sábado, janeiro 31, 2009

Gostos e tradições...

Nos dias frios, não há nada como um duche bem quente e demorado. Especialmente se aliado à descontracção das tensões do dia-a-dia, ainda estimulamos o nosso olfacto com um gel de banho que cheira divinamente. Gosto quando redescubro estes prazeres nos produtos de sempre. Das marcas que já o eram antes mesmo de eu ser eu. É o caso deste gel de banho da Confiança que foi prenda de Natal. Não há autocarro da Carris que nos assuste, depois de um banho assim. [à venda na Xuinha Shop]

Eu também brinco...

com os brinquedos deles.

Hoje...

vou entregar prendas de Natal. E ainda ficam pelo menos duas para entregar. [para quem começou os jantares de Natal a 6 de Janeiro até não está mal...]

Dinossauros...

- mãe, vou fazer um dinossauro Recs!

sexta-feira, janeiro 30, 2009

2 anos e 9 meses...

. comeu a primeira pastilha-elástica [a irmã foi aos 4 anos e 4 meses] . fez-me um interrogatório sobre a razão de eu ter sangue no papel higiénico [ai quando é que eu volto a ter a casa-de-banho só para mim?!] E é nestas coisas que as diferenças entre ser o primeiro e o segundo surgem. Ele faz/experimenta/interroga tudo mais cedo do que ela, muito por culpa de a ver fazer o mesmo. [E também por causa do seu feitiozinho que simplesmente não desiste. Andava a dizer há meses que ia comer pastilhas quando fosse grande como a mana, e esta semana, assim que se apanhou sózinho com uma embalagem na mão, toca de experimentar e de me vir mostrar. Santa inocência.]

Há uns tempos...

os pais da sala dela, surpreenderam os miúdos com uma teatralização improvisada da Lenda das Rosas, da Rainha Santa Isabel. Não havia falas ensaiadas, e nem papéis atribuídos, mas foi uma diversão do início ao fim. [e os olhares deles a verem-nos naquelas figuras que não nos estão habituados a ver fazer?!] Hoje foi a nossa vez de sermos surpreendidos com a teatralização de umas lenga-lengas que aprenderam nas últimas semanas. É disto que eu vou ter saudades daqui a uns meses. Desta participação activa de tantas formas diferentes no dia-a-dia dela.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

1#28

28. É o número máximo de dias comum a todos os meses (tirando os anos bissextos, claro). É o meu dia de anos. A idade que tinha quando fui mãe pela primeira vez. Decidi então tirar uma foto minha todos os dias 28 deste ano. Chamem-lhe projecto fotográfico se quiserem. Eu chamo-lhe terapia para lidar com a minha fobia a retratos da minha pessoa. A primeira já está.

Her morning elegance...

Adorei! [via Miúda Eléctrica]

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Mesmo em dias de chuva...

mesmo na pressa de quem corre para casa, mesmo quando se está parado no trânsito, Lisboa tem qualquer coisa de poético. Eu acho.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Fins-de-dia...

Ter uma casa sem portas da entrada para a sala, da sala para a casa-de-jantar e da casa-de-jantar para a entrada com uma lareira no centro, significa que dá para correr bastante em círculo. Ontem andávamos os quatro a correr uns atrás dos outros. Ora eram os grandes os monstros, ora eram os mais pequenos [e sim, lá em casa a tese de "só brincadeiras calmas ao fim-do-dia" não cola]. No meio do foge-que-eu-te-apanho toca o telefone. - Estou? - atendo ofegante enquanto eles continuam a brincadeira. - Buaaaaaahhh! Foge qu'eu vou-te apanhar!!! - Boa noite, fala x da sua empresa de tv-por-cabo... - Aaaiiiii! foge Miguel! - ... será que é possível... - Ahahahahaha! Não me apanhas! - ... falar consigo uns minutos? - Buahahaha! Estou quase a apanhar-vos! - Bom, possível seria, mas não sei se nos vamos conseguir ouvir! - Ai foge mana! Juaaaana! Foge! - (risos) Vá lá, vá lá! Eu telefono noutra altura (risos)! Aproveite! E eu aproveitei claro!

Carnaval...

