domingo, abril 29, 2012

A festa...

Ontem fugimos ao rebuliço das cidades e regressámos às coisas simples.


Foi uma tarde de crianças que corriam livres e no meio dos animais, onde puderam experimentar algo que lhes desperta sempre uma curiosidade imensa.


Ele viveu o seu sonho: o de ter uma quinta com cavalos, e ficou ainda mais com essa vontade gravada no seu íntimo, tanto que diz que vai trabalhar muito para o conseguir.



Faltou-lhe apenas o touro para o sonho estar completo, mas diz que até nos sonhos as coisas nunca são perfeitas por isso há que saber apreciar a felicidade do que se tem.


E no final, no meio dos amigos que o acompanham (a maioria) desde os seus dois anos cantámos os parabéns com um bolo que foi dos bolos mais bonitos que tivemos (sem tirar o mérito ao bolo de bolacha da madrinha que já se sabe que é O bolo de qualquer festa de anos que se preze e que além da bolacha, das natas e do café, carrega uma quantidade pecaminosa de carinho e amizade). Porque foi feito em família por amigos e porque foi feito com carinho e a pensar unicamente no Miguel e no que o ia fazer feliz.

Obrigada a todos os amigos e família que de uma forma ou outra têm estado aí, a caminhar ao nosso lado e apoiando-nos sempre que precisamos.

Os Costinhas e os cromos...

Nunca lhes alimentei o gosto pelas cadernetas de cromos. Por mais piada que possam ter ao início, chega sempre a um certo ponto que o stress é dos pais a tentar trocar cromos das cadernetas dos filhos entre si, sem falar na renda que são as carteirinhas de cromos.

Mas como em tudo na vida, chegamos a um ponto que não adianta olhar para o lado e fingir que não é nada connosco. Primeiro foi ela contar que os amigos ofereciam-lhe os cromos repetidos para também ela fazer a coleção sem caderneta e mostrar-nos orgulhosamente (da generosidade dos amigos) uma mão cheia de cromos.

Perguntámos-lhe se ela gostava de fazer a coleção a sério com caderneta, para que ela também pudesse ajudar os amigos e aqueles olhinhos até brilharam. Ficou combinado que lhe compraríamos a caderneta, mas que ela seria a única responsável por ela e que tinha de comprar os cromos com a sua semanada (que é de um euro por semana por isso antevejo tempos de crise para a cria mais velha).

Anteontem e depois de muito procurar o pai finalmente encontrou a dita e lá estiveram os dois entretidos a colar cromos, a contar os cromos que tinham, a contar os cromos que faltavam, a fazer pilhas dos papéis descolados dos cromos, a ler as descrições da caderneta, enfim, tão sossegados que nem dávamos conta deles.


Mas como não há uma sem duas, ontem foi ele que recebeu de presente de aniversário de um colega da escola uma caderneta e uma série de cromos e o cenário de silêncio total repetiu-se mais uma vez.


Portanto, os Costinhas entraram pela porta grande no mundo das cadernetas de cromos... ai.

[e por este andar, estou eu a publicar aqui listas de números ou, voltando ainda mais às origens, a andar com uma folha quadriculada cheia de vincos de tanto ser dobrada, com colunas e mais colunas de números que vou riscando, com dificuldade crescente, com uma bic cristal...]

sábado, abril 28, 2012

A sério, estamos tramados...

No carro, os quatro:

- mãe se nos portarmos sempre bem temos mesmo mais um mano?
- se se prometerem e se se portarem mesmo bem pensamos nisso, porque o difícil é mesmo vocês conseguirem não embirrar um com o outro, não fazerem fitas, etc. Aliás, para verem como é difícil começamos com este fim-de-semana. Têm de chegar ao final de domingo sem se chatearem ou portarem mal.

(de uma em uma hora)
- estamos a portarmo-nos bem, mãe?

Como diz uma amiga, já faltou mais para isto:


Nos nossos dias teremos sempre sol


E eu acredito piamente nisso.

quinta-feira, abril 26, 2012

25 de Abril... 38 anos


Este ano fazia intenção de lhes mostrar um bocadinho do filme sobre o 25 de Abril. O filme em que o tio deles participou enquanto estava a cumprir o serviço militar em Mafra. O filme onde o meu irmão aparece mesmo de frente por umas milésimas de segundo e onde é a cara chapada do meu pai (com 64 anos acabadinhos de fazer no dia 24) naquelas fotos de Angola.

