Deitei-me às duas para acabar um trabalho. Às sete estava a ser acordada pela cadela que queria brincadeira. Tratei dos filhos, tratei dos cães, brinquei com a cadela, enviei o trabalho para o site, tomei banho, aturei birra, vesti-me, protegi o trabalho no site, comi, confirmei malas, aturei birra, arrumei a louça, deixei-os nas escolas e duas horas e meia depois estou prestes a chegar ao trabalho para começar o dia.
Começar o dia...
hahahahahahahahahahaha
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
segunda-feira, fevereiro 27, 2012
Como fotografar os meus filhos...
sem que eles: a) tapem a cara; b) fujam; c) façam caretas; d) protestem; e) não façam poses idiotas
É simples.
Hipótese 1: fotografo-os de costas
Hipótese 2: sorte.
[aos pais das famílias que fotografo e que me vão avisando logo à cabeça o quão difíceis são os seus filhos de fotografar, não vos preocupais. Estes dois são a melhor preparação possível para a arte de fotografar crianças "difíceis". São quase matéria de doutoramento :)]
É simples.
Hipótese 1: fotografo-os de costas
Hipótese 2: sorte.
[aos pais das famílias que fotografo e que me vão avisando logo à cabeça o quão difíceis são os seus filhos de fotografar, não vos preocupais. Estes dois são a melhor preparação possível para a arte de fotografar crianças "difíceis". São quase matéria de doutoramento :)]
Diz que...
amanhã o homem cá de casa vai para fora do país até o próximo domingo. Diz que fico sozinha com os miúdos, os cães, os trabalhos, as alergias, as escolas, as atividades e a casa. Diz que não é a primeira vez, mas que é a primeira vez que eu tenho a sensação que não vou dar conta do recado.
Diz que já faltou mais para domingo. Diz que em último caso as pizzas do Pingo Doce são uma maravilha.
Diz que já faltou mais para domingo. Diz que em último caso as pizzas do Pingo Doce são uma maravilha.
Diz que é à segunda que se começa a semana...
e eu comecei a semana a dar mais um passo na direção que me parece, cada vez mais, ser a única a tomar.
Espero.
Espero.
domingo, fevereiro 26, 2012
Com esta é que o tramaste...
Filha a tossir sem parar na nossa cama (há qualquer coisa no quarto dela que lhe dispara as alergias) a ver se consegue adormecer, pai vai ter com ela para um apoio moral e depois de um miminho:
- pai, se fizesses anos agora já sei qual era a tua prenda!
- e qual era?
- era uns euros para ires cortar esse cabelo!
- pai, se fizesses anos agora já sei qual era a tua prenda!
- e qual era?
- era uns euros para ires cortar esse cabelo!
Dicionário por imagens...
Escritório - s. m. [əʃkri'tɔrju] Sala ou gabinete onde se escreve, se faz o expediente, se tratam negócios e se dorme.
[eu a trabalhar, eles a fazerem a sesta...]
FDS...
Sol. Rua. Amigos. Conversa. Tarte de maçã. Sol. Brincadeira. Trabalho. Bolachas. Família. Rua. Festa. Filmes. Lida da casa. Sol. Computador. Filhos. Ele. Eu. Gelado. Nada.
Bom.
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Assim não vamos longe...
De há uns tempos para cá que a recolha do lixo tem deixado muito a desejar na nossa zona. Ora não levam o lixo, ora não levam um dos tipos de lixo, ora não recolhem o lixo a ninguém, ora não recolhem a uma porta sendo que recolheram na anterior e na seguinte.
Enfim, esta semana voltaram a brincar e hoje decidi que estava na hora de reclamar a sério.
Abro o google, pesquiso os meus serviços municipalizados e contacto a divisão dos resíduos sólidos. O telefone toca toca mas nada, até que a chamada é desligada por eles.
Ligo para o número geral, digo que preciso de falar com alguém dos resíduos sólidos e além de levar com alguém com muito pouca vontade de me atender, percebo que a estou a privar da galhofa que ouço ao fundo e que é perfeitamente audível para saber do que estão a falar. Diz que me passa para a divisão e depois de três minutos a ouvir o telefone a chamar sou eu que desligo. Volto a ligar para o geral e nada. Telefono cinco vezes de seguida e nada.
Minha gente, não é assim que se dá o exemplo que se faz falta nos serviços onde se está...
Enfim, esta semana voltaram a brincar e hoje decidi que estava na hora de reclamar a sério.
Abro o google, pesquiso os meus serviços municipalizados e contacto a divisão dos resíduos sólidos. O telefone toca toca mas nada, até que a chamada é desligada por eles.
Ligo para o número geral, digo que preciso de falar com alguém dos resíduos sólidos e além de levar com alguém com muito pouca vontade de me atender, percebo que a estou a privar da galhofa que ouço ao fundo e que é perfeitamente audível para saber do que estão a falar. Diz que me passa para a divisão e depois de três minutos a ouvir o telefone a chamar sou eu que desligo. Volto a ligar para o geral e nada. Telefono cinco vezes de seguida e nada.
Minha gente, não é assim que se dá o exemplo que se faz falta nos serviços onde se está...
