fonte: NASA
terça-feira, dezembro 27, 2011
Se há coisas que não me importaria nada de fazer...
ter o privilégio de poder um dia contemplar o mundo lá de cima, era definitivamente uma delas.
segunda-feira, dezembro 26, 2011
Das coisas que eu não gosto de fazer...
e que só faço quando não consigo adiar mais:
- falar ao telefone/telemóvel
- conversar por sms
- dar más notícias
Hoje tenho de fazer várias vezes a primeira e uma vez a terceira*.
[don't like]
* para esclarecer antes que fiquem preocupados sem razão não é nada relacionado com saúde de ninguém
- falar ao telefone/telemóvel
- conversar por sms
- dar más notícias
Hoje tenho de fazer várias vezes a primeira e uma vez a terceira*.
[don't like]
* para esclarecer antes que fiquem preocupados sem razão não é nada relacionado com saúde de ninguém
Tarde de Natal...
Dormiram quase até à uma da tarde. Agradeceram o Pai Natal não ter comido as bolachas todas (eram as últimas) e lamentaram não lhe terem deixado o leite para desembuchar. Tomaram o pequeno-almoço depois da uma. Almoçámos depois das duas. Continuaram a tentar descobrir o que era a prenda mistério e por fim, conseguiram*. Delinearam tácticas para no próximo ano provarem aos amigos que o Pai Natal afinal existe mesmo. Brincaram com os (poucos) brinquedos novos. Brincaram com os antigos. Brincaram com amigas. Jogaram bingo com as mulheres crescidas enquanto os homens crescidos jogavam uma suecada. Comeu-se muito.
Esteve sol.
[e acabou-se o dia numa marotona de filmes aninhados no sofá. foi bom.]
* repesquei uma tradição da minha mãe que era nos preparar uma prenda mistério que podíamos abrir quando descobríssemos o que era ou, no limite, na manhã de Natal. Valia tudo menos abrir para espreitar. Ela dava-nos a prenda uns dias antes e nós morríamos até ao dia de finalmente desvendar o mistério. Não me lembro nunca de ter acertado. Com eles fiz um pouco diferente. A prenda foi-lhes dada na noite de Natal com a condição de só abrirem quando conseguissem descobrir o que era. A brincadeira durou até à tarde de domingo quando finalmente acertaram: uma caixa de mikado :p
domingo, dezembro 25, 2011
Noite do dia 24 de Dezembro...
Uma consoada passada pela primeira vez sem a minha irmã (e um viva ao skype!).
Celebrada com Bolo-rei feito por mim,
e com chocolates de fantasia pendurados por eles.
Um lanche para o Pai Natal devidamente providenciado.
E uma ida para a cama pelas duas da manhã com muita resistência de meninos que acham que o sono é uma cena que não lhes assiste para estarem a dormir segundos depois de encostarem a cabeça na almofada.
Celebrada com Bolo-rei feito por mim,
e com chocolates de fantasia pendurados por eles.
Um lanche para o Pai Natal devidamente providenciado.
E uma ida para a cama pelas duas da manhã com muita resistência de meninos que acham que o sono é uma cena que não lhes assiste para estarem a dormir segundos depois de encostarem a cabeça na almofada.
sábado, dezembro 24, 2011
Tarde do dia 24 de Dezembro...
Enquanto se preparavam para ir andar de bicicleta e skate para a rua pois mesmo não tendo neve, o sol abunda:
- sabes mãe, se eu tivesse uma máquina do tempo agora fazia ser amanhã de manhã para poder ver as prendas!
- mas é esta espera de hoje que ainda torna tudo mais especial filha!
- pois... até poder ser, mas a mim irrita-me! - diz cheia de nervoso miudinho.
- sabes mãe, se eu tivesse uma máquina do tempo agora fazia ser amanhã de manhã para poder ver as prendas!
- mas é esta espera de hoje que ainda torna tudo mais especial filha!
- pois... até poder ser, mas a mim irrita-me! - diz cheia de nervoso miudinho.
Feliz Natal e coiso e tal...
noite de 23:
- Mamãããããã, a nossa prenda é deixarmos tu tirares fotos!!!
manhã de 24:
- ...
[duas fotos! duas! as que estão aí em cima. um luxo.]
Feliz Natal, malta! Que seja tudo aquilo que idealizaram que fosse.
(e se não idealizaram nada, se andam com o espírito natalício assim por baixo - como eu ando, por exemplo - melhor! está garantido que vai ser o que desejam :p)
Manhã de dia 24 de Dezembro...
filho ensonado e remeloso ao colo:
- mãeee, quando é que começa a nevar?
- mãeee, quando é que começa a nevar?
sexta-feira, dezembro 23, 2011
Do leite, do Miguel e da malta amiga que vale ouro...
O Miguel só bebe leite de soja de morango desde que começou a beber leite. Nunca foi grande fã de leite e mesmo quando mamava percebia que ele não tinha a mesma satisfação que a irmã tinha. Depois como não podia beber leite de vaca, a coisa complicou mais porque ele não gostava do sabor dos de soja e afins, mas lá acertámos neste e a coisa correu bem.
Na escola, começou a beber leite de vaca quando mudaram a marca do leite de soja que ele bebia e ele deixou de gostar tanto. Como tinha tanta vontade de beber o mesmo que os colegas, experimentamos o leite de vaca, avaliamos a reacção e como correu tudo bem, fizemos a mudança.
Até aqui tudo bem, o problema é que este leite deixou de ser produzido pela ALPRO porque, segundo o que a própria marca me informou, os estudos de mercado mostraram que os consumidores preferiam uma nova fórmula entretanto desenvolvida com sabor de frutos vermelhos.
E o que aconteceu? O Miguel deixou de beber leite. E o que fizemos?
