domingo, julho 29, 2007
Depois...
de um dia delicioso com amigos, seguimos destino para paragens mais frescas.
Só era escusado ficarmos agora parados em plena autoestrada por causa de um acidente.
[e enquanto passam os carros dos bombeiros e da polícia, ele lê uma revista, eu troco emails e eles dormem]
sábado, julho 28, 2007
O meu filho...
veio programado numa língua diferente. É que só pode.
[conversa e conversa e conversa... perceber o que ele diz é que é difícil.]
sexta-feira, julho 27, 2007
Hoje...
é o último dia de escolinha* para ela (neste ano lectivo). Quando regressar, terá novas educadoras, uma nova sala, mais amiguinhos, outras actividades.
Agora esperam-na (aos dois) cinco semanas de férias. Cinco.
Também quero ser pequeninaaaaaaaa!
* a escola dela não fecha, ela é que não vai :p
Quem adivinha o que é isto?!
E como ninguém adivinhou (vá-se lá saber porquê?! :p) a resposta é...
o Miguel a brincar com uma mini-lanterna durante uma falha de luz :)
Convenhamos que a fotografia sem flash é muito mais sugestiva! lol
quinta-feira, julho 26, 2007
Da ida ao pediatra...
No segundo filho, as consultas de rotina ficam reduzidas ao essencial. Observa-se a criatura, fala-se do que se tem de falar e siga caminho. Nem nós bombardeamos o médico com dúvidas "existenciais" nem ele nos faz folhinhas atrás de folhinhas com o que temos de ter em conta.
Segundo o pediatra (e as enfermeiras que têm feito o penso) ainda vamos ter um longo caminho pela frente no que diz respeito à cicatrização das queimaduras.
Fora isso, o rapaz deu-lhe o prazer de ficar a conhecer o pequeno furacão que é enquanto conversávamos, e o menino crescido que sabe ser quando chega a hora de ser observado e tratado.
Quanto a características técnicas:
Peso: 11,600kg (P75)
Altura: 81cm (P75)
P.Cefálico: 51cm (>P95)
Está como se quer.
Hoje...
sair de casa (nas calmas), levá-la à escola (nas calmas), descolá-la de mim na escola (esta semana está a sofrer de mãezite aguda matinal), arrancar para o serviço (nas calmas), encontrar lugar (em frente à porta), estacionar (e um viva à direcção assistida e aos avisadores de proximidade), entrar na sala (nas calmas).
28 minutos.
Se fosse assim o ano todo...
quarta-feira, julho 25, 2007
Se já...
andava arredada de blogs alheios há uns tempos, a partir de agora vou tornar-me numa miragem.
[três semaninhas de férias... está quase!!!]
15 meses de ti...
e tu estás crescido, bem-disposto, ternurento, giro, mimoso e um verdadeiro perigo.
Basicamente, dormes melhor, falas mais, expressas-te melhor e brincas mais (sozinho).
Adoras dançar, adoras rir às gargalhadas com as nossas machonices, adoras de paixão os cães.
Comunicas como um todo. Não te basta dizer naum; o teu corpo agita-se embalado na palavra. Não te basta sorrir; o teu corpo ri contigo. Não te basta chorar; o teu corpo grita lavado nas lágrimas gordas. A tua fala é tão somente um complemento da tua expressão corporal.
Estás a passar uma fase de mãezite aguda e isso faz com que, por vezes, dê por mim a atrasar a hora de te ir buscar só para poder acumular um pouco mais de energia. No entanto, a pressa de te ter junto a mim é imensa pois cada minuto contigo é uma ode à alegria.
Há tanto para dizer sobre as tuas conquistas, tanto, mas escrevê-lo é ver desaparecer ainda mais depressa esse bebé que eras há tão pouco tempo. E tu tens tanta pressa de fazer o que a mana faz e esforças-te tanto por a imitar em tudo, que se a mana era uma despachada tu não ficas nada atrás.
São quinze meses de ti. Quinze.
E eu gosto tanto de ti.
A mãe
Basicamente, dormes melhor, falas mais, expressas-te melhor e brincas mais (sozinho).
Adoras dançar, adoras rir às gargalhadas com as nossas machonices, adoras de paixão os cães.
Comunicas como um todo. Não te basta dizer naum; o teu corpo agita-se embalado na palavra. Não te basta sorrir; o teu corpo ri contigo. Não te basta chorar; o teu corpo grita lavado nas lágrimas gordas. A tua fala é tão somente um complemento da tua expressão corporal.
