sexta-feira, setembro 29, 2006

O meu disco pifou...

mais uma vez. Por isso, vou estar ausente por tempo incerto. Até já!

Melhor amiga...

A minha filha já tem uma. São inseparáveis (tanto que a amiguinha fez chichi pelas pernas abaixo e a Joana também teve de trocar de calças), andam sempre de mão dada, e se uma apronta a outra também ajuda. É a cácá. E agora percebi porque é que, de um momento para o outro, os bonecos que nunca tiveram nome passaram a chamar-se cácá.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Molas...

O meu filho em vez de pernas tem molas. poing poing poing poing poing poing poing...

Espirituosa...

Ao jantar, decide ensinar-me como se conta em inglês: Ela (enquanto levanta os dedos) - óne... tu... fie... agora és tu mãe. Eu - One... two... Ela (com cara de gozo) - Eu?! Eu não! e desmancha-se a rir! E eu confesso que ainda demorei a apanhar o trocadilho! Estou tramada... :p

quarta-feira, setembro 27, 2006

Soutiens de Amamentação...

Já me perguntaram imensas vezes onde é que eu encontro os soutiens de amamentação pretos, e se calhar por aqui há mais mamãs com a mesma dúvida. A resposta é fácil: não encontro! Mas encontro soutiens de pré-mamã de várias cores sim, e há uma marca que tem soutiens de micro-fibra extensível que dão um bom aporte e não são nem de amamentação nem de pré-mamã. O que é preciso é imaginação! Os soutiens de pré-mamã e normais, para mim, acabam por ser tão prácticos como os outros para dar de mamar, porque basta puxá-los para o lado. Agora atenção, é importante que os soutiens que escolham sejam bem fléxiveis, para que o peito possa encher à vontade. Se usarem soutiens que não tenham muita elasticidade, podem diminuir a produção de leite, porque o peito está oprimido. :) PS: Afinal sempre existem! É só espreitar nos comentários!

Sonos...

Estive quase quase, para escrever um post ontem sobre o quanto resulta queixar-me das más noites que o meu filho me dá. E porquê? Porque de domingo para segunda, deitei-o ainda não eram 20h00, acordou umas duas vezes por volta das 23h00, mas bastou por-lhe a chucha, e só voltou a acordar para mamar eram umas 2h00. Depois, acordou às 5h30 e às 8h15. Foi uma noite fabulosa. E eu estive quase quase para o gabar. Mas o meu bom-senso mandou-me aguardar, e a verdade é que esta noite amarguei. Acordou de hora a hora e das 4h00 às 5h30 não se calou. De hoje a um mês começo a trabalhar. Tenho, precisamente, um mês para o por a dormir melhor. Hoje vou atacar na leitura dos meus livros sobre o assunto (o que não vai ser fácil pois durante o dia ele faz soninhos de meias horas).

terça-feira, setembro 26, 2006

Hoje sou eu que vos peço ajuda.