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
uáaaars! around da taime! ande da sickers suaine!!!
no carro:
- mãe, tens aí a música uáaaars! around da taime! ande da sickers suaine!!!
coméqueé?!
Agora estou para ver quem é que descobre qual é que é a música que ele pediu... e até sou amiguinha e partilho convosco o pedido num verdadeiro exclusivo para a rádio costinhas :)
uáaaars! around da taime! ande da sickers suaine!!!
- mãe, tens aí a música uáaaars! around da taime! ande da sickers suaine!!!
coméqueé?!
Agora estou para ver quem é que descobre qual é que é a música que ele pediu... e até sou amiguinha e partilho convosco o pedido num verdadeiro exclusivo para a rádio costinhas :)
uáaaars! around da taime! ande da sickers suaine!!!
Líli *?! Mími *?! eh pá, decidam-se!
Agora as minhas manhãs começam uma hora mais cedo. Levanto-me e quando lá chego abaixo já ela está pacientemente à espera mas pronta para a brincadeira. Enquanto desço as escadas percorro o chão à procura de potenciais armadilhas.
Hoje foi uma linda e guardou o presente mal-cheiroso para quando lhe abri a porta e deixei ir para as traseiras. Nos cachorros tal como nos bebés, é incrível a facilidade com que nos põe a falar de questões escatológicas. Pior. É incrível a facilidade como as descrevemos com tamanho entusiasmo.
Depois de muita brincadeira e de mais um banho de pó de talco (o cheiro a galinheiro está finalmente a deixar-se aniquilar) fomos acordar os mais novos com lambidelas e puxões de cabelos.
Passado um bocado era o fim-do-mundo em cuecas naquela casa.
- Mími anda cá!
- mau, mas não era Líli?!
- é Mími, mãe!
- pois é, é Mimi, mãe.
- ok, então é Mími.
(30 segundos passados)
- Líli, larga isso! Posso limpar a Líli, mãe?
- então não era Mími?!
- não fica Líli, é melhor Líli.
Acabámos por sair de casa mais cedo que o habitual e, com a sorte grande e a aproximação sentados nas escadas da entrada a observarem-nos os passos. Espero que a veterinária tenha razão e ela adquira o temperamento do Rufus por imitação. Só dispenso que ela o imite na atração pelos caixotes do lixo e na tendência para o disparate... mas aí já poderei estar a ser ambiciosa demais.
* atentai à acentuação escolhida por eles... é que não é podia ser Mimi ou Lili, tinha de ser Mími ou Líli. Se não acabar por ser outra coisa qualquer...
Hoje foi uma linda e guardou o presente mal-cheiroso para quando lhe abri a porta e deixei ir para as traseiras. Nos cachorros tal como nos bebés, é incrível a facilidade com que nos põe a falar de questões escatológicas. Pior. É incrível a facilidade como as descrevemos com tamanho entusiasmo.
Depois de muita brincadeira e de mais um banho de pó de talco (o cheiro a galinheiro está finalmente a deixar-se aniquilar) fomos acordar os mais novos com lambidelas e puxões de cabelos.
Passado um bocado era o fim-do-mundo em cuecas naquela casa.
- Mími anda cá!
- mau, mas não era Líli?!
- é Mími, mãe!
- pois é, é Mimi, mãe.
- ok, então é Mími.
(30 segundos passados)
- Líli, larga isso! Posso limpar a Líli, mãe?
- então não era Mími?!
- não fica Líli, é melhor Líli.
Acabámos por sair de casa mais cedo que o habitual e, com a sorte grande e a aproximação sentados nas escadas da entrada a observarem-nos os passos. Espero que a veterinária tenha razão e ela adquira o temperamento do Rufus por imitação. Só dispenso que ela o imite na atração pelos caixotes do lixo e na tendência para o disparate... mas aí já poderei estar a ser ambiciosa demais.
* atentai à acentuação escolhida por eles... é que não é podia ser Mimi ou Lili, tinha de ser Mími ou Líli. Se não acabar por ser outra coisa qualquer...
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Apresento-vos a Líli...
e os donos mais babados deste universo e do seguinte.
[Já foi à veterinária e temos aqui uma cachorra de no máximo dos máximos dois meses, com 3,5kg e que promete ser de porte médio e bem constituída. Eles deliraram quando a viram e o difícil foi convence-los que não precisavam de dormir no chão com ela para lhe velar o sono... amanhã a manhã promete! :)]
[Já foi à veterinária e temos aqui uma cachorra de no máximo dos máximos dois meses, com 3,5kg e que promete ser de porte médio e bem constituída. Eles deliraram quando a viram e o difícil foi convence-los que não precisavam de dormir no chão com ela para lhe velar o sono... amanhã a manhã promete! :)]
Diz que fomos adotados...
E diz que começo a acreditar no destino. Há umas semanas, e à conta da beagle que precisava de uma nova família, concluímos que estava na altura certa de trazer para a casa um cão/cadela mais novinho que fizesse companhia ao Rufus durante o dia e que, um dia destes, mais cedo de certeza do que gostaríamos, nos impedisse de ficar com uma casa sem latidos e lambidelas de carinho.
