quarta-feira, abril 30, 2008

Hoje...

comemoramos oito anos de nós em modo dois-em-um. Amanhã, já serão onze anos de nós. Já me começa a ser difícil lembrar de como era antes... Amo-te.

Expressões dele, para mais tarde recordar...

O Panda é xixe! [fixe] Olhó pópó rrraaande! [grande] Tá xiu lá baixo! [frio] Tá tente! [quente] Shiu! Pouco balulho Ruxus! [barulho, Rufus] Éxta é a pai! [esta é do pai] Papinha ó Ruca [papinha a ver o Ruca] Não! Xai! É mea mãe! [Sai que a mãe é minha] vamos iscái! [buscar] Ei eu! / Ei o Miéi! [sou eu / é o Miguel] [post em modo de edição/publicação contínua]

Baldou-se à escola...

e veio passar o dia comigo, aproveitando a desculpa de ir a uma consulta de oftalmologia.

Tudo óptimo, apenas um "vestígio" de astigmatismo no olho esquerdo mas que não interfere em nada.

Adorou ir ao médico e usar aquelas maquinetas todas, adorou andar de autocarro, adora estar aqui comigo, mas o que ela aguarda com uma expectativa louca é a hora do lanche. Porquê? Porque pode ir à máquina buscar um iogurte dos de vaca, e isso - toda a gente sabe - é bueda* bom!

* sim, também já cá chegou.

terça-feira, abril 29, 2008

Eu quero ir de férias em Junho...

Se me saísse o euro milhões no entretanto é que facilitava muito as coisas! [promoções há mais que muitas, vagas é que nem por isso - o que é curioso é que isso também acontece quando tentamos marcar precisamente no primeiro dia da promoção - e depois o famoso "a partir de" nunca se aplica a nós. E já agora, os hotéis podiam dar uma ajudinha à malta e fazer mais quartos que permitissem 2 adultos+2 crianças, é que na maioria a única hipótese são suites ou dois quartos. E já agora, porque é que se só tivermos um filho a criança vai quase de borla e se tivermos duas, pagam praticamente o mesmo que um adulto? E aproveitando a onda queixinhas, porque é que as operadoras nos obrigam a reservar primeiro para nos dizer depois se temos vaga ou não?! E porque é que nos aconselham a reservar as férias antecipadamente - porque supostamente sai mais barato - mas quando contactamos as agências nos dizem que ainda é cedo para haver promoções que valham a pena para a data que queremos?! No fundo, no fundo, porque é que ainda não me saiu o Euro milhões?!... o quê? temos de jogar para sair, é? aaahhh está explicado. :p]

Dois anos...

e [a idade] ainda não me sai naturalmente.

No carro...

- mãe, o que é a Internet?! [e eu que faço dela a minha ferramenta de trabalho, bebi uns pirolitos à procura da explicação]

Fomos à bola

Primeiro foi ao Estádio da Luz com os avós. Depois, fez a festa com o pai no Setúbal-Porto. Ontem teve finalmente o prazer de assistir ao jogo da melhor equipa deste cantinho à beira-mar plantado com a mãe (ou seja moi même) a melhor a amiga e a respectiva mãe (que é por sinal uma das minhas Amigas).

Estivemos atentas (com a atenção que Torcida Verde nos permitia visto termos começado o jogo mesmo no meio deles) e vimos muita coisa nesses noventa minutos e picos.


Vimos pernas pelo ar

homens pelo ar

gritámos GOOOLO (DUAS vezes!!!)

descansámos (os jogadores também descansaram bastante, especialmente o nosso guarda-redes :p)

vimos muitas pernas (área que domino muito melhor!)

e vimos jogadores amigos-do-seu-amigo a não quererem deixar cair o adversário e a dar uma mãozinha!


