quarta-feira, dezembro 31, 2008

Contra-senso...

A minha filha, eu repito: a minha filha, nos pedidos habituais para esta quadra lá na escola formulou o seguinte desejo: "Eu quero que haja silêncio na minha casa" Só isto. Ela. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH [E o problema é que o irmão vai pelo mesmo caminho. Raio de gene mais forte...]

Então bom ano...

para vocês todos. Para nós só peço que acabemos o próximo como vamos acabar este: juntos, saudáveis e felizes. Divirtam-se, que a vida é curta e a crise já dura há mais tempo que o Carnaval!

Pela primeira vez...

vou passar a passagem de ano fora de minha casa. Pela primeira vez mesmo. Em 33 anos. Só uma barriga enorme e linda me podia convencer a não passar em casa desta vez.

Hoje...

é um dia de equilibrar emoções. Parabéns mano.

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Este ano...

o habitual pratinho para Pai Natal estava especialmente natalício (ai como é fixe ter amigas com imaginação e tempo para estas brincadeiras :p) Ao que parece, o Pai Natal aprovou a receita pois só deixou ficar duas bolachinhas e umas quantas migalhas, para espanto da filha maior na manhã seguinte. Agradecido por tal manjar, deixou junto das meias de cada um, umas lembranças e a filha maior voltou-se a espantar, desta vez por descobrir que ele conhece os gostos deles tão bem. O filho menor é que só se espanta quando lhe digo que o Pai Natal já só volta para o ano. Que chatice ter de esperar tanto tempo.

Pois...

Cinco dias de dolce fare niente, e acabei por não largar o sofá praticamente o tempo todo. Pelo menos não fomos engrossar as filas nas urgências. O único que acabou por escapar ileso foi o pai, pelo que passou os dias a chegar-nos água, termómetros, rolos de papel higiénico (que os pacotes de lenços de papel não venciam) e remédios para isto e para aquilo. Pelos menos enchemos a barriga uns dos outros. E foi da maneira que em vez de engordar, emagreci :p Hoje que foi dia de regresso ao trabalho e à escola, é que já estamos melhores. bah.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

As viroses entraram pela porta da frente...

e já fizeram mossa no pequenote também, por isso o melhor é manter-me ausente daqui para não pegar a ninguém. [de resto tudo maravilha: uma véspera de Natal passada entre a cama e a família, um dia de natal passado entre a família alargada e o sofá, e um dia pós-Natal passado entre sofá e amigos. Viva os anti-gripais que dão uma moca do caraças! Viva!]

quarta-feira, dezembro 24, 2008

É véspera de Natal...

e os chocolates pendurados na árvore de Natal resistiram até agora sem um único ataque. [Pena é que a filha tenha recebido uma gastroenterite e a mãe uma valente constipação como prenda antecipada.]

terça-feira, dezembro 23, 2008

Acreditar no Pai Natal...

Enquanto ela já é confrontada com a explicação de que o Pai Natal é simplesmente uma pessoa como nós por parte das amigas mais velhas (nem que seja apenas uma questão de meses) ele mergulhou a pique no mundo mágico do Natal. Assim, enquanto lhe vou prolongando a inocência a ela, por mais um tempo, com cartas ao Pai Natal que desaparecem da lareira da noite para o dia, assisto às correrias dele para a janela sempre que ouve algum som que ele identifica como sendo das renas do Pai Natal. - O Pai Natal está a chegar mãe! Trás prendas! Duas! Tantas! Com as renas! Eu fico aqui a ver mãe. O Miguel vai ver. - Miguel - O Pai Natal só trás uma prenda pequenina, não é mãe? Porque ele têm muitos meninos para dar prendas. Ele dá prendas a todos os meninos, mãe? Ele sabe quem são todos os meninos? Ele também compra prendas porque há prendas que só há nas lojas, não é mãe? Os Pais natal das lojas ajudam-no? - Joana

Eu gosto...

de preparar sempre um miminho especial nesta altura, mas, a falta de tempo este ano limita-me por isso, e para ainda deixar os meus votos em tempo útil, aqui fica o meu post de boas festas.Desejo-vos nada mais, nada menos, que um Natal cheio de amor e muito mimo. Abusem dos beijos e das lamechices. Estiquem-se nos abraços e nos sorrisos. Não poupem nos afectos. E se não for pedir muito, que a magia desta quadra nos aconchegue o coração até à próxima. Bom Natal!

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Já despachei as prendas...

Pai e putos na cama e embora para o centro comercial tratar do que falta. Facto: Demorei tanto tempo a comprar o que queria, como a sair do parque de estacionamento. Viva os compradores-de-prendas-à-última-da-hora-e-os-jogos-do-Benfica-em-casa!

Não recomendável...

Não abrir o email durante uns dias nesta época do ano. ai.

Apercebo-me...

que ando um bocadinho alheada do mundo quando começo a receber votos de Boas Festas e o primeiro pensamento é "já?! mas ainda falta tanto!". Sim. Estou viva. [o susto maior foi perceber que estamos a 22 e ainda me falta comprar as prendas dos adultos que passam o Natal comigo... tudo tranquilo portanto.]