Estás a passar uma fase de mãezite aguda e isso faz com que, por vezes, dê por mim a atrasar a hora de te ir buscar só para poder acumular um pouco mais de energia. No entanto, a pressa de te ter junto a mim é imensa pois cada minuto contigo é uma ode à alegria.
Há tanto para dizer sobre as tuas conquistas, tanto, mas escrevê-lo é ver desaparecer ainda mais depressa esse bebé que eras há tão pouco tempo. E tu tens tanta pressa de fazer o que a mana faz e esforças-te tanto por a imitar em tudo, que se a mana era uma despachada tu não ficas nada atrás.
São quinze meses de ti. Quinze.
E eu gosto tanto de ti.
A mãe
terça-feira, julho 24, 2007
Até este fim-de-semana...
ele via a irmã a comer gelados e não ligava nenhuma.
No domingo comeu um inteiro e ontem, assim que ouviu a irmã a pedir um gelado, veio atrás dela e não descansou enquanto eu não tirei um para ele também.
À velocidade que ele correu à minha frente para se sentar muito direitinho no sofá a comer o gelado, desconfio que tenho lá em casa um potencial Obikwelu!
[e o jeitinho com que ele segura e vai lambendo o gelado?! Será que já vem embutido no código genético?!]
Eu sou assim...
Eu tenho muitas dúvidas e engano-me várias vezes.
Quando chega a hora de tomar decisões, não há conclusão que me saia de chofre. Penso nas várias hipóteses, nos prós e nos contras. Nas minhas (nossas) necessidades, nos meus (nossos) desejos e convicções. Penso no que somos, penso na nossa realidade de vida. Nas implicações imediatas e futuras.
Posso perder apenas alguns minutos até saber o que é certo para nós, como não conseguir chegar nunca a uma conclusão convicta.
No entanto, a partir do momento em que a tomamos (e aqui é sempre em família) não há nada que me faça duvidar dela. Para mim torna-se a escolha perfeita (para nós, naquele momento, na nossa realidade). Não é melhor nem pior que uma decisão diferente sobre o mesmo tema. É a nossa. Não é a única. É a nossa. Não é a que serve para todos. É a que nos serve a nós.
Eu tenho muitas dúvidas e engano-me várias vezes, mas depois de uma decisão tomada, vivo tranquila com ela.
Eu...
agora podia tecer aqui umas consideraçõezinhas sobre alguns profissionais de saúde que tenho apanhado pela frente.
Poder podia, mas depois de ter sujeitado o miúdo a fazer três pensos ontem, por causa de duas alminhas que preferiram dar mais atenção ao calçado do meu miúdo do que ao que estavam a fazer, o melhor é ficar caladinha porque não iria dizer nada de positivo.
Resta-me reafirmar que o meu puto é o meu herói.
segunda-feira, julho 23, 2007
Ele...
está melhor.
A recuperação está a ser boa e ele anda como se nada fosse.
Apenas as mudanças de penso lhe são custosas (e mesmo assim, aquele menino colabora e deixa-se ficar quieto o tempo todo. É o meu herói)
Que bom.
A recuperação está a ser boa e ele anda como se nada fosse.
Apenas as mudanças de penso lhe são custosas (e mesmo assim, aquele menino colabora e deixa-se ficar quieto o tempo todo. É o meu herói)
Que bom.
Quando...
estou entretida com amigos, não me lembro da máquina fotográfica. Depois, invariavelmente, lamento os momentos que não foram registados.
É por isso que adoro quando, nessas alturas, há outra pessoa igualmente fanática por fotos.
[dois gigas e tal de fotos... ENA! :)]
Aproveitar o sol...
enquanto ele aquece alguma coisa.
[eu sou fã da Primavera, mas dias como o de hoje dispensava de bom agrado]
[eu sou fã da Primavera, mas dias como o de hoje dispensava de bom agrado]
sexta-feira, julho 20, 2007
Ele pode ter um braço ao peito...
mas se o quero apanhar estático tenho de usar o flash.
Nunca gostei tanto de fotos arrastadas como hoje!
Eu nunca digo nunca...
mas eu nunca mais digo bom fim-de-semana! a brincar lá no trabalho.
Adenda: Ninguém me respondeu mal, eu é que desejei bom fim-de-semana ontem quando sai do trabalho na brincadeira, como se não fizesse intenções de ir trabalhar hoje e ter um fim-de-semana prolongado. É uma brincadeirinha lá da sala. Só que depois do que aconteceu nunca mais me apanham nessa piadinha. Esclarecidas? :)
O pior já passou...
As queimaduras são todas superficiais e mesmo tendo várias de segundo grau na mão, dedos e braço o prognóstico é o melhor possível.
