
Acabou agora... peço desculpa ao Porto do papá mas o Sporting da mamã precisa de consolo... Bolas!


Fui às compras e mais uma vez andei de telemóvel em punho a fazer contas ao preço de cada fralda.
Nestes 15 meses de maternidade já aprendi uma coisa (uma!?! ainda bem...). Aprendi que o preço das fraldas nos hiper's sofre mais oscilações que os barris de crude!
Tenho aproveitado as promoções dos 50% do Cont... mas a minha reserva está quase a esgotar-se. Assim sendo, comecei a ver preços. No início da semana o pacote grande de fraldas Dodot Etapas 4 (total: 88 fraldas) custava no Cont... €17.88 ontem passei lá para comprar e já tinha subido para €21.35 uoohh! Tudo por causa da feira do bebé que começou... mas esperem lá... estas feiras não servem para baixar os preços??? resposta: Nãooo!
Hoje fui ao Carre... e a caixa de 2 pacotes de fraldas Dodot Etapas 4 com oferta de figuras Fisher Price (que por acaso são muito giras e que custam à volta de €5) e mais 12 fraldas (total: 116 fraldas) custava € 18.30. Além disso ainda tive um vale de desconto de €2 da Dodot e €1,75 a carregar no cartão família, logo tudo somado dá: €14.55.
Que tal?! Só nesta semana o preço da mesmíssima fralda oscilou entre €0,20, €0,23 e finalmente €0,13! Ou seja 10 cêntimos de diferença, e ainda... mais um brinquedo!
Afinal sempre compensa pesquisar um pouco antes de comprar!
PS: Acham que ainda tenho cura... ou já é demasiado tarde?!
Beijinhos
Sandra

Sou uma das felizardas que conseguiu amamentar sem recurso a outros leites. Foi amamentação exclusiva até aos seis meses de idade e como complemento até hoje.
Mas se para muitas mães a questão é "como aumentar a produção de leite? Como prolongar a amamentação?", para mim (e julgo que não só...) a questão é "como parar? Até quando dar de mamar?"
Agora já não estou preocupada visto a Joana ter começado a dormir melhor à noite mas houve uma altura em que ela acordava constantemente por causa da sua ma-i-nha.
Aí é que eu pensei: "como é que eu vou parar isto?". Por um lado não queria. Não queria perder este laço que nos une, não lhe queria tirar este agrado, queria ver até quando durava... ou seja, ainda não estava preparada. Por outro lado, ELA não queria parar!
Assim sendo, comecei uma odisseia em busca de informação por sites, revistas, programas de tv e amigas. E é difícil encontrar informação sobre este tema! Entre as amigas é difícil porque não se encontra muita gente que amamente até tão tarde. Nas revistas e internet todos os artigos relacionados com este tema acabavam por tentar arranjar motivos para não parar em vez de indicar formas de nos ajudar a terminar esta fase sem dramas. Ou seja, falam quase exclusivamente nos benefícios da amamentação.
«(...) São todos esses benefícios que levam a OMS a recomendar a amamentação como alimento exclusivo até aos seis meses de idade do bebé e, depois, como complemento até aos dois anos (...)»
«(...) Se é hoje um dado adquirido que o leite da mãe é o melhor para o bebé durante os primeiros meses, a verdade é que, a partir daí, os consensos desaparecem. Até aos dois anos? Que horror! É assim que muitas pessoas reagem perante a perspectiva de ver mamar um bebé que já anda, já fala e tem a boca cheia de dentes. (...)»
«(...) O ideal é responder às necessidades do bebé e, se nos primeiros meses, um recém-nascido mama fundamentalmente para se alimentar e obtém como bónus calor e segurança do amor de mãe, já um bebé de oito, dez ou doze meses continua a mamar por razões que se prendem mais com conforto e segurança do que com necessidade alimentares. Ou seja, se oferecermos um biberão de leite a um bebé dessa idade, ele até pode aceitá-lo, mas isso não substitui, para ele, o colo e o contacto com a pele da mãe. E é isso que, para muitas pessoas, é motivo de preocupação. Será que a criança não vai ficar muito dependente da mãe? Será que vai tornar-se mimada? A estas perguntas, há quem responda com um simples: «Isso já é vício! O melhor é largar a mama!» Cristina Leite baseia-se em toda a informação que La Leche League disponibiliza, mas também em toda a experiência de quatro anos como moderadora de reuniões de mães que amamentam, para responder peremptoriamente: «Não! Não há quaisquer consequências negativas por uma criança ter dois anos e mamar. Pelo contrário, pode tornar-se mais segura e confiante. É um miminho.» (...)»
«(...) Outro argumento que costuma ser utilizado como contra-indicação da amamentação prolongada é o facto de os bebés acordarem mais durante a noite, para mamar, do que aqueles que já foram desmamados. Fernando Chaves considera que esta crença não tem fundamento: «Há bebés amamentados que dormem a noite inteira e crianças que aos três anos ainda acordam de noite para beber biberão. Isso tem a ver com o ritmo de cada bebé, mais nada.» (...)»