Com a beagle infelizmente não correu bem, e uns dias depois alguém que acompanhou a história por aqui, enviou-me um email a perguntar se não estaríamos interessados em adotar um golden retriever de um ano que também não podia ficar com a sua família original. Dissemos que sim, mas quando ela contactou a criadora que tinha lançado o apelo a dar a boa nova, ele afinal já tinha encontrado um novo lar.
Porém, ontem de manhã confirmaram-se os ditados populares que não há duas sem três e que à terceira é de vez. Uma amiga foi fazer umas compras de manhã e no regresso a casa deu de caras com um cachorro minúsculo no meio de uma via rápida, sozinho, e com os carros a travarem de repente para não o atropelarem. Ela não foi capaz de o deixar ali, abriu-lhe a porta e ele entrou imediatamente para dentro do carro.
Sem saber o que fazer a seguir e morando num apartamento com dois gatos, lembrou-se de nós e pediu-nos guarida pelo menos até conseguir uma família para ele.
Diz que nos conquistou assim que entrou dentro do portão. E que afinal, será ela a primeira habitante feminina de quatro patas cá de casa.
É linda, é meiga e ou muito me engano ou vai ser extremamente fácil de educar. Agora estou aqui a morrer de ansiedade pela hora que os miúdos regressem da casa dos avós e a descubram.
É ou não é um doce esta menina?
Com a beagle infelizmente não correu bem, e uns dias depois alguém que acompanhou a história por aqui, enviou-me um email a perguntar se não estaríamos interessados em adotar um golden retriever de um ano que também não podia ficar com a sua família original. Dissemos que sim, mas quando ela contactou a criadora que tinha lançado o apelo a dar a boa nova, ele afinal já tinha encontrado um novo lar.
Sem saber o que fazer a seguir e morando num apartamento com dois gatos, lembrou-se de nós e pediu-nos guarida pelo menos até conseguir uma família para ele.
Diz que nos conquistou assim que entrou dentro do portão. E que afinal, será ela a primeira habitante feminina de quatro patas cá de casa.
É linda, é meiga e ou muito me engano ou vai ser extremamente fácil de educar. Agora estou aqui a morrer de ansiedade pela hora que os miúdos regressem da casa dos avós e a descubram.
É ou não é um doce esta menina?
terça-feira, fevereiro 21, 2012
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
Partilhas convenientes...
Até há uns anos tinha o drama de conseguir manter as meias de cada um no sítio certo. Depois, ele começou a calçar o mesmo número que ela, as cores das ditas passaram a ser comuns, e tirando uma ou outro rosa com flores ou uma ou outra com o spiderman, podem ser partilhadas à vontade.
Depois surgiu o drama das calças. Calças quase quase iguais em tamanho sem o chegar a ser e que por serem arrumadas na prateleira errada, nos faziam ter de voltar (porque geralmente só reparávamos na rua) para trocar (ou então não reparávamos e lá iam eles para a escola assim...).
Há umas semanas comprámos o primeiro par tamanho 8 para ele. Acho que o drama terminou (porque tirando uma ou outra demasiado feminina ou masculina, nenhum deles passa vergonhas com as calças do irmão).
Qual será o próximo drama?
Depois surgiu o drama das calças. Calças quase quase iguais em tamanho sem o chegar a ser e que por serem arrumadas na prateleira errada, nos faziam ter de voltar (porque geralmente só reparávamos na rua) para trocar (ou então não reparávamos e lá iam eles para a escola assim...).
Há umas semanas comprámos o primeiro par tamanho 8 para ele. Acho que o drama terminou (porque tirando uma ou outra demasiado feminina ou masculina, nenhum deles passa vergonhas com as calças do irmão).
Qual será o próximo drama?
Ainda do fim-de-semana...
Domingo de manhã.
Filho na nossa cama a contorcer-se com dores de barriga. Filho adormece, mãe levanta-se para ir tratar da casa, pai levanta-se para ir às compras. Filho vomita na cama, bebe um pouco de chá para limpar a boca e chama a mãe para limpar a cama. Mãe leva o filho à wc e filho vomita a mãe. Mãe volta com o filho para o despir e filho vomita a pasta do pai pousada junto à cama. Mãe senta-se na cama com o filho, dá um gole de chá ao filho e o filho vomita o chão.
Filho adormece nu. Mãe limpa-se e muda de roupa. Roupa de cama tirada, lavada e estendida.
Domingo à tarde.
Filho acorda mole. Filho está cheio de fome. Filho começa por comer massinha com carne cozida. Filho acaba a comer couves com feijões com o resto da famelga. Filho brinca a tarde toda com a irmã e as primas. Filho lancha morangos com chantilly, bolo e gelatina. A roupa da cama e seca (tão bom este sol!) volta para a cama sem passar pelo ferro. Tudo acaba bem e sem que a mãe perceba o que raio se passou de manhã.
