Nós também deixámos o planeta descansar...

durante quase uma hora. Parte do jantar foi feito à luz das velas bem como a história da hora de deitar. Se o planeta recarregou baterias ou não, isso não sei, mas que foi uma aventura por estas bandas ai isso foi.

Parece incrível...

mas desde que ela começou o ballet há quase três anos atrás, esta foi a primeira aula aberta aos pais a que conseguimos ir. Divido-me entro o ternurento e o hilariante como adjectivo para esta apresentação da baby class, mas fico-me pelo delicioso. [e não menosprezar a atenção que ele deita a tudo e aos seus avisos de que quando for "quescido" também quer fazer ballet e ter umas sapatilhas como as da mana.]

Conversas com ela...

No carro: - Oh mãe, podemos ir ao google e mandarmos um email à S. se encontrarmos coisas do espaço? - Podemos claro, Joana. - Boa! Fazemos assim "queremos ver coisas do espaço" e depois vemos! - Ai se escrevermos "queremos ver coisas do espaço" aparecem coisas sobre o espaço, é? - Devem aparecer... se carregares no Enter.

Perguntas deles...

Hoje de manhã na casa-de-banho: - O que é isto, mãe? - pergunta-me ele a apontar para os testículos. - São os testículos. - explico. - É pa quê, mãe? É só de mim, ou estas explicações às sete da matina são sempre mais complicadas?

Coisas de que ele (agora) gosta...

Bolinhos com papel* * bolo de arroz

Coisas de que ela (agora) gosta...

Biblioteca de Livros Digitais [acho que vai nascer uma nova rubrica]

Temos novo jogo...

nas viagens de carro.

Desta feita é um jogo copiado aos manos Charlie & Lola e podemos nomeá-lo de "Eu fui à Lua".

- Eu fui à Lua e levei um cavalo! - começa ela.
- Eu fui à Luaaaa e levei... pombinhos! - diz ele.
- Não filho tens de dizer tudo: Eu fui à Lua...
- Eu fui à Lua.
- ... e levei um cavalo.
- um cavalo!
- e pombinhos!
- pombinhos!
- Agora sou eu. Eu fui à Lua e levei um cavalo, pombinhos e uma bicicleta! - digo eu.
- Eu fui à Lua e levei um cavalo... ameh... pombinhos, uma bicicleta e...
- Uma mota! - dispara ele.
- Não uma mota não, Miguel! Eu é que tenho de escolher! Vá vou dizer outra vez: Eu fui à Lua e levei um cavalo, pombinhos, uma bicicleta e um passarinho!
- Eu fui à Lua e levei passarinhos... e uma mota!

Experimentem... é animação garantida. :)

Lisbon by night...

Se há coisa que me conforta é passear nas ruas da minha cidade. Seja de dia ou de noite.

O fruto proibido...

é sempre o mais desejado. [neste caso os iogurtes "de vaca"]

O excesso de calma...

nos outros, que resulta invariavelmente em chegar em cima da hora ou pura simplesmente atrasados, complica sempre com o meu neurónio do stress que me deixa uma margem de tolerância muito pequena para atrasos, especialmente se forem meus. Resultado: Hoje entrei em curto-circuito. [e no final quem paga é quem não tem nada a ver com o assunto. Até informação em contrário é manter a distância de segurança, sff.]

Começou a Primavera...

e logo disparou a minha necessidade de arrumações a fundo. Eu e ele estamos bem um para o outro. A mim faz-me muita confusão a desarrumação que não se vê e a ele a que se vê é a que mais incomoda, logo, se não fossemos ao mesmo tempo pouco amigos de perder o tempo livre que temos a arrumar tudo como gostaríamos, aquela casa andava sempre um brinquinho. Mas no sábado de manhã não resisti, e enquanto eles estavam na piscina eu despejei o armário deles. Agora tenho prateleiras e gavetas como gosto: organizadas e com espaço de manobra, sem roupa que não serve ou que já não se vai usar. Em compensação, tenho o saco da roupa para dar, o da roupa para emprestar, o da roupa para guardar para o ano e o da roupa para devolver a impedir caminho à entrada da casa. No meio da separação das cuecas e meias, dei-me ao trabalho de contar quantas tinham cada um. Ali arrumadas estavam cerca 30 pares dela e outros tantos dele. A maioria delas vem da altura em que cada um deixou de usar fraldas pelo que havia ali cuecas a servir há quatro anos. E o que vos interessa isto? Nada! Mas pronto, apeteceu-me registar.