Eles já começaram a falar sobre isso e já decidiram o que querem para eles. A Joana quer mascarar-se de Índia. O Miguel de palhaço ou de Lobo Mau. À primeira vista não há nenhum drama... uma máscara de Lobo Mau, não deve ser fácil de encontrar, mas sempre posso arranjar/fazer a de palhaço e a de índia a mesma coisa. Só há um pequeno senão: Ela já sabe qual é a máscara de índia que quer usar. É uma que ela criou com algumas peças do seu baú de disfarces. Onde é que está o drama? Digamos que se vivêssemos no Brasil não havia nenhum, mas como não vivemos e por aqui faz o friozinho que já se sabe, uma máscara composta por um lenço na cabeça a segurar uma pena, uma saia de tiras de voile brilhante, e, uma saia curta de lantejoulas é capaz de ser um bocadinho, sei lá... fresquinha demais?!

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Hoje...

há alguém a sofrer a perda de alguém que ama. E eu por entender tão bem estes últimos meses que esse alguém viveu, não consigo dizer nada mais que força. Há dores que nunca deveríamos sentir.

O fim-de-semana...

foi de febre para ele. As noites muito agitadas e com dificuldades em respirar. Hoje a tosse instalou-se e estou a ver que a noite não vai ser nada fácil. Não estou a gostar nada disto. Ainda para mais, amanhã é dia de irem ao teatro com a escola.

Serviço Público...

Para as meninas que querem manter as fotografias organizadas, fazer umas composições engraçadas, com bordos e afins, há uma nova versão do Picasa (a 3) que vale mesmo muito a pena instalar. A nível de software gratuito é do melhor. Experimentem.

domingo, janeiro 25, 2009

Pinturas Faciais...

hoje deixei-os pintaram-se um ao outro. Ela transformou a cara dele numa grande mancha vermelha, amarela e branca. Ele riscou-a de uma ponta à outra. No final: - Olha mãe! Sou um palhaxo! - Mãeeee, agora posso tirar estes riscos e tu fazes-me uma joaninha?! Vinte minutinhos de sossego para moi même. Vinte!

A saga do dente desaparecido, parte 2

Nada. Enquanto os miúdos se lavam a eles e à casa-de-banho, fui eu tratar do quarto deles. A missão era simples: encontrar o dente desaparecido. Roupa de cama fora, camas arredadas, chão lavado de joelho no chão, colchões levantados e ripas limpas uma a uma, e tudo e tudo e tudo... e nada! Não há vestígio do dente em lado nenhum. Olha que esta!

Acho-lhe piada...

porque gosta de companhia para descobrir as surpresas.

Sempre foi assim e hoje não foi excepção:

 - mãeeeee! mãaaaeeeee! Anda ver se a fada dos dentes deixou aqui alguma coisa!

É bom descobrir o mundo pelos teus olhos.

sábado, janeiro 24, 2009

Será que há mesmo fada dos dentes?

A casa está silenciosa. O pai assiste ao seu Porto no sofá, eu faço e desfaço no álbum do baptizado, e, eles dormem. Há apenas um silêncio entrecortado pelas claques animadas, o crepitar da lareira e os cliques disferidos no teclado e no rato.

- Mãe, mãe!
- Diz filha. - sussurro.
- O dente desapareceu!
- Não pode ser! - digo eu com a convicção de quem ainda não fez a troca - tem de estar aí.

Abrimos a caixinha-coração mas nada. Não tinha nada.

- E agora mãe? Se não está aqui o dente, tenho de dormir de boca aberta. Xiii, toda a noite de boca aberta!
- Estás tonta? Porque é que tens de dormir com a boca aberta?
- Para ela saber que eu não tenho um dente!
- Oh filha, é claro que ela sabe que te caiu o dente! Ela sabe essas coisas todas!
- Ela sabe tudo? Como é que ela sabe tudo?
- Porque a fada dos dentes é como o Pai Natal! São mágicos!
- Se calhar a fada já veio mãe! Levou o dente e não deixou nada! - exclama sem reclamar.
- Não acredito filha.

Talvez estivesse aqui quando quiseste ir fazer xixi e teve de fugir antes que tu a visses. O melhor é adormeceres depressa para ela poder voltar e deixar-te a prendinha. E adormeceu.

O dente é que não sei onde pára. Se nenhum de nós lhe mexeu, será que foi mesmo a fada dos dentes?! Por esta é que eu não esperava.

E o primeiro dente...

O primeiro que lhe nasceu e que lhe caiu, já está devidamente arrumado debaixo da almofada à espera da fada dos dentes. Está tão feliz.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Caiu! Caiu! Caiu!