Tentámos de tudo. Comprámos várias marcas, sabores e inclusive levei um litro de leite da escola dele para casa (eu, ele e a directora fomos buscar à cozinha todos juntos para ele ver que era mesmo da escola) e nada. Bebia um gole e dizia que já não gostava.
Até que me lembrei de lançar um apelo à malta amiga para me procurar se ainda encontrava deste leite, mas nada. A esperança de ainda conseguir foi esmorecendo, e, as ideias de como dar a volta à situação também não surgiam
Só que esta semana, tal como um verdadeiro milagre de Natal, a minha querida Mocas e a super-atenta Luísa, conseguiram descobrir dois carregamentos deste verdadeiro tesouro líquido e não tenho palavras suficientes para agradecer a elas e a todos os que têm andado a cuscar as prateleiras dos minis, super e hipers deste país.
Obrigada!
[há por aqui alguém que já tenha passado por situação idêntica? como fizeram?]
domingo, dezembro 18, 2011
E se um dia chegar à cama...
depois de uma noitada com amigos, levantar o edredão para deitar o corpinho já-assim-não-tão-novo-para-grandes-avarias e encontrar uma surpresa isso é...
uma caça ao tesouro!
uma caça ao tesouro!
sexta-feira, dezembro 16, 2011
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Mais que vos dar música...
(têm mesmo de clicar no link de baixo, mas cliquem que vale a pena)
Stand By Me | Playing For Change | Song Around The World from Concord Music Group on Vimeo.
quero dar-vos um motivo para sorrir. Simplesmente sorrir.
[e gingar um bocadinho e cantar um bocadinho e sorrir mais um bocadinho]
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Há dúvidas?!
sobre de quem é esta garagem?
Nope.
[e na foto, legos que ainda eram meus e dos meus irmãos misturados com legos comprados para eles... gosto destas coisas]
Domingo à noite em família...
No mesmo quarto:
Os filhos brincam com Legos, os pais brincam com mobília do IKEA.
Os filhos brincam com Legos, os pais brincam com mobília do IKEA.
Tecnologia amiga da oficina...
Tenho cá para mim que ao mesmo tempo que introduzem nos carros inovações mais amigas do ambiente, também introduzem inovações mais amigas das oficinas.
Temos fashionista...
de manhã, em frente ao roupeiro e num verdadeiro fashion meltdown:
- eu tenho demasiado poucos sapatos!
Miguel, 5 anos, a olhar para os seus sapatos e a tentar escolher uns que não os seus preferidos.
Já a irmã não liga nenhuma...
- eu tenho demasiado poucos sapatos!
Miguel, 5 anos, a olhar para os seus sapatos e a tentar escolher uns que não os seus preferidos.
Já a irmã não liga nenhuma...
sábado, dezembro 10, 2011
A tremer...
Ele conseguiu participar no seu espectáculo de ballet, num pavilhão cheio de gente e eu não consigo parar de tremer.
Vê-los a superarem-se, a lutar contra os seus medos ajudados apenas por carinho é algo que não consigo descrever o que significa para mim.
Vê-los a superarem-se, a lutar contra os seus medos ajudados apenas por carinho é algo que não consigo descrever o que significa para mim.
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Conversas entre eles...
Estão deitados, de luz apagada e numa galhofa que parece nunca mais ter fim. De repente, ouço-o a ele:
- oh páaaaa, cala-te que eu estou a dormir!
Aaahhh.
- oh páaaaa, cala-te que eu estou a dormir!
Aaahhh.
terça-feira, dezembro 06, 2011
As noites estão cada vez mais frias...
E a Comunidade Vida e Paz está com mais dificuldades este ano a conseguir recolher donativos por parte das empresas para a sua Festa de Natal com as Pessoas Sem Abrigo. É por isso que lançaram uma campanha de recolha de sacos-cama tão necessários nestas noites geladas.
Ajudem se puderem, ou pelo menos ajudem a passar palavra!
Ajudem se puderem, ou pelo menos ajudem a passar palavra!
Teatro Infantil da Malaposta
Sou fã deles. Logo eu que nunca sou fã de nada, sou fã desta equipa que, encenação após encenação, nos delicia com produções para ver e rir com os mais novos.
Já perdi a conta às peças que assistimos, mas mal acaba cada uma delas fico logo com vontade que chegue depressa a próxima e eles também.
Quem ainda não viu As aventuras e desventuras do soldadinho de chumbo, toca a ir marcar o lugar no teatro da caixa como diz o Miguel (a sala é tão pequenina que parece que estamos numa caixa e ele delira com isso).
segunda-feira, dezembro 05, 2011
O que é para ti o Natal?
Hoje vinha um pedido especial da escola do mais novo: que definíssemos em cinco palavras o que era o Natal para a nossa família.
Entre eles disseram as palavras, escreveram uma delas cada um, e, ilustraram os cinco pensos rápidos enviados para o efeito (o que irá sair dali?!).
E é assim que eu vejo como o Natal vai muito para além da religião e que, mesmo eu sendo assumidamente ateia, lhes transmito os valores que para mim são realmente os mais importantes de enaltecer nesta quadra e sempre: A família e os amigos. O dar em vez de receber. A liberdade de descobrirem a sua própria fé e a poderem descobrir não apenas onde eu escolho descobrir a minha. O tirar prazer das coisas simples e feitas com quem se quer bem, como é a montagem da árvore.
E para mim, mesmo não tendo aberto a boca para sugerir uma palavra sequer, concluo que não podiam ter escolhido melhores palavras que estas.
domingo, dezembro 04, 2011
Sim, eu casei no século passado*...
Tive três datas de casamento marcadas e mesmo assim não consegui ter quem queria junto a mim nesse dia.
