segunda-feira, maio 31, 2010
Conclusões de dois dias sem tala...
AU!
Mas se na sexta mal cobrava a ponta dos dedos, agora já quase que toco com as pontas dos mesmos na palma da mão.
Ainda tenho um longo e doloroso caminho pela frente mas sei que vou ter a perseverança e a tolerância à dor necessárias para recuperar a funcionalidade da mão.
Perdi bastante músculo - tenho um buraco na palma da mão agora disfarçado pelo inchaço resultante do esforço - e grande parte da mobilidade dos dedos e pulso. Resta-me pedir que o esforço seja recompensado e que não tenha uma cirurgia à minha espera no final do caminho.
Ele e os bichos...
e se no fim-de-semana anterior queria trazer com ele um grilo que conseguiu apanhar no parque, neste o escolhido era um caracol que descobriu na quinta e que esteve a alimentar com folhas e relva arrancada.
Confesso que em relação a este último, estive quase para lhe dizer que sim e que procurasse o resto da família para a trazer também, mas contive-me. Vá caracol, vive lá mais uns dias...
sexta-feira, maio 28, 2010
Eu hoje faço anos...
mas achei que pela primeira vez não iria gozar este dia como gosto.
A miúda não podia faltar à escola porque tem provas segunda e terça. Eu não podia combinar nada com ninguém porque com a mão assim, não me posso meter em aventuras e precisávamos de nos deitar cedo porque amanhã vai ser um longo dia. Tinha uma consulta ao meio-dia no centro de Lisboa, o que impossibilitava uma ida até à praia com direito a almoço perto do mar. Faltava uma factura teimosa, pelo que IRS ainda estava para entregar e hoje era o dia limite. Basicamente, tinha o dia todo engatado.
Mas o IRS ficou despachado pela manhã. O meu pai lembrou-se sozinho que eu fazia anos e telefonou-me (ainda nem estou em mim!). Recebi um email de uma marca de roupa a oferecer-me t-shirts, de uma linha que vai ser lançada, para a malta aqui de casa. Da consulta vim com a tão desejada autorização para tirar a tala (YEEEEESSSSS!). Almocei com o cara-metade no Largo, um restaurante fantástico com pessoas impecáveis que ao saberem que fazia anos me fizeram uma pequena surpresa no final da refeição. Comprei uns mimos para mim, fui bombardeada de mensagens de carinho de todos os que me querem bem (e este ano atendi 99% dos telefonemas!). Aproveitámos o final do dia numa esplanada com os miúdos e uma amiga do coração. E ao final do dia, fui surpreendida com os flores pelos filhotes e cantaram-me os parabéns a três vozes felizes.
O que podia desejar mais neste 35º aniversário? Nada.
Obrigada a todos os que gastaram um minuto do vosso tempo a fazerem-me (ainda mais) feliz.
A miúda não podia faltar à escola porque tem provas segunda e terça. Eu não podia combinar nada com ninguém porque com a mão assim, não me posso meter em aventuras e precisávamos de nos deitar cedo porque amanhã vai ser um longo dia. Tinha uma consulta ao meio-dia no centro de Lisboa, o que impossibilitava uma ida até à praia com direito a almoço perto do mar. Faltava uma factura teimosa, pelo que IRS ainda estava para entregar e hoje era o dia limite. Basicamente, tinha o dia todo engatado.
Mas o IRS ficou despachado pela manhã. O meu pai lembrou-se sozinho que eu fazia anos e telefonou-me (ainda nem estou em mim!). Recebi um email de uma marca de roupa a oferecer-me t-shirts, de uma linha que vai ser lançada, para a malta aqui de casa. Da consulta vim com a tão desejada autorização para tirar a tala (YEEEEESSSSS!). Almocei com o cara-metade no Largo, um restaurante fantástico com pessoas impecáveis que ao saberem que fazia anos me fizeram uma pequena surpresa no final da refeição. Comprei uns mimos para mim, fui bombardeada de mensagens de carinho de todos os que me querem bem (e este ano atendi 99% dos telefonemas!). Aproveitámos o final do dia numa esplanada com os miúdos e uma amiga do coração. E ao final do dia, fui surpreendida com os flores pelos filhotes e cantaram-me os parabéns a três vozes felizes.
O que podia desejar mais neste 35º aniversário? Nada.
Obrigada a todos os que gastaram um minuto do vosso tempo a fazerem-me (ainda mais) feliz.
segunda-feira, maio 24, 2010
Conversas com ele...