Agora só temos de conseguir que o rapaz ande sempre de braço ao peito bem levantado (hahaha esta é tãaao fácil de se fazer) e durma com o braço na vertical (conseguida à custa de muitas almofadas e da vigília da mãe).
Vai fazer pensos diários até terça-feira e depois tem consulta com o pediatra para reavaliação e indicação de novos cuidados.
Felizmente, saímos desta com um susto valente mas sem consequências de maior. A cicatrização prevê-se fácil e à partida, com os cuidados certos, não ficaram marcas.
Obrigada a todos pelas palavras que me fizeram chegar de tantas maneiras. Obrigada mesmo.
[e o que dizer de todo o atendimento da Estefânia a não ser excelente? Todo o pessoal, desde administrativos a médicos, foram impecáveis, sempre atenciosos e de uma rapidez fantástica.]
quinta-feira, julho 19, 2007
Não acontece só aos outros...
Antes do ir buscar andei de volta da casa, adiantei o jantar e fiz a base da sopa dele. Não gosto dos miúdos na cozinha por isso faço o máximo que posso sem eles comigo. Quando chegámos a casa, perdemo-nos em brincadeiras e mimos, enquanto a sopa finalizava. Como me pedia papa sem parar, desliguei a sopa já pronta, dei-lhe uma passagem com a varinha mágica só para desfazer grosseiramente os espinafres e tirei duas conchas para o prato dele. Pousei, e tratei de dividir o resto em tupperwares para congelar. Ele andava a brincar com umas colheres à entrada da cozinha e não se calava que queria papa. Viro-me para pousar a panela no lava-louça e ele vira o prato da sopa sobre ele. Choro, gritos e só lhe vejo o braço, mão, perna e pé todos vermelhos. Agarro nele, puxo a torneira do lava-louça e abro no máximo por cima de nós. Ele chora, ele grita e não consigo acalmá-lo. Vejo como é que está a pele e corro a buscar o telefone. Enfio-me na casa-de-banho e encharco uma toalha turca em água fria e coloco-a por cima dele. Grito, por cima dos gritos dele, ao pai que venha depressa. Volto à cozinha e coloco-o novamente sob a água corrente enquanto ligo para o Pediatria 24. Ele chora, ele grita e eu continuo sem o conseguir acalmar. Embrulho-o novamente com a toalha turca e preparo uma mala com fraldas, água, leite, bolachas, uma muda de roupa e um pijama. Ele chora, ele grita. Saio para a rua para ver se o consigo acalmar com os cães. Esperamos ao pé do carro pelo pai, sem que ele pare de chorar. De gritar. O pai chega e voamos na direcção do hospital. Chegamos, entramos, somos atendidos e voltamos a sair em apenas vinte minutos. Ficou com queimaduras de 1º e 2º grau no braço todo e na mão. Saímos na condição de manter vigilância e alguns cuidados durante a noite e voltarmos de manhã para novo penso e reavaliação, caso contrário ficaria internado. Agora dorme e eu finalmente permito-me tremer com o sucedido. E só penso na frase mais repetida pelo pediatra deles: Cuidado com os acidentes! Cuidado com os acidentes! Cuidado com os acidentes!
Cenas de pais...
(hoje de manhã)
- o que é que achas: vamos pô-lo no bacio para experimentar?
- sim, podemos experimentar.
- Miguel vamos fazer cócó? ai que giro! olha o bacio!
(tira-se a fralda e mostramos-lhe o bacio)
- cócó!
- isso filho! É para fazer cócó. queres fazer cócó?
- naum!
(foge o miúdo)
Ouve-se uma vózinha na entrada:
- tátá!
Uma poça de xixi no chão e um ar entre o sorridente e o como-que-é-que-isto-me-aconteceu?
Voltamos para a casa-de-banho e ele entretém-se de cócoras com a mini-vassoura, a mini-esfregona e o bacio. Passado um bocado, desistimos.
- bem, vamos mas é pôr-lhe a fralda.
- cócó!
- Queres fazer cócó, Miguel?
ploft
Com a resposta em cima do tapete da casa-de-banho, não restaram dúvidas a ninguém.
Lindo! (e daí talvez não...)
Ela...
está nos avós para fazer mais uma semana de praia. Ficou lá um pouco contrariada por o irmão não ficar com ela. Já são três semanas desencontrados e os fins-de-semana não são suficientes para atenuar as saudades. Na segunda, era tal o desassossego que fez o pai ir lá buscá-la para a trazer para casa. Na hora de regressar mudou de ideias quando percebeu que no dia seguinte ou ia para a praia ou ia para a escola.