Ontem em arrumações ele encontrou esta disquete e só de a ver remete-me para dois momentos da véspera do grande dia: primeiro, eu nessa tarde chuvosa e de rolos na cabeça, a imprimir, cortar e a queimar com um isqueiro os bordos de pedacinhos de papel para depois enfiar em raminhos de flores secas que depois prendia a peças minúsculas de barro e que o cara metade iria levar mais tarde à quinta juntamente com outras coisas; em segundo, mais ao final do dia a encerar o chão da casa de jantar, para por a mesa a seguir e finalmente me ir deitar já a altas horas.
* porque 2000 pertence ao século XX
Conversas entre eles...
- mana, se me ajudares (a arrumar) és a mana de que eu gosto mais em todo o mundo!
Cartas ao Pai Natal...
Hoje lembraram-se e lá foram escrever ao Pai Natal.
Ele pediu apenas uma coisa porque - e nas palavras dele - está crise: um beyblade amarelo e para isso cortou uma tira de papel, copiou "BEYBLADE AMARELO" e desenhou o brinquedo.
Ela usou uma folha A4 dobrada em postal, endereçou-a, ilustrou-a e escreveu:
[mas o facto de usarem o gostava em vez do quero, enche-me o coração mais do que tudo...]
Ele pediu apenas uma coisa porque - e nas palavras dele - está crise: um beyblade amarelo e para isso cortou uma tira de papel, copiou "BEYBLADE AMARELO" e desenhou o brinquedo.
Ela usou uma folha A4 dobrada em postal, endereçou-a, ilustrou-a e escreveu:
Querido Pai Natal,Há aqui pelo menos um irmão iludido com o poder mágico do Pai Natal e o que ele pode realmente fazer. E parece-me que não é o mais novo.
Eu gostava que me desses a Flora de Belivix; a tira-colo da color me mine; paz; sossego; boas notas; um Natal feliz para todos e o que achares que mereço.
Obrigada.
[mas o facto de usarem o gostava em vez do quero, enche-me o coração mais do que tudo...]
Conversas com ela...
A Joana conhece o G. e o seu mano de meses e uma das primeiras perguntas que lhe faz é:
- o teu irmão é chato?
- o teu irmão é chato?
sábado, dezembro 03, 2011
A tradição já não é o que era...
Aqui, a árvore só se monta no dia 8 de Dezembro mas quis o destino que este ano a mãe da casa esteja o dia inteiro a fotografar muitas famílias, pelo que a cumprir a tradição só o iríamos conseguir à noitinha.
Mas no dia 1 estávamos todos por casa, pelo que a ideia surgiu. Assim, este ano a árvore foi montada no dia 1 e terminada no dia 2 porque as lâmpadas tinham dado o badagaio.
Somos agora os felizes donos da árvore de Natal mais multicor e menos homogénea de sempre. Temos enfeites de vidro, de plástico, de papel, de tecido, de porcelana de metal e de coisas que nem sequer sabemos bem definir. Temos bolas clássicas, modernas, com brilhantes e assim-assim. Temos bolas com onze anos e outras com apenas horas. Temos corações, pingentes, pais natais (ou pais natal, é como quiserem), anjinhos e fitas. Temos bolas prateadas, douradas, verdes, azuis, brancas e vermelhas. Muitas bolas vermelhas. E temos luzes que piscam, de LED's, super modernas (e baratinhas que isso também interessa). E temos zonas cheias de bolas e outras que parecem o deserto mas a criatividade é soberana por isso está muito bem assim.
Acho que lhes vou sugerir que no dia 8 estreiem o spray de neve nas janelas. Ao menos escuso de sofrer ao ver a criatividade deles e do pai que vou ter de (ia escrever "sofrer a", mas depois repetia-me e não fica bem) limpar umas semanas depois...
Mas no dia 1 estávamos todos por casa, pelo que a ideia surgiu. Assim, este ano a árvore foi montada no dia 1 e terminada no dia 2 porque as lâmpadas tinham dado o badagaio.
Somos agora os felizes donos da árvore de Natal mais multicor e menos homogénea de sempre. Temos enfeites de vidro, de plástico, de papel, de tecido, de porcelana de metal e de coisas que nem sequer sabemos bem definir. Temos bolas clássicas, modernas, com brilhantes e assim-assim. Temos bolas com onze anos e outras com apenas horas. Temos corações, pingentes, pais natais (ou pais natal, é como quiserem), anjinhos e fitas. Temos bolas prateadas, douradas, verdes, azuis, brancas e vermelhas. Muitas bolas vermelhas. E temos luzes que piscam, de LED's, super modernas (e baratinhas que isso também interessa). E temos zonas cheias de bolas e outras que parecem o deserto mas a criatividade é soberana por isso está muito bem assim.
Acho que lhes vou sugerir que no dia 8 estreiem o spray de neve nas janelas. Ao menos escuso de sofrer ao ver a criatividade deles e do pai que vou ter de (ia escrever "sofrer a", mas depois repetia-me e não fica bem) limpar umas semanas depois...
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Lado a lado...
Ele dorme com a companhia que escolheu e que aconchegou devidamente. [o pato que a prima Teresinha lhe ofereceu quando o conheceu, o sapo que a amiga Mi lhe ofereceu quando ainda estava na barriga e o cão que também deve ter história mas que eu agora não chego lá.]
Ela lê e acaba por adormecer pouco depois agarrada ao livro.
quarta-feira, novembro 30, 2011
The elves and the shoemaker...
(aunt reading an english story through skype to them)
or how tecnology can make the ones we love really near to us even though they're far apart.
[and the sentence "next page please!" gained a whole new meaning! :p]
segunda-feira, novembro 28, 2011
Recebi a informação sobre o corte do próximo mês...
e nesse momento conclui que ter ensinado ao miúdo a escrever cocó quando ele me mostrou isto foi uma lição mais útil do que imaginava*.