Se conheço a dor de perder alguém que é muito importante da nossa vida, não conheço, nem quero conhecer a dor de perder um filho. No entanto, e desde que ando por estas andanças, cada vez "conheço" mais pessoas que foram trespassados pela dor estúpida, vil e cruel, de nunca mais poder abraçar um filho. A ajuda que vos peço, não é para mim, nem quero dela nunca vir a beneficiar, mas sim para um projecto que nasceu. O Projecto Âncora. Algumas de vocês conhecem a Fátima de certeza. Algumas de vocês acompanham a sua história. E algumas de vocês, viram nascer desta mãe uma vontade imensa de ajudar uma associação que nasceu para ajudar pais como ela. A história é do mais normal que há. A associação não tem grandes verbas nem apoios. O que têm não chega para ajudar todos os que precisam da sua ajuda. Por isso esta mãe teve duas ideias, a criação de uma venda de Natal e de uma exposição de pintura. Todo o dinheiro conseguido, reverterá para benefício da Associação "A nossa Âncora" em Sintra. Então e o que é que eu peço afinal?! Peço às meninas cheias de talento aqui da vizinhança que contribuam com uma ou mais peças para a venda de Natal. Também é preciso um local para se poder realizar a mesma venda, e por último, irá ser preciso compradores. Por isso, meninas e meninos com talento, passem a palavra entre vós, e tragam um novo fôlego a esta associação com um pouco do trabalho que tanto adoram fazer. Para a Exposição de pintura, são obviamente precisos quadros. E lá estou eu a pedir novamente às meninas (e meninos) com talento para ilustrar, pintar ou rabiscar que doem um dos vossos trabalhos. Com um pouco de boa vontade e de ideias, acho que poderemos ajudar quem se presta a ajudar os outros. O pedido chegou-me e eu dou o meu humilde contributo. Conto agora com o vosso. Obrigada! [Para mais informações, de como participar, acedam por favor a http://projectoancora.blogs.sapo.pt/]

Conversas com ela...

E hoje a caminho da escola, não demorou muito até voltar a falar na avó Lurdes: - Como se chama a tua mãe?! - Lurdes. É a tua avó Lurdes. - E onde ela está? - A avó Lurdes morreu e agora está lá em cima no céu. - E como ela morreu? (eeerrrr... toca a pensar rápido numa resposta) - sabes, a avó estava muito doente. Foi por isso que ela morreu. Agora nós não a conseguimos ver mais, porque ela está lá muuuuito em cima ao pé das nuvens. - Aaaahhh... Depois mudou de assunto. [Definitivamente, para mim a melhor forma de lidar com estas perguntas é responder o mais correctamente possível, apenas ao que ela perguntou, sem grandes floreados e adaptando sempre as respostas à sua curiosidade e maturidade. Eu também digo a verdade, se bem que a minha verdade seja menos bonita. Também eu acho que não vale a pena ter grandes respostas preparadas de antemão. Eles conseguem perguntar algo para o qual não vamos ter resposta pronta e ficamos ainda mais atrapalhados. Obrigada pelas sugestões e experiências.]

segunda-feira, setembro 25, 2006

5 meses de ti...

É realmente muito fácil descrever-te. És um bebé meigo, de sorriso fácil, simpático e bem-disposto. És um bebé que chora com a mesma facilidade com que ri. És um bebé muito activo e que não se entretém sozinho por muito tempo. És um bebé que prefere a tranquilidade à agitação. Gostas que falem contigo, que te olhem nos olhos, que te dêem atenção. Gostas da tua cama para dormir. Podias era facilitar a vida à mãe. A partir das duas da manhã, acordas de duas em duas horas. Às vezes só para te voltar a por a chucha que cuspiste assim que começaste a sentir-te a adormecer. Podias brincar sozinho mais tempo, enquanto a mãe tenta fazer alguma coisa. Poder até podias, mas não és assim. Agora já gostas de andar de carro e de ouvir música. Adormeces quase imediatamente. Continuas apaixonado pela tua mana e já identificas o nome dela, assim como procuras quem chama o teu nome. Conversas e imitas as gracinhas que a mãe te vai fazendo com a boca (os teus beijinhos com som são uma delícia). Já consegues por e tirar a chucha, gostas de brincar com ela, mas só a usas quando estás a adormecer (e mesmo assim não é sempre). Já te sentas (embora ainda não estejas totalmente seguro) e se nos vês sentados à mesa, exiges vir para o nosso colo. Segues o garfo até à nossa boca num olhar esfomeado que até dói. Das vezes que te demos a provar a comida (a tua claro) comeste sempre com grande agrado. Acho que não vamos ter problemas neste departamento. Só não és um bebé como todos os outros, porque és meu. És o meu bebé mais pequeno, e isso faz toda a diferença do mundo.

Conversas dela...

