sexta-feira, maio 07, 2010

Estamos em Maio...

prevêem queda de neve para as terras altas, e, um país laico com o seu rating a vir aos tombos por aí abaixo e que pede só mais um esforço um atrás do outro, prepara-se para parar o país - sim, eu sei é só no público, mas os papás do privado com criancinhas no público e sem gente para dar uma ajuda, como é que fazem? levam-nas para o trabalho? pagam a uma babysitter? - com uma tolerância de ponto por motivos da visita papal.

É só coisas que fazem sentido...

16 comentários:

Bala disse...

Podes crer!
Esta maltinha devia ter toda vergonha na cara....mas não tem!

(E o S. Pedro também. Que já estamos em Maio e eu continuo sem saber se hei-de guardar as camisolas de malha, ou não!)

Bjinhos

Rita disse...

os meus estão no publico os dois e a sorte deles é terem uma mamã doméstica,mas claro já há pais "passados" e com razão!!!

Rita disse...

tal e qual...

Susana Happy Days disse...

Exactamente!!!
Mas olha que a empresa do Papá cá de casa, que é privada, vai fechar no dia em que o Pápa vem ao Porto!!! E a empresa nem é no Porto!
Vá-se lá entender...

Rita (a minha pequena lua) disse...

realmente é mesmo essa a pergunta: levam-nos para o trabalho?

Anónimo disse...

Eu q sou do "público" acho mal, se era para dar o dia que deem a toda gente, ou vão ser os funcionários publicos que vão lá ver o "homenzinho" pffff

tá bonito isto tá

jocas

Sandra B. N. disse...

eu só gostava era que a nuvem de cinzas impedisse o sr de aterrar cá e assim acabava-se esta treta de tolerâncias de ponto sem sentido. como diz o outro: "vão trabalhar, ó!"

Anabela disse...

assino por baixo. há coisas que eu não entendo

ana sofia santos disse...

só inveja dos privados. Adoro ser do publico, já fui privado e agora tenho tudo... posso tomar conta das crianças ;)

Helena Barreta disse...

Também me parece despropositado, atendendo aos tempos difíceis que estamos a passar, fechar escolas, tolerância de ponto, gastar dinheiro que não temos e que faz falta noutros sectores, enfim, faz-me confusão.

Quando a produtividade é pouca ou quase nenhuma, obrigar os pais ou a faltar para ficar com os filhos, ou a pagar a alguém que cuide deles, não compreendo.

Andreia disse...

Não que concorde com a tolerância de ponto no dia 11 e no dia 13, mas o certo é que se tocasse também aos privados ninguém abria a boca para criticar, e certo é que num país laico também se celebra o Natal e a Páscoa que são feriados religiosos e aí ninguém refila porque sabe bem ter um dia de folga e não ir trabalhar.

Sandra B. N. disse...

a mim o Natal e a Páscoa nada me dizem, que não sou católica, por isso se tirarem os feriados, por mim é-me indiferente... distribui-se os dias de férias para coincidir com pausas escolares e está o caso arrumado.
e eu, pessoalmente, não critico quem vai usufruir da tolerância, apenas critico quem, com a responsabilidade que tem de evitar que o país entre na bancarrota, declara tolerâncias de ponto a rodos pela simples visita de um representante de uma confissão religiosa.

Andreia disse...

Então pode ir trabalhar no Natal e na Páscoa e nos outros feriados religiosos, acho que há pelo menos mais um ou dois, tudo pela produtividade do nosso país, claro!

Sandra B. N. disse...

oh Andreia, poderia ir trabalhar nesses feriados se a empresa onde trabalho estivesse aberta e as escolas e infantários também a funcionar, o que não é o caso. mas fossem esses dias opcionais ou só para católicos praticantes e a mim tanto se me dava ir trabalhar ou não, como já ali acima disse - eu não vou a missas do galo e não. :-P

e se a Andreia está a concordar comigo e com a Costinhas em que não faz sentido esta tolerância de ponto, está "chateada" com quê, afinal? :)

Andreia disse...

Oh, sbn não estou chateada com nada, só destesto hipocrisias.
Costinhas peço desculpa por usar o seu blog para este tipo de discussão que por mim está fechada.

Sandra B. N. disse...

primeiro insulta e depois fecha a discussão! conveniente. você não me conhece de lado nenhum e no entanto assume que conhece e por isso tem a certeza absoluta que eu teria opinião diferente se trabalhasse no público e fosse beneficiada com esta tolerância de ponto. em primeiro lugar, não a opinião não seria diferente, em segundo eu detestaria trabalhar no público por isso e não é o fantástico benefício das tolerâncias de ponto que me convenceriam a ir trabalhar nesse 'sistema' e em terceiro, para quem trabalha por sua conta, como já foi o meu caso, é o caso do meu marido e será, assim torço, o caso da Costinhas, os feriados significam apenas uma coisa: menos dinheirinho a entrar ao fim do mês - e nestes casos sim, sente-se na pele o quanto a produtividade é importante. e, agora sim, está a discussão terminada. :)