Vencer a crise: Ideia #2

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Vencer a crise: Ideia #1

Ai o miúdo precisa pela terceira vez no ano que lhe compremos calças novas porque as que tem já estão curtas?

Precisava!

Agora passou a ser uma afirmação de estilo apurado.

Sou eu e o governo... só boas ideias para combater os nossos défices e proporcionar um crescimento estável no rendimento.

Ora deixa lá ver, sobre o que é que falo hoje...

Sobre...

medidas de contenção ou birra descomunal sem razão do mais novo? menos dinheiro na conta ou choro ininterrupto durante quinze minutos? como sobreviver sem deprimir num país em crise ou como manter a condução segura numa crise de histeria infantil?

O melhor é ficar caladinha. Assim como assim, ambas estão a tornar-se muito mais habituais do que gostaria.

E não me parece que nem uma nem tenham os dias contados...

Acabadinhas de comprar...

 

Com quase quatro anos de intervalo, reencontro num filho a mesma ânsia pelo mesmo objecto.

Agora fico eu em ânsias até lhe as poder mostrar.

De Londres...

trouxe umas agulhas de tricot fabulosas com intenção de voltar a tricotar quando o tempo começasse a arrefecer.

O tempo já arrefeceu, agora onde é que eu enfiei as agulhas é que não faço a mínima ideia...

Não sei se é do trabalho...

se é do tempo a mudar, mas tenho uma moinha na mão que me dá cabo do juízo.

[isto dito por quem não desconfiou que andava com a mão partida há já quinze dias tem o seu quê de ridículo...]

Definitivamente nesta casa não há divisão de sexos...

Ele quis as Winx como tema da festa de anos, ela escolheu os piratas.

[agora mudem de blog muito rapidamente e não comentem por favor. nada de tecer qualquer comentário ao aniversário que se aproxima. não está quase. ainda falta uma eternidade e eu ainda sou mãe de uma menina de seis anos. sou mamã. de uma bebé. ai.]

Vou para a cama agora...

mas não antes de deixar mais umas raridades

coisas mais lindas da mãe... abençoados gormitis...

Amanhã a avó da casa faz anos...

e diz que vai ter direito a duas prendas que são uma verdadeira raridade.

[eles deixaram-me tirar-lhes fotos! eles deixaram-me tirar-lhes fotos! eles deixaram-me tirar-lhes fotos! ok, custou-me uma caixa de gormitis, mas isso agora não interessa nada...]

Atenção...

Se andas a tentar resistir à vontade de ter mais um bebé pequenino então este post não é para ti.

Eu avisei :)

Ontem...

antes de cair redonda no sofá, ainda tive tempo de encher um mega-balão para o Miguel levar hoje para a escola.

Com o secador de cabelo.



[os desgraçados ainda não devem ter percebido bem a casa de doidos onde vieram nascer...]

Também podia ter sido um camelo...

mas na versão de dormir em vez de beber água.

[ontem cai KO no sofá às... a que horas é que acabei de jantar mesmo?!... olha não sei, mas ainda não eram nove da noite. E a dorzinha nos joelhos quando acordei de madrugada?! uuiiii... sim, que o António já sabe que quando estou ferrada a dormir é melhor não se meter comigo, mesmo que seja para me mandar para a cama... para a próxima é lembrar-me de não me encolher tanto]

Adenda: só para esclarecer a comparação com o camelo, a minha média de horas dormidas - e eu não disse seguidas! - por noite situa-se entre as 3h30 e as 4h... topam agora a raridade da coisa?!

Noutra vida devo ter sido um pássaro...

Desde que descobri este pão é o que como todas as manhãs. Já queria ter escrito sobre isto mas queria a foto e nunca me lembro de a tirar antes do pão acabar. Vá que hoje lembrei-me com ele a meio, menos mal.

Compro-o não numa pastelaria com pão gourmet mas numa padaria à moda antiga e ainda por cima linda, de tecto bem alto, espelhos nas paredes e papel pardo em cima do balcão. Quando chego há música de outros tempos e um sorriso que me cumprimenta, e, quem me recebe atrás do balcão nem sabe o quanto isso me faz bem logo pela manhã.