A repetir!

domingo, abril 27, 2008

Eu só espero...

que o vídeo tenha sido suficiente, porque eu não tenho palavras para agradecer aos que nos acompanharam neste dia em carne e osso, aos que não se esqueceram de nós, aos que tentaram falar connosco e não conseguiram (fizemos greve aos telemóveis... desculpem), aos que nos enchem de mimos aqui, aos que nos entopem a memória dos telemóveis (quem nos manda fazer greve :p) e por aí fora. Ando a pensar no que vos dizer desde ontem de madrugada, quando cheguei aqui e li tudo e quando finalmente peguei nos telemóveis, mas não sai nada de jeito. Espero que o vídeo chegue, porque eu realmente só consigo dizer: Obrigada!

sexta-feira, abril 25, 2008

Dois anos de ti...

as palavras ficam para depois. Parabéns! Adenda: Espero que já consigam ver o vídeo :s

oito horas...

e quarenta e um minutos depois, consigo finalmente fazer o upload do vídeo. Eles continuam doentes, mas a boa-diposição essa nunca falta. Eu estive na cozinha até às três da manhã, mas hoje, sono é coisa que não conheço. Siga a festa. Hoje é um dia duplamente especial!

quinta-feira, abril 24, 2008

Aaaiii...

que menino tão-giro-e-tal-e-coiso! Que idade é que ele tem? Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Tem um ano! Um! Uno! Ein! One! Un! Já só falta um dia...

Ainda não são 7 da manhã...

e eu já tenho quatro gelatinas prontas. A miúda acordou com as galinhas - mãaaeeee já deu as Winx? - e juro que já me gastou o nome neste bocadinho. Entretanto já me fez umas quantas perguntas difíceis o que prova que ela já está a ficar fina! Acho que vou fazer um pudim.

terça-feira, abril 22, 2008

Continua(m) doente(s)...

ontem acabámos por ter de ir ao médico com os dois. Ela a queixar-se novamente da cabeça e muito prostrada na escola, ele com as febres altas a farfalheira a instalar-se e apenas com duas colheres de sopa, uma uva e um filipino no estômago desde o almoço.

Ele pelos vistos tem uma rinofaringite, ela há-de ter qualquer coisa mas ainda não se sabe o quê.

Com três noites sem dormir nada que se veja, o trabalho a acumular e a data de apresentação a chegar, uma festa por preparar e a casa para ajeitar, quem não tarda a ficar doente sem eu bem quem é...

E já só faltam dois dias...

Há maneiras...

bem mais divertidas que outras de aliviar a febre.

Continuamos de molho...

com muita febre e muito mimo, enrolados em mantas, abraços e festinhas. As noites são para esquecer e continua sem querer comer, mas hoje já está um pouco mais arrebitado. Agradeço o ter começado a medicação diária de prevenção a semana passada, porque até agora a respiração tem-se mantido com poucas turbulências. A mana hoje queixou-se de um ouvido, mas estou a torcer por ter sido só uma tentativa de ficar em casa também. A programação segue consoante eles deixarem.

domingo, abril 20, 2008

sexta-feira, abril 18, 2008

Hoje era o dia...

do animal favorito lá na escolinha. Ontem pesquisámos imagens, imprimimos, recortámos, colámos e escrevemos em letra desenhada o nome do seu animal favorito, nas línguas que conseguimos encontrar, numa folha A4 que se irá juntar às outras folhas A4, com as pinturas, recortes e colagens dos animais favoritos dos outros meninos da sua sala, que por sua vez se vão juntar em bloco a todas as outras folhas, quem sabe talvez também A4, com as pinturas, recortes e colagens de mais animais favoritos dos outros meninos das outras salas, numa grande exposição de animais favoritos na sua escola. A minha filha pelos vistos gosta muito do seu animal favorito. E eu, além de ser uma mãe desnaturada porque não acerto nunca com as horas dos antibióticos, ainda o sou mais, porque não sabia que este era o animal favorito da minha filha. A minha filha espantou-se quando me ouviu perguntar-lhe tantas vezes se tinha a certeza que era este e não o cavalo, ou o cão, ou o gato, ou os de olhos vermelhos e pêlo branquinho, que dão saltos bem altos e se chamam coelhinhos. Mas não, era este mesmo. Sem dúvidas. Mesmo mesmo. Mesmo mesmo a sério, mãe! Ontem eu e a minha filha enchemos uma folha A4 com o seu animal favorito. Eu tenho uma filha cujo o animal favorito é a