Ontem quando lhe telefonámos, ela voltou a insistir que queria o mano e fomos os três buscá-la. A alegria dos dois ao verem-se novamente juntos é algo que nem sequer consigo exprimir por palavras. Ela toda iluminou-se, ele ficou histérico. Eles eram pulos. Eles eram abraços. Eles correram e brincaram até não precisarem mais do que a presença do outro para estarem bem.
Quando começámos a preparar as coisas para voltarmos a casa, já não queria voltar mas queria ficar com o mano. Acabou por ficar sozinha, com a promessa de que hoje o mano lhe vai dizer olá ao telefone.
A felicidade que me dá a felicidade dos dois...
Ontem quando lhe telefonámos, ela voltou a insistir que queria o mano e fomos os três buscá-la. A alegria dos dois ao verem-se novamente juntos é algo que nem sequer consigo exprimir por palavras. Ela toda iluminou-se, ele ficou histérico. Eles eram pulos. Eles eram abraços. Eles correram e brincaram até não precisarem mais do que a presença do outro para estarem bem.
Quando começámos a preparar as coisas para voltarmos a casa, já não queria voltar mas queria ficar com o mano. Acabou por ficar sozinha, com a promessa de que hoje o mano lhe vai dizer olá ao telefone.
A felicidade que me dá a felicidade dos dois...
quarta-feira, julho 18, 2007
Sugestões precisam-se
Quem conhece cursos/workshops de fotografia digital interessantes, na zona de Lisboa (e arredores) e não muito caros?!
Agradecida!
Boas notícias...
Saímos da consulta satisfeitos. Vai continuar sem medicação e depois de ter feito os testes às alergias a várias classes de peixes e de terem dado negativo, vamos fazer mais umas experiências.
Como a reacção dele não é imediata, o facto de terem dado negativo não quer dizer muito, mas ao mesmo tempo dá-nos margem de manobra.
Vamos introduzir as lulas, os chocos e o polvo para ver se faz algum tipo de reacção. Se correr tudo bem, experimentamos o peixe-espada.
Em Outubro voltamos lá.
Como a reacção dele não é imediata, o facto de terem dado negativo não quer dizer muito, mas ao mesmo tempo dá-nos margem de manobra.
Vamos introduzir as lulas, os chocos e o polvo para ver se faz algum tipo de reacção. Se correr tudo bem, experimentamos o peixe-espada.
Em Outubro voltamos lá.
Primeiras vezes...
Acordamos de manhã um pouco contrariados. Dormimos pouco e mal, e, ter um filho que dorme pouco e mal mas que acorda de madrugada com a pica toda e a boa disposição ao rubro, às vezes não ajuda tanto como pode parecer à primeira vista.
Casa-de-banho com eles, e toca a despachar que hoje é dia de consulta.
Ele aponta para o bacio e exclama cócó!. Isso, filho! É para fazer cócó! digo-lhe eu com um grande sorriso, para dar aquele ar sim-o-bacio-é-uma-coisa-super-divertida-e-tu-nem-sabes-o-que-estás-a-perder! Cócó! responde ele enquanto leva a mão à fralda e faz intenção de se sentar.
Olha, Olha... Esta é nova! penso eu. Toca a aproveitar e tiro-lhe a fralda e deixo-o o sentar. Fica lá uns cinco segundos todo satisfeito e diz tá tá!. Não estava nada, mas isso não importa nada e fez-se uma grande festa na mesma.
Deixo-o sem fralda na casa-de-banho com o pai e vou vestir-me. Continuo a ouvir a conversa do cócó e quando chego está ele sentado todo satisfeito no bacio outra vez. Começo a espreitar e parece-me ver qualquer coisa lá dentro. Oh pá... olha que eu acho que ele já fez qualquer coisa! comento espantada. Toca a ir buscar a máquina que a oportunidade não se pode perder e começo a filmar. Ele deixa-se estar mais um bocado e depois levanta-se todo contente. Tá Tá!
E não é que estava mesmo?! Um cócó e um xixi para a estreia do menino. Um grande festa e uns papás todos babados com a façanha do puto.
[ainda estou para perceber este fenómeno de nos regozijarmos com os cócós e xixis dos filhos, mas pronto :p]
Notinha de rodapé: não estamos a fazer o desfralde nem sequer a por essa hipótese. Ele apenas vê-nos a ir à casa-de-banho e sabe que o bacio é para aquelas coisas. Ele sempre mostrou interesse pelo bacio, mas nunca se quis lá sentar. Até hoje, aquele objecto servia apenas para servir de banco para as asneiras dele.
terça-feira, julho 17, 2007
segunda-feira, julho 16, 2007
Eu...
que fotografo tanta coisa, não fotografei esta:
eu a tentar-lhe dar uma colher de comida, ele a cerrar a boca, eu a insistir e ele a tapar a boca com uma mão e a abrir muito os olhos para mim, como quem diz: Mas tu ainda não topaste que eu não quero mais?!Sem desculpa, pá... sem desculpa!
domingo, julho 15, 2007
Conversas com ela...