Mas o título do post vem da minha figurinha quando o pão acaba. Acaba-se o pão e lá começo eu, de dedo em riste, a apanhar toda a sementinha que se soltou. E enquanto não acaba a sementinha, o dedinho também não pára de as trazer até à ponta da minha língua.

Se alguém um dia filma isto...

Tinha de o republicar...

aquelas fotos estavam mesmo a pedir um tamanho decente :p

Ontem...

Eu arranjei-lhe o notebook.

Ele ofereceu-me flores.

Conversas com ela...

No carro as duas sozinhas, conversamos sobre a sua mania de acrescentar um "e" nos infinitivos de alguns verbos (comere, olhare, etc.):

- o que é um verbo, mamã?
- então, um verbo é o que utilizamos para caracterizar uma acção blá blá blá e podemos conjugar blá blá blá, por exemplo: eu sei, tu sabes, eles sabem, nós sabemos, vós sabeis, eles sabem...
- sabeis? - repete mantendo a palavra em suspenso.
- sim.
- ai os verbos também se podem dizer à maneira do Jesus?!

O ano passado...

só saíamos do carro para lhe abrir a porta, dar-lhe um beijinho e lá ia ela sozinha para a escola, umas vezes atravessando a estrada outras não.

Este ano...

encostamos o carro e ela sai sozinha, dá-nos um beijo pela janela e lá vai ela para a escola, umas vezes atravessando a estrada outras não.

Não foi ainda ontem que ela nasceu?


[as portas de trás do carro andam destrancadas desde Julho e eles orgulhosos por isso]

Eu nem acredito no que vou dizer a seguir, mas...

acho que estou a começar a ficar com saudades do calor.

Pronto, agora sigam que já não há mais nada para ver...

[acho que foi o primeiro ano que não protestei (muito) por causa do calor]

Sim, está calor...

foram dar banho aos cães e acabaram assim :))

Há paredes e paredes...

 

e esta é uma que me vai dar pena quando deixar de existir.

Conversas com ele...

mãe a conduzir, filho sempre de olhos postos no lado de lá da janela:

- o pai já está em casa?
- não, o pai ainda está a trabalhar.
- hoje o pai trabalhou mais tempo que tu!
- pois filho, os crescidos nem sempre têm horário para sair do trabalho e há alturas que se sai mais tarde que outras.
- porquê?
- porque não temos sempre a mesma quantidade de trabalho para fazer...
- eu trabalho todos os dias!
- pois o teu trabalho é a escola. tens de aprender e brincar muito!
- sim! para ganhar muito dinheirinho para o bebé!
- qual bebé?
- o que eu tenho aqui na minha pilinha!

ah...

É oficial: Sou mãe babada de um bailarino clássico...

Sempre atento, sempre interessado e esforçado.

Quando cheguei no final da aula, encontrei-o no meio de meninas igualmente atento e bem-comportado. Vi-o a fazer um pequeno plié, de mão na cintura, a despedir-se da professora com um abraço e a caminhar concentrado, mas já de olhos postos em mim, para o comboio que se começou a formar à porta.

No meio do abraço que me deu perguntei-lhe ao ouvido se tinha gostado. A resposta foi tudo menos sussurrada: Muito! Gosto muito!

Antes de vir pergunto à professora o que ela tinha achado dele: "olhe que ele tem muito jeito! Mesmo muito! Que idade é que ele tem? Quatro?! Ai tem mesmo de o deixar vir!"

Eu deixo pois. Já foi.

Agora é a minha veia de programadora a falar...

daqui

[a minha veia anti-eu-quero-aquilo-porque-toda-a-gente-tem-ou-quer-ter-mas-nem-sei-bem-o-que-é-que-aquilo-faz-de-diferente-dos-outros também é capaz de ter dado uma mãozinha]

Mãe, é hoje a aula de ballet?

2ª feira

- mãe, é hoje a aula de ballet?
- não filho, é na sexta.

3ª feira

- mãe, é hoje a aula de ballet?
- não filho, é na sexta.

4ª feira

- mãe, é hoje a aula de ballet?
- não filho, é na sexta.