Filho, escreve lá a nova palavra para os senhores do governo, escreve lá. É o que merecem meus amigos. É o que merecem.
* além de que tem o seu quê de divertido observar a reacção de família e amigos quando ele os deslumbra com o talento adquirido
Filho, escreve lá a nova palavra para os senhores do governo, escreve lá. É o que merecem meus amigos. É o que merecem.
* além de que tem o seu quê de divertido observar a reacção de família e amigos quando ele os deslumbra com o talento adquirido
domingo, novembro 27, 2011
sábado, novembro 26, 2011
Toma lá que já almoçaste...
- aquele casaco é giro - repara a Natália.
- ele também é giro - acrescento eu.
- mas não é mais giro que o pai, não é?! - remata ela num tom que não permite qualquer hesitação na resposta.
Claro que não, ora essa... claro que não.
- ele também é giro - acrescento eu.
- mas não é mais giro que o pai, não é?! - remata ela num tom que não permite qualquer hesitação na resposta.
Claro que não, ora essa... claro que não.
Conversas com ela...
Durante a campanha do Banco Alimentar:
Um casal aproxima-se da entrada:
- Boa noite, quer contribuir para o banco alimentar? - pergunta ela, esticando o saco na direcção da senhora e de uma forma impossível de replicar mas que se revelou vencedora.
- Mas tão pequenina e já a pedir?! - interroga a senhora.
- Eu já tenho 8 anos e esta já é a minha segunda recolha! - remata quase sem dar tempo da senhora terminar a frase.
- Então e tu sabes o que é que estás a pedir? - continua o senhor.
Ela estica novamente o saco e começa confiante:
- salsichas, leite, farinha, ...
[e no final entregaram uma mais que generosa contribuição que fizeram questão que fosse recebida por ela]
- Boa noite, quer contribuir para o banco alimentar? - pergunta ela, esticando o saco na direcção da senhora e de uma forma impossível de replicar mas que se revelou vencedora.
- Mas tão pequenina e já a pedir?! - interroga a senhora.
- Eu já tenho 8 anos e esta já é a minha segunda recolha! - remata quase sem dar tempo da senhora terminar a frase.
- Então e tu sabes o que é que estás a pedir? - continua o senhor.
Ela estica novamente o saco e começa confiante:
- salsichas, leite, farinha, ...
[e no final entregaram uma mais que generosa contribuição que fizeram questão que fosse recebida por ela]
Banco Alimentar contra a fome...
Estava frio, muito frio e havia derby na TV, mesmo assim, com ela e a sua forma de abordar os poucos que chegavam ainda se encheram dois carrinhos de dádivas.
Para ele foi a estreia e a timidez não o deixou fazer nenhum pedido, mas aceitava os sacos que nos devolviam e ainda faz equipa com a mana (ela pedia, ele dava o saco) mais para o final.
Se puderem não deixem de ajudar. Basta uma lata de atum ou de salsichas (Sicasal!) ou um pacote de massa ou de leite. Não é preciso muito, nem sequer gastar exageros. Tudo, mesmo o que parece quase nada, vai fazer a diferença.
E se, como eu no passado, desconfiam destas campanhas, peguem nessa lata ou nesse pacote de qualquer coisa e entreguem-nos em mão a alguém ou instituição que saibam que precise. Com pouco podemos ajudar muito.
Depois da primeira palavra dita ter sido côn...
estava-se mesmo à espera que a primeira palavra escrita por iniciativa própria e sem qualquer tipo de ajuda tinha de ser igualmente original.
- mãe, olha a palavra que eu escrevi! eu sei ler esta palavra! é xixi!
sexta-feira, novembro 25, 2011
Caiu-lhe no goto e agora quem o atura somos nós...
- sabes que a Sónia mediu os meninos e pesou e disse-me que eu era o maior e o mais pesado da escola!
- sim, já tinhas disto. vês, é de comeres sempre a sopa e muita fruta!
- sim eu sou mesmo o maior. mas eu tenho de estar sempre a dizer isto porque ainda há uns meninos que não sabem e eu digo-lhes: - sabes eu sou o maior e o mais pesado - e eles assim já sabem.
- sim, já tinhas disto. vês, é de comeres sempre a sopa e muita fruta!
- sim eu sou mesmo o maior. mas eu tenho de estar sempre a dizer isto porque ainda há uns meninos que não sabem e eu digo-lhes: - sabes eu sou o maior e o mais pesado - e eles assim já sabem.
quarta-feira, novembro 23, 2011
Dias loucos...
Ontem acedi ao email por telemóvel e pela última vez às 19h00 para só voltar a aceder hoje pelas 16h, responder a um email e só voltar a esta hora.
Tenho trabalho até vir a mulher da fava como dizia a minha mãe e assim é que eu gosto de estar, sem dar pelas horas a passar, a fazer o que eu sei, a descobrir o que ainda não sei, e sempre, mas mesmo sempre, a dar o melhor de mim com o bónus de ver o esforço e o empenho reconhecido.
[mas ao mesmo tempo tenho cada vez mais a certeza que a escolha entre um e outro está mesmo aí ao virar da esquina...]
Tenho trabalho até vir a mulher da fava como dizia a minha mãe e assim é que eu gosto de estar, sem dar pelas horas a passar, a fazer o que eu sei, a descobrir o que ainda não sei, e sempre, mas mesmo sempre, a dar o melhor de mim com o bónus de ver o esforço e o empenho reconhecido.
[mas ao mesmo tempo tenho cada vez mais a certeza que a escolha entre um e outro está mesmo aí ao virar da esquina...]
E finalmente...
um ano depois, deixámos de lavar a louça na casa-de-banho.
As obras ainda não acabaram, ainda não temos cozinha - ainda não temos muita coisa - mas pelo menos já não lavamos a louça entre o lavatório e o duche.