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Ontem...

deitei-me por duas horas. Hoje, estou agarrada à secretária do serviço desde ontem de manhã. Eu e o meu colega estamos neste momento a mostrar ao mundo o que resultou destes últimos meses de loucos. E eu não sei se quero ficar de olhos abertos... É cruzar os dedos, senhores. É cruzar os dedos.

terça-feira, dezembro 16, 2008

Vim respirar à superfície...

e perguntar... mas ninguém reparou no colar que o miúdo tem ao pescoço na foto de baixo?! :p Agora vou mergulhar novamente. Estes dias têm sido muito longos.

domingo, dezembro 14, 2008

Teria...

de fazer uma pesquisa pelo blog para saber se outra noite como esta já aconteceu, mas muito provavelmente descobriria que não. Ontem o Miguel deitou-se às dez e acordou hoje depois das onze! Eu agradeci que só me deitei pelas seis da matina, mas nem conseguia acreditar em tamanha raridade. Saímos ao final da tarde, e ele só voltou a adormecer no regresso. Foi para a cama directo (aí pelas 19h). Há pouco acordou e despachou a pratada de jantar que lhe cabia. Desde aí que já adormeceu e acordou por várias vezes. Agora está sentado no sofá com o pai a ver um debate qualquer na televisão e com uma conversa que nunca mais acaba. São 23:56. Este puto deve ter caído em algum caldeirão de energia sem eu ter dado conta. É que só pode. [é reparar bem na fotografia... tenho mecânico estiloso :p]

Os filhos...

também existem para nos realizar desejos. Desde que comecei a aperceber-me das várias realidades natalícias do mundo, que construí no meu íntimo aquele protótipo de Natal perfeito. Para mim, tinha carradas de neve do lado de fora de casa, uma grande lareira acesa, a família toda unida, velas verdadeiras num frondoso pinheiro Nórdico excessivamente decorado com bolas e fitas de todas as cores e bengalas de rebuçado. Este ano, e pela primeira vez, temos bengalas de rebuçado e eu delirei tanto como eles. Acredito que a rua entupida de neve seja mais complicado e que é melhor guardar as velas para a mesa e prateleiras altas, mas quando houverem condições havemos de o passar na terra dos avós onde nesta altura há tanta que até corta estradas. O Natal também pode ser magia e acreditar nos nossos sonhos.

Aprender a esperar...

Estamos a chegar a casa já de noite. Prestes a entrar na nossa rua, a criança de dois anos não se contém: - Mãe, o Pai Natal já chegou? Já trouxe as prendas, mãe? Já? Já chegou? [está a delirar com esta quadra e chama-lhe o "seu Natal"]

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Este blog volta a mudar...

E para manter a tradição, faço-o sempre com um considerável atraso em relação ao previsto.

Despeço-me da descontracção dos dias compridos...ao mesmo tempo que almejo arranjar forma de dar cor aos dias cinzentos.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Tradições...

Hoje montámos a nossa Árvore de Natal. E finalmente, graças a eles, este dia volta a ter a graça de outrora.

Parece que eles já não têm saudades minhas...

Depois da festa, fomos pôr gasóleo. Quiseram sair do carro e ajudar-me e eu deixei. Saímos os três, ajudaram-me a pôr o gasóleo e fomos pagar. A senhora gabou-lhes o comportamento e eu, quase de certeza, perdi um neurónio com o elogio porque propus-lhes ir ainda fazer umas compras ao supermercado.

Dois putos entusiasmados, uma mãe ainda inebriada de saudades e um supermercado vazio tinha tudo para dar certo... ou não, ou não. Mal pusemos o pé lá dentro os disparates começaram. Ele sai disparado para dentro da loja e ela atraca-se ao carro do Noddy.

Se fosse inteligente, percebia que este era o sinal para fingir qualquer coisa e pôr-me a milhas, mas não. Mal habituada, segui com os dois pela mão disparando apenas uns avisos a cada um, convencida que seria o suficiente.

Primeira cena: bancada da fruta. Enquanto eu procuro clementinas ou tangerinas, ele sai disparado aos pacotes de amendoins e desata a correr com um pelo corredor enquanto ela cobiça o tabuleiro com formas de oferta das gelatinas de forma bem audível. Um já vou ver! para ela, um aviso para ele e pumba, pacote de amendoins atirado ao chão. Mais um ralhete para ele, um espera filha! para ela e pumba, puto esparramado no chão preso por um pulso a rir-se feito tolinho. Comecei então a ver a coisa mal parada, mas insisti e não desisti. Estava sem leite e não queria sair dali sem pelo menos um pacote.

Segunda cena: na direcção ao corredor dos frescos. Desaparece-me ele e ela pára em tudo o que é prateleira. Chamo-o a ele, apresso-a a ela e só ouço as correrias dele e os risos. O segurança mal-humorado (porque está sempre assim) começa a andar ao pé de nós com aquele ar de poucos amigos. Eu ainda tento o sorriso desculpe-mas-eles-não-sempre-assim-e-eu-sou-uma-mãe-responsável-e-também-não-estou-à-achar-piada, mas não tenho sorte nenhuma. Ele num braço, o litro de leite no outro e rápido em direcção à caixa. Ou pelo menos, o mais rápido que pude, já que ela parecia um caracol.

Terceira cena: à saída do supermercado. Enquanto pago o litro de leite e as gelatinas, eles vão para o carro do Noddy. Quer saco? Não obrigada, que o carro está mesmo ao pé da porta e não vale a pena gastar dois cêntimos. Chego ao pé deles, quando estão a começar a desentender-se. Quero moeda! Não dou, porque não se portaram bem. Mas eu quero! Mas eu não dou. E ali estava eu, com dois putos pouco cooperantes, um litro de leite, dois pacotes de gelatina, um tabuleiro de formas, uma carteira e um segurança que deitava fumo pelas orelhas.

Vamos meninos. Não quero ir para casa! Vamos... NÃO! Miúdo deitado no chão a espernear. Miúda ainda dentro do carro sem querer sair. Vamos que eu já estou a perder a paciência (e era mentira que já a tinha perdido há muito). Não! Vamos ou eu dou-vos uma palmada! Ui que medo, que nem se mexeram. E ameaço e eles ignoram. E ameaço e ele atira-se para o chão. E ameaço e há protestos. Equilibro as compras o melhor que posso num braço, pego nele ao colo, vou-a empurrando a ela para a porta e o espectáculo é de chorar. Eu só peço um buraco para me enfiar (e de preferência sem eles), o segurança só nos quer ver do lado de fora e eles estavam decididos em fazer com que todos olhassem para eles.

