domingo, dezembro 31, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Fases...
Desde que engravidei da Joana que a contagem do tempo se modificou. Agora mede-se em fases...
Fase das quebras de tensões, dos inchaços, do mau dormir, dos pés inchados, da subida do leite, das variações de humor, dos dentes, do começar a andar, das birras, dos pesadelos, dos porquês, do medo, do fazer sozinha, dos "como é que...?", do não, do "eu é que sei", do não querer tomar banho, do não-gosto-disto-quando-ontem-ainda-gostava (e provavelmente em casa de sicrano gosta e repete)...
E só de pensar as fases que ainda me esperam... ui!
Algumas diferenças...
Ela
... tinha um prazer enorme a mamar. A mama, era o seu porto de abrigo.
... para dormir a mama era o seu soporífero. Nem chucha, nem boneco, nem fralda conseguiram alguma vez fazer as vezes da sua maminha.
... desde muito cedo, que me afagava com as mãos enquanto mamava. Fazia-me festas nas mãos, na cara, enrolava-me o cabelo. Lembro-me tão bem destes carinhos que ainda os sinto.
... mamava tranquila, onde quer que estivesse. Raramente se distraía.
... só me mordeu duas vezes, quando os dois primeiros dentes nasceram (aos quatro meses e meio). Ralhei-lhe e nunca mais voltou a morder-me.
... a comida de prato foi sempre uma batalha (durante o primeiro ano, a mama era o seu alimento principal). Provar coisas novas era (é) quase impossível.
Ele
... gosta de mamar, mas quando está satisfeito pára. Raramente a mama serve de consolo.
... se não tiver fome, a chucha ajuda-o a adormecer se estiver nervoso. Se estiver com sono, não precisa de nada para dormir, vira-se e dorme.
... desde cedo, que me aperta enquanto mama. Belisca-me, torce-me a pele com os dedos, puxa-me os cabelos, dá-me palmadinhas e arranha-me repetidamente. Acho difícil esquecer-me disto :p
... quando nasceu, demorava eternidades a mamar. Agora mama num ápice, sempre com pressa e com medo de perder o que se passa à sua volta.
... por volta dos cinco meses, mordia-me (sem dentes) de vez em quando. Desde que tem dentes (sete meses) nunca mais me mordeu.
... difícil, é não lhe dar da nossa comida. Já come arroz à colher, esparguete aos bocadinhos e carne desfiada. Não come muito (em quantidade) mas come com muito prazer. Ainda não lhe dei nada que ele não gostasse.
... tinha um prazer enorme a mamar. A mama, era o seu porto de abrigo.
... para dormir a mama era o seu soporífero. Nem chucha, nem boneco, nem fralda conseguiram alguma vez fazer as vezes da sua maminha.
... desde muito cedo, que me afagava com as mãos enquanto mamava. Fazia-me festas nas mãos, na cara, enrolava-me o cabelo. Lembro-me tão bem destes carinhos que ainda os sinto.
... mamava tranquila, onde quer que estivesse. Raramente se distraía.
... só me mordeu duas vezes, quando os dois primeiros dentes nasceram (aos quatro meses e meio). Ralhei-lhe e nunca mais voltou a morder-me.
... a comida de prato foi sempre uma batalha (durante o primeiro ano, a mama era o seu alimento principal). Provar coisas novas era (é) quase impossível.
Ele
... gosta de mamar, mas quando está satisfeito pára. Raramente a mama serve de consolo.
... se não tiver fome, a chucha ajuda-o a adormecer se estiver nervoso. Se estiver com sono, não precisa de nada para dormir, vira-se e dorme.
... desde cedo, que me aperta enquanto mama. Belisca-me, torce-me a pele com os dedos, puxa-me os cabelos, dá-me palmadinhas e arranha-me repetidamente. Acho difícil esquecer-me disto :p
... quando nasceu, demorava eternidades a mamar. Agora mama num ápice, sempre com pressa e com medo de perder o que se passa à sua volta.
... por volta dos cinco meses, mordia-me (sem dentes) de vez em quando. Desde que tem dentes (sete meses) nunca mais me mordeu.
... difícil, é não lhe dar da nossa comida. Já come arroz à colher, esparguete aos bocadinhos e carne desfiada. Não come muito (em quantidade) mas come com muito prazer. Ainda não lhe dei nada que ele não gostasse.
