quarta-feira, setembro 07, 2011

Hoje...


ao entrar na escola só ouvi gritos chorados. Conforme caminhava para a sala com ele aos pulinhos à minha frente, o som aumentava e assim que virei para o corredor vi-as, mãe e educadora, calmas enquanto o tentavam despegar da primeira e acalmá-lo também a ele.

Sorri para a mãe, mas um sorriso cúmplice, onde tentei por as palavras e o abraço que lhe queria dar ali mesmo por os ver assim e por, durante anos a fio, ter sido aquela mãe.

A todas as mães e pais de filhos que choram, resistem e se alapam em nós sempre que os deixamos na escola/ama/avós mas que logo depois de os deixarmos já não é nada com eles e se divertem a valer, e, que nunca se querem vir embora quando os vamos buscar, aqui vos deixo um abraço solidário e a certeza de que isso um dia passa.

Coragem. Um dia eles também vão avançar aos pulinhos à vossa frente.

[quanto ao querem vir embora da escola quando os vão buscar sem vos pedir mais um bocadinho, isso agora é que já não prometo nada...]

12 comentários:

Maria disse...

Dentro de algumas horas, eu serei uma dessas mães. Resta-me a sensatez de já ter passado por isto antes, duas vezes. Os filhos deviam trazer manual de instruções.

Rita disse...

Na proxima 3ª feira eu serei uma dessas mães a precisar de um abraço.

Os mais crescidos não, mas o Gonçalo... ai mãe nem imagino a fita que vai ser no dia em que o deixar na escolinha nova.

akombi disse...

Garanto-te que passa cabe a nós saber gerir esse momento e dar-lhes toda a confiança e segurança e assim sem menos esperar eles tornam-se uns crescidos e autonomos.....agora não te garanto é que nessa fase de autonomia e crescimento não seja-mos nós mães a chorar( por um lado lágrimas de orgulho por estar-mos a fazer um bom trabalho no crescimento) por já não ter-mos o nosso bebé......sinto tanto isso nas minhas filhas ( 12 e 8 anos) cada vez menos as minhas "bebés" e a crescerem tão rápido para o mundo dos crescidos.

Quanto ao novo visual do blog, eu sou aquelas que não gosta de mudanças e apesar deste novo look estar giro prefiro o outro.....há e sigo-te nos meus favoritos e tb não entendo nada de feeds e afins

beijocas e as melhoras ( nunca tinha ouvido falar nesse sindrome)

inesn disse...

os meus são dos que vão aos pulinhos mas regressam de arrasto...felizmente :)

jmalho disse...

Eu cá agradeço o testemunho e o encorajamento, bem preciso....!
O meu começou infantário e ressoam-me nos ouvidos os gritos7choro a chamar por mim.... custa tanto reunir coragem virar-lhes as costas :(

bjos

Unknown disse...

Os meus, felizmente, sempre ficaram bem.
Levo é sempre com um ar de desagrado quando chego que só visto! é que nem quando me atraso e chego só às 7 e meia são capazes de ficar felizes e sair lol

Helena Barreta disse...

Só reforço o abraço e o testemunho que mais cedo do que possam prever os filhos vão avançar seguros de si pelos corredores fora. Se chorarem, digam-lhes que é de felicidade por os verem tão crescidos.

Um beijo a todas

Tita Dom disse...

Eu quero filhos que dão pulinhos!!!! Mas quero muito!!

Desenho lindo!!
Beijinhos

Anónimo disse...

(snif) i'm one of those! buaaaaaaa!!

ok ok ele ainda é pikeno, tb ainda n passou uma semana, isto vai lá, isto vai lá, a esperança é a ultima a morrer!

buaaaaaa

jokas

Bala disse...

Sandra, não imaginas o quanto preciso de "ouvir" essas coisas.
Tem sido uma semana dura. ...E algo me diz que a coisa não se adivinha melhor nos próximos tempos.
Haja esperança!!!

Bjs

Rita (a minha pequena lua) disse...

a minha já ficou a chorar, depois já ficou a pedir mais e mais miminhos, felizmente agora fica lindamente tirando um dia por outro que está mais lamechas e pede mais um colinho, abraço, ou mais um adoro-te mamã... mas o sair de lá Sandra... é terrivel... tanto eu, como a minha mãe, quando a vamos buscar, chegamos a ficar lá mais uns 40 minutos e mesmo assim, vem por arrasto quase... FELIZMENTE que é assim! muito mais descansada!

Raquel disse...

Confesso que estou apreensiva. A minha mais nova deve começar a pré em Outubro e palpita-me que não vai ser um momento tão pacífico como foi com os manos. A ver vamos.