Finalmente, saímos da loja e atiro tudo para dentro do carro enquanto eles ficam estáticos à porta da loja a continuar o espectáculo. A vontade era de os atirar a eles também (vá... chamem a protecção de menores) mas, muito choro e uma palmada depois, tenho os dois sentados e devidamente acondicionados no banco de trás. Foram os dois de castigo para a cama sem direito a história nem miminhos, e eu vou dar uns dias até lá voltar às compras.

[e eu juro que só me apetecia atirar para o chão como aquela mãe do vídeo, mas confesso que tive medo do segurança. Muito medo mesmo.]

domingo, dezembro 07, 2008

Às vezes...

farto-me desta reviravolta boa que deu a minha vida. Farto-me de não ter um segundo livre no trabalho. Farto-me das horas que o curso me rouba e das noites que não os vejo. Farto-me dos trabalhos que me vão aparecendo sem procurar. Custam-me as saudades deles. Custam-me as minhas. Mas, depois de não os ver dois dias seguidos, porque ou tive curso ou fiquei a trabalhar até tarde e saí cedo de manhã. Depois de ter estado agarrada ao trabalho num sábado. Depois. Surge um domingo perfeito a três. O pai foi passar o dia fora e sou só eu e eles. A manhã divide-se entre banhos divertidos, jogos de sudoku com autocolantes e molho de bolonhesa. Eu tenho demasiadas saudades deles para perder a calma com os disparates e eles têm demasiadas saudades minhas para os fazerem. O almoço corre sem problemas e a recompensa são morangos à sobremesa. À tarde, durante a sesta dele, arrumo a cozinha embrulhada em conversas - autênticos monólogos - intermináveis com ela enquanto brinca com os carrinhos dele. Agora ele acordou e vamos sair para uma festa de anos. E finalmente recordo que adoro voltar a sentir-me assim no trabalho, que amo realizar os trabalhos que vão surgindo e que o curso me dá um prazer enorme. Mas às vezes esqueço-me. E farto-me.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Alinhamento (quase) perfeito...

(alinhamento da Terra com a Lua, Vénus e Júpiter)
de amigos, solidariedade e família, foi o que tivemos neste fim-de-semana prolongado. [e agora nada melhor que ter os miúdos na cama e passar o serão a dois, com os pijamas a aquecer em frente da lareira e uma chávena de chá quentinha nas mãos]

Porque é que...

crianças curiosas e alguns segundos sem supervisão não combinam? Por isto:

E para acabar Novembro em grande...

fomos ajudar a alimentar esta ideia.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Manhãs calmas II...

[Porque a de ontem também foi um mimo.] Pai de cama. Filhos muito ranhosos. Mãe em exames que implicavam ligeiros choques e agulhas espetadas nos músculos das pernas. Uma delícia, portanto. Pelo menos os avós fizeram sucesso com as suas histórias da aldeia na "manhã dos avós".

terça-feira, novembro 25, 2008

Todos gostamos de manhãs calmas...

mas às vezes sai-nos na rifa filhos que nos vomitam em cima quando estamos mesmo para sair de casa, e tias que nos pedem por socorro quando se vêem apanhadas de surpresa numa fila interminável e a ficar sem gasolina. O filho ficou de molho com o pai, a tia chegou sã e salva à bomba de gasolina mais próxima, a sobrinha lá entrou orgulhosa de mão dada com a tia na "manhã dos tios" e a mãe lá chegou novamente atrasada ao serviço. Uma manhã normal, portanto.

segunda-feira, novembro 24, 2008

30 meses de ti...

ou, a uma hora dos 31 meses... És um miúdo reguila e feliz e o que resta do meu bebé grande descobre-se apenas no momento do reencontro pós-escola. A voz abebezada, a falta de jeito, os miminhos toscos, surgem e desaparecem como que por artes mágicas, entre a porta da sala e a porta da rua. És um menino meigo, tranquilo, curioso mas muito dono do seu nariz. Tens repentes de mau-feitio e é difícil pará-los sem perder a paciência. Continuas a não gostar que te tentemos ensinar as coisas e preferes ser tu a ter a iniciativa de descobrir e perguntar. Andas na fase da descoberta do corpo e as respostas simples e evasivas não te satisfazem. Quando queres saber só desistes quando te dás como satisfeito. O mais comum é sermos nós a descobrir que já sabes alguma coisa nova. És autónomo para as refeições e para as idas à casa-de-banho, tens um discurso e vocabulário de menino crescido, entraste na idade dos porquês sem pedir licença e falas pelos cotovelos. Achas piadas às coisas de menina mas a tua loucura é pelas motas. O teu brinquedo favorito é o triciclo e enquanto o Pai Natal não te faz uma surpresa, vais dando aos pedais como um crescido na bicicleta cor-de-rosa da mana. Se tivesse que te adivinhar a profissão seria a de actor, pelo jeito que tens para o drama e pelas expressões fantásticas que nos dificultam a tarefa de permanecer indiferentes às tuas jogadas de escapar a um castigo. Jogador da bola é no entanto uma hipótese a não descurar, assim como todas as profissões que incluam ferramentas fixes. Adoras a escola e os amigos mas continuas a esforçar-te para não chorar no momento da separação. Fita é o que é, porque ainda mal virei as costas e já não é nada contigo. Teria tanto mais para dizer de ti, mas as palavras continuam a fugir-me. És o meu menino lindo. O amor grande e eterno defensor da tua irmã maior. És meu. E eu amo-te muito.

Planeamos...

grandes mudanças em casa num futuro próximo e um dos meus devaneios seria um piso de madeira na cozinha. Ou melhor, era um devaneio até ontem. Um entupimento no esgoto da cozinha fez-nos andar uns dias de toalhas turcas no chão enquanto tentávamos várias técnicas para desobstruir os canos. O esforço foi em vão e ontem lá chamámos uma empresa especializada. Algum tempo e muitos litros de água espalhados pela cozinha depois, o problema ficou resolvido. O chão de mosaicos lá está como se nada se tivesse passado, já o rodapé dos móveis... venham as obras.