E a educadora maravilha acabou de me telefonar a dar conta da novidade mais bombástica de sempre! O dente caiu!!! Ou melhor, foi arrancado pela amiguinha M.B. E o melhor de tudo, é que ficou documentado em vídeo!!! Que excitação, pá! E o pior é que vou ter de esperar até amanhã para a ver! :p 

[mas no entretanto há-de chegar aqui ao email uma foto com o sorriso desdentado mais bonito do mundo.]

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Acho que vou deixar de andar de carro...

- Mãe, como é que as vozes saem daí [entenda-se rádio do carro]? - Então, imagina uma sala fechada. Nessa sala há uma mesa com muitos botões, um computador, um leitor de CD's... - Mãe, frio? - pergunta ele. - Acho que sim. - Puque está frio? - Porque é Inverno, Miguel. - e continuo - Nessa sala também há um microfone... - Puque é Inverno? - Já explico Miguel. - e tento continuar - Os senhores que trabalham na rádio escolhem as músicas e falam para esse microfone... - Um microfone como o meu? - pergunta-me ela. - O que é aquela estrada? - ... sim. Esse microfone está ligado por um fio muito comprido a uma antena mesmo gigante. Essa antena transmite para o ar o som que o microfone recebe em forma de ondas... - Mãeeee! Aquela estrada vai p'ra onde? - Vai para a escola de outros meninos. Ora essas ondas têm um nome muito esquisito, são as ondas hertzianas! - Puque os meninos estão nouta escola? - Porque não cabiam todos na tua. - e tento continuar novamente - Depois as ondas estão espalhadas pelo ar e o nosso rádio através da antena do carro, consegue apanha-las e transforma-las em som novamente. - Mas de onde é que sai o som? - Puque não cabem todos mãe? Puquê? - Porque há muitos meninos Miguel. O som sai pelas colunas, vês esses buraquinhos aí na tua porta. Ai estão uns altifalantes que emitem o som. - E nós vemos as ondas mãe? - Quando for quescido posso beber vinho? - Vemos mãe? E como é que são os botões, mãe? Nós podemos fazer uma rádio mãe? - Posso mãe? Posso beber vinho? 1.º Tentar arranjar forma da miúda visitar uma rádio; 2.º Comprar uma enciclopédia... Para mim.

Nasceu o F.

Parabéns amigos! [o nascimento de um bebé é algo que nunca vai deixar de me maravilhar]

Conversas...

No carro: - Mãe, dá-me água xásxavôr! - pede-me ele. - Oh Miguel, não é xásxavôr! É se-faz-fafôr! - corrige ela. - Xás-xa-fôr! - Nãaao! se-faz-fafôr! diz com a mana, diz lá! - Se... - Se! - Faz... - Fáx! - Fafôr! - Xavôr! - Oh Joana, olha que também não é fafôr... é fa-vor! - intervenho. - Pois, fa-fôr! Vês mano? É, se faz fafôr! - Xásxavôr! (pausa) Dá-me a água! Um pouco depois: - Agora sou eu a tirar uma rarafia! - Olha mãe! Ele também não sabe dizer stugrafia!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

O diário do dente...

E o raio do dente ali continua, para lá e para cá. Agora a gengiva à volta é de um tom vermelho escuro e o dente também me parece que escureceu. Ao lavar os dentes de manhã, pergunta-me: - Achas que cai hoje? - Não sei. É provável. Pelo sim, pelo não, ela já tem a carteirinha ao pé da cama. É que os amigos já lhe explicaram tudo o que há para saber sobre a fada dos dentes. E quando os amigos explicam, está tudo explicado. A ver é se ponho uma moedinha de parte para não ser apanhada desprevenida.

Coisas boas...

Se tivesse de eleger o meu momento favorito de ontem não sei o que escolheria. Se as sobrancelhas todas arranjadinhas e com direito a maquilhagem - sendo que, pela primeira vez, fui maquilhada por um homem, ena! -, se o jantar constituído apenas por um hiper-mega-gelado comido à colherada enquanto caminhava à chuva em boa companhia. Difícil, difícil...