E aos 36 anos, tenho pela primeira vez uma máquina de lavar-louça, a gastar menos do que o cara-metade gasta a lavar a louça e até menos do que eu, e, se tudo correr bem e conseguirmos acertar com os detergentes, sal e abrilhantador ou o raio que os parta, nem me vai fazer ranger os dentes sempre que tocar na louça por ela lavada.
segunda-feira, novembro 21, 2011
Sandra e o telemóvel desaparecido...
Sim, eu e os telemóveis temos uma relação de amor-ódio bem definida. Os telemóveis existem no fundo para me socorrer em caso de necessidade, entreter em caso de pasmacidade (a palavra não existe mas que se lixe) e fazer a cabeça numa papa quando ou são comidos pelo cão, ou ficam esquecidos num qualquer hotel de charme espanhol (ai que bem que isto soa), ou deixam de funcionar e o seguro liquidifica-nos os neurónios, ou, quando simplesmente desaparecem.
Hoje regressei ao trabalho, com cara de quem precisava era de cama e sem telemóvel. Ficou o pai com o recado de o procurar, já que ia ficar com o mais novo em casa (a tal amigdalite era afinal uma escarlatina, coisa mais linda...). Chego do trabalho e nada de telemóvel. Raspanete no cara-metade que não procurou e tal e coiso, e desfia a ladaínha do ai tenho de ser sempre eu a procurar as coisas e mais não sei que mais, e toca de voltar a procurar em todo o lado inclusivé no caixote do lixo do escritório - pois sabe-se lá do que esta cabeça é capaz - e nada.
Nada de nada.
E eis que cai o segundo dente ao filho. E eis que volta o pai do médico com a filha - que na escola tropeçou, deu com uma perna numa esquina e como brinde ganhou um joelho inchado e às cores - e pergunta à mãe:
- desde quando é que não sabes do telemóvel?
- sei lá!
- desde sábado! e tinhas-o deixado bem à vista na minha carrinha.
Disfarça, Maria Sandra, difarça. Está um tempo mesmo instável, não está? E húmido. Brrrr, que frio.
Hoje regressei ao trabalho, com cara de quem precisava era de cama e sem telemóvel. Ficou o pai com o recado de o procurar, já que ia ficar com o mais novo em casa (a tal amigdalite era afinal uma escarlatina, coisa mais linda...). Chego do trabalho e nada de telemóvel. Raspanete no cara-metade que não procurou e tal e coiso, e desfia a ladaínha do ai tenho de ser sempre eu a procurar as coisas e mais não sei que mais, e toca de voltar a procurar em todo o lado inclusivé no caixote do lixo do escritório - pois sabe-se lá do que esta cabeça é capaz - e nada.
Nada de nada.
E eis que cai o segundo dente ao filho. E eis que volta o pai do médico com a filha - que na escola tropeçou, deu com uma perna numa esquina e como brinde ganhou um joelho inchado e às cores - e pergunta à mãe:
- desde quando é que não sabes do telemóvel?
- sei lá!
- desde sábado! e tinhas-o deixado bem à vista na minha carrinha.
Disfarça, Maria Sandra, difarça. Está um tempo mesmo instável, não está? E húmido. Brrrr, que frio.
domingo, novembro 20, 2011
sábado, novembro 19, 2011
às vezes...
ser crescido e responsável e tudo e tudo, é uma seca. Uma treta.
Outras vezes significa apenas que podemos comer gomas do pacote a ver a série preferida na tv até altas horas da manhã.
[o chato, é que a parte de ser crescido acorda a parte que faz o que lhe dá na gana mais cedo do que deveria ser legalmente permitido. mas isso é só daqui a umas horas e o pacote ainda vai a meio...]
Outras vezes significa apenas que podemos comer gomas do pacote a ver a série preferida na tv até altas horas da manhã.
[o chato, é que a parte de ser crescido acorda a parte que faz o que lhe dá na gana mais cedo do que deveria ser legalmente permitido. mas isso é só daqui a umas horas e o pacote ainda vai a meio...]
sexta-feira, novembro 18, 2011
Modern posting...
A T da Piscolândia descobriu e eu fui logo atrás. Blogger a sério no telemóvel vai dar cá um jeitaço...
Em casa...
Porque é que ficar em casa nunca é como nós definimos ficar em casa quando estamos no trabalho?
terça-feira, novembro 15, 2011
À moda dos crescidos...
- sabes que o xixi, à moda dos crescidos, não é xixi!
- então é o quê?
- é urina!
- ah. porquê?
- olha sei lá, é à moda deles. e sabes que o cócó, à moda dos crescidos, também não é cócó!
- é o quê?
- fezes!
- fezes?
- fezes!
- ah.
Quem tem um irmão mais velho, tem tudo.
- então é o quê?
- é urina!
- ah. porquê?
- olha sei lá, é à moda deles. e sabes que o cócó, à moda dos crescidos, também não é cócó!
- é o quê?
- fezes!
- fezes?
- fezes!
- ah.
Quem tem um irmão mais velho, tem tudo.
segunda-feira, novembro 14, 2011
Mãe com cara de gato...
No sábado quando o fomos buscar à casa dos avós tinha à nossa espera um desenho para cada um e eu logo ai que estou tão gira e tal e coiso e o sacana nada, só sorria, e eu toca de tirar foto e partilhar no vício novo e...
hoje no resumo do fim-de-semana da escola, podia ler-se assim:
"(...) Depois, fiz uma surpresa ao meu Pai, à minha Mãe e à minha Mana e também fiz um desenho para eles – fiz uma cara de um gato com umas tranças para cima e escrevi cão."
Pára tudo! Coméqué?!
Para que conste, hoje aos catorze dias do mês de novembro do ano de dois mil e onze, o meu filho entrou na sala de aula, virou-se para mim e disse:
- vai-te embora, mãe! rápido! não te vais embora porquê?