母鸡

دجاجة

höna

κότα

kip

курица

Henne

Hen

gallina

GALINHA

quinta-feira, abril 17, 2008

Noites...

nós temos más noites há uns anos. Às vezes também temos boas noites (especialmente quando eles não dormem em casa). Agora, até vamos tendo várias noites boazinhas. Um luxo. Mas esta noite, não. Esta noite, ele estava insuportavelmente irrequieto. Esta noite, eu estava totalmente insuportável com uma bebedeira de sono. Esta noite, ele só me queria a mim e eu só queria que ele quisesse tudo menos a mim. Pedia-me, exigia-me e eu gritei-lhe. Gritei-lhe e ele desatou num pranto doido, igualmente gritado, inconformado. Gritei-lhe e arrependi-me, mesmo ainda antes de o ter feito, mas gritei na mesma. Levantei a voz e mandei-o calar porque era o que me apetecia que ele fizesse, que se calasse e me deixasse, que não me quisesse. E enquanto ele chorava desesperado pela maldade, por raiva, por não perceber, eu nem me mexi. Isto vai ter de mudar. [eu vou ter de mudar. vou ter de aprender a me controlar]

Quase dois anos...

de Miguel.

(definitivamente, não seria bom esquecer)

8 anos...

sento-me e tiro o novo livro da mala. Seguro-o e afago-o apreciando-lhe a macieza. Faço sempre isso, que estranho, como se para começar a ler tivesse de o conhecer primeiro pelo tacto. (8 anos e eu nem me lembrava)

"(...) Dizem que morreu. Mas as pessoas, já se sabe, dizem muitas vezes disparates. (...)" * E lembrei-me. E a lembrança rasgou-me por dentro, desferiu-me nas entranhas golpes impiedosos de espada afiada. Tudo desfeito, tudo para fora. Tudo a querer-me sair pelos olhos, nariz, boca, em convulsões de soluços zangados pelos 8 anos, não, pela lembrança repentina dos 8 anos. Por me ter esquecido e lembrado assim. (seria bom esquecer?) E a tentativa de segurar tudo cá dentro, tanta gente à minha volta, não posso, não quero. Tanta gente enfiada nos seus próprios pensamentos, a tentarem quem sabe, nunca se sabe, segurar também as próprias entranhas para que ninguém lhes veja as cicatrizes. Lhes conheça as mágoas. As dores. A fraqueza. 8 anos. (saudades)


* parte da dedicatória, em "A mulher em branco" de Rodrigo Guedes de Carvalho

quarta-feira, abril 16, 2008

Eu sabia!

o terminei.

E hoje, em mais uma deambulação por estantes e estantes de livros à hora de almoço, descobri que é classificado como literatura juvenil.

Mexeu comigo e recomendo. Aos jovens de idade e aos jovens como eu.

[segue-se: Mulher em Branco, do Rodrigo Guedes de Carvalho]

Jovem Agricultora V.I.P. *


* Very Intensive Pink

[foram passear até uma quinta a sério e desde apanhar bróculos a andar de tractor, deu um bocadinho para tudo. delirou pois claro]

terça-feira, abril 15, 2008

Há uns tempos...