Fim-de-tardes...

A surpresa...

As Winx deixaram Alfea por uns dias e vieram à Terra fazer uns quantos espectáculos, para delírio das suas fãs de palmo e meio e desgosto das carteiras dos papás. A Joana via de vez em quando os cartazes afixados nas paredes, mas nem desconfiava que a mãe já se tinha encarregue de comprar os bilhetes para um dos espectáculos. As semanas foram passando, os anúncios proliferando por paredes e canais de televisão, mas mesmo assim, nem uma palavra da miúda a pedir para ir ver as suas mais-que-tudo. Chegou o dia, e ela sem fazer ideia. Chegámos ao Pavilhão Atlântico e ela a saber apenas que ia ter uma surpresa. Fui levantar os bilhetes e ela sem imaginar o que a aguardava. Chego ao carro e nos olhinhos já um brilho, a denunciarem que já estava a antecipar a novidade. - Acho que ela já sabe. - diz o pai. - Na rádio, acabaram de falar nisso. Grande galo, penso eu. Ela só pede para que lhe diga o que vamos ver. - Lê o que está no bilhete e já sabes. - digo, enquanto lhe passo os bilhetes para mão. A reacção foi a esperada: Nem uma palavra. Só um brilho imenso nos olhos. A alegria muda que grita por todos os poros. Nada de pulos, gritos histéricos ou descabelamentos. Só o brilho naqueles olhos, um sorriso tímido na boca e a imobilidade que nos diz que ela está muito, mas mesmo muito, feliz. Vi os três a sumirem nas escadarias com ela a liderar por uns metros de avanço e reencontrei-os na fila para a fotografia com a sua fada preferida: A Flora. Não mais largou a foto e à noite adormeceu agarrada a ela. Hoje de manhã, a foto lá estava na almofada ao lado, já devidamente emoldurada, para lhe dar os bons dias. Tão feliz. E eu só gostava de poder fazer perdurar esta inocência - que começa a desvanecer - que lhe permite acreditar e tornar reais as fantasias que lhe preenchem os sonhos.

Quentes e boas...

No Top+ estava a passar um videoclip de fado. - Sabes Joana, a este tipo de música chama-se fado. - Ah. - E quando se está a cantar o fado não se pode falar. - Só a senhora que está a cantar? - Pois. - E cantar o fado também é chorar? - Às vezes, quando estão a cantar o fado parece que estão a chorar sim. - Aaahhh. É que o avô quando está alguém a chorar diz que já está a cantar o fado!

A prenda dele... II

O meu papá Gosto de ir ao parque com o papá e de jogar à bola no jardim. Também gosto de ir à piscina dar mergulhos com os óculos.

por Miguel

Coisas super importantes que não passavam sem saber...

A Primavera começou há vinte minutos. uuuuhhhh :)

Hoje na escolinha...

um dos pais da sala foi ensiná-los a andar de skate e de trotinete. Já estou mesmo a ver quais vão ser as próximas compras lá de casa: protectores de joelhos e cotovelos :p

Falar a dormir...

Eu falo a dormir, ralho a dormir, converso a dormir. Eles quando mais excitados estão, mais falam a dormir. É que nem vos conto a animação que vai ali naquele quarto!

A prenda dele...

há-de ficar registada quando o pai me disser onde a guardou :p [e como ele adormeceu com os filhos depois da história, acho que vai ter de ficar mesmo para amanhã]

A prenda dela...