Ele na casa-de-banho a fazer uma patetice qualquer e um amigo nosso diz-lhe:
- Miguel tu vas tomber!
E antes que ele acabasse a frase, o Miguel já está a responder:
- Tu é que és!
Toma lá que já almoçaste.
- Miguel tu vas tomber!
E antes que ele acabasse a frase, o Miguel já está a responder:
- Tu é que és!
Toma lá que já almoçaste.
domingo, maio 23, 2010
Ideias de génio...
Pegar no limpa-vidros e esguichar o dito para os óculos. Com eles postos.
Oh! santa paciência.
[felizmente resolveu-se bem o desastre com água corrente, mas por momentos assustei-me, logo eu que não sou muito dada a sustos.]
Oh! santa paciência.
[felizmente resolveu-se bem o desastre com água corrente, mas por momentos assustei-me, logo eu que não sou muito dada a sustos.]
quinta-feira, maio 20, 2010
Descobri a fórmula para beber mais água...
um super-mega-concerto, muito salto, muito abananço de cabeça e muito cantoria em coro = duas garrafas de água (33cl) de enfiada.
Foi simplesmente fantástico. Por mim, podem voltar quando quiserem mas reservem o Restelo, pode ser? Tem muito mais pinta e o som é totalmente diferente!
Mensagens que recebo...
"Hoje perguntei à Joana se a mãe estava gira, ela disse que não reparou em nada e que a mãe não gosta de pintar o cabelo.", V.A.É o que dá decidir experimentar coisas novas quase aos 35 anos. Nem os filhos acreditam! :p
Ontem foi dia de...
reunião na escola dela, e este era o miminho que nos esperava na sua secretária.
[e tal já é o hábito que nem referi que no sábado lá se foi mais um dente, o 6º no total e o 4º em baixo.]
Hoje foi dia..
de Junta Médica.
Fui para lá sem saber muito bem o que encontrar. Todos os casos que conheço, envolvem sempre uma atitude por parte destes médicos muito pouco simpática, tendo inclusive chegado ao cúmulo de quererem que alguém com um cancro em fase terminal regressasse ao trabalho.
Por isso, lá fui sem saber bem o que ia ouvir.
A consulta estava marcada para o 12h20 e antes dessa hora já estava despachada. Duas médicas receberam-me de forma simpática, analisaram os meus exames e relatórios, espantaram-se com a fractura, ficaram incrédulas ao perceber que tinha andado a fazer a vida normal durante os primeiros quinze dias - não percebem como é que aguentei as dores - e recomendaram-me todos os cuidados que os outros médicos já tinham recomendado.
No final, sai de lá com um papelinho que comprova a minha incapacidade por tempo indeterminado.
E para mim isto soa-me pior que me tivessem dito que tinha de me apresentar ao serviço em tal dia. Que belo trinta e um fui eu arranjar.
Fui para lá sem saber muito bem o que encontrar. Todos os casos que conheço, envolvem sempre uma atitude por parte destes médicos muito pouco simpática, tendo inclusive chegado ao cúmulo de quererem que alguém com um cancro em fase terminal regressasse ao trabalho.
Por isso, lá fui sem saber bem o que ia ouvir.
A consulta estava marcada para o 12h20 e antes dessa hora já estava despachada. Duas médicas receberam-me de forma simpática, analisaram os meus exames e relatórios, espantaram-se com a fractura, ficaram incrédulas ao perceber que tinha andado a fazer a vida normal durante os primeiros quinze dias - não percebem como é que aguentei as dores - e recomendaram-me todos os cuidados que os outros médicos já tinham recomendado.
No final, sai de lá com um papelinho que comprova a minha incapacidade por tempo indeterminado.
E para mim isto soa-me pior que me tivessem dito que tinha de me apresentar ao serviço em tal dia. Que belo trinta e um fui eu arranjar.
quarta-feira, maio 19, 2010
Ainda bem que veio o calor!
Assim a criança mais nova escusa de ir para a escola com calças pelos tornozelos.
[e renovámos nós o stock em Janeiro... ]
Dia D...
Hoje é um dia de muitas decisões.
Vamos ver se se torna num novo primeiro dia do resto das nossas vidas, ou se é simplesmente um dia como os outros.
Vamos ver se se torna num novo primeiro dia do resto das nossas vidas, ou se é simplesmente um dia como os outros.
A mamã pôs um ovo!