Já estamos...
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Do "estar doente"...
Ele
... quando lhe tento medir a temperatura no ouvido, fica imóvel e sereno, à espera que dê o assunto como terminado.
... quando o deito de costas, nem que seja para trocar a fralda, esperneia, chora, mexe-se sem parar (julga que lhe vou limpar o nariz)
... o antibiótico, xaropes e supositórios, entram a custo e muita força de braços
... não me larga o colo, nem para dormir
Ela
... só o antibiótico entra e sob a ameaça "ou isto ou o foguetão (supositório)!"
... os xaropes são tomados na proporção de 1/25 (1 para dentro; 25 para cara, cabelos, roupa, mãos, etc)
... frase(s) mais ouvida(s): - Eu não estou doente... É só um bocadinho! Não é preciso foguetão! Não tenho febe!
Insónias...
Acabámos de jantar por volta das onze da noite. Só nos deitámos por volta da meia-noite e o Miguel só adormeceu lá pela meia-noite e meia. Às quatro e tal, acordo com a Joana a tossir violentamente. O pai já lá estava com ela, mas era impossível conseguir adormecer a ouvi-la naquele estado.
Levanto-me para lhe dar xarope para a tosse. Mesmo a dormir, recusa-se a tomar e pouco ou nada entra (é um inferno dar-lhe medicamentos).
Pouco depois, a tosse começa a acalmar e o pai regressa para a cama. Eu é que já não tenho sono. Vou preparar a roupa deles, passo a ferro a minha, tiro a sopa dele do congelador, dou um jeito na sala. São cinco da manhã e tento enfiar-me na cama novamente. Não dá.
Volto a levantar-me, ligo o computador, começo a organizar umas fotos. O Miguel acorda para mamar e a seguir tomo um duche interminável. Visto-me, seco o cabelo, passo mais roupa a ferro, faço um post e continuo a organizar as fotos. Às seis e meia o Miguel acorda novamente, espero um pouco para ver se ele se cala, mas... o pai assoma-se com ele ao colo e vocifera uns impropérios sobre eu estar ao computador (:p). Dou-lhe de mamar e protesto de volta com o pai. Arrumo a louça que estava a secar, ponho os antibióticos a jeito, tomo o pequeno-almoço e às sete e meia estou a sair de casa.
Chego ao trabalho ainda antes das oito. Sem trânsito e sem problemas para estacionar.
Sinto-me cheia de energia.
[e na primeira noite em que o meu filho dorme umas cinco horas seguidas, acordo uma hora antes dele e não consigo voltar a dormir... irra! Amanhã repete, sim filho!? :p]
Fomos ver as luzes...
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Nós por cá...
continuamos muito ranhosos e febris. A Joana foi no final da manhã para a escola porque a genica voltou e apenas a tosse persiste.
O sr. Miguel é que ainda está muito entupido, sem apetite e muito mole (a febre ainda não deu tréguas).
Ficamos mais um dia de molho, a ver se a coisa se compõe.
segunda-feira, dezembro 25, 2006
E o Pai Natal...
deixou-nos duas amigdalites - uma para cada filho - no sapatinho.
Não havia necessidade.
[Muita tosse, muito choro, muito mau dormir, muito ranho, muita febre. Mais um antibiótico e xarope para cada um deles...]
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Ao fim...
de desejar "Feliz Natal" uma centena de vezes, as palavras já me soam a falso (por muito sentidas que sejam).
Depois de retribuir por email os inúmeros desejos de Boas Festas que foram chegando da mesma forma, as teclas já escrevem palavras repetidas e frases cada vez mais curtas.
Depois de ler uma catrefada de postais em formato digital (com palavras sentidas que me encheram as medidas) fiquei com saudades dos velhinhos cartões em papel, que iam chegando à caixa do correio, com palavras escritas em linhas mais ou menos direitas, pelas mãos de quem nos quer bem.
Decidi que para o ano, ia escrever postais desses, e anotei no dia 1 de Novembro da minha agenda novinha em folha: "comprar postais".