Ainda estou incrédula.
- vai-te embora, mãe! rápido! não te vais embora porquê?
Ainda estou incrédula.
domingo, novembro 13, 2011
Faltam poucos minutos para a meia-noite...
O miúdo adormeceu às sete da noite quando regressávamos de uma almoço em família, a miúda andou a adiar o mais possível a ida para a cama mas já dorme, o cão deitou-se mais cedo e ressona como um cão grande na sua cama ao lado da minha secretária, os mais crescidos já viram uma comédia romântica embrulhados numa manta, iluminados pelos relâmpagos que se infiltravam pelas frestas do blackout e com uma chávena de chá nas mãos a tentar ajudar o corpo a triturar os quilos de comida ingeridos no fim-de-semana, e, agora pespeguei-me ao computador para tentar terminar o trabalho que me propus a fazer no fim-de-semana.
Estou tão tramadinha com um f grande...
A Fada dos Dentes ia sendo apanhada...
A fada dos dentes que visita a nossa casa, escreve cartas e deixa surpresas. Mas esta noite, enquanto preparava tudo, parece que houve uma certa menina que encontrou a surpresa e que a magia ia ficando toda mesmo por ali.
Como uma fada... perdão, mãe, tem de ter jogo de cintura para estas situações lá encontrou forma de se manter em jogo.
E hoje de manhã, demasiado cedo para qualquer mãe que se tenha deitado a horas indecentes, ouviu-se um a fada dos dentes é mesmo querida de um filho desdentado e incrédulo de como é que ela sabia que ele achava que ela vivia nas nuvens, e um eu fiquei desconfiada que a fada eras tu, mãe... de uma menina que já vai ficando crescida para estas coisas mas ainda lhe apetece acreditar.
Há dias que vão ser para sempre...
E hoje foi o segundo dia de algo que, a realizar-se como idealizamos, vai ser bom. Muito bom.
E quando além disso, temos o privilégio de ter amigos que partilham da nossa visão e se atiram de cabeça connosco, o mundo só pode ser o que quisermos que ele seja.
Foi um almoço inesquecível.
sábado, novembro 12, 2011
Olha mãe, sem mãos! Olha mãe, sem pés! Olha mãe, sem dente!
Pronto, na verdade foi só mesmo o primeiro dente que caiu hoje de manhã ajudado por ele (o mesmo que andava até agora em pânico só com a visão) e foi a surpresa que tinha para nós quando o fomos buscar a casa dos avós.
A esta hora já dorme, com o dente debaixo da sua almofada e sem precisar de companhia para adormecer porque a fada dos dentes não pode ver ali crescidos.
Tão orgulhoso que ele estava. Tâo feliz. Tão sopinha de massa.
sexta-feira, novembro 11, 2011
Ah... hoje é dia de castanhas e jeropiga e mais não sei o quê...
ou então não.
Hoje foi noite de miúdas, já que o filho ficou em casa dos avós para não apanhar com a humidade da noite, o pai foi para o futebol e as miúdas, com a desculpa que precisavam de sapatos, foram ver lojas, experimentar sapatos (comprar é que nada), comer no sítio preferido da criançada e fazer conversa parva misturada de risinhos.
Acho que até sou capaz de me habituar a noites destas... pelo menos enquanto ela não tiver vergonha de andar comigo ao lado.
Hoje foi noite de miúdas, já que o filho ficou em casa dos avós para não apanhar com a humidade da noite, o pai foi para o futebol e as miúdas, com a desculpa que precisavam de sapatos, foram ver lojas, experimentar sapatos (comprar é que nada), comer no sítio preferido da criançada e fazer conversa parva misturada de risinhos.
Acho que até sou capaz de me habituar a noites destas... pelo menos enquanto ela não tiver vergonha de andar comigo ao lado.
Às vezes...
apetece-me vir aqui e escrever, escrever e escrever, mas a maioria das vezes acaba por ficar apenas a página do envio de mensagens aberta e em branco.
Mesmo assim, o separador desta página em branco e meia esquecida no meio de todos os outros de trabalho, tem qualquer coisa de terapêutico.
Mesmo assim, o separador desta página em branco e meia esquecida no meio de todos os outros de trabalho, tem qualquer coisa de terapêutico.
onze.onze.onze
Não sei porquê, mas tenho cá para mim que não vai haver outro algarismo tão escrito como o um no dia de hoje.
E o filho...
foi recambiado novamente para o avô com recomendação de sair o mínimo de casa (recomendação a manter nos próximos dias). Tem uma valente amigdalite e só se escapou à injecção de penicilina porque a médica não foi capaz de o sujeitar a isso.
Mas não foi sozinho para a casa do avô. Foi ele e o baú de plástico, oferecido pela dentista para guardar os dentes de leite que caiam. É que embora já ande com os dentes a abanar há vários meses, parece que agora os dois de baixo estão literalmente por um fio.
E ele não sabe se há-de estar feliz por ter (finalmente) os dentes a cair se se mantém cheio de medo com a possibilidade.
Mas não foi sozinho para a casa do avô. Foi ele e o baú de plástico, oferecido pela dentista para guardar os dentes de leite que caiam. É que embora já ande com os dentes a abanar há vários meses, parece que agora os dois de baixo estão literalmente por um fio.
E ele não sabe se há-de estar feliz por ter (finalmente) os dentes a cair se se mantém cheio de medo com a possibilidade.
quinta-feira, novembro 10, 2011
Vou ali autoflagelar-me e já volto...
O miúdo acordou doente da garganta mas naquele ponto que não está suficientemente doente para se ter a certeza que à noite ainda vai estar assim, ou se até é coisa para passar durante o dia. O pai não podia ficar em casa, a mãe não podia ficar em casa pelo que se tinha de encontrar uma alternativa rapidamente.