Ia escrever qualquer coisa, mas deixo-vos a descrição da própria Terramar:
A Mamã pôs um Ovo! é uma autêntica obra prima: pela história que nos relata em surpreendentes imagens, pelo grafismo audacioso das suas ilustrações, pelo humor desenfreado com que nos sensibiliza. E, para além de tudo isto, é uma «magistral» lição de Educação Sexual.
Revelada pela Terramar, em Portugal, Babette Cole é um dos actuais grandes nomes da literatura e da ilustração para crianças. Senhora de um humor corrosivo, tipicamente britânico, consegue seduzir não só os pequenos leitores como também os próprios adultos.
Adorámos nós e os miúdos.
segunda-feira, maio 17, 2010
Hoje foi dia...
de ir à sala dela e ensinar-lhes um jogo que torna a Matemática em diversão, o "O Semáforo". Eles adoraram, e eu, ao invés de vir para casa, aproveitei o sol quente para andar e andar, e, mimar-me - descobri a cabeleireira que soube fazer exactamente o que eu queria e fiz pela primeira vez na vida madeixas... e ainda por cima louras!
Foi um dia (quase) sem pensar em trabalho e soube mais do que bem...
Só é pena que isso signifique ter de lidar com as chatices todas agora.
Foi um dia (quase) sem pensar em trabalho e soube mais do que bem...
Só é pena que isso signifique ter de lidar com as chatices todas agora.
quinta-feira, maio 13, 2010
Por falar em dentes...
os mais antigos lembram-se com certeza do maldito dente que se partiu durante a gravidez do Miguel e que me deu que fazer até bastantes meses depois.
Além de me trucidar com dores, o dente contemplou-me com um dos momentos mais confrangedores da minha vida.
Estava eu muito bem na aldeia, quando o sacana do dente decide começar a doer de forma totalmente abrupta. Era manhã muito cedo, o Miguel tinha poucas semanas, o ben-u-ron nas doses máximas nada fazia e estava a quilómetros e quilómetros de qualquer ajuda.
De repente, lembro-me da prática da minha avó para resolver as dores de dentes dela: bochechar o dito com aguardente; e não espero nem mais um minuto. Pego num cálice, deito um pouco de aguardente, bochecho a boca com ele e saio para a rua para apanhar um pouco daquela brisa matinal e cuspir o líquido para o ribeiro em frente à casa.
Estou muito bem, a apreciar o alívio de tal tratamento quando, depois de ter cuspido a segunda dose, aparece a senhora mais intrometida da aldeia.
- Ai, a Sandrinha! Já estão cá? O paizinho também veio? E a mana? E esse bebé, acabou de nascer, não foi?
E toda eu era sorrisos, a tentar disfarçar o hálito a aguardente e o copo meio cheio na mão, o que se revelou uma missão sem sucesso pois os olhos dela bem que oscilavam entre as minhas mamas do tamanho de balões, o copo e os meus olhinhos de quem não dorme uma noite seguida sabe lá desde quando e passou as últimas horas acordada e agarrada ao dente ou com um filho agarrado às mamas.
Aposto o que quiserem que a minha fama ficou manchada a partir daquele encontro. Isso, ou ganhei uns pontos extra, que para a malta do Norte tem de se gostar de beber um copito para se ser boa gente.
Mas que a aguardente alivia a dor de dentes, isso sim, é um facto inquestionável.
Além de me trucidar com dores, o dente contemplou-me com um dos momentos mais confrangedores da minha vida.
Estava eu muito bem na aldeia, quando o sacana do dente decide começar a doer de forma totalmente abrupta. Era manhã muito cedo, o Miguel tinha poucas semanas, o ben-u-ron nas doses máximas nada fazia e estava a quilómetros e quilómetros de qualquer ajuda.
De repente, lembro-me da prática da minha avó para resolver as dores de dentes dela: bochechar o dito com aguardente; e não espero nem mais um minuto. Pego num cálice, deito um pouco de aguardente, bochecho a boca com ele e saio para a rua para apanhar um pouco daquela brisa matinal e cuspir o líquido para o ribeiro em frente à casa.
Estou muito bem, a apreciar o alívio de tal tratamento quando, depois de ter cuspido a segunda dose, aparece a senhora mais intrometida da aldeia.
- Ai, a Sandrinha! Já estão cá? O paizinho também veio? E a mana? E esse bebé, acabou de nascer, não foi?
