sexta-feira, julho 31, 2009
Hoje é o último dia...
de creche para ele.
de pré-escolar para ela.
de curso profissional para mim.
Mas ao contrário do que é suposto, estou muito pouco emotiva. Nunca tive grande jeito para despedidas.
quarta-feira, julho 29, 2009
Estou sem tempo...
literalmente sem tempo, mas não queria deixar de vir aqui dizer que:
- a mala apareceu finalmente, inteira e com tudo o que lhe pertencia lá dentro
- o serviço da "groundforce" merecia um post mas agora não tenho... tempo
- o serviço de reclamações da carris funciona e os autocarros têm andado fresquinhos
- o miúdo foi hoje para a escola a pedido dele (continua a fazer pensos, mas fora isso o miúdo faz tudo como se não tivesse a mão toda entrapada)
- sábado entro de férias (Aleluia!)
- a miúda veio feliz, cheia de coisas para contar e cheia de saudades de toda a gente
- ontem visitámos pela primeira vez a sua futura escola e agora o tema é só escola, escola, escola
- tenho saudades de toda a gente amiga e até disto tenho saudades (o que já não acontecia há uns tempos) e a partir de Setembro tudo irá ser diferente
já volto... assim que tiver tempo
terça-feira, julho 28, 2009
A chegada...
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segunda-feira, julho 27, 2009
Como é que se medem as saudades entre irmãos?
Pelo número de horas que conseguem brincar juntos, com carros, sem chamarem pelos progenitores e sem desentendimentos ao final do dia.
Duas horas! Duas!
domingo, julho 26, 2009
É meia-noite e estou a fazer caldeirada...
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sábado, julho 25, 2009
Hoje...
seria a última aula de natação que o Miguel fazia com o pai. A partir da semana que vem estamos de férias e depois já começa a ir às aulas sozinho. E porque era a última e eu queria registar estes momentos dele e do pai - que as últimas fotos que devo ter dele nas aulas devem ter pelo menos um ano - lá pedi a autorização necessária para o fotografar nas aulas que é sempre coisa complicada e cheia de condicionamentos.
Mas não fomos à piscina e a memória da felicidade dele nestas aulas ficou por registar em imagens. Estávamo-nos a preparar para sair quando o telefone tocou. Eram os avós a dizer que o Miguel se tinha queimado na mão com a tigela de leite do avô. Foi o António que falou com eles e o pelo que descreviam, minimizámos o acidente. Demos as indicações do que deviam fazer até chegarmos, peguei numa pomada própria, e lá fomos nós sem pressas e cheios de sono buscar o miúdo para a aula de natação. Quando saí do carro e comecei a subir as escadas reconheci-lhe os gritos de dor. A seguir, a única coisa que queria era chegar o mais depressa ao hospital.
Agora dorme, tranquilo. Mas na mão direita tem queimaduras de 1º e 2º graus que vão precisar de alguma atenção nos próximos tempos. E em vez do dia de hoje ficar marcado por sorrisos, fica marcado pela recordação de outro dia como este em que entrámos hospital adentro com as mesmas pressas.
Mas não fomos à piscina e a memória da felicidade dele nestas aulas ficou por registar em imagens. Estávamo-nos a preparar para sair quando o telefone tocou. Eram os avós a dizer que o Miguel se tinha queimado na mão com a tigela de leite do avô. Foi o António que falou com eles e o pelo que descreviam, minimizámos o acidente. Demos as indicações do que deviam fazer até chegarmos, peguei numa pomada própria, e lá fomos nós sem pressas e cheios de sono buscar o miúdo para a aula de natação. Quando saí do carro e comecei a subir as escadas reconheci-lhe os gritos de dor. A seguir, a única coisa que queria era chegar o mais depressa ao hospital.
Agora dorme, tranquilo. Mas na mão direita tem queimaduras de 1º e 2º graus que vão precisar de alguma atenção nos próximos tempos. E em vez do dia de hoje ficar marcado por sorrisos, fica marcado pela recordação de outro dia como este em que entrámos hospital adentro com as mesmas pressas.
quarta-feira, julho 22, 2009
Ela...
está com uma crise alérgica, mas o Saint Peter lá da zona deu uma abébia e lá foram até a um parque onde descobriu que, lá, os parques estão cheios de esquilos. Delirou!