Dos três avós, dois ainda trabalham por isso a esperança ficou depositada no avô paterno. Telefonou-se e o avô tudo bem, que tinha uma consulta marcada no centro de saúde mas se nós não nos importássemos que ele o levasse com ele o rapaz que fosse ficar com ele.
E ele foi.
E eu não me lembrei mais do filho doente até ainda há pouco quando o marido me telefona a saber se eu vou buscar a miúda para ele ir ao médico com ele.
Sim, eu sou uma mãe muito pouco galinha.
[e com muito trabalho também...]
Dos três avós, dois ainda trabalham por isso a esperança ficou depositada no avô paterno. Telefonou-se e o avô tudo bem, que tinha uma consulta marcada no centro de saúde mas se nós não nos importássemos que ele o levasse com ele o rapaz que fosse ficar com ele.
E ele foi.
E eu não me lembrei mais do filho doente até ainda há pouco quando o marido me telefona a saber se eu vou buscar a miúda para ele ir ao médico com ele.
Sim, eu sou uma mãe muito pouco galinha.
[e com muito trabalho também...]
terça-feira, novembro 08, 2011
Ah Portugal, que é assim mesmo que sais da crise!!!
Pois que hoje tinha à minha espera na caixa do correio a primeira coima das finanças da minha vida. Parece que em 2008, ano em que mudaram as regras do IUC (imposto único de circulação) eu me atrasei 12 dias no pagamento do mesmo. É feio sim senhora, se devemos é para pagar no dia certo, mas diz que o carro tem matrícula de março, eu estava habituada a pagar o dito em julho e que não recebi nenhum lembrete a recordar-me do mesmo e quando me lembrei ou lembraram-me já se tinham passados uns vergonhosos 12 dias.
E?
Pois que por me ter atrasado 12 dias a pagar um imposto no valor de 32 euros, sou autuada em 2011 com uma coima de 15 euros. Assim sendo, estes doze dias de atraso custaram-me 46,875% do valor do imposto.
Mas posso me dar por feliz por não me terem cobrado juros de mora, certo?
Tudo bem que as nossas responsabilidades são para cumprir e no prazo certo, mas, só assim numa loucura, se agora fossem atrás dos grandes, hum?! Daqueles que têm empresas e clubes com grandes dívidas ao fisco, mas porque o dinheiro não está nas contas que devia e os contactos são mais que muitos lá vão escapando?!
Mas mais vale 15 euros no bolso, do que uns milhares dos amigos e poderosos, certo amiguinhos?!
Bem me parecia...
E?
Pois que por me ter atrasado 12 dias a pagar um imposto no valor de 32 euros, sou autuada em 2011 com uma coima de 15 euros. Assim sendo, estes doze dias de atraso custaram-me 46,875% do valor do imposto.
Mas posso me dar por feliz por não me terem cobrado juros de mora, certo?
Tudo bem que as nossas responsabilidades são para cumprir e no prazo certo, mas, só assim numa loucura, se agora fossem atrás dos grandes, hum?! Daqueles que têm empresas e clubes com grandes dívidas ao fisco, mas porque o dinheiro não está nas contas que devia e os contactos são mais que muitos lá vão escapando?!
Mas mais vale 15 euros no bolso, do que uns milhares dos amigos e poderosos, certo amiguinhos?!
Bem me parecia...
segunda-feira, novembro 07, 2011
Quando for grande...
- quando for grande quero ser cavaleiro para proteger o rei de Espanha.
Miguel dixit.
Miguel dixit.
quarta-feira, novembro 02, 2011
terça-feira, novembro 01, 2011
Tenho muito pouco de fada do lar...
Mas hoje deu-me para isto. E quando não há formas, usam-se brinquedos com quase tantos anos quanto nós.
Os chás imaginários ou de água da torneira que eu servi nestas chávenas...
segunda-feira, outubro 31, 2011
Gosto tanto...
das pontes dos outros.
[posso ter o trânsito de hoje o resto do ano, posso? poooorrrrr favoooooorrrr...]
[posso ter o trânsito de hoje o resto do ano, posso? poooorrrrr favoooooorrrr...]
domingo, outubro 30, 2011
sábado, outubro 29, 2011
da mudança da hora...
Ao perceber que esta noite mudava a hora, o pai conclui:
- isso quer dizer que este amanhã acorda às seis...
Às vezes (só muito às vezes, raramente mesmo) até gostava que já fossem adolescentes só para deixar de ser eu (nós os grandes) a ser acordada antes de ter dormido tudo o que queria.
- isso quer dizer que este amanhã acorda às seis...
Às vezes (só muito às vezes, raramente mesmo) até gostava que já fossem adolescentes só para deixar de ser eu (nós os grandes) a ser acordada antes de ter dormido tudo o que queria.
Noto aqui uma constante muito agradável...
Hoje, trabalho de manhã seguido de almoço e tarde com amigos. Amanhã, trabalho de manhã seguido de almoço e tarde com amigos.
Pena que a seguir seja segunda.
Pena que a seguir seja segunda.
sexta-feira, outubro 28, 2011
Hoje é dia...
de irem assustadoramente mascarados para a escola e ele foi de... bruxa!
[foto é que népias. andamos tão à pressa por causa do trânsito caótico que tem estado de manhã que nem sequer me lembrei de registar a imagem dele de vestido e chapéu roxos, e, um sorriso gigante na cara]
[foto é que népias. andamos tão à pressa por causa do trânsito caótico que tem estado de manhã que nem sequer me lembrei de registar a imagem dele de vestido e chapéu roxos, e, um sorriso gigante na cara]
Eu procrio, tu procrias, eles procriam...
