Brincadeiras...

Winx, dinossauros e Legos. Assim se passa uma tarde.

Olá, eu sou a Sandra...

e fui domesticada pelo meu canário.

Entro na cozinha de manhã e se ele pia (um pio curto e insistente) eu já sei que o menino quer ir para a rua e levo-o logo para a varanda. Se ele continua a piar da mesma forma e a saltar para o poiso da comida, então é porque os restos de alpista já não são do seu agrado e toca de lhe encher o comedouro e mudar a água. Se ele desata a cantar como se não houvesse amanhã sei que está satisfeito e posso deixá-lo na vidinha dele.

Fui agora mesmo à rua...

de manga à cava buscar o Riscas e só me apeteceu ficar.

Está uma autêntica noite de Verão!

A miúda já tem umas leggings!!!

E não são só umas, são uma data delas em variadíssimas cores. E foi difícil encontrar as leggings?, perguntam vossemecês. Não!, respondo eu. Foi descer as escadas, entrar no quarto-da-desarrumação, procurar a caixa que diz "Roupa Rapariga - um/dois anos - Verão" e sacar todas as calças de algodão que lá estavam.

Estas lilases são para 18 meses. Ficaram perfeitas.

[e a cara dele ao ver que já tinha as tão desejadas leggings? impagável!]

Ressacas...

Pelos vistos não são exclusivas dos adultos.

Hoje de manhã, a mais velha arrastava-se pelos cantos e o mais novo vomitou no carro a caminho da escola.

Um dia em grande...

Manhã na piscina com os amigos da escola, MacDonald's, uma tarde de sol para andar na rua até cansar e depois um bolo das Winx para cantar os parabéns com os avós e padrinhos.

Não podia estar mais feliz este meu filho.

4 anos de Miguel!!!

Quando estiver bem em mim, volto!

Parabéns Migas! Parabéns!

Do estar em casa...

Um destes dias senti-me numa verdadeira Nigella Lawson. Olhei para a despensa, pesquisei o frigorífico e num fechar de olhos preparei um tagliatelle com cogumelos, bacon e queijo de chorar por mais.

A única diferença é que a minha cozinha tinha louça por lavar de dois dias e eu estava de calças de fato-treino, sweat-shirt e chinelos. Ah!, mas fiz tudo só com uma mão! Será que isso joga a meu favor?!

Conversas com/entre eles...

Sentados à mesa à espera que o pai trouxesse a comida:

- Mãe gostava de ter um bebé pequenino! - dispara ela.
- Querias ter tu ou que a mãe tivesse um bebé?
- Queria que tu tivesses! Queria uma mana! Pequenina!
- Eu também quero um bebé assim pequenino! - diz ele, enquanto põe as mãos em concha em frente ao peito e faz umas caretas deliciosas. - Podemos ir comprar um bebé mãe?
- Os bebés não se compram Miguel, fazem-se. - aaaaahhhh o que é que fizeste mulher?!
- Ai é?! Como?! Como é que se fazem bebés?! - pergunta logo ele disparado.
- Oh Miguel, o pai tem uma sementinha que tem de pôr na mãe... - pausa - como é que ele põe a sementinha, mãe?!

Porque é que eu consigo enterrar-me sempre mais um bocadinho?!

Das redes sociais...

Já há uns anos que fechei o MSN para não o voltar a abrir. Substitui-o pelo GTalk, mas neste momento é mais o tempo que estou desconectada que o contrário. Quando apareceu o Facebook entrei, vi e apaguei a conta. Só muito mais tarde e arrastada pela onda de amigos que aderiram é que me decidi a voltar a experimentar e a coisa pegou. O Hi5 nunca me convenceu, o Twitter também não, o Google Wave mantém-se num estado de letargia puro e duro, e o Buzz, coitado, quase nem teve tempo para mostrar o que vale.

Tudo isto para dizer que até gosto do Facebook, só me chateia que um pouco por causa dele tenha deixado de registar aqui aquelas patetices do dia-a-dia que me fazem rir quando as releio.

Há dois anos...

comecei o dia a dar miminhos ao filho louro e com caracóis que estava - para não variar nessa altura - doentinho.