Ele, saiu da escola mais cedo com a tia e refugiaram-se deste tempo que não lembra nem ao Diabo, em passeios de Teleférico e uma visita ao Oceanário. Delirou, claro!
terça-feira, julho 21, 2009
E enquanto...
aqui o miúdo goza de uma semana de filho único, a miúda e a I. contrariam o mau tempo Londrino com espectáculos improvisados em casa.
[e ele, embora estando a adorar a atenção toda para ele, pergunta constantemente por ela e quer a mana de volta a casa.]
[e já agora São Pedro, contacta aí a filial do UK para arranjarem umas abertas que as miúdas querem passear, ok?!]
O meu nome do meio é Obélix...
Hoje fiz mais uma directa (ou quase, que dormitei no final do segundo episódio do E.R., que embora continue a ser a minha série de sempre, já chateia um bocadinho) para conseguir despachar mais um trabalho.
No autocarro, vim a ler uma Sábado já fora do prazo em que se falava das drogas que os putos tomam para aguentarem umas noitadas a estudar para os exames, e, a única conclusão que tiro é que devo ter caído num caldeirão de efedrina ou ritalina ainda in utero, uma vez que já em bebé fazia desesperar a minha mãe com as pouquíssimas horas de sono que fazia.
Desde os meus tempos de estudante que o mínimo de horas que preciso de dormir para andar bem são cinco horas. Menos do que isso, de forma repetida, significa que mais cedo ou mais tarde vou ter de arranjar umas dez horas de sono seguidas para recuperar.
Seja lá como for, é em alturas como esta que agradeço ser das que dormem pouco.
[o que me desconsola, é que por muitas noitadas que faça, parece que a lista de pendentes não há meio de ficar menor...]
sexta-feira, julho 17, 2009
E lá foi ela...
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É hoje...
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quinta-feira, julho 16, 2009
Só para não me esquecer...
até porque daqui a uns tempos já poderá não ser assim.
O bolo favorito dela é o queque e o dele é o bolo de arroz.
segunda-feira, julho 13, 2009
O mais novo...
esta semana está com os avós. Uma semaninha de praia com o avô para ver se acumula defesas suficientes para o Outono.
E de mimo. Muito mimo.
Por aqui, a casa é um sossego. Não há quem nos faça perder a paciência, o tempo rende o dobro, e descubro que posso andar sem ter de arrastar alguém nas pernas.
Mas está demasiado certinha para o meu gosto. Tenho saudades do meu furacão doce.
Afinal não fui ao médico...
fui antes ao cinema com o cara-metade e a miúda.
Idade do Gelo 3 em 3D. Divinal! :)
[só não curou a dor nas costas, mas que se lixe...]
Ai...
Acabei a semana, com uma dor de garganta que me acompanhou até ontem.
Ontem, juntou-se-lhe uma pontada na costas que se tem vindo a agravar e uma dor ciática de me ter aventurado em limpezas "a sério" no dia anterior.
Hoje resta-me apenas a pontada nas costas, mas este resta-me é para rir, porque está a tornar-se insuportável...
Hoje ainda vou ter de ir fazer uma visitinha ao médico.
sexta-feira, julho 10, 2009
De hoje a uma semana...
por volta desta hora, estarei a despedir-me da miúda no aeroporto.
A viagem é para Londres, uma das cidades de que mais gosto e da qual tenho tantas saudades. Vai viajar sozinha (acompanhada por uma hospedeira obviamente) para lá e para cá, para passar dez dias com uma das suas melhores amigas e os seus pais.
A primeira vez que andei de avião também viajei sozinha e ainda tive de fazer uma escala em Frankfurt. Ainda hoje acho que consigo ver a cara de preocupação da minha mãe e o rol de recomendações que me deu. Lembro-me também do ramo de flores que tinha à minha espera quando cheguei ao destino e dos amigos que me foram esperar ao aeroporto com um cartaz enorme no regresso. Lembro-me da emoção toda que senti. Tinha dezassete anos. Ela tem cinco.
E agora, conforme vão-se aproximando os dias e depois dos avós já terem entrado em stresses antecipados, sinto-me estranha por não sentir os mesmo stresses. Sinto-nos quase como uns aliens por não nos fazer confusão ela ir sozinha. Mas no entanto a ansiedade para saber como é que ela vai viver esta aventura é imensa e cresce exponencialmente com o avançar dos minutos.
