o Miguel acordou a querer saber do Lucky e a decompor cada resposta recebida numa nova pergunta.
As nossas manhãs começam (quase) sempre devagar. Acordamos um de cada vez, muitas vezes deitados junto deles, contemplando-lhes o sono. Em geral, o Miguel quando acorda sai disparado para o sofá e a Joana prolonga a ronha tanto quanto lhe é possível e exige colo para a mesma viagem.
Hoje estava eu com ela na cama dela, e o pai com ele na nossa. No silêncio do quarto onde estava, ouvia a conversa entre os dois, até que, no preciso momento em que a irmã começa finalmente a despertar:
- (...) mas agora o Rufus está sozinho. Precisamos de outro animal para ajudar o Rufus a manter os maus lá fora. Pai podemos ter um cavalo?
Nota: ele, dos dois, é o que está mais incomodado e incoformado por já não termos o Lucky. No entanto, o pragmatismo é pelos visto algo que também se pode herdar e, pelo que vou observando, foram ambos presenteados com uma boa dose dele. Mas um cavalo?! ai...
7 comentários:
Para eles, pela sua inocência, é muito mais fácil aceitar a perda. E ainda bem que assim é, sofrem menos que nós...
Lamento, Sandra, imenso... :(
Eles aceitam tão mais naturalmente.
Gostei da opção dele ... um cavalo ;o)
Se fosse o meu estaria lavado em lagrimas a dizer que sentia muita saudades do lucky! :)
tb para eles vai ser doloroso, mas vai passar mais depressa que a vocês. a vocês vai sempre ficar esse lugar... e nunca ficará preenchido, mesmo que outro animal venha, mas ajuda a suportar a perda. falo por experiência própria. se puderem ter outro, aproveita...
Ainda bem que assim é.
Um abraço de coragem.
dá-lhe um cavalo, pá :)
Enviar um comentário