Quero fazer aqui um agradecimento público...

aos senhores motoristas da Carris, que me têm transportado diariamente, pois se não fosse pela simpatia e atenção da maioria, as minhas manhãs eram muito mais complicadas. Só para exemplificar, deixo dois exemplos que espelham bem a boa vontade da maioria: - Na semana passada, num daqueles dias de chuva intensa e sem chapéu-de-chuva, vou a correr para me abrigar na paragem do autocarro. Tinha acabado de passar um autocarro pelo que achava que ainda demorava a passar outro, eis senão quando, o que ainda devia demorar surge. Ainda longe da paragem e sem ninguém à espera para o mandar parar, maldigo a minha sorte, e aperto o passo. O autocarro começa a abrandar e eu vislumbro uma hipótese de o apanhar, mas de repente, o autocarro pára logo ali a dois passos de mim, fora da paragem (senhores fiscais/agentes da autoridade é favor ignorarem esta parte, por favor) e abre a porta para me deixar entrar, porque viu que eu não levava chapéu-de-chuva e que não chegava à paragem a tempo. Nem queria acreditar. - Hoje mesmo, sem chuva mas com o chapéu-de-chuva pendurado no braço direito, caminhava calmamente na direcção da paragem. Como habitualmente vou deitando um olhinho para trás a ver se não aparece um autocarro ao longe e, numa das espreitadelas, vejo um autocarro já não tão longe assim e bem lançado. Desato a correr (nada como um belo exercício matinal para queimar calorias) mas o autocarro depressa me passa e não há novamente ninguém na paragem para me valer. Volto a desatinar para dentro com a minha sorte, quando vejo o autocarro a abrandar, a parar na paragem vazia, abrir a porta e ficar à minha espera. Srs. motoristas, muito obrigada. Eu agradeço-vos em cada boa acção, mas quero agradecer-vos também aqui por estes gestos e por me retribuírem os bons dias à entrada. A sério. Obrigada.

terça-feira, janeiro 20, 2009

E o dente...

passa mais tempo, em cima do dente do lado do que no seu lugar, abana quando ela fala e fica quase na horizontal quando ela come. Não falta muito. [e eu descubro-me eufórica com um dente a cair... carambas, isto de ser mãe tontinha tem muito que se lhe diga.]

Dele...

Ontem à noite, enquanto fazia xixi: - Mãe olha! A minha pilinha é grande! Ihhhh! Hoje, no carro, à porta da escola: - Deixa só ver se estou lindo. - avança até ao banco da frente, destapa o espelho de cortesia, e conclui: - Hum... Estou lindo! Vamos!

Manhãs de chuva...

ou, as manhãs chuvosas dos dias úteis também podem ser divertidas.

terça-feira, janeiro 13, 2009

E enquanto...

desesperamos com a barrinha de progresso do undelete ir só nos 21% eis que de duas alegres cabecinhas blogopensantes surge a ideia mais fantástica e economizadora de tempo do último milénio! Pronto, vá, dos últimos anos. Meses? Está bem, está bem, minutos. Para quem não tem tempo (ou simplesmente se acaba por esquecer) de andar de blogue privado em blogue privado e se lamenta de não os poder seguir via feeds, eis que é descoberta a solução mais que fantástica: Postletter por email. És um espectáculo miúda! :)

E quando descobrimos...

não sei quanto tempo depois, que apagámos ficheiros importantíssimos sem nos apercebermos o que é que fazemos?! 1. dizemos umas quantas asneiras 2. choramos 3. dizemos que se lixe e apagamos mais uns só pelo gozo 4. descarregamos o undelete plus e tentamos a nossa sorte 5. batemos na pessoa que está mais à mão 6. um misto de todas as opções anteriores pois. [e fixe fixe, é ter tido até ontem a informação replicada em 3 sítios diferentes e ter apagado por falta de espaço duas delas... ai se a esperteza saloia matasse...]

Dizem que o Natal...

é quando o Homem quiser, e nós decidimos que o nosso começasse em Agosto. Com a desculpa de não ter tempo para ginásio e estarmos sem filhos durante quinze dias, comprámos uma Wii como prenda de Natal de nós para nós. Temos a mantido longe do conhecimento deles mas, à conta do frio, os últimos encontros com amigos têm sido por casa e eles descobriram o que se pode fazer com aquilo. Ontem quando chegámos a Joana pediu-me para jogar. Estando sozinha com os dois e a ter de despachar o jantar lá lhes liguei aquilo. Resultado: à conta dele quase que deixava queimar o arroz :p

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Visitar monumentos, não tem de ser chato...

podemos correr e aproveitar o sol que nos aquece...podemos fazer o nosso próprio campeonato de futebol...podemos soltar o Picasso que existe dentro de nós...podemos fazer expedições perigosíssimas...podemos ouvir histórias de boca sobre Reis e Rainhas e dar asas à nossa imaginação... Ah... e também podemos tirar fotografias. Montes delas.
[Mosteiro de Alcobaça]

sábado, janeiro 10, 2009

Amigos numa tarde de Inverno...