E quando chego a casa o que tinha à espera?! Uma caixinha do correio cheia de postais dos tais escritos a esferográfica e cheios de carinho. Escritos por amigos e família, e não por uma qualquer marca, que tem por único objectivo a sua própria promoção.
Gostei tanto!!!
Tradições...
este ano falhámos a tradição de montar a árvore no dia 8 de Dezembro.
Para compensar, vamos iniciar outra: Deixar os sapatinhos na lareira.
Cada um de nós tem uma daquelas meias catitas penduradas na lareira, mas tenho saudades dos tempos em que a tampa do fogão era o local mais cobiçado para deixar o nosso (maior) sapatinho, só por ficar mais perto da chaminé.
Dia 24 antes da caminha, cada um de nós vai deixar o seu sapatito na lareira... o que será que o Pai Natal nos vai lá deixar?!
(a Joana sabe que as prendas que estão debaixo da árvore são oferecidas por alguém. Não as tenta abrir, mas há lá uma que por ter um chupa, lhe está a fazer umas cócegas... No nosso Natal há as prendas da família e dos amigos, que se abrem à meia-noite - mesmo! - e a prenda mistério do Pai Natal que só vai aparecer durante a noite, para eles abrirem assim que acordarem no dia de Natal)
Adenda: O espírito Natalício está a aparecer muito devagarinho... por eles e por causa deles!
quinta-feira, dezembro 21, 2006
E a resposta é...
E o beta...
já não é beta.
Será que arrisco?! Alguém com um blog muito grande já fez a migração?! Correu bem?!
[aquilo tem funcionalidades tão giras!]
Boas Festas!
Este ano, ao contrário do anterior, não há cartão animado. Mas não podia deixar de desejar a todos os que passam por aqui, um Feliz (mas mesmo muito feliz!) Natal!
Que 2007 seja generoso com todos nós.
Boas festas!
(não devo conseguir desejar boas festas em cada um dos blogs que gosto de ler, por isso, este post faz as vezes... pode ser?!)
Teve azar...
Ela costuma ver os desenhos animados até à hora das notícias. Protesta quase sempre, mas não tem outro remédio senão aceitar.
Ontem virou-se para o pai e disse:
Ela - Sabes pai, já pedi ao Pai Natal uma tuvisão grande! Assim muito grande!
Pai - E para é que queres a televisão?
Ela - Para por no meu quarto e poder ver os bonecos!
Tiveste azar no primeiro pedido ao Pai Natal, moça! Os papás não gostam de televisões no quarto das criancinhas :p
quarta-feira, dezembro 20, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
Conversas com ela...
(A tomarmos banho as duas)
Ela - Sabes, mamã, quando eu for grande, trato do Miguel, aspiro o aspirador, faço o jantar contigo, tenho maminhas grandes como as tuas e pêlos! Vou ter assim uns braços muito compridos e trato do Miguel. Eu ajudo-te mãe!
Será?!
Há poucas coisas tão boas...
como um fim-de-dia, sem luz, que não a das chamas inquietas. Sem som, além do suave crepitar do lume. Sem conversas, apenas o sentir o calor dos nossos corpos. Sem nada, a não ser tudo.
E finalmente a vida mostra com todo o seu fulgor o seu significado.
E não podia ser melhor...
Alguém sabe...
onde é que se compra um manual para mães com filhos na escolinha?!
É que ontem quando fui buscar a miúda, além de a trazer a ela, trouxe ainda saquinhos com lembranças de Natal que dois colegas da sala dela tinham levado para distribuir por todos...
Ai isto funciona assim?!
[foi novidade tanto para mim como para a educadora que também nunca tinha visto...]
Nós por cá, limitamo-nos a umas surpresas (com bolas de Natal, tintas brilhantes e purpurina) que estamos a fazer as duas para dar à educadora, à auxiliar e à directora.
E com a falta de espiríto Natalício com que ando, já é muito bom! :p
Adenda: Eu até achei simpático dos pais (ou deverei dizer, mães?! :p) mas fico sempre sem jeito quando nos oferecem coisas e eu não tenho nada para retribuir. São lembrancinhas, coisas baratas, mas que mostram que pensaram neles. Estou dividida na minha opinião sobre a coisa...