Filho na nossa cama a contorcer-se com dores de barriga. Filho adormece, mãe levanta-se para ir tratar da casa, pai levanta-se para ir às compras. Filho vomita na cama, bebe um pouco de chá para limpar a boca e chama a mãe para limpar a cama. Mãe leva o filho à wc e filho vomita a mãe. Mãe volta com o filho para o despir e filho vomita a pasta do pai pousada junto à cama. Mãe senta-se na cama com o filho, dá um gole de chá ao filho e o filho vomita o chão.
Filho adormece nu. Mãe limpa-se e muda de roupa. Roupa de cama tirada, lavada e estendida.
Domingo à tarde.
Filho acorda mole. Filho está cheio de fome. Filho começa por comer massinha com carne cozida. Filho acaba a comer couves com feijões com o resto da famelga. Filho brinca a tarde toda com a irmã e as primas. Filho lancha morangos com chantilly, bolo e gelatina. A roupa da cama e seca (tão bom este sol!) volta para a cama sem passar pelo ferro. Tudo acaba bem e sem que a mãe perceba o que raio se passou de manhã.
Coisas boas do fim-de-semana...
Filhos a brincarem na rua. Filhos a descobrirem sozinhos e a fazerem amigos novos na vizinhança. Filhos a crescerem.
WIP : Photo Wall
Domingo de manhã, finalmente de volta do escritório que acumulava pó e papéis e fotos e cabos e faturas e tralha há já umas semanas, descubro algumas molduras que sobreviveram ao encaixotamento das obras e decido que está na hora de meter mãos à parede e começar algo que queria começar há muito: uma parede de fotos que não se resumisse a fotos coladas à parede (como se vê já feito no reflexo no espelho decorado pela miúda em 2007!)
Agora é continuar a diversão a repescar molduras existentes, comprar novas, imprimir novas fotos e repescar obras de arte dos artistas da casa, para tornar finalmente o escritório, no meu escritório...
sábado, fevereiro 18, 2012
WIP: WC dos miúdos
O que é que se faz com uma ripa de pinho cortada à medida, lixa e tinta em spray?
Isto:
E aos bocadinhos a coisa vai indo :)
Isto:
E aos bocadinhos a coisa vai indo :)
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
E quando...
o nosso mais novo desata a chorar compulsivamente porque o documentário do national geographic que se está a ver na 2 é sobre a última leoa de lewua e ele não se conforma que ela não tenha família e que tenha de passar os seus dias sozinha, fazemos o quê?!
[abraçamos]
[abraçamos]
Dias montanha-russa...
Ora ficamos em êxtase por sairmos de casa muitíssimo mais cedo com dois miúdos devidamente mascarados, deixar uma sevilhana na escola, o pai chegar com um homem-aranha preto ao oftalmologista antes da hora e ainda o deixar a tempo no desfile de Carnaval junto dos amigos, ora recebemos uma notícia da qual já estávamos à espera e que nos empurra ainda mais na direção de uma tomada de decisão difícil, ora recebemos um telefonema de alguém que encontrou a carteira do nosso pai perdida na rua e a foi entregar numa agência bancária (ainda há gente muito honesta!), ora sabemos que afinal o nosso pai não perdeu a carteira mas sim assaltado no dia anterior e que ficou sem nada, ora recebemos um email de alguém que não nos conhecendo pessoalmente tem uma enorme confiança em nós apenas pelo o que lê aqui (e faz-me sentir honrada) com uma proposta tentadora.
Enfim, uma verdadeira montanha-russa de emoções em menos de 8 horas. O que será que ainda está para vir?
Enfim, uma verdadeira montanha-russa de emoções em menos de 8 horas. O que será que ainda está para vir?
Raridades...
Acordar à mesma hora e chegar uma hora mais cedo ao trabalho.
[vou beliscar-me não vá estar a sonhar...]
[vou beliscar-me não vá estar a sonhar...]
terça-feira, fevereiro 14, 2012
Dia de São Valentim...
Como os outros falam dele:
- ai eu não ligo nada e mimimimimimi.
Como alguns o imaginam:
- um jantar a dois, num restaurante com nome estrangeiro e a comer pratos com nomes maiores que o conteúdo à luz das velas.
Como é o nosso:
- trabalho, reuniões, deveres e jantar de douradinhos, salada e arroz branco a quatro.
- ai eu não ligo nada e mimimimimimi.
Como alguns o imaginam:
- um jantar a dois, num restaurante com nome estrangeiro e a comer pratos com nomes maiores que o conteúdo à luz das velas.
Como é o nosso:
- trabalho, reuniões, deveres e jantar de douradinhos, salada e arroz branco a quatro.
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
WIP: WC da criançada...
Obrigada pelo feedback que me têm estado a passar sobre a evolução da nossa aventura na WC da criançada. Vai daí, e como me têm estado a pedir informações sobre onde comprei este ou aquele acessório (especialmente os monstros :p), vou partilhar com todos a atual vista geral da wc e juntar o diretório de lojas onde podem encontrar o que vêem nas imagens, ou já sei que não vou conseguir responder a todos e assim simplifica-me a vida.
Ainda está longe de estar terminada e para o próximo fim-de-semana já temos mais um projeto a executar na WC, mas já dá para ter uma ideia de como vai ficar. A próxima foto, tem a imagem da WC antes das nossas aventuras do fim-de-semana e a de como ficou no final.