(agorinha mesmo) Ela está na banheira e enquanto brinca, vai conversando sozinha. De repente ouço: - Véri gude! Véri gude! Véri gude! [Very good!] Aí vamos nós!

Conversas com ela...

(no carro à vinda da escola no meio de mil e uma perguntas) - Como se chama a tua mãe? - A minha mãe chama-se Lurdes. É a tua avó Lurdes. - Eu não tenho nenhuma avó Lurdes! - Tens tens filha. Tu é que nunca a conheceste. - E onde ela está? ooopppsss... e agora o que dizer? - A avó Lurdes já morreu. Agora vive ali no céu, por cima das nuvens. - Vive?! - em tom de desconfiança. - Vive sim. Seguiram-se uma série de perguntas sobre a avó Lurdes quando era pequenina (ela pergunta sempre se fazíamos coisas que ela faz agora). Mas aposto que as perguntas sobre onde está a avó vão voltar, porque senti que não ficou satisfeita. Sugestões?!

domingo, setembro 24, 2006

Conversas com ela...

Na sexta-feira pediu-me para ir a casa dos avós. Foi lá dormir esta noite e passar o dia. Vinha toda contente e com um grande balão do Noddy! Enquanto lhe perguntava o que tinha feito, ela apoia-me a mão nas costas e diz: - Tive uma saudedinha de ti! :)) (neste momento não há ego maior que o meu!)

Serão com amigos...

sabe sempre bem. Os adultos conversam, os mais novos descansam. Gosto destes encontros calmos e fluídos nas palavras.

sábado, setembro 23, 2006

Tenho...

fechado os olhos a algumas responsabilidades. Tenho-me feito de esquecida. Desviado o olhar. Não gosto de mim assim.

Momentos nossos...

Hoje ao pequeno-almoço, os quatro na cozinha. O pai sai entretanto para ir buscar umas compras que eu tinha deixado no carro. Juntamente com elas, vêm uns sacos com prendas para os anos da Joana. Eu (para o pai) - Não tragas os sacos todos para aqui, que há coisas que não devem ser vistas. Ela (excitada) - Compraste prendas para mim*?! Mas como é que ela sabe?! * Escrito como ela já diz. É assim que vejo que o tempo não pára...

Eu querer queria...

mas o blogger não me deixa fazer o upload das fotos... Eu já disse que gosto cada vez mais deste serviço?!

sexta-feira, setembro 22, 2006

Quando estou com a neura...

vou dar uma volta pelas lojas (e eu não gosto de andar a ver lojas!). Geralmente compro sempre qualquer coisa que gostava de ter, mas que de outra forma não compraria. Hoje comprei uma máquina de picar cebolas! Maluca... :p (já que o pai natal não se chegou à frente... :p)

quinta-feira, setembro 21, 2006

Coisas que eu gosto na escola dela...

in Manual dos Pais - "O que é que a criança pode trazer de casa?" "(...) Objectos proibidos: guloseimas, pastilhas elásticas, balões, moedas, imitações de armas, brinquedos electrónicos e que possam ser perigosos. (...)" Tudo aquilo que eu não quero que ela conheça para já. E a regra não é só para inglês ver, como se costuma dizer. Estas coisas não entram mesmo (pelo menos nas salas onde eles estão). Adenda: Eu não disse que isto é exclusivo da escola dela, pois não?! E sim, infelizmente existem escolas onde deixam entrar algumas coisas destas que eu conheço.

Vens à minha festa de anos?

Já recebeu o primeiro convite para uma festa de anos de um dos seus colegas de escola. Já começa...

O meu puto informa...

Aaahhhh... já descobri! É que o meu pai era lourinho quando era pequenino! Assim já estou mais descansado! :p (Teresa, eu sabia. Temos uma foto dele todo louro! Mas obrigada pela informação! E sim Filipinha, na nossa família o que não faltam são cabeças amarelas :p)

O meu puto pergunta...