5ª feira

- mãe, é hoje a aula de ballet?
- não filho, é amanhã.
- então temos de preparar a mala! é tudo branco*  tem de ser tudo branco!

6ª feira

- mãe, é hoje a aula de ballet?
- é, filho!
- é já?!
- não, é depois de dormires (a sesta).
- oooohhhh não quero!!! quero que seja jáaaa! porque é que não é jáaaaaaa?!

Só espero que não venha lá desiludido. Até porque tem uma mala de ballet tão gira... tão pitxupitxupitxu... (é a da foto, ok?! :p)


* acho que pensa assim por o da irmã o ser, porque ainda não fizeram nenhum pedido nesse sentido.

Vou-me chicotear pela segunda vez no mesmo dia...

mas é que além de não ter inscrito a criancinha mais velha nos parabéns do tal canal da criançada, ainda deixei a criancinha mais nova na escola uma hora a mais que a conta para ir cortar o cabelo.

Feia mãe, feia... tss tss tss

E aqui me chicoteio publicamente...

Adivinhem qual foi a mãe que se voltou a esquecer de inscrever a criancinha nos parabéns do Panda?

Pois... afinal ainda não foi desta.

aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Bad mama, bad...

Dúvidas existenciais no momento...

Hora de almoço: Cortar o cabelo ou aula de Pilates?

Dúvidas, dúvidas...


Adenda: Ganhou Pilates... prefiro perder barriga que cabelo :p

Filhos da estação em que nasceram...

Ela é caseirinha, gosta de sofá, aconchegos de mantas e de brincar em casa (seja na dela ou nas dos amigos). Outono.

Ele é filho da rua, calorento, cheio de energia e gosta de tudo o que implique não estar preso entre paredes e que lhe permita não estar quieto. Primavera.

Também podia dizer que ela é mesmo menina e ele menino, ou que são simplesmente diferentes, mas isso não tinha tanta piada.

A felicidade é simples...

A fada-dos-dentes deixou-lhe uma carta caligrafada, com os parabéns pelo cuidado que ela tem com os seus dentes e os votos de um bom primeiro dia de aulas, juntamente com uma moeda no lugar do dente.

Ela acordou feliz.

Eu deixei-lhe um bilhetinho escondido no estojo para ela descobrir quando começasse o seu dia na sala de aula.

Ela quando me viu no final do dia, correu para mim, abraçou-me forte e disse que me adorava por tê-la feito feliz.

Ser feliz é simples. E essa é uma lição que quero que eles aprendam na ponta da língua.

Há coisas que nunca mudam...

Ela ficou na maior na escola. Ele não.

Mãe faz serão em vésperas de primeiro* dia de aulas...

e forra livros, marca canetas, arranca dentes de leite (já perdi a conta aos que já se foram), forra livros, desenha, imprime e cola etiquetas personalizadas em livros/cadernos/capas (e que são surpresa para ela, só espero que goste que agora já não saem dali), marca lápis**, forra livros, prepara o leite de boa-noite, forra livros, marca réguas, caixas, estojos, malas e tudo o que lhe aparece à frente.

Enfim... ficar sentadinha no sofá a vegetar a ver TV é que não há maneira.

[mas dá-me um gozo danado esta preparação de um novo ano... e sim, além de gostar de passar a ferro, também gosto de forrar livros. Por falar em passar a ferro, não vamos falar da blusa de seda que queimei hoje de manhã com a pressa. Não vale a pena. Eu nem adorava aquela blusa nem nada. humpf.]

* para ela que é baldas

** este ano e para despachar foi tudo marcado com aquelas canetas de DVD (Staedtler Luminocolor permanent) que é como marco tudo o que seja possível de se perder ou confundir (incluindo roupa) mas a técnica habitual é imprimir o nome dela num tamanho suficiente para ler, encher uma página A4 com isso, recortar e colar no que quero marcar com fita-cola. Tanto um como o outro são dois métodos baratos, rápidos (mais o primeiro), personalizáveis e de duração acima do lápis/caneta/etc. que se marcou garantida.

A água da praia era branca...

e foi a loucura total!