O facto dele ter estado adoentado, adiou os planos, mas enquanto ele dormia e eu conversava na sala, ela preparava uma apresentação sobre o 25 de Abril em Power Point.

Vou fazer tudo por tudo para que eles, independentemente da cor política que venham a vestir em adultos, compreendam o quanto significou esta revolução. O quão importante foi para nós. Que não se esqueçam nunca do que é o valor da Liberdade. E que não a confundam nunca com o governo de interesses a que temos vindo a ser submetidos.

Acho que já precisávamos de uma nova revolução.

6 anos...


Uma mão cheia e um fixe, só para vocês! :)


[ontem brincou muito, embirrou mais do que a conta também e dormiu parte da tarde e quase que não lhe cantávamos os parabéns com a família. hoje ficou de molho, a ver se no sábado já está fino e poder comemorar com os seus amigos da escola. obrigada pelos parabéns que me foram chegando e que ainda vão chegar (nada de pedir desculpas pelo atraso, sim?! ele ainda só tem seis anos há poucas horas :p)]

quarta-feira, abril 25, 2012

25 de Abril - 6 anos




Ontem já não estava bom, a noite foi complicada, hoje a tosse continua sem dar tréguas e juntou-se um ouvido a incomodar.

Trocámos uma manhã radical por uma manhã de campismo caseiro.

0...


1 amigo que veio de surpresa (para ele). 1 tenda no chão do quarto (a pedido deles). 1 filho com seis anos (tecnicamente só os terá às 23h48). 1 filho feliz (e 1 mãe e 1 pai e 1 irmã e 1 amigo).

1 coração cheio (ou mais).

1 foto.

parabéns D. Redondinho!

terça-feira, abril 24, 2012

1...

[esta até sei que vocês já sabem antes de eu sequer escrever, mas este ano vou dar-lhe um toquezinho diferente...]

int count = 5;
while (count == 5) {
  System.out.println("O meu filho só tem " + count + " anos!");
}



[e para os que o código assusta, o resultado é: O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos!O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! O meu filho só tem cinco anos! x ∞]

segunda-feira, abril 23, 2012

2...

Que boas são as manhãs desde há uns dias. Geralmente acorda com a excitação de faltar menos um dia, ou quando isso não acontece - como hoje - basta sussurrar "só faltam dois dias!" e pimbas, já está de olho arregalada e a repetir a contagem.

Hoje, numa atípica manhã de segunda-feira, acordaram bem-dispostos, não embirraram e fora algumas insistências para que se despachassem tudo corria sobre rodas. Até que:

- mãe, tu estás um bocadinho mais gorda!

[nada como ouvirmos a verdade pela boca de uma criança...]

- estou, filho? olha se calhar é verdade...
- sabes o que é que eu queria mesmo? que tivesses mais um bebé!

E começaram, os dois, a pedir e a insistir comigo e com o pai (e este é o motivo pelo qual a conversa merece realmente destaque) e até - atentem bem ao que se segue! - prometeram que nunca mais embirravam um com o outro!

Se fosse verdade, quase quase que me convenciam. Só faltava era o quase. E o ser verdade.

domingo, abril 22, 2012

3...



Os genes são uma coisa tramada. Ela é igual a mim e eu sou igual à minha mãe. Um gene físico que leva a melhor em todas as combinações genéticas a que é sujeito há pelo menos duas gerações.

No caso dele, o gene é de outro tipo:

- mãe, anda rápido para baixo que tenho lá o bebé a dormir sozinho! - comanda apressado ao mesmo tempo que começa a descer as escadas para não o deixar nem mais um minuto sem vigilância.

Ele recebeu o gene da galinhice parental que foi buscar totalmente ao seu paizinho o qual o herdou do seu querido e respetivo pai. Um gene perigosíssimo, portanto (especialmente para as noras menos dotadas de gene semelhante...).

sábado, abril 21, 2012

4...


O ano passado foi fácil. Ele adorava bombeiros e tudo girou à volta dos bombeiros. As minhas queridas Ritas do Atelier Mil Cores (isto a ser publicidade é publicidade vinda do fundo do coração) ajudaram-me nos primeiros convites que não foram feitos por mim e a mãe da Ana Rita fez-me um bolo delicioso com o mesmo boneco que ilustrava o convite.

