
quando as abóboras são estrategicamente colocadas à entrada do super e já pré-preparadas para uma noite assustadora, às vezes não se consegue resistir.

por isso na manhã seguinte, trata-se de escavá-las (atenção que a euforia aqui registada durou uns cinco minutos para dar lugar ao ai-que-nojo e ao ai-não-quero-tocar-nisto e entrar logo de seguida a mãe ao serviço)

o também pai veio dar uma mãozinha e tratou de recortar a primeira cara assustadora enquanto a mãe escarafunchava a outra.

e depois das abóboras devidamente escarafunchadas e recortadas, a bruxa de serviço ainda acedeu a posar junto da sua abóbora assustadora

o conde Drácula é que alegou estar de folga aos Domingos pelo que se escusou a tal enfado.

a mãe - na fé que a cozinha alivia a alma - atirou-se aos tachos e além do almoço tratou de preparar um belo doce de abóbora (aromatizado com canela e limão) ao qual juntou em alguns frascos amêndoa ou noz para se poder variar um bocadinho.

pena foi ter enfiado na sua digníssima cabeça que os frascos eram para ficar mal cheios e não bem cheios como é suposto.

mas como fez essa asneira, lá vamos ter de tratar de o comer bem depressa, não é? Oh que chatice... oh que obrigação tão desagradável... oh que sorte que alguns amigos vão ter!

Buuuu!