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Ceia de Natal (III)
Há pelo menos seis anos que temos esta ceia (amigos corrijam-me se estiver enganada) nos moldes actuais. Os amigos de sempre, no restaurante que não é de sempre mas já está lá perto, e, a cada ano que passa, mais crianças. A árvore de Natal mal se consegue ver no meio dos presentes que se vai deixando à chegada. A conversa flui. Matam-se saudades. Dá-se colo, mimo e gritam-se ralhetes e proibições de abrir os presentes que estão mesmo ali à mão de semear. E mesmo eu, que continuo despida de espírito Natalício, vibro com estes momentos. Não é apenas mais um encontro. Não é apenas mais uma reunião. É o nosso jantar de Natal. A única coisa que mudava nesta ceia era o local. Não que não goste do restaurante, nada disso, mas porque preferia que não tivéssemos de sair nessa noite. Que pudéssemos pôr os miúdos na cama e ficarmos à conversa pela noite dentro. Com uma lareira a servir de companhia. Uns chazinhos e umas fresquinhas. Se fosse assim seria perfeito. Quem sabe para o ano... hummm?!
domingo, dezembro 17, 2006
Primeiras vezes...
Fomos ao circo, a segunda vez da Joana e a primeira do Miguel. Não imaginávamos que ele ia gostar tanto como gostou. Muito atento ao que se passava, dava pulinhos e batia palminhas. Só adormeceu mesmo no final fruto do cansaço acumulado.
Este ano, as cores dos carrosseis à saída do circo eram mais que apelativos à Joana. Quis andar, nós deixámos e foi o delírio. Acho que vou ter companhia para as montanhas russas daqui a uns anos!
Saídas (dela)...
Enquanto o pai prepara o jantar e eu trato do irmão, ela está aterefada a colocar os presentes debaixo da árvore de Natal. Instala-se o silêncio e lá vou eu direita a ela.
Estava a comer um chocolate que vinha com uma prenda. Mandei-a ir contar ao pai o que tinha feito.
Pai - O que é que tu fizeste, Joana?!
(silêncio)
Pai - Diz lá o que é que fizeste senão ficas de castigo por não contares.
Ela - Eu estava a por os presentes na ávore... e um tinha um chocolate...
Pai - E depois?!
Ela - Depois fiz uma magia assim muito grande e o chocolate desapraceu!
Safada!
sábado, dezembro 16, 2006
Primeiras vezes...
A minha filha acabou de ficar sozinha na festa de anos de uma coleguinha da escola.
E crescem, e crescem, e crescem...
sexta-feira, dezembro 15, 2006
A (nossa) primeira festa de Natal da escola...
Adorei! Adorámos!
Tudo muito simples, mas muito apelativo para a baba dos papás, avós e outros que tais.
O espectáculo começou com a exibição de várias fotografias deles desde Setembro. Depois, começou a história. Vários heróis das histórias infantis (educadoras) estavam muito tristes porque nos livros deles não se falava do Natal. O que seria o Natal afinal?
Assim, cada personagem, auxiliou-se dos seus fiéis companheiros de palmo-e-meio para perceber o que era o Natal.
O João (do pé de feijão) e o gigante chamam as restantes personagens da história (os meninos de 4/5 anos) e conseguem descobrir o que é o Natal! Escrevem uma carta e vão enviá-la a cada um dos restantes heróis que continuavam tristes.
Primeiro foi a bruxa (da casinha de chocolate) com a ajuda dos bebés, transformados em Maria e João, que descobriu que o Natal era música.
Depois, as fadas da Cinderela e os vários príncipes e princesas descobrem que o Natal é magia!
A seguir é a vez do lobo mau, da mãe porquinho e da sua prole de porquinhos cor-de-rosa, perceberem que o Natal é solidariedade.
A Branca de Neve e os seus anõezinhos chegam à conclusão que o Natal é alegria.
A Bela, o Monstro e os móveis do palácio ficaram espantados quando souberam que o Natal é dar e receber.