Este ano deixei tudo nas mãos dele e ele escolheu: copos do Tom e Jerry, o convite tem-no a ele a montar um cavalo, a vela é do faísca mcQueen e quer um bolo de Beyblades e Gormitis, e, só dispensa as Winx no bolo porque já teve um bolo das Winx.

Com ele não há cá monotonias nem pandans.

sexta-feira, abril 20, 2012

5...


e assim se inaugurou a contagem decrescente para o dia mais esperado desde há quase um ano.  Lá se foi mais um dente com uma ajudinha da sofieducadora/soficozinheira/sofidentista (ele é que te nomeou assim, não tenho nada a ver com isso :p) e lá se ganhou um puto a mostrar um frasco de salsichas (ainda me hás-de explicar esta) com um dente minúsculo lá dentro.

terça-feira, abril 17, 2012

Zero Desperdício

Acabaram de me dar a conhecer este projeto e embora tenha acabado de nascer julgo que tem tudo o que é preciso para marcar a diferença pela positiva, especialmente em tempos de grande contenção em que toda a gente está mais sensível a estas questões.

Espreitem o site: http://www.zerodesperdicio.pt/ e dêem-no a conhecer às entidades que conhecem de dispor de serviços de refeitório e bar ou considerem voluntariar-se nesta ideia de matar a fome de uns com o que sobra a outros.

Fica o texto de apresentação do site do projeto:
PORTUGAL NÃO SE PODE DAR AO LIXO
Cerca de 360 mil portugueses passam fome. Enquanto isso, estima-se que todos os dias 50 mil refeições são desperdiçadas de norte a sul do país. O movimento Zero Desperdício está a aproveitar os bens alimentares que antes acabavam no lixo – comida que nunca saiu da cozinha, comida cujo prazo de validade se aproxima do fim, ou comida que não foi exposta nem esteve em contacto com o público – fazendo-os chegar a pessoas que dela necessitam. Ao entrar num estabelecimento com o selo Zero Desperdício, tem a certeza de que todas essas refeições são aproveitadas e encaminhadas para a mesa de alguém. Uma iniciativa em que os estabelecimentos e os seus clientes participam sem gastarem um cêntimo.

12 anos...

para mim foi como se tivesse acontecido há um par de horas.

Está tudo demasiado fresco e vívido na minha memória. O dia anterior (a semana anterior), o que sonhei na noite anterior (o que não dormi na noite anterior), o pedido que fiz (a promessa que posteriormente quebrei), a manhã (a minha chegada e a reação à mesma), a espera, a besta do médico que não conhecia e como me disse o que disse, o abraço do meu primo e o depois.

Dizem que o tempo cura tudo. É mentira. O tempo ajuda, mas não cura.

Tenho saudades tuas. Este ano mais do que todos os outros.

Uma filha, mesmo que mãe, precisa sempre da sua mãe.

segunda-feira, abril 16, 2012

Faltam x dias...

A contagem decrescente para os 6 anos iniciou-se a 25 de Abril de 2011. Ainda não tinha acabado de comemorar os cinco e já só falava dos seis.

Há uma semana a primeira coisa que diz de manhã, ainda antes de ter acordado sequer, é quando dias faltam para o grande dia.

Hoje, além de nos informar de quantos dias faltam para os anos, informou-nos também quantos dias faltam para a sua festa.

Entretanto, eu vou tentando sobreviver a tanta contagem e ansiedade. Posso parar o tempo?!

[e só ontem reparei que já calça o mesmo número da irmã e que têm apenas quilo e meio de diferença. enfim...]

quinta-feira, abril 12, 2012

Porque eu é que eu gosto (tanto) das fotografias reais?!


Porque no final de contas são elas que nos trazem as melhores e mais puras recordações.

Esta é agora o marcador dos meus dias. E que bem que me faz.

quarta-feira, abril 11, 2012

domingo, abril 08, 2012

Se ainda alguém tinha dúvidas que estavam mesmo bons...


Descarreguei as fotos, escrevi o post, desci as escadas e deparei-me com esta cena.

Nem o papel sobrou!

Queques de Laranja...

O borrego da aldeia já estava no forno acompanhado das batatinhas que o sogro tinha acabado de apanhar. Cá fora, os grelos apanhados na tarde de ontem, já tinham levado uma entaladela para que quando estivesse na hora bastar uma fervura.