O meu pai é moreno, a minha mãe ainda é mais e eu estou a ficar louro?! Maaaauuuuuu... :p

Chuva...

Demoro dez minutos até à escola da Joana. Se apanhar os dois sinais fechados são onze. Se houver trânsito demoro uns quinze. Hoje demorei cinquenta e quatro. Bolas!

quarta-feira, setembro 20, 2006

Da consulta dos 4/5 meses...

Verdade seja dita, não saí lá de dentro com o ego cheio, como é habitual em quase todas as consultas. Primeiro porque as minhas suspeitas confirmam-se e o Miguel tem um eczema na orelha esquerda. Isto e o facto da pele denunciar já uma tendência a ser muito seca, e ele agora estar um pouco congestionado (não está constipado como eu pensava), faz soar os alarmes da Rinite Alérgica com manifestações dérmicas, tal e qual como a Joana. Depois, o Miguel teve uma grande desacelaração do crescimento: Altura: 65cm (P50) Peso: 8kg (P75) P. Cefálico: 43cm (P50) Pelo pediatra é absolutamente normal nesta fase, porque ele está muito mais activo e o que vai para um lado não vai para o outro. Mas o que o não preocupou a ele, faz-me na mesma confusão a mim. Da Joana foi igual (não de forma tão acentuada mas houve um abrandamento e uma descida na curva) e só mais tarde é que ela voltou à curva inicial e depois deu um grande pulo dos dois aos dois anos e meio. Mas mesmo sendo o segundo ao qual acontece isso, mesmo sabendo que o pediatra tem razão, estamos habituados a vê-los crescer a um ritmo alucinante e depois eles travam sem avisar... é claro que embatemos de frente. Enfim, fora o fantasma da R.A. andar já no ar outra vez, está tudo mais que bom. Por isso, vamos manter a amamentação exclusiva mas introduzir de vez em quando a sopa e a fruta. Principalmente porque ele mostra muito interesse pela comida (e pelo pediatra devemos seguir o que ele [o Miguel] quer). Adenda: Ó minhas amigas! Eu não me incomodei com o facto de o Miguel estar no percentil 50. Se os meus filhos fossem pequeninos eu não me chateava nada, acho que nestas coisas quem manda é a genética e não a vontade dos pais, não acham?! O que me importa é a saúde deles e o seu normal crescimento. E para isso é que existem as curvas, para nos ajudar a acompanhar o ritmo. O ritmo DELES. Se eles estão sempre no percentil 90 ou no 25, isso não interessa nada, o que importa, é que uma forma grosseira eles estabeleçam a sua curva. Ora quando num mês, um bébé desce para duas curvas abaixo, se fosse o vosso, vocês não se preocupavam?! Conheço muita gente (e muitos são pediatras) que enfia na cabeça que é por causa do leite materno, pára a amamentação e segue com leite artificial e sólidos. Acho que é bom que se mostre que este desacelaramento é normal... especialmente para quem o apanha pela primeira vez. Esclarecido?!

E quando...

a filha já não quer ir na bicicleta e pede colo, a mãe é só uma e tem ainda um bebé dentro de um carrinho para empurrar...há que improvisar! Adenda: Para quem perguntou, a bicicleta levei por uma mão enquanto empurrava o carrinho com a outra!

Já atingi...

o peso* que tinha antes do Miguel. Da Joana ainda tinha quatro quilos a mais por esta altura. Perdi o que faltava e mais uns quantos quando regressei ao trabalho. O mais engraçado é que além de não rever no espelho o corpo que tinha, não me sinto com esse peso. Só acredito no que diz a balança porque já me enfio em todas as calças, e algumas já me ficam largas novamente. Para mim, bastava-me perder mais um quilinho para me sentir porreira. Mas o que eu queria mesmo era que esta barriga desaparecesse. Tenho mesmo de começar a fazer uns abdominais. Não é muito grande, mas a suficiente para que a Joana, de vez em quando, me pergunte se ainda tenho um Miguel na barriga... é que era escusado! * engordei sim... Quinze quilos (e meio se quisermos ser picuinhas :p) Mas já foi tudo e hoje de manhã a balança já mostrava os números 5 e 7 por esta ordem, o que ainda me espantou mais. Se isto continuar assim, ainda fico mais magra desta vez, porque só em mamas estão aqui muitos gramas a mais!!!

terça-feira, setembro 19, 2006

Horário Escolar...