No meio de pessoal amigo:
- Mãe, gostas de brincos? - enquanto me procura as orelhas e as aperta com os dedos.
- Gosto. Mas a mãe não usa, porque faz alergia.
- Não! - indignada - Não é em ti! É em mim! Gostas de brincos em mim, mãe? Posso por brincos, mãe?!
Eu sempre disse que lhe furava as orelhas quando ela pedisse, mas... já?!
***
- A Joana vai ter mais um mano? - pergunta uma miudinha do bando de crianças descalças, sujas e divertidas composto pelos nossos filhos e os dos amigos.
- Não! Vou ter muitos! Vou ter muitos manos, não é mãe?! - responde ela sem me dar tempo de explicar à miúda, com rigor científico, que esta minha barriga não tem nada a ver com bebés.
Mas porque é que ela me pede para confirmar estas coisas?!
Adenda: Eu nunca lhe disse a ela que quando ela quisesse lhe furava as orelhas. Aliás, esta foi a primeira vez que o assunto veio à baila entre nós. Eu é que sempre fui da opinião que só lhe furava as orelhas quando ela me pedisse, e confesso que achava que ela só se iria lembrar disto mais velha. Se ela continuar a insistir e o pai concordar é claro que a deixo.
sexta-feira, julho 13, 2007
Eu sou assim...
«(...) lutei para não ser vencida pelas minhas emoções. Para não chorar sob pressão. Para conseguir passar por uma discussão sem chorar baba e ranho. Não estava era à espera que as lágrimas secassem para quase tudo. Agora, das raras vezes que choro, ganho ânimo e força para seguir em frente. Para reerguer-me. Chorar faz falta. Muita. E às vezes sinto-lhe a falta.»[extracto de um comentário que deixei aqui]
Esta semana...
o irmão foi fazer praia com os avós e foi a vez dela ser filha única.
Depois de cinco dias só com ela, a única coisa que me ocorre dizer é: Ainda bem que tive um segundo filho!
(foram birras de mimo umas atrás das outras todas as manhãs)
Hoje já são dois outra vez.
Saudades!
quinta-feira, julho 12, 2007
Se por acaso...
- vocês decidissem fazer assim uma compra a modos que para o cara; fizessem a encomenda via net, e descobrissem que vos cobraram no cartão o valor de duas encomendas
- uma das vossas criaturinhas pequenas andasse aflita por qualquer coisa, e não vos deixasse dormir duas noites seguidas, e no resto da semana, não dormissem nada que se visse
- vocês descobrissem que o capot do vosso carrinho novinho tem a tinta a saltar sem saberem porquê
- a criaturinha que não vos está a deixar dormir, não se decide nos sintomas que apresenta e passa mais de duas semanas entre vómitos, diarreias e febres mas só dia sim dia não para não dar muito nas vistas e depois resolve ficar às pintas só para animar
- o vosso banco se enganasse e tenha feito o pagamento automático do cartão de crédito depois de vocês o já terem feito uns dias antes
- perdessem horas e paciência só para ganharem cabelos brancos a tentar resolver as questões anteriores
- uma das noites em que não pregaram olho, o desespero de ouvir a criatura doente era tal que estivessem quase a sair disparados para o hospital às três da matina...
- um bando de velhinhas decidem boicotar a vossa ida ao cabeleireiro e vão todas juntas pintar o cabelinho de lilás (sim acho que fiquei traumatizada!)
Isto tudo acontecesse e mais umas coisas pequeninas que nem sequer têm expressão (ou melhor, têm mas não são para aqui chamadas) vos azucrinassem durante uns bons quinze dias.
Mas, se também por acaso...
Um dia acordam e:
- o problema do banco está resolvido
- o problema da encomenda também. e estão quase quase a recebê-la em casa (pulinhos pulinhos)
- a marca responsabilizou-se, arranjou o carrinho e ainda vos arranjou um carro todo à maneira e a cheirar a novo, durante o tempo que demorou a reparação
- a criaturinha melhorou e agora come e dorme que nem um anjinho
- reparam que dormem a noite toda sem que ninguém grite por vocês
- as velhinhas pintaram o cabelo, mas vocês além do prazer proibido de comer um mini-milk dos putos ainda foram ao cinema
Isso não é Impulse... é mesmo a vida tal como ela é!