Finalmente a Rainha de Copas e o seu exército (sala dos 3 anos) juntamente com a Alice reconheceram que o Natal é bondade. Cada soldadinho ainda teve direito a dizer, ao microfone, o que era a sua definição de Natal. A Joana acha que Natal é a árvore de Natal (que por sinal ainda não está montada aqui em casa :p) mas houve um que não se juntou à maioria e acha que o Natal são carrinhos de corrida! (foi a risota geral)
O Natal é tudo isto, e uma festa de Natal é um conjunto de pais/avós/padrinhos/etc babados, de máquinas fotográficas e de filmar em punho, que batem palmas freneticamente e soltam ooohhh's e gritinhos de entusiasmo, que esticam dedos e acenam adeus, apenas por verem os seus mais-que-tudo em camisola e collants, de caras pintadas ou fatos de papel crepe, aos pulos por um palco fora.
Foi bom!
A duas...
Já comecei ontem a minha ronda pelos saldos, ou melhor, "Ofertas de Natal". Para mim, chamem-lhe "Promoções", "Baixa de Preços" ou "Ofertas de Natal", desde que baixem os preços são saldos (e estes iam dos 30% aos 50%).
Como o dia estava tão agradável, decidi ir buscar a Joana mais cedo e passar o resto da tarde só com ela. Dar-lhe uma injecção de mãezite para ver se ajuda a passar esta fase de insegurança.
Ficou feliz por me ver tão cedo. Fiquei com ela na sala enquanto lanchavam e foi um delírio para ela e os outros (é sempre assim, todos querem falar com o pai/mãe que está na sala, todos querem contar as novidades, todos querem atenção).
Saímos e fomos passear para os jardins da EXPO (nunca me vou habituar a chamar-lhe Parque das Nações). Brincámos com as experiências e com a água, corremos, pulámos. Dei-lhe o colo todo que ela quis, enchi-a de mimo. Rimos (muito).
Ela lá ia pedindo um gelado (pedido habitual nos nossos fins-de-tarde de Verão) e quando começou a escurecer, levei-a a uma loja da Olá. Um dia não são dias, e este dia tornou-se dela.
Comeu o seu primeiro Cornetto de morango, um gelado dos grandes porque ela já é crescida! Os olhos brilhavam. Os dela e os meus.
Voltámos para casa e desta vez não houve birras, nem choros, nem nada.
Esta é a solução que me convence. Sem dor, apenas alegria.
Adenda: [Nem sei como me esqueci de registar algo tão importante, que deu todo o sentido a esta tarde a duas]
A caminho de casa, no meio de um silêncio inesperado, diz-me:
- Eu sou feliz mamã!
quinta-feira, dezembro 14, 2006
E o blogger...
insiste que mude para a versão beta.
Nã mudo, nã mudo, nã mudo.
Só quando souber que os meus 1290 posts (deste blog) estão tão seguros na nova versão como nesta.
O nascimento...
dele foi programado em função de alguns factores, desde a estação do ano (eu achava que ter filhos entre Abril e Maio é que era fixe) à idade da irmã aquando o nascimento (a diferença de dois anos e meio sempre foi a minha meta).
Nasceu em Abril e têm dois anos e meio de diferença.
Esta diferença de idade, era também conveniente por causa de certos extras (mais onerosos) associados aos filhos... as cadeirinhas do carro, de comer e de passeio, por exemplo.
Sobre a cadeirinha de passeio, um defeito de fabrico num carrinho do tipo bengala que tínhamos comprado, deu-nos a oportunidade de comprar um novo carro a um excelente preço. Ainda bem, porque ainda hoje a Joana adora andar no carrinho dela. Em relação à cadeirinha de comer, a Joana ainda usa algumas vezes mas como têm (ainda) horários de refeição diferentes, não há problema.
Onde podia haver alguns problemas era com a cadeirinha do carro, pois estávamos dependentes do peso dos dois.
Mas até nisso tivemos sorte. O Miguel que já bate com os pés no banco quando anda dentro do ovo (o que é perigoso) faltam-lhe apenas uns duzentos gramas para os nove quilos (peso "mínimo" para mudar de cadeirinha e poder viajar de frente). A Joana já está demasiado alta para a cadeira dela e faltam-lhe uns trezentos gramas para os quinze quilos (peso "mínimo" para a cadeirinha do grupo seguinte). Por isso, quando chegar a nova cadeirinha da Joana, o Miguel passa para a dela e está o assunto arrumado.