Quando ligo o forno, gosto de o fazer render e comecei a magicar o que fazer rapidamente para tomar o lugar seguinte e aproveitar o calor já gerado.

Uns momentos antes, a tentar descobrir - sem sucesso - uma faca grande nas caixas que ainda atulham a garagem, tinha descoberto a forma dos queques comprada há mais de dois anos e ainda por estrear. Lancei-lhes o desafio e foi imediatamente aceite. Um tratou dos ovos, outro da laranja e tarefa sim, tarefa não, fizeram tudo sozinhos apenas com algumas indicações minhas.


Aqui fica a receita que adaptei das várias que descobri (é que tinham todas óleo e eu recuso-me a usar óleo em bolos). É simples e simplesmente deliciosa.

Ingredientes:

370gr de açúcar
300gr de farinha com fermento
6 ovos
2 iogurtes naturais
1 laranja

Preparação (com bimby):

Pré-aquecer o forno a 180º e lavar bem a laranja. Parte-se a laranja em quartos, descaroça-se e coloca-se no copo juntamente com o açúcar. Mistura-se 50 segundos à velocidade 8.

Juntam-se os iogurtes e mistura-se 10 segundos à velocidade 4. Coloca-se a borboleta, adicionam-se os ovos e mistura-se 5 minutos à velocidade 4. Adiciona-se a farinha e mistura-se 30 segundos à velocidade 4.

Enche-se as formas até cerca de meio e leva-se ao forno durante 20 a 30 minutos (depende da quantidade que puseram, o melhor é verificar com um palito).

Se não tiverem bimby ou outra traquitana equivalente, sugiro que usem a raspa e o sumo de duas laranjas - para ficarem com um sabor a laranja igualmente intenso - e que procedam como qualquer outro bolo: bater as claras em castelo, bater as gemas com o açúcar até se verem os olhinhos na massa. Misturar a laranja na massa e depois envolver na massa, com uma colher, a farinha e as claras à vez.

A quantidade de massa que fizemos rendeu três fornadas e deu um total de 33 queques.

Pode não ser um típico doce da Páscoa, mas deixou todos satisfeitos, mesmo os que não gostam muito de bolos.

Growing up...




Voltaram ontem depois de uma semana nos avós. A mais velha, para não variar, trazia ainda praticamente todas as fichas de TPC por completar pelo que quando chegámos a casa a sua missão foi acabá-las.

Ele podia ir fazer o que quisesse, mas quis ficar com ela a fazer "TPCs"para não a deixar sozinha. Escolheu o livro, a página e lá esteve ele a contornar e a colorir. Duas páginas depois estava a pedir-me para jogar wii que tinha saudades.

O que me marcou aqui - e o que me leva a escrever este post - não foi ele querer fazer TPC's com ela que isso é coisa normal, o que me marcou foi eu ver como ele contornava as letras um pouco ao calhas, dizer-lhe: olha não é assim que se faz, posso explicar-te? - e ele responder-me afirmativamente, deixar-me explicar e a seguir tentar fazer exatamente como lhe tinha sugerido.

Cresceu. E não foi só em tamanho.

Um cartaz, um filme a não perder...

Na última noite sem filhos, saímos tarde do trabalho - que ao contrário dos governantes a malta não teve direito a tolerância, ou folga, ou a nada do género - e eu ainda tive de ir até um centro comercial fazer tempo até ele se despachar e ir-me buscar.

Enquanto esperava, surgiu a vontade de ver um filme e quando me preparava para lhe ligar, telefona ele a perguntar o mesmo.

Já tinha percorrido os olhos rapidamente pelos cartazes e do que havia só duas hipóteses pareciam prováveis: American Pie - sim, ainda nos fartamos de rir com este tipo de filmes - e Amigos Improváveis (porque gostei do cartaz).

A sessão das nove do American Pie estava já completa a 80% com adolescentes munidos de hormonas, pipocas e coca-cola, a do outro estava a 8%. A escolha tornou-se demasiado fácil.

Um jantar rápido (não fazia ideia que a Portugália tinha um serviço do género MacDonald's muito fixe!) e lá fomos nós para a sala, eu com a imagem do cartaz na ideia, ele nem isso.

Começou o filme e com as primeiras falas percebo que é francês. Fico na dúvida se ele vai achar piada e espero o pior.

Mas não foi, muito pelo contrário.

