terça-feira, julho 17, 2012

Coisas simples não são para mim...

Na última ida à neve, desequilibrei-me numa descida e antes de conseguir voltar a recuperar o equilíbrio assentei o rabo e bati com os dedos da mão (que andavam sem luvas, só com as proteções, por causa do calor que estava) no gelo. Foi coisa pouca, tão pouca que nem foi suficiente para me parar e só quando cheguei às cadeiras é que dei conta de estar a pingar sangue e foi porque me avisaram.

No cimo das cadeiras fiz um curativo e disseram-me apenas para proteger as feridas com pensos, que me forneceram com prontidão. Quando cheguei a Lisboa e só por não gostar do aspeto das crostas, fui ter com a enfermeira que levou as mãos à cabeça e me disse que por baixo das crostas tinha uma necrose de todo o tamanho. Passei quase um mês em curativos diários, que foram ficando mais espaçados até finalmente a enfermeira achar que a última das feridas já estava suficientemente curada para andar ao ar, mas avisou logo que a recuperação total ainda tardava.


o "à chegada" a Lisboa e "à saída" da enfermeira


no dia da "alta" dos curativos

Mas agora, cerca de três meses depois, achei estranho que as cicatrizes ainda me doessem quando lá toco e como no fim-de-semana dei um jeito ao pescoço que não há forma de passar (a dar um beijinho de despedida, se isto é lá coisa que justifique um torcicolo!) e na última aula de surf levei com a prancha um dedo mindinho e o malandro também ficou assim a modos que queixoso, achei que as três queixas juntas já eram suficientes para justificar uma ida ao médico e hoje lá me apresentei no consultório.

Entro, sento-me, mostro os deditos, conto a minha preocupação e levo logo com uma descompostura como se tivesse deixado aquilo curar ao ar e uma carta para me apresentar assim que possível num cirurgião plástico.

Senti-me pequenina, do tamanho do meu dedo mindinho, do qual nem me cheguei a queixar na esperança que os comprimidos do pescoço que receitou mal disse que me doía o pescoço, aliviem igualmente o raio do dedo.

E pronto... é uma animação. E há médicos que não deviam ter contacto com pessoas, mas isso são outros quinhentos.


7 comentários:

Anónimo disse...

Epa tu és mesmo fatalista :p

Marta disse...

Bolas, é cada uma que acontece.
Mas agora o cirurgião plástico vai deixar-te num brinco ;)
As melhoras.

Anna^ disse...

Eu se fosse a ti ,fazia um seguro para as mãos :p

akombi disse...

Tu vê lá isso, á médicos que não .tem queda para a profissão mas pensa em ti. As melhoras.

Ana disse...

Olha, é assim: eu não vou comentar, ok? Não se aguenta.

Jolie disse...

looooooooooooool Ana :p

Isto não há-de ser nada. O médico diz que devo ter aqui algum(ns) nervos comprometidos e que têm de debridar ou qq coisa assim. eu acho é que o cirurgião plástico se vai rir quando vir :p

Helena Barreta disse...

Costinhas, se os azares nas mãos continuarem qualquer dia nem precisas de ir ao médico, tu própria tratas disso, qual licenciada em medicina com a especialidada em ortopedia.

As melhoras.