Eu...

andava para mudar o cabeçalho, mas pensando bem, este não está assim tão desactualizado. Esperemos então pelo primeiro oito de Dezembro, dia de fazer a árvore de Natal, e, de mudar a estação do cabeçalho.

Ter irmãos mais novos...

- Paaaiii, anda ver a minha construção! - Já vou... - Não! Anda rápido! Antes que o mano venha e destrua!

domingo, novembro 23, 2008

Novembro...

e que bem que se está na praia. [Já fomos mais vezes à praia nestas últimas semanas que no Verão todo! Gosto tanto da praia assim...]

sexta-feira, novembro 21, 2008

Coração cheio...

chegar à escola deles e ter uma surpresa para mim. Não para a mãe Sandra, mas para a Sandra. Mesmo quando fazemos tudo de coração, é bom sentirmo-nos apreciadas. Obrigada T. e S.

quarta-feira, novembro 19, 2008

Um escorrega serve para...

trepar, descansar, fazer cambalhotas. Ah!, e pode ser usado para escorregar também.

Aviso...

Agradece-se a quem levou a criança de acordares bem-dispostos e cooperante, e que deixou no seu lugar a criança pica-miolos, o favor de proceder à sua devolução o mais depressa possível. Agradece-se também, por muito parecida fisicamente que seja a criança que deixaram com a original e mesmo já tendo assumido que gostava de ter gémeos, que a levem no momento da devolução. Caso não o façam, afigura-se como solução a criação de um livrinho de rifas, a sair na comemoração dos 225 anos de Lotaria Nacional, e cujo prémio será esta criancinha amorosa. As rifas serão grátis. Agradece-se a máxima urgência. Obrigada. A mãe.

domingo, novembro 16, 2008

A voltar de casa de família...

vamos no carro a jogar o jogo do som dos animais. Quando pedem para imitarmos o orangotango, o pai diz-lhes: - Olhem ali o Jardim Zoológico. Ali há muitos animais. - E até há um orangotango! - Acrescento. - Coitado... - Suspira ela. - Ali preso sem poder sair.

Natal...

rima com areal. Que delícia de tarde, lá, onde o mar é mais azul...

sábado, novembro 15, 2008

Enquanto dormem...

eu estou aqui a despachar trabalho.
Estufa Fria, Oeiras
Quero voltar a passear amanhã.

Rita Redshoes

aos olhos dela. - mãe... quero escrever uma carta. - está bem - imaginando que o senhor das barbas já vai entrar em cena - a quem queres tu escrever a carta? - à Rita! Seja.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Flor Bela de Alma

Espectáculo "Flor Bela de Alma" - 4º Colectivo
O mês passado fui fotografar um espectáculo de dança. Foi o primeiro trabalho a ser atribuído no curso, logo ali na primeira ou segunda aula do dito. Com a responsabilidade de contactar a organização e de conseguir a desejada autorização sem nunca ter tentado algo semelhante antes, o nervoso miudinho estava ao rubro no primeiro contacto telefónico. Começou logo bem. Primeiro porque assim que me atenderam do auditório expliquei muito bem explicadinho o que pretendia, e quando pensei "bom agora é impossível negarem-me a reportagem", ouço: ah... só um bocadinho que vou passar a chamada. Boing! Era a telefonista... Pois. A seguir, já com o treino da explicação anterior, engasgo-me mais umas quantas vezes para ouvir no fim: - teatro? - sim... - mas o espectáculo de que fala é dança! - ah... Duplo boing! Pronto, o professor tinha-me enganado e eu tinha confiado mais nas palavras dele do que nas várias referências que tinha encontrado online... burra. Engano perdoado e avançamos na formalização da coisa. Dão-me acesso ao dia do ensaio geral e ao da estreia. Excelente. Dia da ante-estreia. Alguns nervos, muitos pezinhos de lã, mas assim que começou fui inundada pela felicidade que se sentia em palco. É tão bom, quando vemos paixão nos trabalhos de outros. Passado meia-hora já me sentia parte daquela dança. Já eu dançava do lado de fora. Naquele auditório vazio e escuro senti-me privilegiada. E no fim, só esperava que fosse amanhã. No dia seguinte, dia da estreia, tinha um novo desafio em mãos, uma vez que já não podia andar por ali à vontade e tinha de incomodar o menos possível o público. O facto de já conhecer a interpretação permitiu-me esperar tranquilamente pelos momentos chave, e aquela hora e meia (mais coisa menos coisa) passou ainda mais depressa que no dia anterior. No final, juntaram-se todas à beira do palco e deixaram-se estar à conversa com o auditório. Tão bom. Gostei. Gostei da experiência e gostei muito do espectáculo, mas principalmente gostei da paixão e da cumplicidade que emanava daquelas mulheres em palco. A elas e à organização o meu obrigada. Espero poder voltar a ter o privilégio de vos fotografar numa próxima estreia em breve! Outras opiniões:
"Flor Bela de Alma Florbela de Alma é parte do nome de baptismo da conhecida poetisa Florbela Espanca. A beleza da sua alma espelha-se na obra que nos deixou e que tantas gerações de mulheres tem influenciado. Este projecto é uma homenagem, uma respiração e um abraço dado por cinco mulheres em diferentes fases da vida e que, a partir da dança, decidiram comunicar as suas vivências quando os olhos tocaram nos papeis em que estavam escritos os poemas de Florbela. Um trabalho que se refere à criação e produção de um espectáculo inclusivo, contemporâneo, intimista e com uma energia própria à qual dificilmente se ficará indiferente!..." in Escape by Expresso

Diabrete disfarçado de anjo...

