a normal programação deste blog foi interrompida para os adultos da casa poderem ir comemorar os 10 anos de casados.
E se há dez anos o destino escolhido tinha como altura máxima do país de 2,3m e não fazíamos nada mais do que banhar-nos ao sol e mergulhar no meio dos corais, desta vez a altura escolhida foram uns módicos 2560m e mesmo que o sol até nos deixe andar de manga curta, definitivamente parados é que não estamos.
A chegar negros só se for das quedas...
Até à volta!
terça-feira, março 23, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
Diz que hoje é mais dia do Pai que os outros...
E o talento que eles têm para captar o que nós temos de melhor é qualquer coisa de impressionante.
quinta-feira, março 18, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
Quantas desventuras podem acontecer numa simples viagem de avião? - Parte II
Estou portanto a horas de partir para Londres, tenho os planos de trabalho nocturno todos alterados e nem sequer tenho a mala planeada. É preciso é calma e um esforço adicional, penso.
Opto por levar um saco de desporto e uma mochila para me escapar ao check-in de bagagem e poupar no tempo gasto no aeroporto e escolho o essencial para os quatro dias. Depois de tudo preparado e crianças deitadas, arranco para uma maratona ao computador. Já de madrugada, telefono para os táxis a saber se podia pedir um para umas horas depois mas a moça atenciosa diz que basta telefonar com um quarto de hora de antecedência. Sendo assim, pouco depois vou-me deitar para dormir uma hora antes de me voltar a levantar, tomar um duche e sair para o aeroporto, a tempo de chegar com uma hora e meia de antecedência para a partida do avião.
Um quarto de hora antes de ter de sair chamo o táxi e aguardo. Vinte minutos depois nada. Meia-hora e nada. Ponho-me à janela a tentar perscrutar o barulho de algum carro no silêncio absoluto e volto a ligar para a central de táxis mas, antes que a chamada tivesse tempo de ser estabelecida, eis que ouço um roncar que me denunciou imediatamente o que me esperava: um táxi de mil novecentos e troca o passo com um motorista a combinar. MEDO!
Com ligeireza saio de casa, contorno os cães que entretanto já não largam de vista a personagem, ponho as mochilas no carro e lá vamos nós a passo de caracol numa estrada deserta até o aeroporto.
Enquanto isso o tempo passa, mas não há-de ser nada. Ao invés da hora e meia de antecedência chego com apenas uns cinquenta minutos mas sem stress que o check-in fecha aos quarenta e cinco. Check-in feito, vou até um cafezinho logo ali para tomar um café mas no mesmo momento em que estou a pousar as malas no chão, passa a rapariga que me fez o check-in e recomenda: olhe que é melhor não se sentar que ainda tem muito que andar e já não tem muito tempo!
Bolas. Bem, assim sendo, volto a pôr a mochila às costas e o saco a tiracolo e lá vou eu, em cima das minhas botas de cano alto e saltos - escolhidas por uma simples questão logística: os sapatos rasos ocupavam menos espaço no saco de desporto :p - toda animada. E ando. E ando. E ando mais um bocado. E quando penso que já não é possível andar mais, eis que surge um novo corredor, e continuo a andar. Ando tanto que as botas conjugadas com o peso das malas começam a fazer mossa.
Finalmente chego à porta de embarque e espero. E volto a esperar. E espero mais um bocadinho. E entretanto, lá chega a tripulação a queixar-se da maratona que fez. E entram. E nós esperamos. E fala-se de atraso no vôo seguinte. E continuamos à espera. E eu lamento o café não bebido.
Mas eis que entramos, arrumamos malas por cima das cabeças e nos sentamos e Good Morning Ladies and Gentleman. This is your captain speaking... bla bla bla... há greve de controladores aéreos em França... blá blá blá... e vamos ter um atraso de cerca de uma hora para descolar... blá blá blá... mas pusemos toda a gente cá dentro para estarmos logo prontos a descolar... blá blá blá... Thank you for your understanding.
ok. tá certo. eu mereço. Excuse me! Yes?! Can you please, please, bring me a coffee?! Sure dear. I'll be right back.
aaahhh! Com um cafézinho e um bom livro não há-de ser nada... Tão ingénua tadinha.
E lá partimos. Com uma hora e dez de atraso mas partimos. E fiz a viagem com duas personagens do mais raro que existe ao lado, duma nacionalidade totalmente imperceptível entre o indiano e o árabe, que passaram o tempo todo a pedir-me desculpa para os deixar passar para irem à casa-de-banho. Tantas vezes que às tantas já pensava que estavam a montar um qualquer engenho explosivo à vez. E riam-se para mim. Muito. MEDO!