E toda eu era sorrisos, a tentar disfarçar o hálito a aguardente e o copo meio cheio na mão, o que se revelou uma missão sem sucesso pois os olhos dela bem que oscilavam entre as minhas mamas do tamanho de balões, o copo e os meus olhinhos de quem não dorme uma noite seguida sabe lá desde quando e passou as últimas horas acordada e agarrada ao dente ou com um filho agarrado às mamas.
Aposto o que quiserem que a minha fama ficou manchada a partir daquele encontro. Isso, ou ganhei uns pontos extra, que para a malta do Norte tem de se gostar de beber um copito para se ser boa gente.
Mas que a aguardente alivia a dor de dentes, isso sim, é um facto inquestionável.
Na minha ideia...
ficar em casa todos os dias era ter o privilégio de encher o blog com imagens como as dela.
Mas a vida real pode ser tão insossa, que até chateia. Especialmente com uma mão partida.
Mas a vida real pode ser tão insossa, que até chateia. Especialmente com uma mão partida.
Da série "tudo me acontece"
ao mesmo tempo que descubro a mão partida cai-me a massa de um dente já tratado há sei lá quantos anos. Como o meu dentista não fica nada à mão e para não sobrecarregar ainda mais o único condutor que sobra, decido que posso muito bem esperar até voltar ao activo.
Bad decision...
Bad decision...
terça-feira, maio 11, 2010
Frustração...
No Natal recebi como prenda algo que desejava há anos: uma mesa gráfica.
Ando desde essa altura a tentar habituar-me, mas o rato acaba por levar a melhor na maioria das vezes.
Hoje viemos as duas fazer um convite para uma festa de pijama e como tinha estado a trabalhar com a mesa, sugeri-lhe que ela escrevesse o convite com ela.
Escreveu, mudou de canetas, de grossura, de cores, desenhou, apagou, decorou, enfim... em menos de cinco minutos já dominava o programa e a caneta melhor do que eu.
E de repente senti-me a minha mãe quando lhe apresentei o chuckie egg... aaaahhhh
Ando desde essa altura a tentar habituar-me, mas o rato acaba por levar a melhor na maioria das vezes.
Hoje viemos as duas fazer um convite para uma festa de pijama e como tinha estado a trabalhar com a mesa, sugeri-lhe que ela escrevesse o convite com ela.
Escreveu, mudou de canetas, de grossura, de cores, desenhou, apagou, decorou, enfim... em menos de cinco minutos já dominava o programa e a caneta melhor do que eu.
E de repente senti-me a minha mãe quando lhe apresentei o chuckie egg... aaaahhhh
A minha filha...
(que tem a quem sair) entra facilmente no mundo da lua.
Foi das primeiras características que a professora descobriu nela e nem demorou muito tempo.
Hoje, durante a aula, entrou no mundo da lua e quando desceu com os pés à Terra tinha a unha cortada e um corte no dedo.
Tinha afiado o dedo.
Com o afia-lápis.
Foi das primeiras características que a professora descobriu nela e nem demorou muito tempo.
Hoje, durante a aula, entrou no mundo da lua e quando desceu com os pés à Terra tinha a unha cortada e um corte no dedo.
Tinha afiado o dedo.
Com o afia-lápis.
Eu não queria...
e já não usava este espaço para dar as minhas opiniões há muito tempo, mas ultimamente começa a revelar-se difícil conter alguma indignação.
Já tinha ontem aproveitado a parede do Facebook para comentar a coincidência na escolha da data para anunciarem o aumento dos impostos ou da tributação de rendimentos. É engraçado como calhou justamente numa altura onda anda tudo ébrio com a vitória do Benfica e a vinda do Papa. E nem é preciso gostar dos dois acontecimentos. Quem está a favor vibra e publicita o seu agrado aos sete ventos, quem não está faz o mesmo mas ao contrário.
E no entretanto, ali o governo lá nos vai dando mais uma cavadela no orçamento familiar. E nós? nós, nada.
A malta preocupou-se com os dias agitados da vinda ao Papa, a malta agitou-se com medo dos planos de viagens poderem vir a sair gorados com a nuvem vulcânica, a malta juntou-se aos milhares para celebrar a vitória do Benfica (já o 25 de Abril, ou o 1º de Maio...), mas a malta nada faz para mostrar o desagrado em relação às opções governamentais que nos entram directamente no bolso, seja lá através dos impostos, ou das grandes obras ou das despesas com vindas do Papa, da alimentação da equipa portuguesa na África do Sul (coitadinhos que iam ficando sem poder comer bacalhau...) ou dos prémios absurdos dos grandes gestores.