Ontem, em conversa com a M. perguntava-lhe meio por palavras, meio por mímica se ele não costumava bater ou morder os outros. A resposta foi inequívoca: - ele?! nãaaooo! e é o único! Ora pois bem, se na escola é o único de onze (9 rapazes e 2 raparigas) que não bate a ninguém, já em casa é o único de dois (um rapaz e uma rapariga) que morde, puxa cabelos e bate quando as coisas não lhe correm de feição.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Oito da manhã...

O rapaz já despachou a pratada de Cérelac da praxe e a miúda mói as torradas ao ritmo do devagar-quase-parada do costume. - mãe, quero pão! - mas tu tens fome? queres mesmo pão? - sim! - então toma lá. Saio da cozinha e deixo-o feliz na sua dança comemorativa, que o meu filho dança até por receber uma simples carcaça seca. De repente, ouço a porta do frigorífico a abrir e penso com os meus botões: Já está a atirar-se à manteiga. É melhor ir lá antes que esteja a comer manteiga com pão. Largo o que tenho na mão, sigo em direcção à cozinha e chego mesmo a tempo do apanhar em flagrante. Tinha aberto o pão e estava a espremer a embalagem de ketchup lá para dentro. Desisto de nos achar normais. [lol]

segunda-feira, novembro 10, 2008

Ontem...

enchi a barriga de fotos deles. Gosto de fotografar assim, sem poses forçadas e a viver o momento. Se com os adultos as poses resultam, com os miúdos acho que o que funciona mesmo é deixá-los andar, observar e registar. Perde-se a rigidez de faz-assim e ganham-se imagens cheias de vida. Além disso, e visto não conseguir ter o meu estúdio pronto atempadamente, acho que arranjei umas quantas ideias alternativas para uma sessão de fotos para o Natal... Até pode ser que me entusiasme com esta época Natalícia, quem sabe... tudo é possível!

De saída...

da casa de amigos, com a noite bem avançada, peço-lhe silêncio na escada e que chame o elevador enquanto me viro para trás para pegar nos sacos, resultado: - IIIILLVADÔOOOOOOOOOOORIIIIIIIIIIII! É que até saltei! [e o que me lembrei do teu G. Ana :)]

Conversas com ele...

Hoje tinha de levar o seu brinquedo favorito. Como o triciclo é a modos que assim para o grande tentámos que ele escolhesse outro: - oh Miguel, diz lá à mãe qual é o teu brinquedo favorito para levares na segunda-feira para a escola. - pós meninos? * - não! para mostrares aos amigos! qual é o teu brinquedo favorito, diz lá! - o tixiclo! - pois... - ok o triciclo, mas diz lá outro que esse é muito grande. - huuummm... o Lucky! - mas ó filho, não podemos levar o Lucky! - retorqui enquanto imaginava a reacção do pessoal ao ver-nos entrar com um cão de mais de sessenta quilos escola adentro - diz outra coisa que gostes! - os amigos! - mas "os amigos" não pode ser! diz lá outra coisa com que tu gostes de brincar. - a mana! pronto... desisto. [e acabou por levar um dinossauro que recebeu ontem...] * na sexta tinham levado uma caixa de sapatos com brinquedos para dar aos meninos.

O amor é lindo...

e o destes dois acho que nunca vai acabar.

sábado, novembro 08, 2008

Hoje, na minha caixa do correio...

de: FutureMe.org responder a: pastme@futureme.org para: costinhas@gmail.com data: 8 de novembro de 2008 15:01 assunto: E agora... The following is an e-mail from the past, composed on Thursday, November 8, 2007, and sent via FutureMe.org - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - sentes-te realizada profissionalmente? E essa exposição de fotografia?! Sempre avançou?! E o curso avançado? começaste? mas mais importante que isso... estás feliz? - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
SIM! [nunca mais me tinha lembrado disto...]

sexta-feira, novembro 07, 2008

Coisas de que tenho pena...

Não ter a mesma disponibilidade para registar aqui as conversas dele como tinha na altura da irmã. É que são tão giras. E o bem que ele conversa.

Por acaso...

só assim por acaso, não querem adiar o Natal aí uns dois meses, não?! huuummm? é que me dava tanto jeito...

quarta-feira, novembro 05, 2008

Manhãs...

É de manhã. Há pais e filhos de pijama e bonecos na TV. Os pais ainda não estão suficiente acordados para reagir com sapiência às exigências matinais dos habitantes mais novos daquela casa mas, em compensação, os filhos estão suficientemente despertos para se revoltarem contra as sugestões da gerência do recinto e lembrarem-se de outras muito mais convenientes. Exemplifiquemos: - anda Miguel, vamos vestir as calças. - NÃO QUERO! - anda! vamos fazer uma corrida com a mana! - NÃO! - nãoooo quero fazer cooorridaaaasss! aaaeeeehhh - diz a voz a fugir para o choro forçado por debaixo das mantas. - anda para ires lá baixo com o pai! - NÃO! - anda lá. - NÃO QUERO ESSAS CALÇAS! - então a mãe vai buscar outras - sai de cena a mãe em busca de umas calças que agradem ao menino - olha estas. estas são mesmo muito mais giras! - NÃO QUERO ESSAS CALÇAS! (pausa necessária para que a mãe não deite dois berros à criancinha - que às vezes acontece - e puxar-lhe as calças à força pernas acima - experiência várias vezes tentada sem sucesso - e, quiçá, aproveitar para despachar logo os sapatos) - vá Miguel, agora temos mesmo de nos despachar. quais são as calças que queres? - NÃO! - tens de vestir umas calças! - NÃO QUERO! - vai lá escolher as calças que queres, anda. - NÃO QUERO CALÇAS!... QUERO UMA SAIA! É que larguei-me no chão a rir à gargalhada... [e ele parado, atónito, a ver-me a rir que nem uma perdida e a pensar: pronto... agora é que ela pirou de vez. E vestiu as calças, claro.]

segunda-feira, novembro 03, 2008

Perguntaram-me ali em baixo...