O que posso dizer sobre o filme... nada. Não digo nem uma palavra e a minha sugestão é: Vão ver! Vão ver assim que puderem e sem ler nem uma palavra sobre ele ou ver qualquer trailer. Quanto muito levem apenas a imagem deste cartaz na ideia. Vejam e depois venham cá dizer o que acharam.

Não se vão arrepender.

quinta-feira, abril 05, 2012

Podem ser todos os dias assim, podem?! podem?!

Acordar às 8h. Levantar às 8h10. Lavar, vestir, tomar o pequeno-almoço sem pressas nem dramas. Ouvir as notícias e conseguir efetivamente ouvi-las (se bem que aqui pondero se não seria melhor continuar desinformada). Sair nem se sabe bem a que horas de casa porque nunca mais se olhou para o relógio, entrar no carro e ser conduzida por ruas vazias até chegar ao seu lugar às 9h05.

Podem ser todos os dias assim, podem?

quarta-feira, abril 04, 2012

Conversas com ele...

(ainda de férias, num momento qualquer de relax)

- oh mãe, o Zé Cristo foi o primeiro homem do planeta?


[e confesso que ainda demorei uns segundos a chegar à identidade em causa e que depois em vez de responder, despeguei-me a rir... já não se fazem mães como antigamente.]

terça-feira, abril 03, 2012

Noites sem filhos...

Dia 1

Adormecemos cada um para o seu canto no sofá a tentar ver um filme/série para aproveitar a primeira noite de silêncio em casa.

Dia 2

Eu trabalho freneticamente ao computador, ele aspira e lava freneticamente o chão.


Somos o cúmulo do romantismo está visto.

segunda-feira, abril 02, 2012

Talentos que eu admiro...



Já fui várias vezes contactada para fazer publicidade aqui no blog e sempre fui negando porque achava que não fazia sentido, especialmente quando no convite de "parceria" vinha, meio disfarçada, uma imposição para passar determinada opinião que não teria de ser necessariamente a minha.

Há definitivamente qualquer coisa em mim - por pouco conveniente que isso me possa ser, financeiramente falando - que me faz ter alguma alergia a recomendações a troco de algo ou a pedido do próprio porque eu não sou de dizer que gosto de alguma coisa só para fazer jeito. Ou gosto, ou não gosto, e pronto. Para mim, a melhor publicidade sempre foi a que chega por recomendação de um amigo, ou seja, quando alguém em quem confiamos nos diz: eu gosto disto, tens de conhecer!

É por isto também que eu própria resisto a publicitar mais o meu próprio trabalho e que não passo a vida a falar nele ou a fazer referências meio disfarçadas. É por isso também que os meus novos clientes geralmente chegam pela mão de antigos clientes.

Mas há talentos que definitivamente merecem ser destacados. Porque têm qualidade, porque são originais e, principalmente, porque as pessoas por trás deles são humildes.

Sendo assim, decidi dedicar aqui no blog um espaço para estes talentos de quem gosto tanto - ali no topo da coluna mais à direita! - e que vão lá estar porque eu realmente gosto e não porque me tenham pedido ou dado nada em troca por isso.

E, como a ideia surgiu depois de ver este azulejo da Sara na Lua, tem ela a honra de estreia neste destaque.


Sempre fui fascinada por azulejos por isso a minha admiração pelo talento da Sara é um dois-em-um, e o seu trabalho, tanto na cerâmica como na ilustração, fascina-me desde que a descobri.

Não vou dizer mais nada, apenas que este talento só pode nascer da pessoa bonita que ela é e que o melhor que têm a fazer é escolher um dos links a seguir - ou todos! - e decidir vocês o que acham do seu trabalho. Eu sei que vão amar.

O seu site
Loja do Etsy
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domingo, abril 01, 2012

Deeeeeeescobrimooooooooossssss! :p

Foi só na viagem de regresso mas finalmente descobrimos a música que ele me pediu da outra vez!!!

Então, só para relembrar, aqui está o pedido: uáaaars! around da taime! ande da sickers suaine!!!

E esta é a música!

Depois de ouvir é fácil, mas a verdade é que ninguém chegou lá :p

Há famílias que fazem bonecos de neve...



e há outra que fazem rampas para saltos.


[e agora fiquei cheia de pena por preferir andar apenas com o telemóvel para registar estes momentos... não tanto por estes saltos, mas por não conseguir fazer justiça nem à beleza do que vimos, nem à temeridade dele]