1. móvel suspenso: Porcelanosa; 2. louça sanitária: Porcelanosa; 3. torneiras e duche: Porcelanosa; 3. pavimento e azulejo da zona do duche: Porcelanosa; 4. porta-piaçaba: Leroy Merlin ; 5. banquinho: IKEA; 6. tapete do chão: Continente; 7. cortina de duche e varão extensível: Continente; 8. espelho: Leroy Merlin; 9. arrumação do duche (é um porta-especiarias em inox e podem ver aqui que nesta foto está escondido pela cortina): Leroy Merlin;
1. ilustrações: Miguel e Joana (ambos feitas quando eles tinham 3 anos, acho); 2. porta-escovas e saboneteira: Leroy Merlin ; 3. bases de copos convertidas em decoração para a parede (aqui foi só uma experiência, porque a ideia final está em construção): IKEA; 4. cabide de porta (que não vai ficar porque raspa ligeiramente na aduela): IKEA.
Nota: Não sei se deram conta mas o móvel e espelho foram colocados mais baixos para estarem ao nível deles nos próximos anos.
Ajudou? Gostaram? :)
Ainda está longe de estar terminada e para o próximo fim-de-semana já temos mais um projeto a executar na WC, mas já dá para ter uma ideia de como vai ficar. A próxima foto, tem a imagem da WC antes das nossas aventuras do fim-de-semana e a de como ficou no final.
1. móvel suspenso: Porcelanosa; 2. louça sanitária: Porcelanosa; 3. torneiras e duche: Porcelanosa; 3. pavimento e azulejo da zona do duche: Porcelanosa; 4. porta-piaçaba: Leroy Merlin ; 5. banquinho: IKEA; 6. tapete do chão: Continente; 7. cortina de duche e varão extensível: Continente; 8. espelho: Leroy Merlin; 9. arrumação do duche (é um porta-especiarias em inox e podem ver aqui que nesta foto está escondido pela cortina): Leroy Merlin;
1. ilustrações: Miguel e Joana (ambos feitas quando eles tinham 3 anos, acho); 2. porta-escovas e saboneteira: Leroy Merlin ; 3. bases de copos convertidas em decoração para a parede (aqui foi só uma experiência, porque a ideia final está em construção): IKEA; 4. cabide de porta (que não vai ficar porque raspa ligeiramente na aduela): IKEA.
Nota: Não sei se deram conta mas o móvel e espelho foram colocados mais baixos para estarem ao nível deles nos próximos anos.
Ajudou? Gostaram? :)
domingo, fevereiro 12, 2012
Do ter uma filha no 3º ano...
Ter como música de fundo uma criança (ou duas) a cantar em plenos pulmões e em modo non stop o hino de Portugal.
É tudo uma questão de detalhe...
Há quinze dias, montámos o móvel do lavatório, torneira e respetivo esgoto. A semana passada suámos as estopinhas para montar o duche de "chuva" com torneira termostática mas conseguimos. Este fim-de-semana limitámo-nos a umas compras, dois furos na parede, muito adesivo dupla fase e acrescentámos uns quantos monstros à wc deles...
E embora ainda não esteja pronta, estou desejosa que eles a vejam.
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
Conversas com ele...
No carro, do nada:
- mãe eu queria que tu nunca morresses.
- eu também, mas isso não é possível.
- eu queria que a nossa família nunca morresse. mas há muito poucas maneiras de não morrermos, não é mãe?
- oh filho, não há é forma nenhuma...
- ai há há! pedimos às winx!
- eu acho que elas não são assim tão poderosas Miguel!
- então vamos à Lapónia pedir ao pai Natal! ele tem toda a magia e nunca morre!
- mãe eu queria que tu nunca morresses.
- eu também, mas isso não é possível.
- eu queria que a nossa família nunca morresse. mas há muito poucas maneiras de não morrermos, não é mãe?
- oh filho, não há é forma nenhuma...
- ai há há! pedimos às winx!
- eu acho que elas não são assim tão poderosas Miguel!
- então vamos à Lapónia pedir ao pai Natal! ele tem toda a magia e nunca morre!
A visita do Peludo...
O Peludo anda a correr as casas dos meninos da sala do Miguel. Hoje veio dormir na nossa e com ele trouxe um caderno para colarmos as memórias fotográficas desta dia e uma história de quando os pais dos meninos eram eles próprios pequeninos.
As fotos até que não correram mal e variaram entre ele de joelhos com as mãos no queixo e ele de joelhos com as mãos no queixo, agora a história... Mas porque é que só me lembro de histórias em que fiz asneiras?!
Ai que estou tão tramadinha!
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
No que dá ter uma mãe idiota*...
Precisávamos de uma solução temporária para o duche deles, já que não podemos montar ainda a cabine que está comprada e à espera de ser instalada. Por isso numa das idas ao hiper, e com oito euros comprámos um varão extensível e uma cortina de banho básica et voilá, o problema ficou resolvido e a wc cheia de cor.
