sexta-feira, novembro 30, 2007
Sete anos depois...
há novamente alguém a rapinar as frutas cristalizadas do Bolo Rei.
- Quéis maix? Quéis?! [Quero mais... e depressa! em Miguelês]
quinta-feira, novembro 29, 2007
Comentário que virou post...
O que temos feito à Joana para conseguir evitar a operação, é realmente muito simples e nada de especial (ou nada que não fizessemos desde que ela nasceu). A verdade é que, neste momento, isso basta e como tal vamos tentar ver como é que ela vai reagir a mais este Inverno, antes de avançar para uma operação.
O problema dela é acumular muitas secreções. Ao entupir as trompas de Eustáquio, provoca-lhe uma depressão (ligeira) no tímpano mas que não causa qualquer tipo de perda de audição e, o ano passado, esta acumulação excessiva acabou por provocar as otites recorrentes.
Este ano, assim que o tempo começou a mudar e ela a ficar com o nariz mais ranhoso, começámos a lavar-lhe o nariz com spray nasal (água do mar) a toda a hora, em casa e na escola. O otorrino também recomendou fazermos aquela vacina em pó durante os próximos três meses, mas sobre isso, ainda vamos pedir a opinião do pediatra também.
Conclusão, como podem ver não fazemos nada de extraordinário, e, a água do mar em spray, é usada desde que ela nasceu.
Ontem...
ao chegarmos a casa, ela repara nas iluminações de algumas casas e exclama cheia de excitação:
- Já é Natal, mãe! Olha, é Natal!
Ainda falta um bocadinho, mas o Natal chega-nos assim aos bocadinhos. Nas iluminações na rua, no gorro e luvas que já sabem bem de manhã, nas prendas que se vão embrulhando às escondidas.
Com ou sem renas, o Pai Natal já me deixou duas prendinhas na caixa do correio [e eu vou embrulhar as caixas, mas o que vinha lá dentro vou experimentando só para ver se está bom, está bem Pai Natal?]. Com fato vermelho ou não, também parece que passou por aqui e devolveu os feeds do blog a quem tanto os reclamou.
Oh! Oh! Oh!
;)
O jeitinho que me tinha dado saber disto!
Online Videos by Veoh.com Para as mamãs (ou futuras mamãs) de bebés até 12 semanas, que não viram ontem o episódio da Oprah na Fox. (vídeo em inglês com legendas em sei-lá-que-língua! :p)
quarta-feira, novembro 28, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
Aliviada...
foi como saí de mais uma consulta de otorrino com a Joana.
Mesmo tendo uns adenóides bem grandinhos, estamos a ter sucesso nas medidas profilácticas que estamos a praticar, por isso, a sombra da cirurgia esfumou-se.
Ufa.
segunda-feira, novembro 26, 2007
19 meses de ti (e um dia)...
Divertido
És um boa-onda. Estás sempre feliz e bem-disposto. Ris muito e ao rires o mundo ri contigo. Tens jeitos de palhacito e ao pé de ti não há enfados.
Apaixonado
Muito. Pela mana principalmente, que continua a ser mama para ti. É por ela que perguntas assim que acordas e assim que nos reencontras ao final do dia. Ela é tudo para ti e é a ela que entregas os mimos mais espontâneos e sentidos. Pela mãe também. Tanto que mais ninguém se pode aproximar de mim. Nem o pai tem autorização para me abraçar. A mãe é só tua, ou pelo menos era assim que desejavas que fosse. Desengane-se quem pensa que o pai ocupa um espaço menor no teu coração, porque se não o vês quando acordas, ou quando chegamos a casa, não páras de perguntar por ele. Os cães continuam a ter um lugar principal mas lambidelas continuam a não ser o teu forte (se bem que de vez em quando sejas tu quem lhes prega com beijos no focinho).
Birrento
Muito também. Detestas ser contrariado, mas lamento filho, não pode ser sempre como nós queremos e a vida é feita de contrariedades que temos de superar. Quando te zangas choras, gritas, enfureces-te. Deitas tanto a tua raiva cá para fora que passado pouco tempo, o teu todo irradia boa-disposição. Tens manha, muita, que tanto eu como o pai ainda andamos a aprender como não nos deixarmos enganar por ela.