:)
Eu já não me lembro...
de quem foi, nem há quanto tempo me desafiaram para um "meme" (nem me peçam para ir à procura da descrição e tal e coiso que não sei onde é que vou encontrar isso).
Na altura achei giro, mas não me consegui decidir por nenhum em particular. Depois de ontem, descobri aquele que me assenta que nem uma luva.
Tristezas não pagam dívidas.
Ora vamos lá a animar, que por aqui a boa disposição já reina novamente!
Adenda: Afinal foi a Sara e só teve de esperar dois meses pela resposta :p
As velhotas...
podem ter ficado com um lindo cabelo lilás, mas eu ganhei uma ida ao cinema com o grande e a miúda.
- Então, estás a gostar Joana? (em modo sussurrado)
- Sim. Quando é que isto acaba? (em modo é-preciso-que-a-senhora-ali-três-filas-à-frente-também-fique-a-saber-da-minha-opinião)
ooopppsss!
:)
[Fomos ver o Shreck, O terceiro, mas para mim também não há nada como o primeiro!]
quarta-feira, julho 11, 2007
Fui boicotada...
Cheguei à cabeleireira mortinha por aquela massagem que fazem enquanto lavam a cabeça, e ansiosa por sair de lá mais leve.
Eis se não quando recebem-me com um "Olhe que isto está muito complicado, vai demorar." O "complicado" eram três velhotas à minha frente e uma já a acabar, todas para o mesmo: pintarem o cabelo de lilás e fazerem a sua mise bem carregadinha de laca.
Não cortei o cabelo, não fui aos saldos, nem fui logo buscar a miúda. Vim direita a casa, roubei um mini-milk dos dela e fui curtir a fresquinha ao pé dos cães.
Agora vou ali vegetar um bocadinho no sofá e depois vou buscar a gaiata.
[está a resultar e ainda por cima não custa um tusto... bom, muito bom! :)]
Para grandes males, grandes remédios...
vou cortar o cabelo.
Mas melhor do que isso, era se fosse aos saldos...
Se calhar, ainda acabo é por fazer as duas coisas.
[não resolve nada, mas pode ser que me liberte algum deste stress]
E o que...
podia estar a ser fantástico, está a tornar-se num autêntico pesadelo.
Estou a começar a passar-me com tanta incompetência junta. E a impotência de não poder fazer nada e de depender de terceiros para resolver o problema complica-me com o sistema nervoso.
Merda pá.
terça-feira, julho 10, 2007
Conversas com ela...
Ontem ao jantar, ao contar o pai a sua vitória à hora do almoço:
- eu hoje comi tudo sozinha!
- foi?! Que linda!!! E o que foi o almoço?
- não sei.
- não sabes? Foi carne?
- huuummm... não!
- foi peixe?
- não!
- então?
(pausa)
- ah já sei! Foi batatinhas, cenourinha, bolinhas e pastilha elástica das sereias *!!!
[o almoço foi lulas guisadas com batata, cenoura e ervilhas!]
***
Hoje foi o pai que a levou à escola. No meio do trânsito, ela sai-se com um:
- ó gajo anda lá!
- ó Joana, não se chama "gajo" aos carros! Onde é que ouviste isso?
- é a mamã que diz, papá!
[mega-ooopsssiiieee]
* Esta imaginação toda não me convenceu (ela nunca comeu pastilhas elásticas nem sabe o que isso é) e quando a fui buscar à escola, perguntei à S. quem é que tinha sugerido este nome para as lulas (a pensar que ela tinha ouvido de alguma colega). Afinal foi uma das educadoras que o inventou para convencer uma menina a comer as lulas e virou moda lá na escolinha. :)
segunda-feira, julho 09, 2007
Para registar...
A minha filha, hoje comeu tudo sozinha e foi das três primeiras a acabar de comer!
Vou repetir:
A minha filha HOJE COMEU TUDO SOZINHA e foi das TRÊS PRIMEIRAS A ACABAR de comer!
Para o caso de não terem percebido bem, aqui fica o importante a reter:
HOJE COMEU TUDO SOZINHA e foi das TRÊS PRIMEIRAS A ACABAR!
É que ainda não estou em mim...
Fases...
Sem penas, sem traumas, com e sem saudades, sem dar conta, com alívio até. Com boas memórias e outras menos boas. Com amor. Muito. E cumplicidade.
É com isto tudo, que assisto ao dissolver lento desta fase.