O meu pai chama-se António. Ele tem caracóis, é bonito e veste camisolas giras. Gosto de fazer brincadeiras com ele. Gosto que ele me ajude a fazer coisas enquanto a mãe não vê. Gostava de ir com ele ao Jardim Zoológico, à praia e ao parque infantil. Gosto muito dele porque ele faz brincadeiras comigo. Beijinhos e abraços, Pai!

por Joana [ainda estou a matutar no quarto parágrafo... huuummm...]

Dia do pai...

Hoje o pai teve um dia preenchido. O início da manhã foi passado num pedipaper "pai e filha" e o final da tarde numa sessão artística com ele. Deles nunca se sabe o que se vai passar antes do tempo. Tanto um como o outro guardam segredo, não tentam contar nada e nós também não os rondamos com perguntas. É sempre uma verdadeira incógnita o que vamos encontrar, e isso é muito bom. Os pais-avôs vão ter surpresas mas não hoje, que isto das comemorações com dias marcados são muito giras mas é quando as obrigações laborais o permitem.

A prova de como...

a minha noção de intervalos de tempo não é compatível com a normalizada: Em Outubro, queria uma agenda que começasse em Setembro, agora preciso de uma agenda que já tenha o ano que vem. Acho que vou ter de me render aos filofax.

Não foram seis meses...

mas já não falta muito. Ele calça o 26/27 e ela o 27/28.

Em menos de 12 horas...

chegam-me dois desafios fotográficos verdadeiramente emocionantes. Um deles já estava contemplado nos meus planos futuros, só ainda não tinha surgido oportunidade. Já o outro... O outro deixou-me literalmente em êxtase por antecipação. Porque acredito que é também por aí que está o meu caminho - embora não imaginasse como o propôr alguma vez a alguém. Porque sinto como um privilégio o poder contar, com as minhas fotografias, uma história assim. Porque me deixa com o sabor agridoce da responsabilidade e da vontade de fazer e saber mais. Porque para mim, é com estes desafios que surge a possibilidade de me continuar a superar e a de não perder um lado que quero sempre nas minhas fotografias: o da sensibilidade. Ainda não posso dizer muito mais, mas não podia deixar de registar aqui o meu entusiasmo. Porque é grande demais.

As coisas que eles me ensinam...

No carro, eles numa tontice pegada: - oh meninos, vamos lá a parar com os disparates! - oh mãeeee! - replica irritado - Não é meninos! A Joana é menina! É menina e menino. ah.

Na semana passada...

começaram a ir de manga curta e perna ao léu para a escola. Ontem comemos o nosso primeiro gelado na esplanada. Tão bom.

Pedro Mourão in Heartcore, Moda Lisboa

Proposta de novas proporções para uma nova estética. Reinterpretação do negro, numa história urbana, elegante e luxuosa. O rigor do Bauhaus em cortes e blocos, que se anarquiza num «Edward Scissorhands". Sem preconceito, mesclam-se luz e sombra, curto e comprido, masculino e feminino, brilho e mate. Apologia da produção industrial sofisticada, de alta qualidade, para uma competitividade económica. Criar com alma e estilo.

por Moda Lisboa

Quem chegar aqui pela primeira vez...

ainda pensa que isto é um fashion-blog... Não é minha gente, não é não senhor. Não tarda nada isto já regressa à programação habitual.

Custo Barcelona in Heartcore, Moda Lisboa

Com uma colecção que viaja pela velha Europa, CUSTO foi pelo mais sofisticado étnico chique. Peças com ornamentos Folk, com requinte contemporâneo, servem de tela para uma enfática lição de Arte e estampagem ao comando da cor. Inspiração: Étnico-psicadélico. Uma colecção eclética, luminosa e cheia de cor. A chave da colecção é o trabalho artesanal, que transforma as várias peças, em peças únicas.