Onde eu pensava que não ia conseguir poupar nada, era na roupa. Sexos diferentes e estações do ano opostas. Aqui realmente a poupança não é tão grande (ai os vestidos...) no entanto, embora a Joana nunca tenha sido um bebé pequenino, como os rapazes são naturalmente maiores que as raparigas e ele ainda é um pouco maior que a média, ele está a vestir a roupa (bodies, babygrows, casacos, fatos-de-treino, blusões, camisolas, meias, etc.) que a Joana vestia no inverno do seu primeiro aniversário!
Disto tudo a única coisa que me ocorre dizer é: Melhor que isto é difícil! (Melhor só se o Miguel fosse outra miúda e igualmente grande!)
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Das rádios que eu ouço...
[as conclusões a que chego depois de estar mais de uma hora presa no trânsito]
... o pessoal é porreiro, têm vozes radiofónicas, dizem umas piadas que fazem rir, a música é a que eu gosto, maaaas... o tempo gasto nos anúncios enerva qualquer um.
... a música é a que eu gosto, pouco tempo gasto em anúncios, as vozes dos apresentadores até soam bem, maaaaas... quando se tentam armar em engraçadinhos é o salve-se quem puder.
... o pessoal é porreiro, têm vozes radiofónicas, o humor é do melhor, os anúncios são q.b., maaaas... a música que passam não tem nada a ver comigo.
Resultado: zapping radiofónico!
terça-feira, dezembro 12, 2006
Ao contrário...
do que me vaticinaram.
A minha filha já entrou para a escola há uns meses, os anúncios a brinquedos já começaram há umas boas semanas, sabe que somos nós, amigos e família que lhe compra as prendas (o Pai Natal traz apenas uma prenda surpresa, pequenina, porque há muitos meninos a quem dar prenda) e ela continua sem pedir nada.
Boa!
[Nós também não incentivamos nada os pedidos dela. Não andamos sempre a perguntar-lhe o que ela quer receber, não incentivamos que os outros o façam, nem lhe damos catálogos de brinquedos para a mão para ela fazer bolinhas no que quer. Gosto assim.]
Há uns tempos...
alguém me disse que só considerava amigos, aqueles que tinha conhecido nos tempos de escola. Os que vinham de longe.
A frase chocou-me e entristeceu-me, confesso. Foi dita há meses e continua a ecoar-me na cabeça de vez em quando.
Cada vez concordo menos com ela.
Para mim, a amizade verdadeira não tem nenhuma data limite para nascer.
Ela...
aos quase 38 meses (acho um piadão dizer a idade dela em meses... é um choque!).
Anda numa fase complicada. As birras são frequentes o que nunca foi normal nela. Surgem agora as primeiras manifestações de ciúmes em relação ao irmão. Acho que o facto de ele ter começado a movimentar-se por ele próprio e a interagir mais com todos, despoletou este sentimento. É tudo muito subtil, mas eu julgo que ela esteja a sentir-se mais insegura e a marcar território.
Nós vamos levando tudo com muita calma, muita conversa e muita orelha mouca aos ataques de choro e gritos que vão aparecendo de vez em quando. Mas também já houve uma vez que a paciência acabou. Já estávamos atrasados para um almoço com amigos (no primeiro feriado de Dezembro) e ela não queria porque não queria vestir-se. Tentámos tudo e ela cada vez gritava mais. Ficou sozinha a ver se se acalmava, demos mimos, gritámos, falámos-lhe com calma, ameaçámos, até que a minha mão voou lançada até ao rabo dela. A primeira palmada a sério. Que lhe doeu, mas que me doeu bem mais a mim. A palmada que a parou, deixou sem reacção e que nos permitiu vesti-la. A palmada que funcionou, mas que não me convenceu.
Fora as birras, continua a calma em pessoa. A minha menina está a crescer e a aprender a uma velocidade que me desconcerta.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Ceia de Natal (II)
Tanto haveria para contar... mas o que dizer dos encontros com amigos que parecem mais família que outra coisa?!
Podemos dizer tudo, ou simplesmente podemos dizer que o tempo que passamos juntos é sempre pouco. Muito pouco.
E para não me repetir (:p) não foi bom... foi mais que bom!
Ceia de Natal (I)
Foi a primeira deste ano. Muitos quilómetros foram feitos para a celebrar, mas cada centímetro feito valeu a pena.