É com isto tudo, que assisto ao dissolver lento desta fase.
domingo, julho 08, 2007
Ontem...
sábado, julho 07, 2007
A nossa afilhada...
veio passar o fim-de-semana connosco.e a única dificuldade que encontro em andar com três miúdos de um lado para o outro é colocar o raio dos cintos na criançada!
[a nossa carrinha não é nada pequena e mesmo assim, três cadeirinhas é obra!]
[a nossa carrinha não é nada pequena e mesmo assim, três cadeirinhas é obra!]
sexta-feira, julho 06, 2007
O reencontro dos manos...
resume-se a uma frase:
Histeria pura!
[e eu confirmei o que já sabia: a nossa confusão do final do dia faz-me falta. Cansa, mas anima qualquer um.]
quinta-feira, julho 05, 2007
Conversas (à maneira) dele...
Eu estou sentada no sofá a dobrar roupa, ele anda a brincar por ali.
De repente, larga o carro que tem na mão, vai buscar uma moldura com uma fotografia da mana, e corre para mim a gritar de sorriso nos lábios:
- Qué! Qué! Qué!
Olha para mim, olha para fotografia, inclina a cabeça e, num tom de mimo, diz:
- Ouá!!!
[pronto, é agora que vamos fazer uma visitinha à mana.]
Conversas com ela...
Telefono-lhe a saber dela:
- então a praia estava boa?
- Sim (pausa) Ó mãe eu quero ir para casa para dar um abracinho ao mano, tá bem? Tens o mano aí, mãe?
Eu sabia...
que havia uma razão para não me enfiar em centros comerciais com o miúdo.
Será dos genes?!
[a irmã gostava (e gosta) do entra e sai das lojas e dormia que se fartava, ele foge a sete pés das ditas, não quer andar no carrinho, espernea se o agarramos e protesta sonoramente. Uma canseira.]
quarta-feira, julho 04, 2007
Mais um dente...
desta feita, é o primeiro molar inferior direito.
E o mesmo do lado esquerdo assim como os caninos, se já não estão de fora, estão quase.
terça-feira, julho 03, 2007
A saga continua...
Depois de:
- vinte-e-quatro horas após o primeiro email em que perguntava a razão da encomenda X continuar a aparecer como anulada;
- ter conseguido efectivar nova encomenda Y e aperceber-me, horas depois, que tinham reactivado a encomenda X;
- meia-dúzia de emails e um fax a pedir a anulação da encomenda X que eles reactivaram vai-se-lá-saber-porquê.
Recebo a resposta ao meu primeiro email, em tom de acalme-se-que-temos-tudo-sob-controle, a informar-me de que:
Exma sra A encomenda X não foi anulada. Estamos à espera da reposição do stock, prevista para dia 10.AHAHAHAHAHAHAHAH Esta por muito derrotada que me sinta só dá mesmo para rir! Aliás... na verdade, acho que esta até serviu para me arribar um bocadito!
Hoje...
na empresa, olham para mim e perguntam-me se estou doente.
Não estou. Simplesmente sinto-me derrotada. Mais nada.
Mas isto passa.
[e noto que ultimamente lido mal com as contrariedades. Que deixo que me afectem quando antigamente ria para as minimizar...]
Serviços baratos = Maus serviços?
Faço uma encomenda num site. Por cada vez que preciso de voltar atrás no processo de validação, é registada uma encomenda anulada na minha conta.
Ao final de três encomendas anuladas, envio email a questionar o porquê das encomendas se manterem anuladas uma vez que já me bloquearam o dinheiro no cartão de crédito e a mensagem final do processo de validação foi de sucesso. Não respondem.
Penso que as encomendas não vão avançar e que o dinheiro irá ser desbloqueado posteriormente e volto a fazer a encomenda desta vez com sucesso.
Quatro encomendas anuladas, uma à espera de validação da parte deles, o valor de duas encomendas retido no meu cartão.
Quase à meia-noite volto ao site para verificar o estado das encomendas, e qual não é o meu espanto quando vejo que uma das anuladas deixou de o estar e aguarda validação deles. O quê?!
Sem meios de anular a encomenda online, envio novos emails aos quais não obtive resposta.
Hoje de manhã, chegam dois pedidos de envio de documentação para poderem validar as encomendas. Respondo ao email da encomenda que quero manter com a documentação necessária, e, ao email da encomenda que quero anular com o pedido de anulação.
Resposta recebida (abreviada) ao meu email da anulação: Eu (a pessoa em causa) nos próximos quinze dias estou a tratar apenas de confirmações de encomendas, por isso envie o pedido para o email geral.
