar descobrir o que quer fazer da vida quando crescer... por isso este teu post serve-me como uma luva... não é que sirva de grande consolo, mas não estás sózinha nessa inquietação... por outro lado, às vezes penso que, como já tenho muitas responsabilidades (filhos para criar, casa para pagar, etc), parece-me difícil que algum dia venha a ter a oportunidade de descobrir a minha "missão"... e isso acrescenta um nível de frustração e desespero difíceis de gerir por vezes... daí invejar um bocadinho quem nasce já com uma vocação perfeitamente definida, a saber com toda a certeza o que quer ser e o que quer fazer...
e fico-me por aqui, que este tema dava-me para um testamento :)
16 comentários:
E qdo descobrimos o q queriamos ser e vemos q, a curto e medio prazo, nao é possivel?
É pior, nao é?
Ai...e o quanto eu sinto o mesmo. Pior ainda é quando acho q ser mãe é o que realmente e unicamente me serve de profissão. Disparatado, eu sei, é uma profissão q termina cedo!
não sei... apetece-me responder-te que não é. Que mesmo que o prazo para o conseguir demore a vida inteira, pelo menos o nosso horizonte nunca se fecha porque a algo que nos falta conquistar.
Mas por outro lado, o saber que algo que queremos está a uma distância que não se controla pode deixar-nos com uma sensação de desalento, frustração pura e dura. E isso é (parece-me) pior do que viver na expectativa de vir a descobrir a peça que falta.
É uma questão de equilíbrio... gozar o hoje e não perder a esperança no amanhã, para não nos desiludirmos com os ontem acumulados. talvez seja... não sei.
Como te entendo... mas sinto que estou a chegar lá... devagarinho... mas acho que estou a chegar.
Beijos
Será ir ao 3º?? :p
Beijocas grandes
Olha, ando com inquietações semelhantes!
Bjinhos
Olha outra...lol. Por vezes sinto o mesmo
Às vezes também o sinto...
Bj *********
Acho que nos acontece a todas de vem em quando...
Ainda há muito pouco tempo escrevi isto no meu blog, exactamente com es mesmas palavras. Por isso, como imaginas, estou em sintonia contigo. Acontece que eu sinto isso quase permanentemente e não só às vezes. Dá-me realmente uma certa ansiedade, mas ainda não perdi a esperança...
Não que te sirva de grande consolo, mas já somos 2...
Pois é... eu sinto o mesmo... sempre achei que na casa dos 30 saberia mas não...
Lendo o teu post e lendo os comentários, e sentindo eu o mesmo, será que não será uma cris-dos-trinta-pós-maternidade-muito-tempo-dedicado-aos-filhos?
entendo-te perfeitamente mas acho que agora, finalmente, estou no caminho certo:)
Não estás sozinha nisso...
eu sinto-me uma miúda de 15 anos ainda a tentar descobrir o que quer fazer da vida quando crescer... por isso este teu post serve-me como uma luva...
não é que sirva de grande consolo, mas não estás sózinha nessa inquietação...
por outro lado, às vezes penso que, como já tenho muitas responsabilidades (filhos para criar, casa para pagar, etc), parece-me difícil que algum dia venha a ter a oportunidade de descobrir a minha "missão"... e isso acrescenta um nível de frustração e desespero difíceis de gerir por vezes...
daí invejar um bocadinho quem nasce já com uma vocação perfeitamente definida, a saber com toda a certeza o que quer ser e o que quer fazer...
e fico-me por aqui, que este tema dava-me para um testamento :)
Enviar um comentário