E eis que chegamos. E a malta desata a levantar-se ainda com o avião a acabar as manobras, e eis que se atira toda para o corredor (para quê?!). E eis que os meus vizinhos me voltam a sorrir e excuse me! sorry! e lá se espremem entre mim e o banco e a malta que já está toda no corredor, mas lá ficam eles em pé, sorridentes e entalados. E eu deixo-me ficar sentadinha e espero. E esperamos todos. E continuamos à espera. E eerrr sorry for the delay but they forgot to bring the stairs so we are waiting for them.
Dez minutos depois saímos. Mas eu esperei sentada.
(to be continued...)
Opto por levar um saco de desporto e uma mochila para me escapar ao check-in de bagagem e poupar no tempo gasto no aeroporto e escolho o essencial para os quatro dias. Depois de tudo preparado e crianças deitadas, arranco para uma maratona ao computador. Já de madrugada, telefono para os táxis a saber se podia pedir um para umas horas depois mas a moça atenciosa diz que basta telefonar com um quarto de hora de antecedência. Sendo assim, pouco depois vou-me deitar para dormir uma hora antes de me voltar a levantar, tomar um duche e sair para o aeroporto, a tempo de chegar com uma hora e meia de antecedência para a partida do avião.
Um quarto de hora antes de ter de sair chamo o táxi e aguardo. Vinte minutos depois nada. Meia-hora e nada. Ponho-me à janela a tentar perscrutar o barulho de algum carro no silêncio absoluto e volto a ligar para a central de táxis mas, antes que a chamada tivesse tempo de ser estabelecida, eis que ouço um roncar que me denunciou imediatamente o que me esperava: um táxi de mil novecentos e troca o passo com um motorista a combinar. MEDO!
Com ligeireza saio de casa, contorno os cães que entretanto já não largam de vista a personagem, ponho as mochilas no carro e lá vamos nós a passo de caracol numa estrada deserta até o aeroporto.
Enquanto isso o tempo passa, mas não há-de ser nada. Ao invés da hora e meia de antecedência chego com apenas uns cinquenta minutos mas sem stress que o check-in fecha aos quarenta e cinco. Check-in feito, vou até um cafezinho logo ali para tomar um café mas no mesmo momento em que estou a pousar as malas no chão, passa a rapariga que me fez o check-in e recomenda: olhe que é melhor não se sentar que ainda tem muito que andar e já não tem muito tempo!
Bolas. Bem, assim sendo, volto a pôr a mochila às costas e o saco a tiracolo e lá vou eu, em cima das minhas botas de cano alto e saltos - escolhidas por uma simples questão logística: os sapatos rasos ocupavam menos espaço no saco de desporto :p - toda animada. E ando. E ando. E ando mais um bocado. E quando penso que já não é possível andar mais, eis que surge um novo corredor, e continuo a andar. Ando tanto que as botas conjugadas com o peso das malas começam a fazer mossa.
Finalmente chego à porta de embarque e espero. E volto a esperar. E espero mais um bocadinho. E entretanto, lá chega a tripulação a queixar-se da maratona que fez. E entram. E nós esperamos. E fala-se de atraso no vôo seguinte. E continuamos à espera. E eu lamento o café não bebido.
Mas eis que entramos, arrumamos malas por cima das cabeças e nos sentamos e Good Morning Ladies and Gentleman. This is your captain speaking... bla bla bla... há greve de controladores aéreos em França... blá blá blá... e vamos ter um atraso de cerca de uma hora para descolar... blá blá blá... mas pusemos toda a gente cá dentro para estarmos logo prontos a descolar... blá blá blá... Thank you for your understanding.
ok. tá certo. eu mereço. Excuse me! Yes?! Can you please, please, bring me a coffee?! Sure dear. I'll be right back.
aaahhh! Com um cafézinho e um bom livro não há-de ser nada... Tão ingénua tadinha.
E lá partimos. Com uma hora e dez de atraso mas partimos. E fiz a viagem com duas personagens do mais raro que existe ao lado, duma nacionalidade totalmente imperceptível entre o indiano e o árabe, que passaram o tempo todo a pedir-me desculpa para os deixar passar para irem à casa-de-banho. Tantas vezes que às tantas já pensava que estavam a montar um qualquer engenho explosivo à vez. E riam-se para mim. Muito. MEDO!