Eu nem gosto de doces...

mas estes merecem um post só para eles. Aliás, toda a refeição merece um post só para ela. Mas nem vou dizer muito. Digo apenas que quem gosta de comer bem, num sítio típico, com gente simpática a tratar-nos lindamente e pagar o justo, tem de ir até Guisado ao Solar dos Amigos.Só para deixar-vos com mais um bocadinho de água na boca, deixo-vos a fotografia da telha de Plumas de Porco Preto. E cuidado, que esta dose dá para três/quatro adultos.

Hoje vou fazer croquetes...

e eu que não sou nada doida por bimbys, máquinas de pão e afins, descobri a máquina que quero ter: uma Actifry. Nós (quase) nunca fazemos fritos mas eu pelo-me por batatas fritas, alheiras, jaquinzinhos, rissóis, croquetes, etc., e esta máquina, além de me parecer fácil de limpar, eliminava a razão de quase nunca os fazermos: o óleo. Alguém tem? E quem tem o que acha?

O Miguel, ou o filho-lapa...

Quando vi o desenho que ela fez para o pai, contei cabeças - ou, deverei dizer coroas? - e havia uma a menos do que o suposto. - Então Joana, ainda não desenhaste o mano! - Ai desenhei, desenhei. Está agarrado a ti! Ele está sempre agarrado a ti! E é verdade, e é mesmo como está no desenho. O Miguel é o meu filho lapa/cola/sombra como queiram chamar. Se repararem bem, vêem as pernas, os calções e a camisola sobre o meu vestido. A cara dele, coroa e cabelo, sobre a minha cara. o braço direito ao dependuro e o esquerdo a dar a mão à mana ao mesmo tempo que eu. Aos dois anos e oito meses, o meu menino que diz querer ser quescido, é ainda um bebé e tenta por vezes enfiar-se na minha barriga (agarra-me as peles que (ainda) sobram e empurra a cabeça em cima do umbigo). Todas as noites, por volta das quatro, acorda e não descansa enquanto não o levo para a minha cama para depois dormir com o braço dele por cima do meu pescoço e mãozinha sobre a minha boca. Daí até o deixar na escola, não me larga. Ponto. E é assim. Basicamente quer fazer tudo sozinho (e faz grande parte) mas para o resto é a mãe que se tem de chegar à frente sem direito a substituição. Mas isto passa não é verdade? Nem que seja aos dezoito...

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Eu detesto lavar louça...

mas lavar louça com o sol a bater-nos na cara e água muito quente num dia de Inverno é bom.Lavar a louça a uma quinta-feira com o sol a queimar a pele e tê-la ao meu lado em grandes conversas, não é bom. É um privilégio.

Não preciso dizer mais nada, pois não?

a foto pode ser de ontem, mas animação mantém-se, e melhor do que isso, a tosse começa finalmente a acalmar. [e esta semana de molho acabou por ter muito mais de positivo que de negativo. Até eu estou a recarregar as baterias que andavam pela rua da amargura. E fiquei muito mais certa do que gostava mesmo de conquistar para o meu dia-a-dia.]

Nem tudo é mau neste início do ano...

na segunda fui levar três pares de calça para apertar na cintura.Ainda há esperança!

Coisas com história*...

À primeira vista é apenas um dispensador de detergente, mas não é um dispensador qualquer. Este já tem mais de oito anos e demorou-me vários meses de pesquisa por todas as lojas de decoração que conhecia. Nunca gostei de ver as embalagens de detergente em amontoados nas bordas das banheiras ou dos lava-louça, e por isso, para tudo o que não conseguia esconder, idealizei um dispensador. Mas encontrar um em aço-inox para o detergente da louça foi uma verdadeira odisseia na altura. Quando o encontrei, dei uma importância estúpida por ele, mas vim feliz. Serve até hoje, diariamente, e continua como novo. E por mais estúpido que possa parecer, nutro um carinho especial por este dispensador. Será que sou a única com estas pancadas? * mesmo que seja mais ou menos recente.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Ser mãe de uma fada-bailarina-princesa...