Estou ansiosa. Mas por recebe-la no aeroporto e ouvir todas as novas histórias que vai ter para me contar.
[E já agora, malta que repara os aviões da TAP, façam-me lá um favor gigante e verifiquem duas vezes todas as porcas, parafusos e chips para ver se está tudo ok, pode ser?! Agradecida!]
Conversas com/entre eles...
Terça-feira, no carro com a nossa Soph:
J – Oh Sofia… sabes que eu e o meu mano tamos ricos!
S – Ai sim?!
J – Sim! A minha mãe deu-nos muito dinheiro e agora já não é preciso eu ter um emprego.
[por muito dinheiro entenda-se várias moedas de 1, 2, 5 e algumas de 10 cêntimos que fui encontrando pela casa nas limpezas :)]
***
*
M – Tá tudo roto*! Tá tudo roto! Tá tudo roto!
J – Miguel!!! A mãe já não te disse para não dizeres essa palavra?! Miguel!!!
M – Mas a mãe não tá aqui e não vai dizer.
J – Mas tu sabes bem que ela depois vai saber!
S – Eu não vou dizer nada!!!
J – Mas digo eu que sou a mana mais velha!
[mas não disse :p]
* agora deu para dizer que somos "rotos". Não faço ideia onde é que ele foi buscar isso!
Deles na escolinha...
Joana
O que me faz ficar feliz:
- brincar com todos os amigos
- pedir uma coisa aos pais e eles deixarem
- fazer anos
- quando chega o Natal
O que me faz ficar triste:
- não brincar com os amigos
- ficar quieta
- não saber o que fazer
- cortar cebola porque choro
- quando a mãe se vai embora
Miguel
O que me faz ficar feliz:
- livros
- chocolate
O que me faz ficar triste:
- quando a mãe não deixa
- cenouras
E birras à parte...
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Então é assim...
Lamento meninas, mas eu não descobri a pólvora :p
A única coisa que consegui fazer foi ir testando várias técnicas até ver qual é que surtia efeito com ele.
Quando ele começou a reagir desta maneira comecei por tentar ignorar mas sempre dizendo-lhe que estava a proceder mal. No entanto a calma, depressa passou - especialmente com o cansaço acumulado - a reacções que de calmas não tinham nada, e dei por mim ou a gritar com ele, ou a castigá-lo sem sucesso, ou até, dar-lhe uma palmada. Tudo o que fizesse era como se conseguisse enervar ainda mais e muitas vezes ele entrava numa espiral incontrolada.
Até que decidi experimentar outra coisa: quando ele se enerva ao ponto de (tentar) bater, pegava nele e punha-o de castigo sentado no chão (onde quer que estivesse) , ficava lá com ele e agarrava-o se fosse preciso para ele não sair. Gradualmente, ele deixava de tentar bater e começava o choro/birra. Esperava e quando já não tentasse sair, dava-lhe espaço saindo de ao pé dele e garantindo que voltava quando estivesse mais calmo.
Aqui, muitas vezes ele começava ainda a chorar mais para eu não o deixar mas não saía do sítio. Se tentasse sair, eu voltava a pô-lo no mesmo sítio, reafirmava que não podia sair dali e que eu voltava quando estivesse mais calmo e repetia tudo as vezes que fossem precisas.
Se ele começasse a quebrar esperava mais um pouco a ver se parava efectivamente o choro, caso contrário ia ter com ele e perguntava-lhe sem me aproximar muito (sempre com uma voz calma mas firme) se ele já estava mais calmo. Aqui em geral, ele calava-se ou pelo menos acalmava-se e assentia. Nesse momento, eu voltava a sentar-me com ele no chão, abria-lhe os braços e deixava-o acabar de se sossegar em mim.
Quando ele estivesse mesmo mais calmo, virava-o de frente e falava com ele - olhos, nos olhos e com voz firme - sobre o que tinha feito, explicando-lhe que gosto muito dele, mas que fico muito triste quando se porta assim e que ele tinha de tentar controlar-se. Depois pedia-lhe para ele pedir desculpas, fazíamos as pazes e não se falava mais no assunto.
Assim que comecei a fazer isto, consegui limitar-lhe estes ataques de fúria na sua duração e na sua frequência, no entanto, ainda tinha (tenho) não os consigo evitar por completo, ou seja, ensiná-lo a controlar-se sozinho sem ter de intervir é algo que ainda está a ser trabalhado.