E eis que chegamos. E a malta desata a levantar-se ainda com o avião a acabar as manobras, e eis que se atira toda para o corredor (para quê?!). E eis que os meus vizinhos me voltam a sorrir e excuse me! sorry! e lá se espremem entre mim e o banco e a malta que já está toda no corredor, mas lá ficam eles em pé, sorridentes e entalados. E eu deixo-me ficar sentadinha e espero. E esperamos todos. E continuamos à espera. E eerrr sorry for the delay but they forgot to bring the stairs so we are waiting for them.
Dez minutos depois saímos. Mas eu esperei sentada.
(to be continued...)
terça-feira, março 16, 2010
Quantas desventuras podem acontecer numa simples viagem de avião? - Parte I
(ou, a história que mais demorou a ser escrita e finalmente publicada, ou ainda, a primeira história por partes deste blog)
Não sei, mas posso garantir que elevei a fasquia na minha última viagem.
Tudo começou com uma troca de ameaças amigáveis: Olha que apareço! Promessas! Olha que vou mesmo! Vou ficar à espera sentada! A verdade é que fui e que nos divertimos muito. Pelo menos no durante, porque no ir e no vir ganhei uns quantos cabelos brancos...
Quinta-feira, 25 de Fevereiro 16h40. Trocam-se os últimos emails sobre planos e expectativas e lembro-me de imprimir o eTicket das viagens de avião para confirmar o vôo do dia seguinte e efectuar o check-in online mais tarde.
Vôo confirmado, dobro o papel em três e coloco em cima da agenda para não ficar esquecido.
Estou a despachar mais uns pendentes, quando pelo canto do olho leio:
27 de Fevereiro?! Mas amanhã é 26. Porque raio é que está ali 27?!
Desdobro o bilhete, e volto a ler o cabeçalho. Confirma-se, está lá mesmo 27 de Fevereiro. Deixa lá ver então a informação dos vôos e... AAAHHH A partida está para sábado! Como é possível?! Eu marquei para sexta! Sim, eu marquei! E até mandei o eTicket para elas terem os dados do meu vôo! Ninguém viu nada! Mas, mas, O QUE É QUE EU FAÇO AGORA?!
Se ir a Londres por três dias já sabe a pouco, quanto mais ir a Londres por dois! E os nossos planos para o sábado de gajas com passeios por todos os mercados e noitada - vá, fim-de-dia prolongado - num pub porreiro?!
Na minha cabeça começou logo a rodar um filme onde eu própria me chicoteava por tal lapso e obrigava a recompensar-me pelo fim-de-semana estragado. Ao mesmo tempo, havia pessoal a ter um treco a umas largas centenas de milhas de distância e eu tentava perceber como dar a volta à questão.
Primeiro os factos:
Volto a encarar os factos:
Desta vez, calha-me uma espanhola de pouca paciência. Assim que digo "estou a ligar de Portugal" ouço "de Portugal?" e pimbas espeta-me com música de espera. Passado uns minutos que me pareceram horas, atende-me uma portuguesa. Volto a explicar a situação e peço-lhe para proceder à alteração da partida para o vôo das 7h30 do dia seguinte, quando do outro lado da linha ouço um:
- Ai não sei se vai ser possível...
- Não sabe?! Mas a sua colega de Espanha disse que sim!
- Só um momento que vou confirmar. É que já é muito em cima da hora...
Espero, volto a esperar, mas a espera compensa e no fim volta a moça com a resposta que se queria ouvir. Trata-se das burocracias (e do pagamento extra) e volto a respirar de alívio. Ou pelo menos até ouvir um: Mas olhe que vou ter de lhe voltar a ligar para confirmar a emissão do bilhete e informar se é necessário pagar algumas taxas extra. Mais!? Suspiro derrotada e fico à espera do telefonema.
Uma hora depois, tenho novo eTicket, menos um dia de férias, mais um dia em Londres, menos o custo de alteração de vôo na carteira, mas nada de taxas extra.
O primeiro round terminou. Mal sabia que o combate mal tinha começado.
Não sei, mas posso garantir que elevei a fasquia na minha última viagem.
Tudo começou com uma troca de ameaças amigáveis: Olha que apareço! Promessas! Olha que vou mesmo! Vou ficar à espera sentada! A verdade é que fui e que nos divertimos muito. Pelo menos no durante, porque no ir e no vir ganhei uns quantos cabelos brancos...