como é que conseguia conciliar as duas coisas. Bom, para começar não são duas coisas. É o trabalho com a responsabilidade inerente, é o curso que exige dedicação e trabalho extra, são os filhos que não podem ser prejudicados em atenção, é a casa que não perdoa, é o marido que acaba por ficar quase sempre para o fim, são os momentos com amigos que se tornam mais raros. Dá para conciliar porque é feito com gosto. Sou movida por paixão e quando é assim cansa, mas não verga. São horas de sono roubadas - sorte que levo a prática de duas crianças que davam más noites anos a fio. São os momentos com eles que se perdem, mas que são compensados de outras formas. São as saudades dele, das nossas longas conversas e dos beijos que não eram de raspão. São as saudades de saber dos amigos. Vale-me que ele percebe e apoia - e chamou a si algumas das minhas responsabilidades. Vale-me a sogra que agora leva a roupa para passar todas as semanas. Valem-me uns filhos lindos que me perguntam onde foste? foste ao cuxo? e me dão um beijo extra sem cobranças. Vale-me o prazer que me dá aprender. É óbvio que esta paixão só pode ser exercida fora de horas de expediente - e hoje ainda aqui ando, por exemplo. É óbvio que por isso, não posso evoluir à velocidade que gostaria. No entanto, no estado em que as coisas andam não posso fazer de outra forma. E enquanto for podendo fazer assim, dou-me por feliz. E estando feliz tudo se simplifica.

Se calhar, devíamos começar a fazer isto todos os dias...

O cabelo da Joana está comprido como nunca esteve e ela anda que nem pode, com o seu cabelo de princesa. Já nós vemo-nos gregos para lhe desembaraçar o dito diariamente e acabamos por deixá-la em paz passados uns quantos ai's e ui's. À primeira vista um cabelo liso é facílimo de manter, mas se além de liso, for fininho e comprido, então a facilidade desaparece. Se lhe juntarmos as mãos sempre limpinhas dos miúdos, bom... imaginem. Isto tudo para dizer que hoje o pai armou-se de uma escova e spray desembaraçante, e não descansou enquanto não lhe desfez todos os nós ao cabelo, indiferente aos aiii!, pára! e estás me aleijar! Quando chegámos à escola a sua grande amiga C. estava também a chegar com a mãe. Enquanto elas vão as duas felizes e contentes de mão dada aos saltinhos à nossa frente, a mãe comenta: - a Joana está mesmo com um cabelo comprido. - pois está. está que nem pode de contente. - está bonito, especialmente hoje que está todo penteadinho e sedoso. Miúda, acho que vais passar a gritar todas as manhãs...

sábado, novembro 01, 2008

Começou...

- mana, tu estás a fazer cocó puquê?

São três e meia...

e acabo de chegar do meu primeiro casamento. Curiosamente, não estava nervosa. Tinha tudo para o estar. O peso da responsabilidade, o da estreia, o de ser à noite e à média luz, o da informalidade desejada. Mas curiosamente, senti-me bem, sem pressões. No final, acho honestamente que fiz um bom trabalho, e quem me conhece bem, sabe o quão crítica sou em relação ao que faço. Obrigada F. e R. pela confiança, e, obrigada R. pela lembrança. Só espero que gostem.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Buuuuuuhhhhhh...

Podiam não ir muito perfeitos, mas pelo menos iam felizes.

Já arranjei um bom motivo...

para passar a gostar deste dia... espero! :)

Eu não acho piadinha...

nenhuma a comemorar-se cá o Dia das Bruxas. Não gosto e não é de agora. Mas a verdade é que estive até agora - não só, mas também - de volta de sacos de lixo pretos, máscaras faciais e figurinhas temáticas para transformar em fatos que as minhas crianças irão levar amanhã para a escola. Quer dizer... que eu espero que elas levem... ou melhor, que espero que elas levem e que se assemelhem a qualquer coisa assustadora e a ver com o tema...O que uma mãe não faz pelas crias.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Coisas boas e menos boas...

. convites que nos caem no colo e nos fazem dar, não um passo em frente, mas um salto em comprimento (pulinhos!... aiquenervos!...)
. apanhar um bocadinho de vento e ganhar de brinde uma bela constipação (a idade já não é o que era...)
. receber amigos para jantar num dia como os outros (desculpa lá S. a constipação que levaste como sobremesa :p)
. filho pequeno a querer dar nas vistas da pior maneira possível (e a testar os limites da mãe com um ar de safado que só visto)
. trabalhar noite dentro com o Moulin Rouge como música de fundo (gosto tanto deste filme)

[não me esqueci dos posts em dívida. Aliás, até estão em draft, mas ou as palavras me saem sem travão ou então mais vale estar quieta porque o resultado assemelha-se a um monte de palavras encadeadas com a lógica da gramática mas pouco mais que isso.]

terça-feira, outubro 28, 2008

Eu não morro de amores...

pelas complexidades do mercado financeiro, já pelo humor britânico... Just divine!

Deviam fazer...

agendas, daquelas maneirinhas, que começassem em Setembro. Agora vinha mesmo a calhar. (se calhar até há e eu ainda não as descobri...)

Importas-te de repetir?!

A minha filha, aquela que é toda esquisitinha e que nunca quer que eu invente nas receitas de cozinha, aquela que come pouco e de pouco, ontem vira-se para mim enquanto lhe prendia o cinto e pergunta-me: - mãe, quando é que tu fazes shushi?! - desculpa? - sim, quando é que tu fazes shushi para o jantar?! - mas... e tu sabes o que é sushi? [já fizemos um jantar de sushi entre amigos e como era de esperar ela manteve-se a milhas] (pausa) - isso não interessa nada, quando é que tu fazes shushi?! - um dia faço... um dia... O paizinho é que tem um treco-lareco se um dia lhe apresento shushi para jantar. Não é que seja fã, mas ele definitivamente dispensa tal manjar :p

sábado, outubro 25, 2008

Só ao final do dia de ontem...