Carinhoso
Tu és um poço de carinhos e mimo. Não há miúdo mais sedento de mimo que tu, nem que mime mais que tu. És espontâneo nos afectos. E todos os que te são mais próximos são inundados pelos teus abraços, beijos e mimos a qualquer hora.
Malandro
Às vezes magoas sem razão aparente. Beliscões ou puxões de cabelos saem-te tão rapidamente como mil beijos depois. Cada vez são menos as situações em que isso acontece, mas estou desejosa de ver estes teus repentes extintos de uma vez por todas.
A crescer
Estás um autêntico rapazinho. Nas brincadeiras, nos gostos e até no andar.
Divertimo-nos a constatar que há tendências que parecem vir já programadas nos genes. Não brincamos mais à bola contigo do que brincámos com a mana, mas tu és capaz de passear por um jardim inteiro enquanto dás toques na bola e não te cansas. Não convives assim tanto com ferramentas, mas tudo o que se assemelhe a uma chave de fendas, tu usas para apertar os parafusos que se vêem em alguns brinquedos.
Já reconheces o Noddy (que até há uns tempos era Nóni para ti) e o Guca (ie, Ruca). E para espanto nosso já viste um episódio do Noddy quase até ao fim (até agora nunca ligaste aos bonecos mesmo quando a mana estava a ver).
Começas finalmente a ter mais paciência para ouvir contar histórias, mas ainda não nos deixas contar um livro do início ao fim, por mais pequeno que seja.
Agora o teu passatempo favorito é fazer enhenhos (desenhos) e uma das paredes já ostenta o teu talento com os marcadores. Seguras muito bem os lápis e rabiscas os papéis que encontras ou a ti próprio quando não há nada mais à mão.
De vez em quando ainda fazes um xixi pelas pernocas abaixo e houve noites em que também te descuidaste mas são raras. No entanto, o bacio descansa todas as noites debaixo da cama, porque é frequente acordares a meio da noite para fazer xixi.
Continuas a comer lindamente e comes muito bem sozinho. Já começas a ser mais criterioso com o que gostas e de vez em quando recusas o que não te apetece nessa altura.
Dormir, é que podias dormir melhor. Vais para a cama todas as noites pelas oito e meia e só dormes seguido até por volta da uma da manhã. Independentemente da hora a que vais para a cama, pelas sete da manhã já estás acordado a reclamar comida e sem vontade de esperar muito tempo por ela.
Dezanove meses meu querido, e que dezanove meses cheios têm sido.
És um boa-onda. Estás sempre feliz e bem-disposto. Ris muito e ao rires o mundo ri contigo. Tens jeitos de palhacito e ao pé de ti não há enfados.
Apaixonado
Muito. Pela mana principalmente, que continua a ser mama para ti. É por ela que perguntas assim que acordas e assim que nos reencontras ao final do dia. Ela é tudo para ti e é a ela que entregas os mimos mais espontâneos e sentidos. Pela mãe também. Tanto que mais ninguém se pode aproximar de mim. Nem o pai tem autorização para me abraçar. A mãe é só tua, ou pelo menos era assim que desejavas que fosse. Desengane-se quem pensa que o pai ocupa um espaço menor no teu coração, porque se não o vês quando acordas, ou quando chegamos a casa, não páras de perguntar por ele. Os cães continuam a ter um lugar principal mas lambidelas continuam a não ser o teu forte (se bem que de vez em quando sejas tu quem lhes prega com beijos no focinho).
Birrento
Muito também. Detestas ser contrariado, mas lamento filho, não pode ser sempre como nós queremos e a vida é feita de contrariedades que temos de superar. Quando te zangas choras, gritas, enfureces-te. Deitas tanto a tua raiva cá para fora que passado pouco tempo, o teu todo irradia boa-disposição. Tens manha, muita, que tanto eu como o pai ainda andamos a aprender como não nos deixarmos enganar por ela.
Carinhoso
Tu és um poço de carinhos e mimo. Não há miúdo mais sedento de mimo que tu, nem que mime mais que tu. És espontâneo nos afectos. E todos os que te são mais próximos são inundados pelos teus abraços, beijos e mimos a qualquer hora.