Ontem à noite, a vermos um programa sobre vida animal no canal 2 aparecem a certa altura dois elefantes-marinhos machos a lutar pelo direito à fêmea. Os dois ao verem aquilo ficam indignados mas simultaneamente curiosos pelo motivo de estarem a lutar assim tão violentamente:
- mas porque é que eles estão à luta? - pergunta ele.
- porque só o mais forte é que ganhar o direito de juntar-se a uma fêmea e procriar. - respondo.
- o que é que procriar? - pergunta ela.
- é fazerem bebés. - digo eu.
- e para fazerem bebés têm de andar à luta assim?! - acrescenta ela.
- pois parece que sim.
- ai se eu fosse um elefante-marinho ou se as pessoas fossem assim, eu é que nunca ia querer procriar. - conclui com um ar indignado e num tom e numa pose de pré-adolescente que me deixou entre o divertida e o ai-prepara-te-que-a-fase-mais-gira-(not)-está-mesmo-aí-ao-virar-da-esquina.
- mas porque é que eles estão à luta? - pergunta ele.
- porque só o mais forte é que ganhar o direito de juntar-se a uma fêmea e procriar. - respondo.
- o que é que procriar? - pergunta ela.
- é fazerem bebés. - digo eu.
- e para fazerem bebés têm de andar à luta assim?! - acrescenta ela.
- pois parece que sim.
- ai se eu fosse um elefante-marinho ou se as pessoas fossem assim, eu é que nunca ia querer procriar. - conclui com um ar indignado e num tom e numa pose de pré-adolescente que me deixou entre o divertida e o ai-prepara-te-que-a-fase-mais-gira-(not)-está-mesmo-aí-ao-virar-da-esquina.
quinta-feira, outubro 27, 2011
Estudo do Meio
A foto foi tirada à pressa com o telemóvel hoje de manhã, mas quando cheguei à secretária dela e vi o caderno de rascunho com a preparação que ela decidiu fazer sozinha para o teste de estudo do meio, não resisti...
Estudar não tem de mesmo de ser uma seca e muito menos limitar-se ao saber decorar, e, fico feliz por estar (juntamente com os professores, obviamente) a conseguir transmitir-lhe isso :)
Já estamos a menos de dois meses para o Natal...
e por isso deixo aqui duas sugestões diferentes de lhe dar mais sentido.
Uma pretende trazer um bocadinho de magia ao Natal de crianças desfavorecidas, realizando-lhes o desejo de receber um presente muito desejado e é designado por Anjinhos de Natal. Através destes anjinhos podemos tornarmo-nos numa versão moderna do Pai Natal, oferecendo o presente realmente desejado pela criança e ainda um fato-de-treino para lhe trazer um pouco mais de conforto no dia-a-dia.
A outra é ser voluntário na festa de Natal com as pessoas sem-abrigo da Comunidade Vida e Paz e que lhe permite transformar umas horas do seu tempo em centenas de sorrisos.
Estas são apenas duas maneiras. Uma depende de dinheiro, a outra apenas de tempo mas ambas dão muito mais do que aquilo que nos custam.
Para ajudar basta visitar qualquer uma das páginas e estão lá as explicações todas.
Uma pretende trazer um bocadinho de magia ao Natal de crianças desfavorecidas, realizando-lhes o desejo de receber um presente muito desejado e é designado por Anjinhos de Natal. Através destes anjinhos podemos tornarmo-nos numa versão moderna do Pai Natal, oferecendo o presente realmente desejado pela criança e ainda um fato-de-treino para lhe trazer um pouco mais de conforto no dia-a-dia.
A outra é ser voluntário na festa de Natal com as pessoas sem-abrigo da Comunidade Vida e Paz e que lhe permite transformar umas horas do seu tempo em centenas de sorrisos.
Estas são apenas duas maneiras. Uma depende de dinheiro, a outra apenas de tempo mas ambas dão muito mais do que aquilo que nos custam.
Para ajudar basta visitar qualquer uma das páginas e estão lá as explicações todas.
terça-feira, outubro 25, 2011
segunda-feira, outubro 24, 2011
O que o nosso país precisava...
era de uma bela limpeza de cima a baixo, que tanto foge o grande como o pequeno e ainda se gabam.
[conhecem o Má Despesa Pública? Não? Então passem lá e indignem-se...]
domingo, outubro 23, 2011
sexta-feira, outubro 21, 2011
Se calhar a música não faz bem às criancinhas...
No carro, a ouvir uma música cheia de pedalada, da pesada e basicamente só baixo e bateria.
- mãe, eu quando for crescido vou poder tocar assim em espectáculos?
- se trabalhares muito para isso, sim.
(pausa)
- pois, vou ter de fazer aquelas coisas com tinta que não saem mais para conseguir tocar assim, não é mãe? como é que se chamam aquelas coisas com tinta que não saem mais?
- quais coisas filho?
- aquelas coisas que têm agulhas! é com agulhas, não é mãe?
- agulhas? tatuagens? tu estás a falar de tatuagens?
- sim é isso! mas só posso fazer quando for grande, não é mãe? porque dói e as crianças depois fazem birras, não é mãe?
Será que ele não simpatizaria com flauta transversal? Ou violino? Ou oboé...
Um ano (menos 7 dias) depois...
e o antes:
deu lugar ao agora:
Aqui dentro estão muitas famílias em forma de letras, muitas memórias boas, algumas preocupações, muito mais chatices bicudas do que gostaria e muitos planos a passar para a que lhe há-de suceder.
Para esta agenda, foi um ano em cheio. Para mim também.
deu lugar ao agora:
Aqui dentro estão muitas famílias em forma de letras, muitas memórias boas, algumas preocupações, muito mais chatices bicudas do que gostaria e muitos planos a passar para a que lhe há-de suceder.
Para esta agenda, foi um ano em cheio. Para mim também.
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