Depois de descobrir a praia da Assenta Sul (ou do Porto do Barril como lhe querem chamar agora) e de ter feito lá uma sessão de família, sabia que tinha de lá ir com eles. Desta vez a praia quase não existia graças à preia-mar e a água mais parecia leite de tão batida, mas continuava linda.

Ai c'um catano...

Pais, mano, avó, todos juntos para ir buscar a pirralha à colónia. A estes cinco juntam-se mais dois avós e dois netos e rumam todos até um restaurante para almoçar.

Enquanto a comida vem e elas barram queijo derretido ou paté de atum no pão de milho, eu vou-lhes fazendo perguntas soltas, assim a modos de quem está morto de curiosidade mas tenta fingir que não, e elas lá vão respondendo, assim a modos que tá bem eu conto mas este pãozinho é que sabe mesmo bem. Às tantas:

- sabes mãe, eu apaixonei-me por um rapaz!
- uh?! ai sim? E quem era?
- era o Bruno. Eles chamavam-lhe o "gesso podre" - tão queridos estes miúdos :p - porque ele tinha um braço partido, mas eu nunca gozei com ele e chamava-lhe sempre Bruno.
- e tu I.?
(silêncio)
- a I. gostou do Tomás! Mas sabes, o Tomás gostava de mim. Só que eu gostava era do Bruno. E o Bruno também gostava de mim.
- e no refeitório estava tudo a bater palmas e a pedir-me que nós dessemos um beijinho - acrescenta a I. com um sorriso de orelha a orelha.
- mas na cara não era?
- não! Na boca! Ou onde é que pensas que os namorados dão beijinhos?! - explica-me a I.

(salto a parte em que lhes fiz - eu e a avó da I. - uma tentativa de lavagem cerebral em que os beijinhos aos namorados são para dar na cara... acho que não tivemos grande sorte mas pronto)

Ver telenovelas na TV para quê? A vida real já é emoção bastante...

[seis anos... a miúda ainda tem seis anos...]

Esgotado em editora...

O ano passado, corremos Seca e Meca à procura do livro Chocolata, o livro que foi adoptado pela professora para ser trabalhado durante o 1º ano e acabámos por ser salvos pela nossa querida Tita.

Este ano o cenário repete-se com o Se tu visses o que eu vi, de António Mota, que está esgotado em editora e nem a FNAC, nem a Bertrand, nem a Wook têm um único exemplar.

No entanto, parece-me que este ano o drama tem solução mais atempada pois há pelo menos um exemplar aqui. O melhor encomendar já antes que esgote :p

A mim parece-me é que se está a tornar numa partida de início de ano para os pais, e para o ano reclamo se escolher algum que se encontre facilmente. É que um bocadinho de emoção calha sempre bem e o conseguir sobreviver aos corredores dos materiais escolares sem perder nenhuma criancinha, nenhum sapato ou o próprio juízo, e, conseguir trazer tudo o que se precisa numa única viagem, já é coisa de meninos.

Por todos os burburinhos...

que ouvi o ano passado, constou-me que este ano iam falar sobre Educação Sexual na escola. Não sei se vão se não, mas pelo sim pelo não, prefiro que ela ouça tudo pela primeira* vez connosco.

E estes livros estão recomendadíssimos.

* a curiosidade dela nunca a levou a querer saber muito a fundo sobre estas questões e as nossas respostas sempre a satisfizeram, pelo que nunca aprofundámos muito a questão. Já ele é muito mais inquisidor sobre o que acontece realmente e exige todas as respostas com um grau de pormenor desconcertante.

Brincadeiras...

e finalmente vão-se entretendo um bocadinho sem nós. Só um bocadinho, mas sempre é um bocadinho sem nós.

Histórias de Terror...

O pai chega a casa e vem a falar com ela. Eu continuo o 12353º jogo de futebol alternado de ténis com o miúdo e já me doem os pés de lhe defender os remates. Despedem-se pai e filha e recebo eu o auricular por troca da bola.