é que descobri que hoje é que é dia 25. Em tudo o que fiz ontem, assinei com a data de 25... é o que dá andar a correr, acabamos por saltar dias. Parabéns pelos 30 meses miúdo. Afinal não estou atrasada nos posts :p

Sábado, dia de...

asneiras. [mandei-os lavar as mãos depois de termos feito a mousse. Resultado, decidiram fazer uma máscara capilar à base de sabonete líquido e pasta de dentes. Ah, e levaram a cabo uma experiência científica para determinar a capacidade do chão da casa-de-banho, medida em copos de água... e se eu agora contar a alguém que ele grita, como se alguém lhe estivesse a bater, sempre que tem de lavar a cabeça, talvez ninguém me acredite... mas é verdade.]

Sábado, dia de...

manos na cozinha.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Há (pouco mais de) trinta meses escrevia assim...

"(...) Trinta meses. Parece tanto e ao mesmo tempo tão pouco. Foram trinta meses intensos, que nos mudaram a todos, e que me deixam simplesmente feliz. Daqui a outro tanto estou a comemorar esta mesma data em relação ao mano, e tu já terás cinco anos. Visto assim, só peço que os próximos trinta meses passem devagarinho, muito devagarinho. Mas algo me diz que vão ser ainda mais intensos e que deixarão a sensação de terem voado a velocidade ultrasónica." E foi mesmo assim. [os outros ainda estão meio escritos que não houve tempo para mais...]

5 anos sobre 2...

ou 2 anos e meio, ou 30 meses. Era a idade dela quando ele nasceu. Queria saber dizer, para memória futura, se ela me parecia maior ou mais pequena do que ele agora me parece mas não sou capaz. Ainda me lembro da anestesista me perguntar, a minutos de ele nascer, qual era idade da minha menina e a surpresa por me ouvir dizer 30 meses. Mas ainda conta a idade em meses? Contava pois e até fazia um textozinho mensal a relatar as novidades. Agora nem conto em meses, nem em metades de anos, nem nada. Simplesmente deixei de contar, e pior, deixei de registar. Agora, só quando me perguntam e tenho de fazer contas para lhe saber a idade, só lhe assumo as evoluções muito depois de as ter conquistado e muito raramente as noticio para a posteridade. Por isso, pelo menos hoje, contrario a preguiça/falta de tempo/falta de vontade e seguem posts à moda antiga. Porque ele(s) merece(m). Tão lindos.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Conversas com ele...

Num jantar em casa da madrinha, anda a namorar o bolo desde que chegámos. Quando finalmente se abre o bolo, ele come a sua fatia satisfeito e volta para pedir mais: - mãe, dá mais! - e como é que se pede filho? - ou, ai-meu-rico-menino-mostra-lá-a-esta-gente-toda-que-a-mamã-também-te-ensina-as-boas-maneiras. - quero uma rrraaande*! Era um buraquinho se faz favor... * grande

Depressa e bem...

Nesta casa somos um pouco daltónicos no que diz respeito a roupa de andar por casa, brinquedos e tarefas. O cor-de-rosa é igual ao azul e ao verde, os meninos podem pintar unhas e pôr batom, as meninas podem jogar à bola, os pais põem roupa a lavar e as mães fazem bricolage. É por isso natural o meu filho pedalar satisfeito na bicicleta das princesas da mana. É uma bicicleta, serve para pedalar e andar com muita forxa, logo está-se bem. Mas pelos vistos não é consensual e no parque um menino fez questão de dizer ao meu: - eeeehhh... estás a andar numa bicicleta de meninas! - NÃO! É uma biciqueta! Topaste miúdo?! [o mau feitio às vezes compensa...]

On the top of the world...

Se aos cinco anos, sobe sem ajuda e sem medos até ao cimo da teia, na adolescência pede-me para ir escalar o quê? O Kilimanjaro?! [sim, aquela mancha vermelha no topo é mesmo ela...]

segunda-feira, outubro 20, 2008

Coração cheio...

- Então Joana… o que é que gostavas de receber no teu aniversário?! - Sofiiiiiiiiiii um desenho teu!!!Seja. [E ela sem reacção quando abriu a prenda. Os olhos brilhantes. Muda, a devorar cada detalhe - e o que eu gostei de alguns detalhes redondinhos :p -. No fim, são sempre as coisas simples que fazem a diferença.]

domingo, outubro 19, 2008

Passeios de Domingo...

O rio. Calmo, como um espelho do que nos rodeia. As nuvens. Brancas e negras, como os humores que nos compõem. Os risos. Deles, que fogem à nossa frente ou que carregamos às cavalitas. Os corações cheios. Os nossos, por viver um momento assim. Juntos.

Home Schooling...

num Domingo de manhã.

sábado, outubro 18, 2008

sexta-feira, outubro 17, 2008

E quando temos...

tudo e mais alguma coisa para fazer o que é que dá jeito?! Uma gripe, pois claro. Hoje quem ficou de molho fui eu. *ai*

quinta-feira, outubro 16, 2008

Do que eu gostava mesmo...

era de ser paga para fazer aquilo que gosto, sem obrigações de horários e rotinas estabelecidas. Mas no fundo, quem não gostaria? Gostava de um dia estar a trabalhar aqui com x, y, z e no outro trabalhar ali, totalmente sozinha. Gostava de não ter de trabalhar todos os dias (úteis) da semana, mesmo que houvessem alturas em que tivesse de trabalhar todo o dia, dias e dias seguidos. Para mim, que sou completamente alérgica a rotinas, esta dúvida sobre o que estaria a fazer - e até onde - daqui a umas semanas ou meses, assentava que nem uma luva. É claro que só gostaria deste modo de vida, se as minhas preocupações com as responsabilidades domésticas se resumissem a supervisionar o trabalho de outrem, devidamente pago para se preocupar por mim. Ou melhor, por nós. Ter um trabalho assim, que me permitisse igualmente manter o nível de vida que tenho tido até aqui e liberdade de poder acompanhar os meus filhos a qualquer hora, era até um incentivo a pensar num terceiro [e agora está o paizinho lá de casa a deitar fumo pelas orelhas, outro? outro? nem penses! :p] Até pode parecer utopia, mas será que devemos mesmo por de parte os nossos desejos só porque nos parecem altamente improváveis? Não me parece. A mim pelo menos, parece-me possível. Um dia quem sabe.