A conversa deliciosa. A comida a tarde e más horas (e como tal só podia saber bem hehehehe). A conversa. A noitada (de conversa). Um passeio pela feira no fim da manhã (há quanto tempo não ia a uma feira). A conversa. Os miúdos, as miúdas, as mulheres e os homens. A conversa. A casa (ui a casa). A conversa. As prendas e as amigas secretas. A conversa. Os bolos...
Eu sei que me vou repetir, mas é que foi mesmo bom!
[só falhou porque uma certa menina acabou por não nos fazer companhia... mas motivos para novas ceias não vão faltar... nem para se arranjar novas amigas secretas! hehehe]
Outono...
Não gosto nada da estação... a única coisa que a safa são as cores, a paz que transmite.
É das estações mais bonitas para se fotografar.
Encontros...
Já tardava o encontro com estas duas meninas. Há já mais de dois anos que nos vamos falando mas nunca tinha surgido a hipótese de nos encontrarmos cara a cara.
Parecia que sempre tínhamos estado juntas. Parecia que os nossos filhos, sempre tinham brincado juntos. Não parecia que os nossos maridos nunca tinham trocado uma única palavra sequer.
Foi bom... muito bom!
domingo, dezembro 10, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Ontem...
quando chego à escola dela, a educadora e a auxiliar perguntam-me: Quer as boas ou as más notícias primeiro?!
- As boas, respondo eu.
- Ela não tem, dizem-me elas.
- Ela não tem o quê? - pergunto sem perceber nada e a ver os minutos de atraso a acumularem-se para a aula de ballet.
- Piolhos!
- hã?!
Juro que me desatei a rir. É que, ainda há pouco tempo, e já não sei com que amigos foi, estivemos a falar sobre o drama que se instalaria em alguns pais daquela escola se tamanho surto por lá aparecesse. Ninguém gosta que um filho apareça em casa com piolhos, é certo, mas - e eu sei que estou a ser mázinha - gostava de ver a cara de certos pais que entram lá dentro com o nariz colado ao tecto a receberem uma chamadinha da educadora a pedir para ir lá buscar a criancinha porque tem piolhos... até pagava para ver minha gente :p
E agora a parte séria: Conhecem algum tratamento profiláctico que se possa fazer para manter a cabeça da minha filhota sem piolhos?!
Adenda: Como saí de casa logo a seguir a escrever isto, não li os vossos conselhos antes de passar pela para-farmácia do Continente. Não tinham o tal NIX, mas de todos os que lá tinham, aconselharam o AYA Champô Espuma por ser mais suave (como ela não tem, escusava de ser algo muito agressivo). Agora vamos todos lavar a cabecinha e esperar que não sejamos premiados com tais bicharocos.
Na escola da Joana, os dois meninos que apareceram com os ditos, também não vão poder voltar até terem o problema resolvido. Além disso, por enquanto fazem uma vistoria diária às cabecinhas das crianças. Esperemos que não passe disto.
Obrigada pelas sugestões.
Espiríto Natalício...
Definitivamente, não aparece cá para os meus lados.
Nem ontem com uma investida a comprar as prendas "obrigatórias" a coisa se compôs. Amanhã é o nosso dia de montar a árvore e a vontade continua em nenhures.
Enfim... ainda tenho mais 17 dias para ver se a vontade aparece.
Este fim-de-semana tenho duas ceias de Natal antecipadas... pode ser que ajudem qualquer coisinha.
Hoje...
o pequeno-almoço foi idêntico ao de ontem, mas melhor.
(simplesmente porque não me apanharam em falso e não fui tentar tirar nenhum café :p)
O Miguel foi um bocadinho para a ama e eu vou enfiar-me num hipermercado que já não há comida nesta casa (ai o exagero...) e aproxima-se um fim-de-semana de laréu.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
É desta.
Tomo o pequeno-almoço sozinha. Já não sabia o que isso era. Bebi o meu leite e comi o meu pão sem meninos a pedir colo, ou a pedir xixi, ou a pedir pinturas, ou a chorarem, ou a quererem comer também, ou a pedirem para mudar de canal que aqueles animados não prestam, ou a esfregar olhos e a pedir mama, ou a qualquer coisa, que me faziam andar de caneca na mão a bebericar o leite e a comer às prestações. Sem nenhum adulto por perto a mandar vir por estar ao computador a perder-me com nadas.