Quinta-feira, 25 de Fevereiro 16h40. Trocam-se os últimos emails sobre planos e expectativas e lembro-me de imprimir o eTicket das viagens de avião para confirmar o vôo do dia seguinte e efectuar o check-in online mais tarde.
Vôo confirmado, dobro o papel em três e coloco em cima da agenda para não ficar esquecido.
Estou a despachar mais uns pendentes, quando pelo canto do olho leio:
COSTA/SANDRA MRS 27FEB LIS LHR
27 de Fevereiro?! Mas amanhã é 26. Porque raio é que está ali 27?!
Desdobro o bilhete, e volto a ler o cabeçalho. Confirma-se, está lá mesmo 27 de Fevereiro. Deixa lá ver então a informação dos vôos e... AAAHHH A partida está para sábado! Como é possível?! Eu marquei para sexta! Sim, eu marquei! E até mandei o eTicket para elas terem os dados do meu vôo! Ninguém viu nada! Mas, mas, O QUE É QUE EU FAÇO AGORA?!
Se ir a Londres por três dias já sabe a pouco, quanto mais ir a Londres por dois! E os nossos planos para o sábado de gajas com passeios por todos os mercados e noitada - vá, fim-de-dia prolongado - num pub porreiro?!
Na minha cabeça começou logo a rodar um filme onde eu própria me chicoteava por tal lapso e obrigava a recompensar-me pelo fim-de-semana estragado. Ao mesmo tempo, havia pessoal a ter um treco a umas largas centenas de milhas de distância e eu tentava perceber como dar a volta à questão.
Primeiro os factos:
- o bilhete foi comprado numa agência online sediada em Palma de Maiorca (as maravilhas da internet que nos permitem comprar bilhetes para partidas e chegadas no nosso país mas que ficam mais baratos se comprados no estrangeiro...) sem seguro de cancelamento (nunca mais poupo dez euros);
- são praticamente cinco da tarde, por isso, seis da tarde em Espanha;
- mandar email está fora de questão por isso é telefonar e esperar que nos atendam (e que nos entendam).
Volto a encarar os factos:
- não gasto um tostão e fico com uma viagem a Londres de dois dias;
- gasto o valor da alteração, mais um dia de férias e fico com uma viagem a Londres de quatro dias.
Desta vez, calha-me uma espanhola de pouca paciência. Assim que digo "estou a ligar de Portugal" ouço "de Portugal?" e pimbas espeta-me com música de espera. Passado uns minutos que me pareceram horas, atende-me uma portuguesa. Volto a explicar a situação e peço-lhe para proceder à alteração da partida para o vôo das 7h30 do dia seguinte, quando do outro lado da linha ouço um:
- Ai não sei se vai ser possível...
- Não sabe?! Mas a sua colega de Espanha disse que sim!
- Só um momento que vou confirmar. É que já é muito em cima da hora...
Espero, volto a esperar, mas a espera compensa e no fim volta a moça com a resposta que se queria ouvir. Trata-se das burocracias (e do pagamento extra) e volto a respirar de alívio. Ou pelo menos até ouvir um: Mas olhe que vou ter de lhe voltar a ligar para confirmar a emissão do bilhete e informar se é necessário pagar algumas taxas extra. Mais!? Suspiro derrotada e fico à espera do telefonema.
Uma hora depois, tenho novo eTicket, menos um dia de férias, mais um dia em Londres, menos o custo de alteração de vôo na carteira, mas nada de taxas extra.
O primeiro round terminou. Mal sabia que o combate mal tinha começado.
O Miguel regressou hoje à escola...
e eu regresso hoje ao contacto com o mundo depois de ter o telemóvel sem bateria desde sexta.
No meio de tantos carregadores que atulham as gavetas lá de casa, nem um compatível com o modelo deste telemóvel. O carregador está no trabalho onde se espera estar todos os dias úteis excepto os que se estão de férias. A vida da bateria é longa logo resiste bem durante o fim-de-semana, depois de uma alimentação de reforço ao final da semana.
Agora vou ali ver a quantidade imensa de mensagens e retomar os contactos que ficaram por fazer desde essa altura. Até tremo.
No meio de tantos carregadores que atulham as gavetas lá de casa, nem um compatível com o modelo deste telemóvel. O carregador está no trabalho onde se espera estar todos os dias úteis excepto os que se estão de férias. A vida da bateria é longa logo resiste bem durante o fim-de-semana, depois de uma alimentação de reforço ao final da semana.
Agora vou ali ver a quantidade imensa de mensagens e retomar os contactos que ficaram por fazer desde essa altura. Até tremo.
quinta-feira, março 11, 2010
Hoje aprendi uma palavra nova...