Mas as argolas brancas de plástico simplesmente pareciam-me demasiado feias e não me deixavam satisfeita mesmo sendo de caráter temporário. Vai daí, peguei numas sobras de papel autocolante que uso para fazer as labels dos meus DVD's de fotografia, procuro nas canetas dela as cores que estão a ser usadas na wc, pinto freneticamente riscas nas bordas do papel, e com o furador faço furos que nem uma louca.
Depois de ter pintado e furado, pintado e furado, pintado e furado num loop prolongado, venho a descobrir que o desafio maior era a missão que se seguia: conseguir descolar o papel autocolante do papel de proteção. No entanto, nos casos em que saí eu vencedora, tive direito a colar bolinha mínima com a ciência do meio ao calhas, meio com regra na argola que outrora era tão sem graça.
Podem não ter deixado de ser feias, mas digamos que ficaram com muito mais pinta :)
+ idiota = pessoa cheia de boas ideias, claro está :p
terça-feira, fevereiro 07, 2012
Minha rica filha... (ou talvez não)
- Mãe, a receita das bolachas que fazemos como é que se chama?
- Bolachas dos Costinhas - respondo em tom de gozo.
- A sério, mãe? Estás a falar a sério? Foste tu mesmo que inventaste?!
- Não filha, adaptei um bocadinho, mas não é minha.
- Ah, então é um bocadinho tua se mudaste...
(pausa)
- mãe, podes escrever a receita das bolachinhas para levar aos meus amigos que me pediram? são quatro. mas também podes só escrever uma e depois tirar fotocópias. ou escrever no computador e imprimir quatro folhas...
Eu, a saber que mais gente também já me havia pedido, digo-lhe:
- claro, mas por isso é que queria tirar-vos fotos a fazer as bolachas para ilustrar a receita e ficar mais gira!
- oh mãe! deixa-te disso! não foi assim um sucesso tão grande! foram só quatro que pediram, mãe!
- Bolachas dos Costinhas - respondo em tom de gozo.
- A sério, mãe? Estás a falar a sério? Foste tu mesmo que inventaste?!
- Não filha, adaptei um bocadinho, mas não é minha.
- Ah, então é um bocadinho tua se mudaste...
(pausa)
- mãe, podes escrever a receita das bolachinhas para levar aos meus amigos que me pediram? são quatro. mas também podes só escrever uma e depois tirar fotocópias. ou escrever no computador e imprimir quatro folhas...
Eu, a saber que mais gente também já me havia pedido, digo-lhe:
- claro, mas por isso é que queria tirar-vos fotos a fazer as bolachas para ilustrar a receita e ficar mais gira!
- oh mãe! deixa-te disso! não foi assim um sucesso tão grande! foram só quatro que pediram, mãe!
Saí agora do trabalho...
E estou à espera que o metro chegue para fazer a meia dúzia de estações que me separam do carro. Depois caminharei até ele atravessando um bairro que vive na escuridão para depois ir buscar os miúdos às respetivas aulas de música.
O pai foi quem os deixou lá e entretanto já foi para casa adiantar o jantar. É por isso um dia bom, pois significa que vamos poder comer cedo e fazer rotina toda com mais calma.
No entanto, enquanto caminhava para o metro e agora que me preparo para entrar na carruagem, só penso o quanto hoje me apetecia não ser responsável por ninguém e ir dar uma volta, ver umas montras, andar um bocado sem pressas, tirar ideias, respirar fundo depois de mais um dia intenso.
Apetecia-me mesmo.
Mas já entrei no metro e à minha espera tenho duas criaturas que também estão desejosas de um bocadinho de "nada para fazer".
O pai foi quem os deixou lá e entretanto já foi para casa adiantar o jantar. É por isso um dia bom, pois significa que vamos poder comer cedo e fazer rotina toda com mais calma.
No entanto, enquanto caminhava para o metro e agora que me preparo para entrar na carruagem, só penso o quanto hoje me apetecia não ser responsável por ninguém e ir dar uma volta, ver umas montras, andar um bocado sem pressas, tirar ideias, respirar fundo depois de mais um dia intenso.
Apetecia-me mesmo.
Mas já entrei no metro e à minha espera tenho duas criaturas que também estão desejosas de um bocadinho de "nada para fazer".
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
S. José...
Confesso que o hospital de São José é um hospital que me mexe um bocado com as emoções. Foi para lá que fui levada de urgência quando durante recreio de um dos primeiros dias de aulas me empurraram e estatelei a cara numa garrafa de Sumol partida. Foi para lá que caminhei durante muitos anos para as consultas de maxilofacial e plástica de forma a melhorarem o aspeto da cicatriz com que fiquei. E foi lá que vi a cara do meu irmão pela última vez.
Este fim-de-semana tive de lá voltar. No sábado, fui mordida por uma cadela minúscula (para a minha escala de tamanhos de cães) na boca e fiquei com o lábio inferior perfurado de um lado ao outro fora outros arranhões de pouca importância. Estava tudo na boa, a cadela - uma Beagle de 8 meses - ia lá passar o fim-de-semana connosco para ver se se habituava a nós e ao Rufus, pois os donos não podem ficar com ela e andam aflitos à procura de um lar que a acolha e a estime. Depois de ver tanta gente a querer e a desistir logo a seguir, a história falou-me ao coração e lá foi ela à experiência.