Isto tudo para dizer o quê? Que cada vez tenho menos pena de nós Portugueses e da nossa sorte. Nós merecemos o que estamos a colher. Nós estamos cada vez mais preocupados com o nosso bem-estar pessoal - e com o parecer - do que com o nosso futuro enquanto nação.
E pronto, era só isto. Em breve segue a programação habitual.
Já tinha ontem aproveitado a parede do Facebook para comentar a coincidência na escolha da data para anunciarem o aumento dos impostos ou da tributação de rendimentos. É engraçado como calhou justamente numa altura onda anda tudo ébrio com a vitória do Benfica e a vinda do Papa. E nem é preciso gostar dos dois acontecimentos. Quem está a favor vibra e publicita o seu agrado aos sete ventos, quem não está faz o mesmo mas ao contrário.
E no entretanto, ali o governo lá nos vai dando mais uma cavadela no orçamento familiar. E nós? nós, nada.
A malta preocupou-se com os dias agitados da vinda ao Papa, a malta agitou-se com medo dos planos de viagens poderem vir a sair gorados com a nuvem vulcânica, a malta juntou-se aos milhares para celebrar a vitória do Benfica (já o 25 de Abril, ou o 1º de Maio...), mas a malta nada faz para mostrar o desagrado em relação às opções governamentais que nos entram directamente no bolso, seja lá através dos impostos, ou das grandes obras ou das despesas com vindas do Papa, da alimentação da equipa portuguesa na África do Sul (coitadinhos que iam ficando sem poder comer bacalhau...) ou dos prémios absurdos dos grandes gestores.
Isto tudo para dizer o quê? Que cada vez tenho menos pena de nós Portugueses e da nossa sorte. Nós merecemos o que estamos a colher. Nós estamos cada vez mais preocupados com o nosso bem-estar pessoal - e com o parecer - do que com o nosso futuro enquanto nação.
E pronto, era só isto. Em breve segue a programação habitual.
segunda-feira, maio 10, 2010
Mano que é mano...
também briga.
Domingo de manhã, praticamente de madrugada - oito da manhã de Domingo é madrugada, certo? - a casa emsossego rebuliço porque acordaram com o rabo virado para a lua. Ele embirra com ela porque não a quer tapada com o cobertor dele, ela embirra com ele porque se quer tapar com o mesmo cobertor que ele. Pai de volta dos pequenos-almoços, mãe tenta fingir que não é nada com ela. De repente, gritos, gemidos de dor meio fingidos meio sentidos e muitos protestos.
A mãe lança o primeiro aviso para se acalmarem. Nada. Continuam naquela luta, porque - e uma mãe que já passou por aí até sabe - até estão a achar piada à coisa mesmo que se estejam a aleijar. A mãe espreita pelo canto do olho e vê o filho a dominar a filha e a tapar-lhe os olhos para ela não ver os bonecos e a filha sem se conseguir soltar. O som dos protestos dela começa a subir e a mãe decide por um ponto final àbrincadeira luta.
- eu vou contar até três e se vocês não param com isso, acabaram-se os bonecos. Um!
O filho larga a filha, a filha tenta iniciar um choro de mimo e a mãe sai apressadamente mas não tão apressadamente que não consiga ouvir da filha:
- oh Miguel, eu posso não ter tanta força como tu tens para me agarrar, mas tenho mais força do que tu para te magoar!
Ai que lindo que é o amor de irmãos... ai que lindo...
Domingo de manhã, praticamente de madrugada - oito da manhã de Domingo é madrugada, certo? - a casa em
A mãe lança o primeiro aviso para se acalmarem. Nada. Continuam naquela luta, porque - e uma mãe que já passou por aí até sabe - até estão a achar piada à coisa mesmo que se estejam a aleijar. A mãe espreita pelo canto do olho e vê o filho a dominar a filha e a tapar-lhe os olhos para ela não ver os bonecos e a filha sem se conseguir soltar. O som dos protestos dela começa a subir e a mãe decide por um ponto final à
- eu vou contar até três e se vocês não param com isso, acabaram-se os bonecos. Um!
O filho larga a filha, a filha tenta iniciar um choro de mimo e a mãe sai apressadamente mas não tão apressadamente que não consiga ouvir da filha:
- oh Miguel, eu posso não ter tanta força como tu tens para me agarrar, mas tenho mais força do que tu para te magoar!