Malandro
Às vezes magoas sem razão aparente. Beliscões ou puxões de cabelos saem-te tão rapidamente como mil beijos depois. Cada vez são menos as situações em que isso acontece, mas estou desejosa de ver estes teus repentes extintos de uma vez por todas.
A crescer
Estás um autêntico rapazinho. Nas brincadeiras, nos gostos e até no andar.
Divertimo-nos a constatar que há tendências que parecem vir já programadas nos genes. Não brincamos mais à bola contigo do que brincámos com a mana, mas tu és capaz de passear por um jardim inteiro enquanto dás toques na bola e não te cansas. Não convives assim tanto com ferramentas, mas tudo o que se assemelhe a uma chave de fendas, tu usas para apertar os parafusos que se vêem em alguns brinquedos.
Já reconheces o Noddy (que até há uns tempos era Nóni para ti) e o Guca (ie, Ruca). E para espanto nosso já viste um episódio do Noddy quase até ao fim (até agora nunca ligaste aos bonecos mesmo quando a mana estava a ver).
Começas finalmente a ter mais paciência para ouvir contar histórias, mas ainda não nos deixas contar um livro do início ao fim, por mais pequeno que seja.
Agora o teu passatempo favorito é fazer enhenhos (desenhos) e uma das paredes já ostenta o teu talento com os marcadores. Seguras muito bem os lápis e rabiscas os papéis que encontras ou a ti próprio quando não há nada mais à mão.
De vez em quando ainda fazes um xixi pelas pernocas abaixo e houve noites em que também te descuidaste mas são raras. No entanto, o bacio descansa todas as noites debaixo da cama, porque é frequente acordares a meio da noite para fazer xixi.
Continuas a comer lindamente e comes muito bem sozinho. Já começas a ser mais criterioso com o que gostas e de vez em quando recusas o que não te apetece nessa altura.
Dormir, é que podias dormir melhor. Vais para a cama todas as noites pelas oito e meia e só dormes seguido até por volta da uma da manhã. Independentemente da hora a que vais para a cama, pelas sete da manhã já estás acordado a reclamar comida e sem vontade de esperar muito tempo por ela.
Dezanove meses meu querido, e que dezanove meses cheios têm sido.
Eu acho...
que os aparelhos electrónicos lá de casa têm algum tipo de inteligência. Uma espécie de capacidade telepática ou de ouvidos super sensíveis.
Sexta-feira, falamos da necessidade de actualizar o pc de casa que está completamente nas últimas e agendamos para Janeiro essa tarefa - o problema de falta de tempo tão conhecido dos portugueses, que nos obriga a planear as coisas com alguma antecedência. Sábado, o pc lá de casa - o tal que está quase nas últimas, mas que resiste há quase seis anos naquelas paragens - decide que não gosta da ideia de ser substituído por um qualquer Intel de última geração e não arranca.
Não arrancou sábado, nem arrancou no domingo, e se não me engano, hoje vai manter o protesto.
Estamos tramados...
O fim-de-semana...
prometia.
A Joana ia passar o sábado com os padrinhos e o Miguel com os avós, por isso tínhamos tempo para dar andamento a umas quantas coisas que tínhamos pendentes.
Depois, iam ficar os dois a dormir nos avós enquanto nós íamos jantar fora com amigos (e só de pensar que no Domingo ia poder levantar-me à hora que queria, salivava de expectativa).
Os planos deles mantiveram-se, agora os nossos...
Sábado de manhã. Pequeno-almoço em família com o sol a aquecer-nos pelas vidraças da cozinha. De repente, uma vontade de fazer xixi leva-me para junto dela. Vou tirá-la do banco alto da cozinha que ela já sobe e desce tão bem mas, porque mimo é a palavra de ordem nestes momentos, um colo de mãe é sempre um bom elevador.
Estico os braços para ela, ela estica-se para mim, e tomo-a no colo. Tomo-a a ela no colo e ao banco no pé. Cai certeiro no meu dedo grande e a dor atroz faz-se logo sentir.
