Mas sair para a rua hoje significa, para mim, que não estou de acordo com o que estão a fazer e que quero
que parem de nos assassinar a esperança, de lapidar o presente e de empurrar para a miséria quem já nada tem.
Eu tenho um trabalho por conta de outrém no qual estou constantemente a sofrer cortes que por muito inconstitucionais que sejam, são validados por mudanças cegas da lei e ditados pelas vontades de alguns. Eu tenho um trabalho por conta própria pelo qual sou coletada ao contrário da maioria da minha concorrência direta que nem dados concretos põe nos seus sites e afins para não serem identificados. Pago por cada um deles e sinto-me cada vez mais um troll por causa disso.
Eu não tenho créditos com instituição nenhuma e pago todos os compromissos que assumo a tempo e horas e contando apenas com o dinheiro que já existe, e até podem dizer que tal exercício não passa de economia e gestão de dona-de-casa, mas se calhar era o fazia falta ao país: menos ambição, mais pragmatismo.
E eu não estou para continuar a sacrificar-me a mim e aos meus filhos para que os grandes continuem grandes (ou maiores ainda) e os que nos meteram nesta situação (os que lá estão agora e os que lá estiveram) continuem impunes. Eu quero uma mudança. Eu quero que parem. Eu quero que os mesmos que foram colocados pelos votos de outros que não eu se sentem com os restantes e pensem a sério nas consequências reais dos seus atos e decisões.
E não vou ficar à espera que surja aí um movimento cívico cheio de alternativas para dizer ah agora sim, vou dizer o que penso. O que é preciso é que os que lá estão olhem para a realidade e se deixem de demagogias. Eu hoje vou porque quero dizer basta, para além do mural do facebook. Mesmo que para isso tenha de desperdiçar uma tarde de praia, ou de trabalho.
Eu tenho um trabalho por conta de outrém no qual estou constantemente a sofrer cortes que por muito inconstitucionais que sejam, são validados por mudanças cegas da lei e ditados pelas vontades de alguns. Eu tenho um trabalho por conta própria pelo qual sou coletada ao contrário da maioria da minha concorrência direta que nem dados concretos põe nos seus sites e afins para não serem identificados. Pago por cada um deles e sinto-me cada vez mais um troll por causa disso.
Eu não tenho créditos com instituição nenhuma e pago todos os compromissos que assumo a tempo e horas e contando apenas com o dinheiro que já existe, e até podem dizer que tal exercício não passa de economia e gestão de dona-de-casa, mas se calhar era o fazia falta ao país: menos ambição, mais pragmatismo.
E eu não estou para continuar a sacrificar-me a mim e aos meus filhos para que os grandes continuem grandes (ou maiores ainda) e os que nos meteram nesta situação (os que lá estão agora e os que lá estiveram) continuem impunes. Eu quero uma mudança. Eu quero que parem. Eu quero que os mesmos que foram colocados pelos votos de outros que não eu se sentem com os restantes e pensem a sério nas consequências reais dos seus atos e decisões.
E não vou ficar à espera que surja aí um movimento cívico cheio de alternativas para dizer ah agora sim, vou dizer o que penso. O que é preciso é que os que lá estão olhem para a realidade e se deixem de demagogias. Eu hoje vou porque quero dizer basta, para além do mural do facebook. Mesmo que para isso tenha de desperdiçar uma tarde de praia, ou de trabalho.
E sei que muitos dos que não concordam com o que se passa não vão lá estar, e compreendo até os motivos de alguns, mas gostava mesmo muito que hoje fossemos muitos.
Porque já chega.
2 comentários:
E fomos muitos :)
fomos muitos...
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