Foi passados uns tempos de ter começado a ter sucesso que me lembrei de algo que tinha usado com a Joana quando ela lembrou-se de ensaiar as primeiras birras. O "1,2,3".
Ora, o "1,2,3" não é nem mais nem menos do que assim que perceber que eles estão a começar alguma tontice/birra, afirmar com uma voz bem firme, que vou contar até 3 e que se não pararem no entretanto recebem algum castigo imediato. O truque aqui, é contar efectivamente até três (demorando mais ou menos tempo a contar consoante o que eles precisam para terminar o que eu não quero que façam) e se quando chegar ao 3 eles não tiverem parado mesmo, então cumprir o castigo sem cedências.
À primeira eles acham que nós não cumprimos e vem birra na certa quando aplicarmos o castigo. À segunda - se tivermos cumprido na primeira, claro - já podem tentar a sorte mas já não se sentem tão confiantes. A partir daí, vai melhorando até ao ponto de eu já só precisar de dizer "olhem que vou começar a contar até 3!". Nada de inventar castigos para umas horas depois, ou impossíveis de concretizar. Pensar em coisas simples e que possam ser aplicadas nesse preciso momento.
Este método, ajudou-o a controlar-se, mas há ainda situações (especialmente em público) em que a coisa nem sempre corre da melhor maneira, especialmente quando eu nem sequer tenho tempo de dizer "olha que...".
Portanto, como viram, não há segredo nenhum nem cura fantástica. Nós enquanto mães é que temos de tentar perceber qual é o método que melhor resulta para os nossos filhos e para nós. No nosso caso, foi encontrar algo que ajudasse a quebrar a fúria antes de começar ou logo que começa (o "1,2,3"), usar o castigo como forma de dar-lhe espaço para libertar alguma da frustração através do choro e depois dar-lhe o colo para o acalmar e conseguir explicar-lhe o porquê do que ele fez ser tão errado, e colocar o episódio para trás das costas garantindo-lhe que gosto dele sempre, mas que gosto ainda mais quando ele tem calma e tenta falar em vez de bater.
Não sou psicóloga por isso, se alguém da área andar por aqui e quiser dar a sua opinião é mais do que bem vinda. Há muitas mães por aqui a precisar desta ajudinha :)
quinta-feira, julho 09, 2009
Bodyborder de água-doce...
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Ontem...
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Alvor...
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Porque simplificar...
também é o meu lema, vou ficar atenta ao que se vai passar no novo blog Simplifica-te.
Mais boas ideias @ blogs.
terça-feira, julho 07, 2009
Preços baixos são no...
Na primeira noite de férias e depois do jantar preparado em casa, descemos as escadas e sentámo-nos numa esplanada ao pé da praia para tomar um café e deixar os miúdos correr um pouco com os que já lá andavam.
Eram quase todos estrangeiros, o que baralhou a miúda que perguntava de vez em quando se ainda estávamos em Portugal ou já tínhamos saltado a fronteira. Enquanto ela dava uso ao inglês que já aprendeu a trocar nomes, idades e sei lá mais o quê com uma miudita britânica, nós estávamos pasmos com o catrapázio que anunciava a imperial a cinquenta cêntimos e a oferta de chupas aos miúdos assim que ali chegavam (esta dispensava mas enfim, eles deliraram).
Quando nos vieram trazer os cafés comentámos com o empregado o nosso espanto, especialmente por estarmos numa esplanada em frente à praia e pejadinha de turistas, ao que responde que "é a crise". Pois. É a crise.
Mas deve ser uma crise muito específica, assim a afectar os derivados da cevada e tal, porque os três euros que pagámos pelos dois cafés não me parecem preços de crise.
Mas também pode ser só impressão minha. Ou mau-feitio, pronto.
segunda-feira, julho 06, 2009
Das férias...
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Inquietações aos cinco anos...
Ontem, ainda meio estremunhada de ter acabado de acordar:
- mãe, já embrulhaste a minha prenda?
- a tua prenda?
- sim! a minha prenda de anos!
- oh filha, mas ainda faltam três meses! [só?! já?! ai!]
- três meses?
- sim!
- então é melhor começar a fazer os convites!
[e passou parte da tarde a fazer coroas de cartolina para servirem de convites para a festa... daqui a três meses :p]
É segunda-feira...
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domingo, julho 05, 2009
As férias acabaram...
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