Fujo da cozinha porque me apetece dizer todas as asneiras que sou incapaz de dizer e, que mesmo assim, não disse. Esmurro o sofá, mordo as mangas do pijama. Todos assustados, ela principalmente, e eu sem ser capaz de a sossegar.
Não parti o dedo, mas duplicou de tamanho e agora tem umas cores assim entre o negro e o violeta, passando pelo verde. Não consigo apoiar o dedo no chão e por isso hoje para vir trabalhar tive direito a motorista.
Toda aquela agitação que prevíamos para o fim-de-semana, foi substituída por duas tardes de ronha no sofá, aquecidos pelos abraços e um edredon quentinho, embalados no sono pelos diálogos das séries que víamos ao mesmo tempo que dormitávamos.
Um fim-de-semana de descanso como já não tínhamos há muito tempo. E, se não fossem as dores excruciantes, quase que era tentada a dizer que tinha compensado ter levado com o banco no pé para ter direito a um fim-de-semana destes.
sexta-feira, novembro 23, 2007
O que é que vocês acham?
Ontem, agarradas às folhas de informação diária, vinham duas tiras de cartolina para os pais mostrarem um pouco mais das suas profissões através de fotografias, colagens, etc.
Assim que li esta nossa tarefa, imaginei-me de imediato a posar para a foto, de luvas de borracha amarelas três tamanhos acima, lenço na cabeça, uma embalagem de detergente e uma esponja daquelas bem gordas na mão, a sorrir ao lado de uma sanita.
É isso, ou mostrar o meu ar alucinado em frente a dois ecrãs que exibem o código monocromático que me anda a cozer os poucos neurónios que me sobejam.
luvas amarelas ou teclado cinzento?
quarta-feira, novembro 21, 2007
Afixados à janela da sala...
estavam hoje os trabalhos deles sobre a profissão dos pais, e, nos nossos desenhos, podia-se ler:
Imaginação fértil?! Naaaa...
Imaginação fértil?! Naaaa...
terça-feira, novembro 20, 2007
Há pais...
que quando levam os filhos às compras, evitam os corredores dos brinquedos. Depois, há os que evitam os corredores das bolachas e guloseimas. Por fim, há os que fogem literalmente dos corredores das utilidades domésticas.
Cada maluco com a sua mania...
Cada maluco com a sua mania...
Afinal...
a boa-disposição compensa.
Mesmo tendo saído mais tarde, ele saiu mais cedo e substituiu-me nos compromissos.
A meio da tarde um telefonema pôs o ponto final na odisseia das prendas das crianças (a desenvolver futuramente) e passei de 0% a 90% de prendas compradas em apenas alguns minutos.
À saída do trabalho, descobri uma lojinha nova onde vou comprar a maioria das lembranças dos adultos.
Finalizei a compra de algo que queria muito, por um preço muito melhor do que esperava, e agora só falta saber quem vai ser o maridinho lindinho que me vai oferecer isto pelo Natal.
Já tenho de novo internet em casa e com mais qualidade.
O final de dia correu do mais tranquilo que pode haver.
Inocência das crianças é...
a mãe dizer-lhe para contar as gotas no vidro do carro e ela começar entusiasmada 1! 2! 3! 4! 5! 6!...
segunda-feira, novembro 19, 2007
Se a semana passada...
terminou num abraço aconchegado por uma manta macia, com as labaredas a colorir-nos os mimos, esta começou fria, com filhos a não querer acordar, com banhos apressados e roupas vestidas à revelia dos mais novos.
Uma segunda-feira de chuva que fez tudo andar mais devagar, desde as vontades ao trânsito.
Logo hoje que até precisava de sair a horas, chego mais que tarde. Logo hoje que precisei de trazer o carro, o trânsito estava de loucos.
E a cabeça que dói, o pequeno-almoço que só foi tomado há pouco, a concentração que ainda falha. O atraso a chegar, e consequente atraso a sair. O que ficou por fazer, a calma que se teve de perder para umas coisas e ganhar para outras.
Mesmo assim, hoje estou bem-disposta. Sinto-me com uma disposição primaveril aprisionada numa gola alta.