ele encontrou-se com os meus olhos numa das minhas múltiplas deambulações pelos corredores de livros da FNAC. O título prendeu-me a atenção: O rapaz do pijama às riscas. Peguei num ao calhas, abri-o e a primeira coisa que me salta à vista é um nome: Bruno. Fechei-o imediatamente e rodei-o para ler a contra-capa, hábito que muitas das vezes me baralha mais do que simplifica o acto de decidir, e leio:
«(...) Embora fosse normal incluir aqui algumas pistas sobre o seu conteúdo, entendemos que neste caso iria prejudicar a experiência da leitura. (...)»
Queria trazê-lo. Por causa do título. Por causa do nome. Por causa da contra-capa. Mas deixei-o lá. Achei que iria ser estranho e deixei-o lá, perfeitamente alinhado com os restantes, decidida a pegar-lhe novamente numa próxima ida. Dias depois, entro numa outra livraria e enquanto percorro as estantes, eis que me surge novamente como se fosse ele que me encontrasse e não o contrário. Pego-lhe, mas volto a deixá-lo. Só quando me perguntam "É tudo?" é que não resisto e respondo que não. Que não é tudo porque ainda me falta um livro. E vou buscá-lo. Resisti até hoje para o começar a ler, numa luta meio inconsciente entre a vontade de o descobrir e a de continuar a ignorá-lo, mas umas páginas depois de começar soube que não vou demorar muito a terminá-lo. O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne. Para descobrir página a página.

segunda-feira, abril 14, 2008

Há quase dois anos...

dava com a mais velha escondida debaixo da cadeira a devorar manteiga directamente do pacote com os dedos.

Hoje fui dar com o mais novo, sentado descontraidamente no sofá enquanto roía um chouriço [gelado; ressequido do frigorífico; daqueles que só se usam para a comida mesmo].

Não era possível fazerem como os outros miúdos de dois anos [ou quase] e roubarem bolachas, pão, ou guloseimas escondidas, não?!

As manhãs...

de segunda-feira já são difíceis por si só, mas quando as começamos com uma ida para o hospital digamos que "difíceis" é apelido. Hoje foi ela que nos pregou um susto com dores-de-cabeça que não passavam. Quando a médica nos viu - mais uma vez não soube o que foi esperar para ser atendida - já ela estava a melhorar e, depois dos exames necessários, viemos para casa com a recomendação de vigilância. Temos três hipóteses mais prováveis para a sua origem: causa da rinite alérgica; manifestação inicial de uma virose; primeiros sintomas de enxaquecas (a minha mãe tinha e eu também). Agora está ali toda arrebitada, feliz por ter tido um dia todo dedicado a si [e só espero que assim continue]

domingo, abril 13, 2008

Diz lá outra vez?!

- vá meninos, toca a calçar para irmos lá para baixo! - posso levar os sapatos [de saltos] altos?! Daqui a uns anos vai ser giro, vai...

sexta-feira, abril 11, 2008

Mãeeeee...

eu queria um despertador para acordar sozinha!



[o despertador já tem, mas acordar sozinha é que me parece que vai ser mais complicado...]

terça-feira, abril 08, 2008

Os sorrisos que ela me arranca...

No sábado, enquanto eu despachava alguma da roupa e depois de tentar que ela fosse brincar lá para fora sem sucesso, ela entretinha -se a fazer os seus trabalhos de casa. Ora desenhava cincos iguais a esses e quatro esguios e magros, ora fazia bolas à roda dos mais altos ou dos mais baixos consoante mandava o enunciado que eu lhe lia a seu pedido. - Estou a fazer trabalhos como a Susana, não é mãe? Eu já sou uma crescida, não é? E eu apetecia-me dizer-lhe que ela nem sabe a sorte que tem por não ainda não ter trabalhos como a Susana. Que quando entrar na escola a sério nunca mais vai ser dona do seu tempo como é agora. Que devia era estar neste momento a por o quarto em pantanas ou a rebolar na relva e não estar ali sentada tão direitinha na secretária de roda dos livros e dos lápis de cor. Eu que a devia ter arrastado dali para fora com um brinca filha, brinca! digo: É filha, estás a ficar muito crescida. E é então que chega ao exercício que pede para ligar uns cones de gelado a uns meninos e saber se os gelados chegam para todos ou não. Sete meninos a salivar e cinco cones de três bolas. - oh mãe, não há gelados para os meninos todos! - pois não, por isso vais ter de os ligar e dizer quantos meninos ficam sem gelado. E vejo-a a ligar os gelados aos meninos. Um gelado, um menino. Outro gelado, outro menino. Mais um gelado, mais um menino. Ao quarto gelado, dois riscos para dois meninos. No quinto, mais dois meninos. E eis que ela me mostra a página entusiasmada: - vês mãe, assim todos os meninos têm gelados e nenhum fica triste! Há lições que (simplesmente) não se aprendem nos livros.