Deixo cair o queixo e volto a mandar o pedido para o email geral.
Resposta recebida (abreviada) ao meu email da confirmação: Um dos itens está esgotado por isso indique se quer manter ou anular a encomenda.
Respondo ao email, que gostaria de saber o prazo previsto para reporem o stock antes de decidir.
Resposta recebida (abreviada) à minha questão: tem de colocar essa pergunta pelo email geral.
Volto a enviar as respostas para o email geral e continuo sem receber nenhuma resposta. Além de um fax e de um email não há outra forma de contactar com eles.
Quanta incompetência temos nós de aguentar para beneficiar de preços baixos?!
Eu nem disse nada...
para não agoirar, mas não adiantou de nada.
A semana passada voltámos a adiar o exame do Miguel, porque estava a antibiótico. Ficou marcado para hoje.
Como deixou de comer e à conta disso perdeu quase um quilo, estava com medo que ele ficasse demasiado abatido para fazer o exame, mas de Domingo para Segunda arrebitou e nem queria acreditar no silêncio destas últimas noites (a nível respiratório). Hoje de manhã estava limpinho e lá fomos nós os três todos contentes a pensar que é desta.
Chegámos ao hospital e entrámos para o gabinete quase logo de seguida. Fizeram as perguntas da praxe, foi auscultado, assinou-se (novamente) a autorização, preparou-se o miúdo e fomos para a sala do exame.
Enquanto preparavam o xarope para o adormecer, ele tosse. Pára tudo. Nova auscultação, reunião entre eles, mais perguntas, e decidem continuar. Resta esperar que chegue o anestesista.
Enquanto isso, ele anda a espreitar os gabinetes todo bem-disposto, mas de repente já nem sei porquê, chateia-se, chora, e volta a tossir. A médica ouviu e não gostou. Vê a garganta e encontra-a vermelhusca (nas palavras dela) e quanto mais ele protesta mais se ouve alguma expecturação solta a nível do nariz.
Nova reunião entre eles e desistem do exame.
Desistiram eles hoje e desisti eu do exame, ponto. Este é o estado normal dele, aliás, melhor do que isto não fica, por isso se não dá hoje não vai dar nunca. Tenho filhos ranhosos, e não há nada a fazer. Não adianta andarmos a brincar com o tempo de cada um, nem a obrigar o miúdo a jejuns desnecessários.
Siga.
segunda-feira, julho 02, 2007
Esta semana...
é a vez dele ser filho único.
A mana foi ontem para a casa dos avós e volta apenas na sexta. As manhãs são passadas na praia e o resto do dia é preenchido com sestas, passeios, a ajudar o avô na horta e a tratar dos coelhinhos.
Enquanto ela é completamente estragada com mimos, ele não o é menos, com direito à mamã só para ele. Uma mamã inteirinha para brincar, para dançar, para abraçar, para beijar, para cheirar, para dar colo. Para mim, estes momentos em que nenhum de nós se precisa de dividir para lhes dar o máximo de nós, sem pressas e em exclusivo, são importantíssimos. Noto até que eles ficam muito mais confiantes da nossa afectividade por eles depois [as birras que desaparecem, as asneiras para chamar a atenção que diminuem, o colo que se divide com agrado, os mimos que duplicam entre eles].
Sinto falta dela, mas penso que são também estas separações que os enriquecem e os fazem crescer. A vivência de realidades distintas, ajuda-os a perceber que o mundo não se rege apenas pelas regras dos pais.
E só com um, parece tudo tão mais fácil que até se estranha como é que dantes se dizia que não havia tempo. O tempo rende, a paciência cresce. Tudo é mais fácil de gerir. Até as birras.
Decisões...
ando há uns dias a tentar tomar uma decisão. Tudo ao início parecia inclinar-se para um lado. Depois, quanto mais aprendia sobre o assunto, mais me afastava da ideia original.
A seguir, é ver o leque de opções a aumentar. Esta também é fixe; ai olha aquela que é fantástica; esta aqui é a mais equilibrada; esta já é muito boa... enfim, um mar de possibilidades onde o difícil é perceber o que é que queremos/precisamos realmente.
Hoje, já consegui reduzir as opções a duas. A lógica empurra-me num sentido, o desejo para o extremo oposto.
Acho que desta vez, é a lógica e o sentido prático que vão levar a melhor, mas o bichinho que mora aqui dentro não está nada satisfeito...
domingo, julho 01, 2007
A arte de ocupar miúdos que acordam com as galinhas...
[ainda não eram sete e já ela pedia para ver os animados e ele sacudia-nos na cama. É que nem ao Domingo, bolas...]
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