Há três anos...

começávamos o dia com o Dom Redondinho na piscina.

Há quatro anos...

o meu dia começava assim. À espera.

Ainda das férias...

mais um desejo cumprido.

Sempre fui apaixonada pelo trabalho de Gaudi, especialmente depois de seguir matemática na faculdade. Os modelos que ele utiliza nas suas criações são de uma complexidade tal que no fim parecem a coisa mais simples que existe, tal como a própria natureza.

É simplesmente arrebatador.

As Ramblas não me conquistaram, a cidade em si também não, mas podia voltar vezes a fio só para apreciar as obras dele.

A capacidade...

de partir ovos só com uma mão é subvalorizada.

Isso e o facto de ter amigas que vêm almoçar e lavam, arranjam e guardam num tupperware, uma alface inteirinha para eu poder ir comendo durante a semana.

Aqui fica uma dica...

para quem sempre quis saber mais um bocadinho ou como sugestão de prenda do Dia da Mãe :)

Dos óculos...

De certeza que ele vê muito melhor, porque ele simplesmente não os tira. Tem imenso cuidado com eles e preocupação em os manter limpos, mas ao mesmo tempo, não se sente inibido para fazer as suas loucuras.

Agora é fazer figas para que continue assim.

Conversas com ela...

Ela a fazer os trabalhos de casa de Língua Portuguesa:

- Mãe, agora tenho de escrever um pequeno texto sobre esta imagem. Preciso de pôr um título?
- Não sei, mas talvez seja melhor.
- Também acho, assim fico com menos linhas e posso escrever menos.

Tão poupadinha que é esta menina...

Dez anos hoje...

e eu ainda não sei bem como viver plenamente sem ti.

[o que era mesmo bom, era que esta notícia se revelasse tão boa como promete e que daqui a mais uns anos, se possa evitar que ninguém tenha de sofrer o que sofreste...]

As sextas-feiras...

são noites de bola para o pai, o que significa que são noites de mãe e filhos e desde há uns meses, noites de ir-para-a-cama-só-quando-não-se-aguenta-mais.

Hoje graças às asneiras à hora de lavar os dentes ditei-lhes o castigo:

- Vão já para a cama e hoje não vos conto história. Podem escolher um livro e ler se quiserem, mas eu não vos conto nenhuma história.

Dito isto, fiquei à espera da gritaria de protesto, mas nada. Ela pega numa história e senta-se na sua cama. Virei costas e continuei à espera dos gritos dele, mas nada.  Ele junta-se a ela, e ela começa a contar a história.

Saí do quarto e fiquei a saborear o momento do lado de fora.

Há poucas coisas de que gosto tanto como de os ver assim.

Silly Faces...

Eu...

comecei a usar óculos no dia em que fiz três anos. Ele começa a usar óculos a uma semana dos quatro.

O raio dos genes são tramados, é o que é.

Hoje dividiu-se entre um misto de curiosidade pela novidade e de vergonha por os outros o verem de óculos. Vamos lá ver como é que corre daqui para a frente.

Conversas com/entre eles...

Introdução:

Ela recebe uma semanada de um euro desde o dia em que fez seis anos. Nesse dia, dissemos-lhe que ela é que decidia como é que queria gastar o dinheiro - uma afirmação que me pode vir a sair cara - e que só dependia dela a opção de ir poupando ou gastando o dinheiro.

Ele é completamente fascinado por motos e pede constantemente ao pai para comprar uma moto para poderem andar os dois.

A conversa:

No Domingo, íamos muito bem no carro, quando passam por nós uma série de motos. Ele fica logo em delírio e volta ao ataque com os pedidos:

- um dia o pai vai comprar uma moto para mim!
- mas olha que as motos custam muito dinheiro, Miguel - digo-lhe eu.
- mas o pai e tu vão trabalhar muito e poupar muito dinheiro e compram a moto para mim e para o pai. Vamos comprar uma para mim, uma para o pai, uma para a mãe e outra para a Joana!
- olha olha! se queres uma moto vais ter de poupar o teu dinheirinho para a poderes comprar! - outra afirmação que daqui a uns anos me pode custar cara.
- Ai temos de gastar o nosso dinheiro? - intervém ela - Então não quero mota! Eu nunca quero gastar o meu dinheiro!