é isto. [mesmo doente há que continuar muito fashion...]

Manhãs...

No seu poiso habitual, aguarda que ponha a água a aquecer para fazermos, a quatro mãos, a sua papa. No entretanto, vai mordiscando umas bolachas e espreitando os desenhos-animados. Quando dei por ela, e pela primeira vez desde que o conheço, estava fixado na televisão (a ver a Vila Moleza) e corri a buscar a máquina. Não desviou o olhar da televisão e perdeu a pressa na papa. Tudo o que não é usual nele. Isto de não haver pressas de manhã é uma delícia. Dá para tudo. Até para voltar a ganhar o gosto por registar momentos deles.

Saiu-me a fava no Dia de Reis...

Hoje era o primeiro dia de curso e o nosso jantar de Natal. À hora de começar a aula ainda estava em casa e julgava já não poder juntar-me ao grupo, mas lá fui rendida a tempo e fui directa para o jantar. Foi bom rever o pessoal, a troca de prendas original foi, na minha opinião, um sucesso, mas era totalmente escusado o que veio a seguir. Pois que dei boleia a duas colegas. Pois que íamos devagarinho e tal, mas numa grande galhofa. Muita conversa, blá blá blá, muito riso, e ooopppsss! que estou a passar um vermelho. Não há crise, penso eu. A estrada não tem quase ninguém, não está ninguém à espera para passar no outro sinal, por isso mais vale seguir do que fazer uma travagem brusca. E segui, sem acelerar nem travar. Pois. Só é pena que o carro patrulha que estava atrás de mim não pensasse da mesma maneira. Fica lá então à espera de uma multa na caixa do correio e para a próxima não penses tanto e trava. Os sinais vermelhos são muros de betão. Os sinais vermelhos, são muros de betão. Os sinais vermelhos, são muros de betão. Os sinais vermelhos, são muros de betão. Os sinais vermelhos, são muros de betão. Os sinais vermelhos, são muros de betão. Os sinais vermelhos, são muros de betão... [E parece que estou a criar uma tradição de ano novo, ano sim ano não.]

terça-feira, janeiro 06, 2009

e do 3º ao 6º dia útil do ano...

continuamos de molho. Que é como quem diz, a receita caseira não foi suficiente. Se calhar em vez de ficar por casa, levo-a mas é comigo para o trabalho, porque quem viu a excitação dela hoje de manhã por estar a trabalhar comigo, aposto que não acredita que a miúda esteja mesmo toda atacada.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Do Natal à primeira classe* num cartão de Boas Festas...

hoje recebi o correio das mãos do carteiro. [Coisa boa, o correio, quando nos traz mimos de longe e não só contas para pagar.] Eu que adoro receber os postais que os amigos me mandam nesta altura, aqui me confesso em falta para com todos eles. Não tenho escrito a ninguém, sinto-me muito mal por isso, mas acabo sempre por não retribuir. Indiferentes à minha culpa, lá estão os postais de cada um a ajudar a preencher a nossa árvore, para depois se juntarem aos dos Natais passados, na caixa das decorações e das memórias. Hoje o carteiro trouxe-me mais votos de Boas Festas mas estes não eram de alguém em carne e osso. Eram da mais que provável futura escola da Joana. E o meu coração arrepiou-se. Este é O ano. O ano do primeiro ciclo. Dos dentes que caem e dos que nascem no seu lugar. Este é mais um primeiro ano. De dúvidas e ansiedades (minhas). De descoberta (nossas). O primeiro ano. Está quase aí. E ela está mais que pronta. Eu é que nem por isso. * primeira classe e primária tem muito mais pinta que primeiro ano e primeiro ciclo mas está bem...

Amigas...

a Joana na sua carta ao Pai Natal confessou que gostava de receber o mundo inteiro das Winx: Alfea, a Faragonda e as Bonecas Winx que lhe faltavam. O Pai Natal não convenceu ninguém a satisfazer-lhe o desejo mas, em compensação, deixou-lhe um puzzle das Winx no sapatinho. No entanto, parece que as amigas têm poderes mágicos, e a I., quando chegámos à sua casa para passar o ano, recebeu-a com uma prenda do coração: três bonecas Winx que foram suas e que quis que fossem dela. As bonecas Winx que lhe faltavam. Afinal, as meninas de carne e osso também têm poderes mágicos. Ou, a amizade tem destas coisas. Especialmente quando somos pequeninos, mas grandes no coração.