Bom-dia!
domingo, novembro 18, 2007
Hoje...
a história e o leitinho foram embalados pelo som do crepitar do lume.
Não há maneira melhor de terminar uma semana.
Não há maneira melhor de terminar uma semana.
Acho...
que vamos passar a jantar à luz das velas todos os dias (ideia do pai que foi um sucesso)
Enquanto os crescidos comeram duas almôndegas e o irmão ficou pelas três, ela já comeu cinco ou seis.
A Joana...
andava a pedir-me para trazer as amigas dela da escola cá casa há eternidades. Vieram hoje.
Adorou. Adoraram. Adorámos.
Adorou. Adoraram. Adorámos.
Estivemos sem internet...
durante uns quatro dias.
Voltou agora de repente e sem se perceber o que mudou.
Ainda bem que não desmarquei a vinda do técnico amanhã.
sexta-feira, novembro 16, 2007
Perguntinha:
Ainda vale a pena andar a juntar tampas das garrafas e embalagens!?
[é que já tenho um garrafão cheio e já não conheço ninguém que as queira recolher]
Hoje...
arrependi-me de não ter trazido um cachecol.
Ela, vestiu ontem collants pela primeira vez.
Parece-me seguro afirmar que o Outono está (finalmente) a começar.
quinta-feira, novembro 15, 2007
Notinha que virou post...
Quando digo que me falta o espírito natalício, não me refiro à noite em si... Nem sequer à ansiedade dos últimos dias. Do montar a árvore com os miúdos. Do abrir as prendas e comer os pratos típicos rodeada da nossa família mais directa. Da mesa posta até aos Reis.
Falta-me o espírito natalício para a parte consumista da coisa. Para a organização de listas. Para escolher o que se pode dar com aquele orçamento cada vez mais reduzido. Para me adaptar a este início da época cada vez mais cedo, que de ano para ano se parece mais com a Primavera do que com antecipação do Inverno.
Falta-me essa vontade de me ir enfiar nas lojas a fazer sondagens para ver qual é que tem o brinquedo X com o melhor preço (ou para ver qual foi a loja que inflacionou menos o preço do tal brinquedo só por ser Natal). Custa-me procurar a roupa que até dá jeito, porque afinal os saldos as promoções até começam cada vez mais cedo e com reduções cada vez maiores logo de início. Custa-me o empurra empurra nos centros comerciais para satisfazer este Natal consumista a que estamos "condenados".
Gosto de dar, não pelo que se dá, mas pelo carinho que se tem a quem recebe. Gosto de comprar a pensar na felicidade de quem vai abrir aquele embrulho (mesmo que seja naquele limite baixinho a que estamos cada vez mais habituados). Gosto de dar, mas detesto sentir-me obrigada a isso.
Gosto da noite, gosto dos sorrisos dos grandes e dos pequenos a desembrulhar, gosto das conversas aquecidas pelas brasas ali ao lado. Gosto do amor que se sente. Que se respira. Anseio isto tudo.
A parte das compras é que dispensava.
De ano para ano...
cada vez tenho menos espírito Natalício. Estamos a meio de Novembro e não tenho nem disponibilidade, nem vontade, para tratar das prendas de Natal. As dos miúdos não sei se já estão ou não compradas (uma longa odisseia a relatar quando houver tempo), as dos adultos...
Para os filhos não tenho nem sequer uma pista do que vou comprar. Para ele*, sinto-me perdida num autêntico deserto de ideias.
No entanto, pela primeira vez, sei dizer muito bem aquilo que gostava de receber.
* o cara-metade :p
terça-feira, novembro 13, 2007
Ele...
já faz algo que ela ainda não faz (e que não acredito que faça tão cedo):
- comer tudo o que tem no prato sozinho.
[e é que nem precisava de dizer o "sozinho" para a afirmação continuar verdadeira...]
Blogging em directo
Neste momento tenho duas crianças a bater as tampas dos tachos ao mesmo tempo que marcham pela casa.
Sorte a vossa, que não há som a acompanhar este relato...
segunda-feira, novembro 12, 2007
Ainda da vontade...
Durante o dia, sem net, n situações giras para registar aqui e a revolta por não o poder fazer.