Hoje à saída do trabalho...


enquanto tentava saltar por cima das poças que se formavam no passeio e afastar-me o suficiente da berma para não levar um banho de água suja, pensava com os meus botões que afinal até gostava de não ter de andar a conduzir naquela zona em dias de chuva.

São as filas intermináveis, o pessoal irritado e pronto a buzinar ao primeiro que não arranque em .087 segundos após o da frente o ter feito, os derrapanços que às vezes resultam em toques da treta que provocam ainda mais filas e mais gente irritada.

Penso com os meus botões, enquanto me abrigo debaixo do chapéu que rapinei lá do gabinete, que é muito bom deixar-me ir, mesmo com os encontrões e afins, em autocarros mais ou menos cheios de pessoas, mais ou menos bem-dispostas, e não me ter de preocupar com o pára-arranca-pára-PÁRA! guardando essa chatice para os motoristas que fazem disso o seu ganha-pão.

Eis que chega então o autocarro e arranca-me para a realidade. A porta abre e a fila avança. Um por um, qual ovelha seguindo o rebanho, vão entrando todos os que me precediam na espera dentro do bicho, até chegar a vez da senhora à minha frente, senhora bem-posta e conhecedora do que está in, com postura elegante e sapatos que destoam com o chão de tão limpos que estavam. Avança segura em direcção da porta e, num movimento fluído, sobe o primeiro degrau baixando o chapéu-de-chuva e deixando perceber a intenção de o fechar. Eu avanço e quando me preparo para entrar, a senhora abre e fecha o chapéu, uma, duas vezes para sacudir a água, pensando talvez em poupar o chão já bastante enlameado de mais umas pingas sorrateiras. Abre e fecha, abre e fecha, mesmo na minha cara.

Retirei logo ali o meu pensamento sobre o bom que é andar de autocarro em dias de chuva. Mesmo.

segunda-feira, abril 07, 2008

Brincadeiras...

Ela trepa e trepa e trepa e trepa...
Ele corre e corre e corre e corre...

Descobertas...

Ele descobriu que existe uma coisa chamada escola e agora despede-se de mochila às costas com um xau vou pá escóua! Delira por ir buscar a irmã, mas não são as saudades que o motivam. Arrancá-lo daquele recreio e dos amigos que faz num ápice, é uma verdadeira tarefa hercúlea. Ela descobriu que o telefone também lhe permite falar com as amigas. Os números já estão em speed dial e assistimos a autênticas estafetas de combinações sobre o que vão levar vestido à festa da C. enquanto se pavoneia pela casa ou desenha os modelitos numa folha de papel, e, trocas de opiniões sobre os bonecos que estão a ver na televisão após ordenarem às mães respectivas que sintonizem os aparelhos numa sincronia desenhada.

sexta-feira, abril 04, 2008

Ontem...

não houve quem conseguisse separar as duas amigas, por isso a I. veio connosco depois de duas horas de brincadeira no parque. Nem a falta das suas companheiras nocturnas a demoveram e ela portou-se à altura da sua decisão. Foram compras com duas meninas, que se auto-intitulavam irmãs para quem as quisesse ouvir. Foram banhos a três. Foram jantares a 3+2. Um fim-de-dia perfeito e um início de outro tão normal como os demais.

Hoje, íam que nem gémeas siamesas. Felizes, delirantes... e de perna ao leú!

Odeio rotinas, e estas quebras sabem-me lindamente!

quinta-feira, abril 03, 2008

ZzZzz...

enquanto eles dormem, eu mato saudades e afundo-me nas fotos... aqui.