por Moda Lisboa

Miguel Vieira in Heartcore, Moda Lisboa

Sol nascente, sol poente. Uma sensibilidade estética apurada e um chique quase romântico dão o mote a esta estação. Num ambiente extremamente sedutor, remetemos ao luxo das mulheres de Hitchcock, misteriosas e femininas, ao encanto de um Dandy, à graciosidade de uma Geisha e à coragem de um Samurai, à filosofia de vida e estética japonesa pela simplicidade, depuração e atenção aos pormenores. Homens e mulheres com uma beleza dentro dos cânones clássicos, de uma personalidade intensa mas extremamente sedutora, uma feminilidade e masculinidade de fortes contrastes. Um chique refeito e renovado. A reestruturação dos clássicos através das formas que estilizam a figura com jogos de pormenores estratégicos. O equilíbrio entre o minimalismo e o clássico molda o corpo e celebra a elegância que está presente em cada detalhe, no design e no conceito.

por Moda Lisboa

[Mais fotos brevemente aqui]

Se aos cinco anos...

a minha filha dormiu três noites consecutivas fora de casa, em três casas diferentes e estava em delírio por isso, como é que vai ser aos quinze?!

Último dia de Moda Lisboa...

Num fim-de-semana cheio de sol, a única coisa que tenho visto é a luz dos holofotes. O cansaço faz-se sentir e hoje, sem filhos em casa e depois de me ter posto a pé cinco horas depois de me ter deitado para mergulhar em fotos, estiquei-me um pouco no sofá para descansar. Passava pouco das nove. Acordei às 14h30 com o António a perguntar-me se hoje fazia folga. O primeiro desfile era às 15h30. Agora já devia ter terminado o penúltimo desfile mas ainda nem sequer entrou o público, está calor, e já está tudo um bocado farto. Mas está bem. [gostei da surpresa que me fizeram ontem no final do dia, fico à espera da foto ;)]

Ana Salazar in Heartcore, Moda Lisboa

Silhueta austera e contida. Volumetria de planos ondulados aplicada como decoração. Cores: Pretos, cinxas, brancos e apontamentos de verde marinho e vermelho sanguíneo. Materiais: Jogo brilhante/mate: tweed, gabardine, lã encanastrada e plastificada, falso couro, feltro, bouclé e seda adamascada.

por Moda Lisboa

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Lidija Kolovrat in Heartcore, Moda Lisboa

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0-8 zerotoeight É uma instalação de objectos de uso comum; pano, mala e atitude. Formas geométricas vivem e reflectem através do uso-habilidade. Reavaliar envolve todas as possibilidades. Realidade - Memória - Imagem - Sonho Ícone - Prazer - Possibilidade - Absurdo Volume - Pensamento - Plano - Volume Integra - Espaço - Relativo - Função Inversão - Ilimitada - Reflexão Atitude - Limitada - Conflito - Habilidade - Função - Uso

por Moda Lisboa

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Alexandra Moura in Heartcore, Moda Lisboa

Surma O conceito para a colecção de Outono/Inverno 09/10 tem como base tribo africana Surma, que habita nas margens do rio Omo na Etiópia. É uma tribo que tem um sentido estético apurado e uma noção de composição absolutamente genial. Neste ambiente está patente a perfeita fusão entre o Homem e a Natureza, através da maquilhagem e da acessorização que a tribo coloca nas cabeças, camuflando e integrando-a totalmente na paisagem. Na ausência de vestuário, os seus corpos são utilizados como telas em constante mutação e embelezamento.

por Moda Lisboa

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José António Tenente in Heartcore, Moda Lisboa

Heartcore, Estoril 2009

Simplesmente adorei os vestidos.

Getting ready for the ball... O poder da elegância retro numa colecção dominada pelo universo feminino e pela figura da mulher. A silhueta feminina oscila entre o exuberante e longilínea, sempre com a cintura vincada e as ancas evidentes. Folhos e volumes definem as formas. Tecidos pictóricos, brocados e adamascados, com grande motivos florais contrastam com padrões gráficos masculinos. Brilhos em cetim e detalhes lurex. Ocre, lima, roxo, púrpura, fuschia, petróleo, azul noite e preto. Para homem uma imagem sóbria com o rigor da contenção militar. Paleta escura com apontamentos das cores mais vivas femininas.

por Moda Lisboa

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Zé Pedro by Miguel Vieira

Heartcore, Estoril Março 2009

Alguém consegue escolher só uma?! :p [Mais fotos brevemente aqui]