Tomei o pequeno-almoço e perdi-me no silêncio de uma casa quase vazia.
Estava a ser tão perfeito que penso: Enquanto o site do banco não abre, vou tomar um cafézinho.
E fui. Porque é nestes momentos que um café é bem saboreado.
Uma cápsula. Duas. Três. Quatro. Cinco. Nada. A máquina não está para aí virada.
BOLAS!
É desta que viro vassouras, penduro salsa, cebolas e sei lá mais o quê.
Humpfff
Bom dia para vocês também!
(não se preocupem que o mau humor final é muito teatralizado... se fosse verdade, tinha dado com uma marreta na máquina!)
terça-feira, dezembro 05, 2006
Trovoada...
Era tanta ou tão pouca que a luz foi abaixo. Na meia hora que o apagão demorou, eu e o meu menino pequenino deixámo-nos ficar à conversa embalados pela luz das velas.
[hoje vou estar sozinha com os dois. Se esta brincadeira voltar a acontecer, vai ser giro vai...]
Visita (muito muito muito) obrigatória
Exposição Da Cor do Céu
Foi inaugurada ontem, mas continua aberta de 5 a 9 de Dezembro, todos os dias, das 13 ás 20 horas, em Espaço Arte Livre - Av. Liberdade, 65, 1º andar, Lisboa (com parque de estacionamente subterrâneo pago) - junto à estação de metropolitano dos Restauradores.
Podem contactar pelos telefones 213247090 / 961696309
A favor do Projecto Âncora e em memória da Laura e de todos os outros meninos que brincam com ela.
Voluntariado...
já fiz, quero voltar a fazer.
Quando é que voltarei a ter tempo?
Para saber mais:
http://www.voluntariado.pt/
http://www.voluntariadojovem.pt/
Pós-pediatra...
A Joana está muito melhor do ouvido e como está com genica para dar e vender, pode voltar para a escola. Manter a medicação e nada mais.
O Miguel ainda não está recuperado e tem de continuar os aerossóis (com Ventilan e Atrovent), o Biopental e manter os restantes cuidados. Ficar em casa pelo menos mais esta semana.
De resto tudo maravilha.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
No bloglines...
tenho uma média de quatro posts por blog marcados para ir comentar quando tiver tempo. Pois...
[quando chego a ter tempo, já os rabinhos não estão assados, nem os narizes ranhosos, os putos já têm umas semanas a mais que os meses festejados, outros já sobem escadas e uns que ainda lá estavam dentro, já cá estão fora! Enfim... tenham lá paciência!]
A saber...
... o raio do dente continua a chatear-me... aauuuu
... a otite não lhe afectou a capacidade de fazer asneiras... uuuiiii
... ele hoje está murchinho e só quer dormir... aaaiiii
Degrau a degrau...
Degrau a degrau...
Vídeo enviado por costinhas
domingo, dezembro 03, 2006
De molho...
agora é a vez dela.
Quando estava a acabar de jantar começa a queixar-se do ouvido. Ficámos logo de orelhas no ar, porque ela nunca se queixa de nada.
Distraí-mo-la e ela continuava a queixar-se cada vez mais. O pai agarrou nela foi à CATUS aqui da zona e o diagnóstico não podia ser outro: uma otite a começar.
Pelo menos três dias em casa com ela e toca a fazer Nurofen e antibiótico.
Se ainda tinha dúvidas em mandar o Miguel para a ama até ir ao pediatra com ele (porque ele ainda não está recuperado), agora já não há dúvidas para ninguém. Fico em casa com os dois.
Está bonito isto.
PS: E o sacana do dente que desvitalizei e que me chateou durante a gravidez do Miguel... começou a doer-me agora :S
Ó António... tu livra-te de ficares doente, leste bem?!
sábado, dezembro 02, 2006
A preparar o serão...
há poucas coisas que sabem tão bem, numa noite fria, como uma lareira acesa...
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Habilidades... cada um com a sua
adora espelhos e já se consegue levantar agarrado...
Eu, ela e o pai. O mano não estava em casa... (só gostava de saber porque é que sou sempre a mais gorda :p)
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