Quentes e boas...

Enfiou a mãozita dentro do meu bolso das calças e andava a modos que a reboque. - quem é que está agarrado a mim, quem é? - perguntava, repetidamente, fingindo que não o via, virando-me e andando de um lado para outro. - éi eue! Pouco depois, decide ir ter com a mana e enquanto se afasta e acena meio de lado, despede-se com um: - xau! até lólo! (delicioso)

quarta-feira, abril 02, 2008

Eu julgava que era o cansaço...

o culpado solitário pelos meus achaques de memória. Que o ter saído cinco paragens depois era apenas culpa das horas devidas ao sono. Que o ter gasto uma viagem do 7 Colinas ostentando, prosaicamente, o passe válido na outra mão, era justificado apenas por neurónios condenados a trabalhos forçados. Mas depois destes dias, que desculpa tenho eu para ter deixado esquecido no hotel, condenado à traseira de uma mesinha-de-cabeceira, o carregador do telemóvel? A quê é que posso atribuir as culpas de ver o autocarro chegar à minha paragem, e deixar-me estar sentadinha enquanto assisto à corrida de formiguinha atrasada de quem desce os degraus em direcção a mais uma jornada forçada, aspirando as férias de Agosto e as idas em bando às praias da linha? Já não é defeito, é feitio. Uma falha crónica e irrecuperável nos meus circuitos integrados. Mas pela via das dúvidas, o melhor é planear outra escapadela (desta vez a quatro, que tão cedo eles não se vêem livres de mim) para ver se alívio os sintomas.

E...

os abraços apertados e repetidos, decorados com sorrisos e olhos brilhantes? Os mina mãeeeee! e meuuuu pai! emocionados e felizes. O contar das novidades e o também tive saudades tuas!. A pressa em nos correrem para os braços e a nossa pressa maior de os ver mergulhar neles? O cheiro. Que saudades do cheiro. E o que eles cresceram?! Cresceram pois! Juro! A roupa deve ter crescido com eles, porque estás-lhes igual, mas só podem ter crescido, que os fazia mais pequeninos. Menino e menina de colo ainda. E as duas horas que gastámos ontem no parque? A ignorar tudo o que são rotinas de fim-de-dia e jantar por arranjar. Que importa se não há pão e se quando chegarmos não dá tempo para mais que preparar umas salsichas por já serem horas de dormir e não de comer. Que importa se há as roupas por organizar, se o dia está lindo e podemos correr atrás dos pombos, andar de escorrega e jogar à bola com tantos meninos. Que importa tudo o resto se estamos novamente juntos? Que importa tudo o resto se os posso ouvir gargalhar, devorar os refegos com cócegas e sorver o brilho dos seus olhos. Não importa nada. Nada mesmo. Mas o melhor, é perceber que para eles também não. Tão bom.

terça-feira, abril 01, 2008

Estes dias...

foram dias de meter água a torto e a direito.

Metemos água nos duches Escocês, Vichy e de vapor. Metemos água na piscina aquecida a 36ºC. Nas hidromassagens e massagens subaquáticas. Até no ginásio era ver a água saltar do corpo para fora. E na sauna.

Depois foi o sacrifício das massagens ao corpo e ao rosto, que se metiam água não vi mas faz de conta. As de relaxamento e as de tonificação. As que nos deixam moles que nem esparguete e as que nos deixam doridas zonas do corpo até à data ignoradas.

E o comer e beber? Rendi-me aos tintos e fiquei fã dos D.O.C da Bairrada. Provei verdadeiras iguarias que justificavam as calorias queimadas durante o dia.

A simpatia dos populares. As paisagens lindas, lindas. O Buçaco. Ai o Buçaco.

O livro que li de enfiada, enquanto ele fazia as suas sestas recuperadoras (cada um com as suas preferências). O silêncio. Eu e ele. E o que dormi.

Ai as termas são para velhos? Então, eu considero-me reformada!