Conversas com ele...

No carro:

- olhem aquele senhor vai morrer agora!!!
- vai nada, filho!
- vai, vai!
- porque é que dizes isso?
- olha! já está todo careca!

45 dias...

São os dias em que tenho de ter a mão imobilizada SE eu me portar bem e não usar a mão, não tirar a tala nem mexer os dedos. Ou seja, será mês e meio a fazer apenas o que conseguir fazer só com uma mão.

E se na quinta achei que o médico estava a exagerar quando me queria mandar para casa depois de estar a trabalhar e a fazer a minha vida normal há quinze dias e insisti para continuar a trabalhar até ter a opinião do ortopedista, hoje sai de lá com o papelinho mentalizando-me que ou curo isto como deve ser agora ou estou literalmente tramada.

Acho que vou começar a organizar uns almoços cá em casa. A malta que não se importar de lavar a louça tem prioridade.

E se ao fim de quinze dias...

descobrir que aquela queda que deu a fazer snowboard e que lhe deixou a mão com o triplo do tamanho e toda negra não foi apenas mais um valente entorse, não é Impulse. É porque andou os mesmo quinze dias com a mão partida.

Mais precisamente uma fractura do quarto metacarpo. Grande. Praticamente alinhada, mas não totalmente. Sempre a trabalhar, a conduzir (e metade da viagem de regresso fui eu que conduzi) e a fazer tudo quase como sempre fiz. Com dores claro, mas suportáveis.

É isso, andei quinze dias com a mão partida. Com a mão partida de uma forma que o médico nunca viu.

Amanhã tenho consulta de urgência e estou pela primeira vez a enfrentar um dos meus maiores medos desde que comecei esta aventura. E se eu não puder mesmo fotografar? É que neste momento a recuperação total da mão está comprometida.

Nem quero pensar...

Laying down...

O bem que sabe não ter de fazer nada.

E enquanto uns...

ainda andam de pijama, há já quem esteja pronto para entrar ao serviço.

Eu não consigo prever o futuro, mas se tivesse de apostar, diria que independentemente do que ele escolher fazer com a sua vida, tudo o que seja desporto - especialmente os radicais ao ar-livre - vão ser uma constante na sua vida.

Se me perguntarem o que é que ele gosta verdadeiramente, eu sei o que responder: de desporto. Principalmente se envolverem algum risco.

Constatações...

Eu saberia viver (tão bem) sem telemóvel.

Já sem net...

É oficial (desde ontem)...

Tenho uma filha sopinha-de-massa.

O segundo dente de cima caiu ontem, depois de andar a ameaçar desde o dia em que o seu amigo do lado caiu.

Os definitivos já se vêem bastante bem e prometem vir com um tamanhinho de impor respeito. Mas se não for pedir muito que venham direitinhos, que os de baixo até agora estão a nascer muito bem comportados.

Ela está toda orgulhosa mas não acha muita graça às piadas que os crescidos se lembram de fazer nestas alturas.

Imagens soltas...

de Barcelona.

[ou, este ano estou a realizar todos os sonhos adiados e o que eu gosto disso]

Tenho de me actualizar...

hoje a minha filha enquanto se mirava no espelho pediu-me umas leggins. É que ficava mesmo bem com esta camisola, mãe. E agora, comprar leggins tem alguma ciência?!

E hoje...

ele andou de bicicleta sem rodinhas pela primeira vez.

E depois de fazer um pai abater um quinto do almoço da Páscoa nas corridas atrás dele, pediu para ter as rodinhas de volta. É que sem rodinhas não dá para conduzir a bicicleta sem mãos e fazer as curvas a abrir e super apertadas como ele gosta.

É melhor começar a capacitar-me que ele já vai fazer quatro anos este mês...

[E não se iludam com a camisola que o miúdo tem vestida. Ele diz que é do Porto como o pai.]

Boa Páscoa...

para todos e à maneira de cada um.

Estar sol e não ter de ir à escola...

é uma chatice. Ou talvez não.

Menos um dente...

E o outro ao lado também não passa destas férias.

Estamos de volta! A programação vai tomar a sua normalidade...