O Miguel que tem medo de cães pequenos porque são mais nervosos e andam mais à nossa volta (comparativamente à realidade que ele conhece, lá está) ficou logo muito apreensivo assim que ela entrou. A certa altura, estamos todos juntos num quarto, ela apanha um peluche dos miúdos e eu baixo-me para lho tirar. Ela rosna-me logo. Eu, sem largar o boneco digo "então, estás a ros..." mas nem acabei a frase, porque ela atirou-se logo.
A seguir foi manter a calma pelo bem de todos, estancar a hemorragia, telefonar ao Saúde 24 e seguir para o hospital onde fui imediatamente atendida e de forma excecional (o único tempo de espera foi cerca de meia-hora para que o cirurgião de maxilofacial terminasse a cirurgia e viesse dar a sua opinião).
E o que eu vi nessa meia-hora de espera? Dezenas de pessoas que tiveram de se deslocar a uma urgência de um hospital por uma simples gripe ou dor de barriga porque já não há atendimento prolongado nos centros de saúde, e assim, consegue-se entupir ainda mais um serviço já por si congestionado e fazem estes utentes gastar umas horas valentes, contaminar os que não estavam engripados e pagar 20 euros ao contrário dos cerca de 3 euros que se pagava nestas urgências.
Quanto à minha mordidela, com antibiótico e os cuidados certos há-de passar sem deixar grandes marcas (vantagem de ter sido nos lábios) mas o que vai realmente demorar a curar é o medo que já roça o pânico que o Miguel tem aos cães pequenos.
Este fim-de-semana tive de lá voltar. No sábado, fui mordida por uma cadela minúscula (para a minha escala de tamanhos de cães) na boca e fiquei com o lábio inferior perfurado de um lado ao outro fora outros arranhões de pouca importância. Estava tudo na boa, a cadela - uma Beagle de 8 meses - ia lá passar o fim-de-semana connosco para ver se se habituava a nós e ao Rufus, pois os donos não podem ficar com ela e andam aflitos à procura de um lar que a acolha e a estime. Depois de ver tanta gente a querer e a desistir logo a seguir, a história falou-me ao coração e lá foi ela à experiência.
O Miguel que tem medo de cães pequenos porque são mais nervosos e andam mais à nossa volta (comparativamente à realidade que ele conhece, lá está) ficou logo muito apreensivo assim que ela entrou. A certa altura, estamos todos juntos num quarto, ela apanha um peluche dos miúdos e eu baixo-me para lho tirar. Ela rosna-me logo. Eu, sem largar o boneco digo "então, estás a ros..." mas nem acabei a frase, porque ela atirou-se logo.
A seguir foi manter a calma pelo bem de todos, estancar a hemorragia, telefonar ao Saúde 24 e seguir para o hospital onde fui imediatamente atendida e de forma excecional (o único tempo de espera foi cerca de meia-hora para que o cirurgião de maxilofacial terminasse a cirurgia e viesse dar a sua opinião).
E o que eu vi nessa meia-hora de espera? Dezenas de pessoas que tiveram de se deslocar a uma urgência de um hospital por uma simples gripe ou dor de barriga porque já não há atendimento prolongado nos centros de saúde, e assim, consegue-se entupir ainda mais um serviço já por si congestionado e fazem estes utentes gastar umas horas valentes, contaminar os que não estavam engripados e pagar 20 euros ao contrário dos cerca de 3 euros que se pagava nestas urgências.
Quanto à minha mordidela, com antibiótico e os cuidados certos há-de passar sem deixar grandes marcas (vantagem de ter sido nos lábios) mas o que vai realmente demorar a curar é o medo que já roça o pânico que o Miguel tem aos cães pequenos.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Grão a grão...
No carro:
- mãe, decidi que vou fazer uma caixinha para juntar o dinheiro para uma coisa que quero muito.
- boa filha, acho bem!
- eu também vou! - aproveita logo ele - vou juntar para comprar um ipad!
Coméqué?!
[cá em casa não temos e não faço ideia de onde é que ele possa já ter estado ao pé de um... não podia manter-se nos gormitis e scan2go e afins, não?!]
[enquanto isso ela suspira uma mala "color me mine" há tanto tempo que já lhe perdi a conta.]
- mãe, decidi que vou fazer uma caixinha para juntar o dinheiro para uma coisa que quero muito.
- boa filha, acho bem!
- eu também vou! - aproveita logo ele - vou juntar para comprar um ipad!
Coméqué?!
[cá em casa não temos e não faço ideia de onde é que ele possa já ter estado ao pé de um... não podia manter-se nos gormitis e scan2go e afins, não?!]
[enquanto isso ela suspira uma mala "color me mine" há tanto tempo que já lhe perdi a conta.]
Qual é a coisa, qual é ela...
que acorda uma hora mais cedo que o habitual, despacha-se com um bom humor do catano e um desembaraço (é a palavra do dia) fabuloso, que fica pronto muito mais cedo que o normal, que sai de casa também muito mais cedo que o normal e que entre a porta da rua e a porta do carro consegue fazer uma birra que nos faz sair mais tarde que o habitual?!