- estou mãe?!
- olá filha, então que tal?
- olha mãe, tu vais mesmo de ter de dizer a eles que se voltarmos às grutas e eles apagarem as luzes para contarem histórias de terror eu não posso ir, está bem mãe? Dizes mesmo "a Joana não pode ir" ok?!
- tiveste medo foi Joana?
- sim e chorei porque eles assustaram-nos! Mas não era a sério mãe, era só uma gravação, mas eu não gostei. Já decidi que quando for crescida não vou gostar de histórias de terror!
- e a I. também se assustou?
- também e quis vir-se embora, mas eu expliquei-lhe que era tudo a fingir, que não era a sério, mas olha que eu chorei e ela também! Era só a brincar mas meteu mesmo muito medo! Dizes a eles tá bem mãe?

Não sai nada à mãezinha dela... nada!

Já ando a comentar demasiada actualidade...

mas, esta notícia acabou de me informar que, se quiser continuar a receber os vinte e dois euros mensais de abono de família, vou ter de dar permissão (ad aeternum?!) ao Estado para ele escrutinar todas as minhas contas e as contas de que sou apenas co-titular e cruzar a informação com A ou B, para decidir se eu e tudo aquilo que me esforço por poupar justificam eu continuar a receber essa fortuna ou não.

Mas será que compensa mesmo dar tamanho poder e abdicar de tamanha privacidade por vinte e dois euros mensais? Eu sei que quem não deve não teme, e até aí estou eu descansada mas, será mesmo correcto ver tamanho rigor para controlar esta despesa do estado, quando esse mesmo Estado acabou de gastar uns valentes milhares em carros novos? E quem é que fiscaliza as despesas do Estado? Quem é que lhes pode dizer na-na-ni-na-não meus amiguinhos! Este ano não podem comprar mais flores aí para o escritório porque há ali umas quantas famílias que não têm dinheiro para os manuais escolares e uns quantos jardins de infância só com uma auxiliar de educação para as salas todas.

Mas pronto lá está... eu é que tenho mau feitio.

Agora um sobre mim...

Estou a trabalhar sete dias por semana desde o dia 21/8 até ao dia 5/10 (sim, eu sei que é uma terça mas é mesmo até esse dia o non-stop) e dou por mim a gostar disso.

Decididamente trocaram-me algum neurónio à nascença.

[e vou-me  focando no quanto gosto e no quanto feliz me faz (e às famílias que têm requisitado o meu trabalho) para ir ignorando o cansaço que se instala... no inverno terei tempo para descansar. Ou talvez não... :p]

[e ainda sobre o cansaço, estas duas últimas noites fui eu que tive de adormecer o Miguel porque o pai ou não estava ou estava doente. Resultado, duas noites a dormir das 21h30 às 7h30... fez-me bem mas o trabalhinho é que ficou todo pendurado :s]

Ballet...

saiu ela (trocou o ballet pelo Teatro Musical) e entrou ele (vai em experiência a ver se gosta tanto como apregoa ou não).

Pelo menos safei-me aos penteadinhos-sem-um-único-cabelinho-fora-do-sítio-e-frou-frous-milimetricamente-colocados.

Primeiro dia de aulas...

e a miúda começa logo o ano a baldar-se à escola e eu a preencher a justificação na caderneta do aluno.

Grandes exemplos, mãe. Grandes exemplos.

[mas está a curtir à grande :p]

As escolas começaram...

um carro avariou em cima de um dos viadutos e eu demorei uma hora e meia a chegar ao trabalho ao contrário dos habituais 40 minutos.


Aaahhh Setembro, Setembro...

Acho que vou passar...

a mandar os meus filhos mais vezes de férias desencontrados.

Isto só com um (depois de termos passado a barreira dos dois) é canja (mesmo quando o que fica seja o birrento de serviço).

Será que sou a única...

que se indigna com a quantidade e a especificidade dos dados pessoais que muitas lojas pedem para fazer os famosos cartões de desconto, e, que se recusa a fornecer boa parte deles ou não faz mesmo o dito quando dizem que são todos de "preenchimento obrigatório" e incluem dados totalmente desnecessários e que podem fornecer demasiada informação sobre nós?