terça-feira, outubro 14, 2008

Ontem fiquei em casa...

e a ideia era armar-me em Bree, mas no fim (re)descobri-me uma Susan. A certa altura, tinha três bolos Chifom de chocolate no forno, amassava a pasta que, esperançosamente, iria dar corpo a uma Kitty para lhe fazer uma surpresa e ouvia a Oprah ao fundo. Naquele momento, talvez enebriada pelo estilo de vida freegan que estava a descobrir com a O, e, depois de ter tido tempo para os deixar na escola, tomar um pequeno-almoço descansado, fazer as compras e dar um avanço na festa de sábado, pensei que talvez fosse capaz de me habituar àquela vida. Pouco depois, quando engoli o almoço e me dividi em três para arrumar a casa, dar um avanço ao jantar que era para 9 mas acabou por ser para 18 e vejo o monte de louça que consegui sujar, ao mesmo tempo que na televisão só se ouvia a Júlia e as suas convidadas, pensei que afinal ter alguém a pagar-me para estar algumas horas afastada de casa não era assim tão mau quanto isso.

Há quem...

se deprima nos dias de aniversário. Depois há quem se deprima no dia pós-aniversário dos outros. Quer me parecer que hoje estou a curtir uma depressão pós-cinco-anos-dela. Eu bem disse que isto este ano me tinha dado forte...

Uma mão cheia...

de anos. Obrigada a todos os que não se esqueceram de nós. É bom saber-nos num cantinho dos vossos corações, e, sentir os nossos mais repletos com as vossas palavras. As dissertações ficam para depois, que hoje, simplesmente, não me sai nada. Este ano, tocou-me a sério.

segunda-feira, outubro 13, 2008

domingo, outubro 12, 2008

Quentes e boas...

- dá-me o último apertinho com quatro anos! - aaahhhh... - em jeito de reclamação - ainda vai faltar tanto para fazer seis anos! [a minha filha tem quatro anos... a minha filha tem quatro anos... a minha filha tem quatro anos... a minha filha tem quatro anos...]

sexta-feira, outubro 10, 2008

Enquanto estava lá...

desfile do Miguel Vieira, Moda Lisboa Reflashion, 9 de Outubro de 2008 lembrei-me de vocês e trouxe um mimo. Hoje àhá * mais :) * a fotografia desconcentrou-me :p

quinta-feira, outubro 09, 2008

Hoje a manhã...

correu tão bem, tão bem, tão bem, que me senti aliviada quando me encontrei sozinha depois de os ter deixado na escolinha. Inspira... expira... [ou porque a papa acabou - e não tinha mais em casa - e não deu para a quantidade habitual, ou porque depois de lhe perguntar se queria pêra-maçã-manga-uvas-melancia ele escolhe banana e não havia,ou porque queria mudar as pilhas ao piano, ou porque queria o microfone e eu não o encontrei, ou porque não queria tirar a camisola, ou porque eu lhe dei um beijinho, ou porque não gostou da cor da camisola que escolhi, ou porque queria andar de triciclo e no escorrega, ou porque não queria meias, ou porque queria vir comigo para o trabalho, ou porque queria ir na "carrinha grande", ou porque eu olhei para ele, ou porque queria o impossível, ou porque queria a sala da mana, ou porque... hoje tudo serviu para uma birra. Estou muito mal habituada é o que é.]

quarta-feira, outubro 08, 2008

Conversas com ela...

- mãe... tu não queres ter mesmo mais filhos? - não filha, por agora não. Se a mãe neste momento já tem tão pouco tempo com vocês, se tivesse um bebé agora ainda ia ter menos. (...) - então já sei! Quando eu tiver seis anos, tens dois bebés e eu como já sou crescida ajudo-te a dar-lhes banho, a adormecer e a pegar ao colo. Tu dás a maminha e eu ajudo-te. Simples.

Eu vou lá estar...

«“REFLASHION” APRESENTA: WORKSTATION A próxima edição da ModaLisboa|Estoril, a realizar dias 9, 10, 11 e 12 de Outubro, na Cidadela de Cascais apresenta, WORKSTATION, um espaço livre de pensamento e reflexão, de ousadia e intervenção, de talento e criatividade. A escolha de um tema que pretende reflectir sobre as novas tendências para a Primavera/Verão 2009, não pode deixar de fora a visão do “sangue novo” da Moda Portuguesa. Por isso, a ModaLisboa|Estoril convidou 6 jovens criadores, todos eles dedicated followers of fashion, para individual e singularmente trabalharem a sua perspectiva de moda no ambiente e no espaço da Cidadela.» pulinhos!... aiquenervos!...pulinhos!... aiquenervos!...pulinhos!... aiquenervos!...

terça-feira, outubro 07, 2008

É um facto...

a minha actividade blogosférica pela vizinhança resume-se (praticamente) a deixar votos de felicidades e parabéns, sendo que, na maioria das vezes, deixo-os com um atrasado considerável. Isto nos públicos, pois ainda os vou conseguindo acompanhar grosseiramente via bloglines, que nos privados é o descalabro. O pior, é que nem posso dizer "melhores dias virão". Isto está bonito, está.

Será que é desta...

que eu me começo a interessar por política? naaaa... [fotoreportagem das Comemorações do 5 de Outubro, Paços do Concelho, Lisboa]