[oh. paciência. de. santo.]
[oh. paciência. de. santo.]
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
Coméqué?!
No carro:
- mãe, diz lá. as vacas é mugir, o porco é roncar, o cão é ladrar, o gato é miar e o macaco? diz, como é o macaco!?
- oh pá! sei lá... chiar?!
- guinchar, será?! - acrescenta o pai.
- e o golfinho, é o quê?
- o golfinho?! não faço ideia!
- oh pá! mas vocês não sabem nada de nada?! eu preciso mesmo de saber como é que faz o macaco!
[o macaco é guinchar, agora o golfinho...]
- mãe, diz lá. as vacas é mugir, o porco é roncar, o cão é ladrar, o gato é miar e o macaco? diz, como é o macaco!?
- oh pá! sei lá... chiar?!
- guinchar, será?! - acrescenta o pai.
- e o golfinho, é o quê?
- o golfinho?! não faço ideia!
- oh pá! mas vocês não sabem nada de nada?! eu preciso mesmo de saber como é que faz o macaco!
[o macaco é guinchar, agora o golfinho...]
A miúda às vezes não bate bem...
Em dias de testes costumo ser eu a levá-la à escola para lhe fazer durante o percurso umas quantas perguntas, muito idiotas e de preferência que nos ponham a rir, relacionadas com a matéria em causa e de forma a poder ajudá-la em alguma branca de última hora, que a relaxem e que contextualizem na prática o que ela tem de saber.
No entanto, nos dias de teste de matemática tenho-me limitado a dizer toma atenção! lê bem o que escreves! quando terminares relê e vê lá se alguma resposta não tem sentido! e sigo para a brincadeira.
Ontem foi dia de teste de matemática e quando lhe pergunto se ainda tinha alguma dúvida e ela diz que sim, pensei: eh lá? tens? então diz lá! A dúvida era sobre subtração de números negativos. Já tinha apanhado a adição, mas estava-se a baralhar com o sinal de menos nas subtrações.
- mas tu estás a aprender números negativos?
- não! mas à hora do almoço eu e o Guilherme fazemos destes jogos de perguntas e começámos a fazer contas com números negativos.
- e a professora sabe disso, já lhe disseram?
- não! achas!? é só para nos divertirmos!
Choque à parte, ajudei-a na dúvida e deixei-a à porta da escola com um toma atenção! lê bem as respostas! extra, que a miúda quando entra no mundo da lua não há quem a tire de lá.
À noite quando a vou buscar, faço a pergunta típica: então correu bem? e a resposta não podia ser a menos esperada para o teste em questão:
- olha, não respondi de forma completa - adoro esta designação que eles usam - a uma pergunta.
- então?! não conseguiste resolver?!
- não! consegui. mas a resposta não fazia sentido e tu disseste que as respostas tinham de fazer sentido.
- e o que é que não fazia sentido?
- então aquilo era um problema sobre bolos. havia uns meninos a vender bolos na escola, e venderam uns quantos de manhã e outros à tarde. a pergunta era indicar quantos bolos teriam os meninos à venda ao final do dia. mas é parvo, mãe, não faz sentido. ora se é ao final do dia, é claro que não podiam lá estar os meninos logo não podiam vender bolos nenhuns!
E agora digam-me lá, o que é que se responde a isto?!
No entanto, nos dias de teste de matemática tenho-me limitado a dizer toma atenção! lê bem o que escreves! quando terminares relê e vê lá se alguma resposta não tem sentido! e sigo para a brincadeira.
Ontem foi dia de teste de matemática e quando lhe pergunto se ainda tinha alguma dúvida e ela diz que sim, pensei: eh lá? tens? então diz lá! A dúvida era sobre subtração de números negativos. Já tinha apanhado a adição, mas estava-se a baralhar com o sinal de menos nas subtrações.
- mas tu estás a aprender números negativos?
- não! mas à hora do almoço eu e o Guilherme fazemos destes jogos de perguntas e começámos a fazer contas com números negativos.
- e a professora sabe disso, já lhe disseram?
- não! achas!? é só para nos divertirmos!
Choque à parte, ajudei-a na dúvida e deixei-a à porta da escola com um toma atenção! lê bem as respostas! extra, que a miúda quando entra no mundo da lua não há quem a tire de lá.
À noite quando a vou buscar, faço a pergunta típica: então correu bem? e a resposta não podia ser a menos esperada para o teste em questão:
- olha, não respondi de forma completa - adoro esta designação que eles usam - a uma pergunta.
- então?! não conseguiste resolver?!
- não! consegui. mas a resposta não fazia sentido e tu disseste que as respostas tinham de fazer sentido.
- e o que é que não fazia sentido?
- então aquilo era um problema sobre bolos. havia uns meninos a vender bolos na escola, e venderam uns quantos de manhã e outros à tarde. a pergunta era indicar quantos bolos teriam os meninos à venda ao final do dia. mas é parvo, mãe, não faz sentido. ora se é ao final do dia, é claro que não podiam lá estar os meninos logo não podiam vender bolos nenhuns!
E agora digam-me lá, o que é que se responde a isto?!
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