Agora, que o posso fazer, não me sai nada.
domingo, novembro 11, 2007
Aliado...
ao pouco tempo e à estranha falta de vontade de registar, junta-se a falha na Internet durante um dia inteiro.
Ao segundo telefonema para o apoio técnico, e depois de ter reiniciado o pc umas quantas vezes e desligado da corrente o modem outras tantas, combinam a vinda dos técnicos para segunda-feira... dia 19.
Entretanto, o modem supostamente avariado nas palavras sábias do assistente, ressuscitou e voltámos a ter acesso, mas pelo sim pelo não não vou desmarcar nada... é que numa semana ainda se pode passar muita coisa.
[havia de ser giro uma semana sem net aqui... ]
sábado, novembro 10, 2007
Um sábado em imagens...
(antes da natação)
(depois da natação)
(ao fim da tarde)
porque, às vezes, as palavras não fazem falta nenhuma.
(depois da natação)
(ao fim da tarde)
porque, às vezes, as palavras não fazem falta nenhuma.
sexta-feira, novembro 09, 2007
Nem todas as noites
são más, nem em todas as noites há pesadelos, choros e pedidos de mimo.
Hoje, por exemplo, houve vómitos.
Só para quebrar a rotina...
[deve ter sido apenas uma paragem de digestão, porque de manhã estava fina]
quinta-feira, novembro 08, 2007
Afundada em...
xhtml, inline, float, function, div, querystring, span, x-small, #005A71, parentElement, vbscript, class, z-index, innerHTML, mozilla, parent, table, javascript, solid, ie7, absolute, select * from, relative, opera, id, px, cookies, em, meta, css, colspan, ilayer, idConn.execute, var, toUpperCase...
socorro!
Desta temperatura de doidos...
às quartas-feiras é dia de ballet, e, por ser numa zona muito ventosa, nunca ficam esquecidos uns agasalhos para a saída.
Ontem, às oito da noite, saímos em mangas de camisa e nem uma brisa corria.
É que até nos baralha o corpo...
Ontem, às oito da noite, saímos em mangas de camisa e nem uma brisa corria.
É que até nos baralha o corpo...
quarta-feira, novembro 07, 2007
Todos dormem...
e já é amanhã.
Acabei agora as tarefas a que me propus e decido sentar-me aqui a ganhar sono para me deitar. O melhor era nem me sentar aqui. A noite, se for como as demais, vai ser farta em interrupções. De viagens cambaleantes entre quartos separados por um chão frio. De chuchas perdidas e pesadelos. De vontades de abraços e mãos dadas. De faltas de nós.
Tenho de me lembrar de calçar as meias.
terça-feira, novembro 06, 2007
A minha filha...
ensina-me que o coração fica aqui mesmo a meio, encaixadinho entre os pulmões. Ensina-me que o Benfica já marcou 16 golos nesta época e fez-me ir pela primeira vez ao site do Record para ver se era mesmo verdade. Explica-me que a comida entra pela boca, desce pelo pescoço até à barriga, que anda às voltas e que sai em forma de cócó pelo rabinho. Que as estações do ano são quatro e que andam assim à volta umas atrás das outras.
A minha filha já se despe, veste e calça sozinha. Conta 5-4-3-2-1 e fala do tempo que tinha três anos como se já tivesse passado uma década.
Mas para a minha filha, esta filha que daqui a nada me ensina quem é quem no mundo do futebol, couve-flor ainda é com-flô, fotografia é estugrafia, os trocos que apanha ainda os guarda no seu milhareiro, os mimos de pai são indispensáveis na hora de ir dormir, e, abracinhos e beijinhos de mãe ainda é algo que não a envergonha na rua.
A minha filha está a crescer, mas ainda é pequenina.
segunda-feira, novembro 05, 2007
Mais uma vez...
a temperatura que se sente parece não combinar com a imagem escolhida, mas à semelhança do que escrevi aqui, mudar faz-me falta.
Adeus, dias de praia!
Que o Outono se mostre com todas as suas cores!
Adeus, dias de praia!
Que o Outono se mostre com todas as suas cores!