Crupe
s. m. (fr. e ing. croup). Laringite diftérica complicada por dispneia e asfixia devido ao facto de as falsas membranas e o edema acentuado da mucosa da laringe impedirem a penetração de ar na traqueia. Esta afecção tornou-se rara desde que se começou a empregar a vacina antidiftérica e a seroterapia.Dispensava é que fosse à conta dele.
E depois de mais uma ida ao hospital com a indicação "mas se ele piorar no caminho para o hospital pare e chame o 112", resta ficar em casa resguardado para evitar que piore ou que cause nova crise respiratória.
terça-feira, março 09, 2010
Hoje...
Covent Garden, London
senti-me tão desconcentrada e tão perdida em indecisões que me apetecia sair do trabalho, ligar a alguém para me fazer companhia e dar dois dedos de conversa num pub antes de atacar com unhas e dentes o resto do dia de trabalho que tinha (tenho) pela frente.
Aqui não há pubs e à hora de sair tudo tem pressa para ir para casa. Lá se calhar também, mas isso agora não interessa nada.
Sinto-me a mil.
Imagens soltas...
Isle of Dogs, London
Se há coisa que gosto de fazer quando visito uma cidade é levantar-me cedo e descobrir como acorda a cidade. É o quotidiano que me fascina mais do que os pontos turísticos, mas nem sempre tenho a possibilidade de o fazer.
Talvez seja por este gosto tão pouco comum que gosto de poder viajar sozinha, de poder descobrir novos locais sozinha, e, que não me sinto à vontade para fotografar lugares sem ser sozinha.
Mas verdade seja dita, também não houve viagem que fizesse sozinha que não arranjasse logo companhia para a maior parte dos passeios.
Hoje esteve sol...
London Eye, London
e eu comecei a manhã a explicar que os bebés também nasciam pela vagina - porque a outra saída eles já conheciam - e o maravilhoso processo da dilatação dos ossos da bacia entre outras descrições que tais.
A noite foi muito mais simples e limitei-me a ter de pormenorizar a viagem dos cocós, a partir do momento que descarregamos o autoclismo até ao momento em que a água chega ao rio, sem esquecer essa magnífica invenção que é a E.T.A.R.
Não podemos saltar já para a equação de Laplace ou a transformada de Fourier?!
e eu comecei a manhã a explicar que os bebés também nasciam pela vagina - porque a outra saída eles já conheciam - e o maravilhoso processo da dilatação dos ossos da bacia entre outras descrições que tais.
A noite foi muito mais simples e limitei-me a ter de pormenorizar a viagem dos cocós, a partir do momento que descarregamos o autoclismo até ao momento em que a água chega ao rio, sem esquecer essa magnífica invenção que é a E.T.A.R.
Não podemos saltar já para a equação de Laplace ou a transformada de Fourier?!
segunda-feira, março 08, 2010
É segunda-feira...
Borough Market, London
e a manhã custou a começar.No entanto, tem o sabor a amigos e crianças a brincar. E isso basta para nos fazer enfrentar o dia com um sorriso. Pelo menos a mim basta.
Boa segunda!
sexta-feira, março 05, 2010
quinta-feira, março 04, 2010
Sushi-Niguiri-Tempura...
So Restaurant - Soho, UK
tudo termos que ganharam um novo significado para mim.
Se o restaurante pode fazer a diferença na opinião sobre os sabores, a companhia é sem dúvida o que mais fica na memória dos bons momentos.
quarta-feira, março 03, 2010
Fui a contar com chuva e neve...
St. Paul's Cathedral e Millenium (Woobly) Bridge
e saiu-me sol.Não sei explicar o fascínio que sinto por esta cidade. Depois de mais de dez anos a suspirar por um regresso, eis que volto novamente sozinha à Londres que me conquistou o coração.
É engraçado perceber que há coisas que simplesmente estão na mesma e que isso, de alguma forma, aumenta ainda mais o gosto por este lugar.
Desta vez não houve as visitas da praxe nem grandes planos a cumprir. Desta vez quem me acompanhou nos passeios não eram jovens de variadíssimas nacionalidades que conheci no Hostel e que, como eu, viajavam sozinhos, mas sim duas amigas que sendo de cá estão lá. Falou-se português o tempo quase todo. Falou-se e passeou-se e comeu-se e riu-se. Muito.
Não trocava estes quatro dias e a respectiva companhia por nada. E já tenho saudades.
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