Será que sou a única que acha que ter tamanha quantidade de informação alojada numa base de dados que não controlamos e que pode muito bem ser vendida (mesmo quando existe a hipótese de não autorizarmos a partilha com outra empresas no papelinho que tão prontamente nos estendem) a outras e passarmos a ser assediados telefonicamente para subscrever um cartão de crédito xpto dias e dias a fio ou outra treta qualquer, é um perigo que a maioria desvaloriza com a ânsia de ter uma qualquer redução - por mínima que seja ou impossível de rebater tais são as condições que eles inventam para o fazer - nas suas compras?

Será mesmo só mau feitio, ou vale mesmo a pena ler bem que tipo de informação se está a dar e a quem antes de aceitar só mais um cartãozinho por mais apetecível que se apresente?

Papéis invertidos...

Toca o telemóvel. É ela. Atendo:

- Oi filha!!!
- Olá mãe! Então, como é que te correu o dia?

Eu não fui feita para fazer dietas II...

mas sempre fui uma pessoa de números que quando mete uma coisa na cabeça não desiste, por isso aqui fica para a posteridade o resultado desta mudança de hábitos:

- menos 2,3kg
- menos 3cm na cintura
- menos 1cm na anca
- menos 0,9 no I.M.C. (22,3)
- menos 1,2% de M.G. (25,5%)

Palavras para quê?

Tardes a três...

A miúda...

estreia-se hoje nas colónias de férias fechadas. Uma semaninha de pura emoção e divertimento com alguns amigos conhecidos mas muito mais por conhecer.

Não podíamos ter escolhido melhor semana para ela ir pois vão ser apenas vinte e um meninos e um campo inteiro de emoção garantida mas num tom muito mais familiar que o habitual.

Deixá-mo-la feliz e contente, de mão dada à sua amiga I. e sem que desse sequer conta de nos virmos embora.

Eu é que me apetecia ficar lá. Não porque me custasse a lá deixá-la mas porque aquilo tinha mesmo um bom aspecto dos diabos!

[e o que dizer da minha tentativa de evitar que ela levasse uma malona porque achava que era um bocado rídiculo e de acabar por mandar uma mochila com roupa, outra com sapatos, o saco dos medicamentos/produtos de higiene, saco da cama e saco da roupa suja com a toalha de praia que já não cabia em lado nenhum e depois ver os outros miúdos todos com... malonas!? Cura-te pá, cura-te!]

Sabem aqueles dias...

em que chegamos ao fim e nos sentimos com a sensação de ter de agradecer a não sei bem o quê ou quem, tudo aquilo que temos mas que nem sabemos descrever e que nos deixa com uma sensação de felicidade a nascer sabe-se lá de onde?

Hoje sinto-me assim. Seja lá isso o que seja ou como se descreva.

Só sei que é bom.

Se eu usasse este espaço...

para opinar sobre coisas sérias, agora tinha muito para escrever aqui, mas...

Como não é, digo apenas que, para mim, hoje foi feita justiça (mesmo que me tenha deixado um gosto a sabe-a-pouco na boca).

Quando eu for grande...

vou ser bombeiro e mergulhor* e ter um quintal com muitas vacas e muitos bois.

Miguel, Agosto 2010.

* mergulhador

Não sei...

da minha agenda desde Domingo e isso é coisa para me deixar à beira da loucura.

Hoje não me deito sem a encontrar. Está dito.

[e não me sugiram para registar tudo no telemóvel/pda porque eu gosto mesmo é de escrever tudo no papel...]

Memo...

Domingo...

depois de lhe perguntar se estava ansiosa por começar a actividade seleccionada para esta semana:

- sim, mas quando é vou para a escola?
- só daqui a quinze dias, filha!
- sóoo?! não vou lá antes?!
- não!  (hum!?)
- mas nem podemos passar lá só para olhar para ela?!

E por falar em...

esquecimentos: A ver se hoje não me esqueço de ir buscar o miúdo à escola!

E o raio da doença não nos larga...

Chegaram os resultados histopatológicos da biópsia aos três nódulos retirados ao Lucky: melanocitoma dérmico. Um deles maligno (melanoma).

Felizmente, a margem de segurança retirada na cirurgia aparenta ter sido suficiente para o prognóstico ser favorável, no entanto, vamos passar a ter de estar em permanente vigilância a partir daqui para detectar nódulos que possam vir a surgir.