Acabadinha de receber no telemóvel...
e acabada de tirar pelo meu querido-maior.
Sim, por muito frio que esteja de manhã e à noite, durante o dia, na rua e ao sol, ainda custa a acreditar que estamos em Novembro.
Sim, por muito frio que esteja de manhã e à noite, durante o dia, na rua e ao sol, ainda custa a acreditar que estamos em Novembro.
domingo, novembro 04, 2007
Um fim-de-semana...
dois adultos, três miúdos. Um carro cheio e uma casa animada.
Em dia e meio, uma festa de anos a valer por quatro, duas idas ao parque, e os fatídicos trabalhos de casa.
Depois de um fim-de-semana com três, uma semana com dois leva-se com a perna às costas...
Adenda: Parece que é sina escrever um post destes por esta altura do ano :)
Em dia e meio, uma festa de anos a valer por quatro, duas idas ao parque, e os fatídicos trabalhos de casa.
Depois de um fim-de-semana com três, uma semana com dois leva-se com a perna às costas...
Adenda: Parece que é sina escrever um post destes por esta altura do ano :)
Já não sei quem foi...
que falou nisto há uns tempos, mas cá em casa vivem-se tempos difíceis para organizar as gavetas das meias dos dois mais novos da casa.
Mesmo com três números de diferença e género distintos, a verdade é que muitas dela, acabam na gaveta dele e vice-versa.
Daqui a nada estou a etiquetá-las.
A Joana...
provou pela primeira vez um chupa-chupa na festa dos seus dois anos.
Ele comeu ontem um [chupa-chupa] pela primeira vez. Com dezoito meses.
Ele comeu ontem um [chupa-chupa] pela primeira vez. Com dezoito meses.
Hoje fizemos doce compota...
Na última quarta-feira, a escola estava toda transformada, e a sala dos quatro anos foi surpreendida com a passagem de bruxas que lançavam feitiços, aranhas e uma abóbora gigante.
No final do dia, no cacifo de cada um estava uma talhada de abóbora e na folha diária o seguinte recado: "A nossa abóbora gigante tem um poder mágico - quando comemos sopa desta abóbora crescemos um bocadinho!"
Em vez de uma sopa mágica, decidimos fazer, a quatro mãos, uma compota de abóbora com canela e laranja. Mesmo tendo feito tudo a olho, o resultado final está uma delícia.
Agora vamos ver se a magia também funciona na compota e se os meninos da sala crescem até ao tecto!
No final do dia, no cacifo de cada um estava uma talhada de abóbora e na folha diária o seguinte recado: "A nossa abóbora gigante tem um poder mágico - quando comemos sopa desta abóbora crescemos um bocadinho!"
Em vez de uma sopa mágica, decidimos fazer, a quatro mãos, uma compota de abóbora com canela e laranja. Mesmo tendo feito tudo a olho, o resultado final está uma delícia.
Agora vamos ver se a magia também funciona na compota e se os meninos da sala crescem até ao tecto!
Eu sou sempre...
maiiinnn!
Ele, em geral é páiii, mas também pode ser papáaaa ou então tóiiii.
[só não lhe peças é para cantar filho...]
sexta-feira, novembro 02, 2007
Há dias fantásticos, não há?
Dias que começam logo por nos permitir ficar em casa a um dia de semana.
O acordar sem pressas, os mimos e brincadeiras a quatro ainda no quente dos lençóis, os risos.
O aproveitar o sol para passear num jardim. O calor outonal que ainda permite brincadeiras com água ao ar livre. As corridas. O café na esplanada. O almoço posto na mesa na casa dos avós, assim que pomos um pé dentro de casa.
Depois, o bónus de uma tarde a dois. Um filme na tv, um sofá e um edredon a aconchegar-nos no abraço. Um tiramisú. Um banho de espuma.
Chega a hora do jantar e as crianças reivindicam a pernoita. Que seja, e a noite transforma-se num jantar a dois e cinema a seguir.
No fim, a cereja no cimo do bolo: uma noite dormida inteirinha sem uma única interrupção.
Há dias fantásticos, não há? Há sim senhor.
Subscrever:
Mensagens (Atom)