Ai que lindo que é o amor de irmãos... ai que lindo...
São oito da noite...
e os miúdos estão no jardim a cavar buracos para apanharem minhocas e plantarem árvores.
Árvores não temos, mas minhocas... upa, upa!
Árvores não temos, mas minhocas... upa, upa!
sábado, maio 08, 2010
Ainda do dia da mãe...
Disse que escolheu as palavras que a lembravam de mim. Há lá mãe que resista a isto?
sexta-feira, maio 07, 2010
Atelier Mãos na Tinta...
Tanto o Pedro como a Sofia são duas pessoas fantásticas e o seu talento para encantar os mais pequenos é puro e transbordante e esta actividade é algo que os miúdos simplesmente adoram, pela liberdade de poder criar sem regras, de poder usar a imaginação sem traçados para preencher ou cores para respeitar.
Esta vai ser a última oportunidade nos próximos tempos por isso é mesmo a não perder!
Data: 16 de Maio (confirmar até 14 de Maio para maosnatinta@hotmail.com)
Hora: 10h as 12h30
Estamos em Maio...
prevêem queda de neve para as terras altas, e, um país laico com o seu rating a vir aos tombos por aí abaixo e que pede só mais um esforço um atrás do outro, prepara-se para parar o país - sim, eu sei é só no público, mas os papás do privado com criancinhas no público e sem gente para dar uma ajuda, como é que fazem? levam-nas para o trabalho? pagam a uma babysitter? - com uma tolerância de ponto por motivos da visita papal.
É só coisas que fazem sentido...
É só coisas que fazem sentido...
quarta-feira, maio 05, 2010
É incrível...
a quantidade de coisas que deixamos de conseguir fazer - ou o tempo que demoramos a fazer as restantes - quando só temos uma mão à nossa disposição.
Apertar o soutien é uma delas. Devia filmar essa aventura para me rir mais tarde.
Apertar o soutien é uma delas. Devia filmar essa aventura para me rir mais tarde.
E porque é de pequenino que se torce o pepino...
Aqui fica uma dica para pais e filhos: http://kids.adra.org/
Quando em pleno IKEA...
nos estamos a aproximar da fila para pagar com dois pacotes de guardanapos ao colo e outra coisa qualquer debaixo do braço, e, a simpática funcionária nos barra o caminho e nos aponta a direcção das caixas exclusivas para grávidas com um sorriso, o que é que nos resta?
Aproveitar pois claro.
Alguém tem aí um contacto de algum cirurgião plástico que queira fazer um trabalhinho pro bono?! Não?! Ora bolas...
Aproveitar pois claro.
Alguém tem aí um contacto de algum cirurgião plástico que queira fazer um trabalhinho pro bono?! Não?! Ora bolas...
Acho que está na hora...
[mas este acho que o vou guardar de recordação... se tivesse jeitinho ainda o transformava num pendente :p]
segunda-feira, maio 03, 2010
domingo, maio 02, 2010
Dia da mãe...
Acho que desta vez safei-me:
Mãe para mim é... Mãe dá festinhas, abraços, beijinhos, colinho, brinca comigo, deixa-me andar de bicicleta e jogar à bola, deixa-me brincar com o Lucky e com o Rufus e passear e ir ao parque e ir à praia e ir à marina. A minha Mãe não faz mais nada!
Mãe para mim é... Mãe dá festinhas, abraços, beijinhos, colinho, brinca comigo, deixa-me andar de bicicleta e jogar à bola, deixa-me brincar com o Lucky e com o Rufus e passear e ir ao parque e ir à praia e ir à marina. A minha Mãe não faz mais nada!
sábado, maio 01, 2010
Rogaram-me umas quantas pragas, só pode...
Ontem, dia em que comemorava os meus 10 anos de casada, uma valente crise de enxaquecas atirou-me à cama e lá se foram os planos do fim-de-dia.
Hoje, vou a actualizar o meu site e descubro que a empresa que o aloja apagou-o por engano e colocou no seu lugar o conteúdo genérico.
Contactos de bruxas alguém tem?! É que já não há paciência que me valha...
Hoje, vou a actualizar o meu site e descubro que a empresa que o aloja apagou-o por engano e colocou no seu lugar o conteúdo genérico.
Contactos de bruxas alguém tem?! É que já não há paciência que me valha...
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