(tinha escrito aqui um texto todo à maneirex e o blogger papou-o... diz que está em manutenção... mariquices!) A Joana já tem horário escolar. E eu a pensar que isso só começava na primária... desculpem... no ensino básico :p! As terças e quintas são dias de actividades específicas, por isso, tem de entrar até às 9h30 para não perder pitada da sua aula de inglês e à tarde não pode sair antes das 17h30, à terça para ter a sua aula de psicomotricidade e à quinta para ter a sua aula de música.* Aos poucos e poucos vamo-nos preparando, pais e filhos, para a entrada na escola a sério. * E estava-me a esquecer que a quarta de manhã é dia de horta :p

E o...

Complexo de Electra
«Conceito desenvolvido na Teoria Psicanalítica, de Freud. Segundo Sigmund Freud, o complexo de Electra define-se como sendo uma atitude emocional que, segundo as doutrinas psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua mãe; trata-se de uma atitude que implica uma identificação tão completa com a mãe que a filha deseja, inconscientemente, eliminá-la e possuir o pai. Freud deu este nome ao referido complexo baseando-se no mito de Electra, filha de Agamemnon. O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no complexo de Édipo, já que os princípios que se aplicam a ambos são muito semelhantes.»
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. já anda na área. E o pai anda todo derretidinho! (mais uma vantagem de ter um "casalinho"... daqui a uns anos é a minha vez :p)

segunda-feira, setembro 18, 2006

O que eu não disse...

sobre a segunda semana da escola: Correu bem, mas não acabou da melhor maneira. Como achámos que não devia faltar uma semana inteira logo no início, porque estão em processo de habituação e a educadora está a desenvolver actividades específicas para os ficar a conhecer melhor, mesmo de férias acabamos por não sair daqui. Na quarta-feira fez gazeta para irmos dar um passeio mais prolongado. O tempo é que infelizmente não ajudou nada, pois foi o único dia em que choveu a sério. Do passeio, resultou uma mãe e um filho constipados e uma filha com um desarranjo intestinal. Na sexta-feira, depois de ter comido a sopa acabou por vomitar tudo. Foi na sexta que recebi o primeiro telefonema da escola e que a fui buscar pela primeira vez à sala de isolamento. Por incrível que pareça, não me assustei quando a educadora se anunciou ao telefone*. Não imaginei mil e um cenários, mesmo antes de ela abrir a boca. Ouvi-a e disse apenas que a íamos buscar de seguida. Agora já está melhor e a terceira semana começou lindamente. Escusado era o trânsito também ter começado. * talvez, porque já sabia que ela não estava a 100% e por poder ir buscá-la na hora. Se fosse um telefonema do nada, quando estivesse ao serviço e a tivesse deixado bem, acho que já não seria assim... mas também não quero saber, ok?! Telefonemas destes dispenso.

Um casalinho...

Há de facto, coisas muito engraçadas em ser mãe de um "casalinho" (também há as menos boas, como a não poder aproveitar a maior parte da roupa, porque além de serem de sexos diferentes, ainda nasceram em alturas do ano opostas!). Se bem que não há dois filhos iguais, temos de convir que se um for rapaz e outro rapariga as diferenças são maiores. Do que eu não estava à espera era em ver já diferenças comportamentais com o Miguel tão pequeno. Quando vejo meninas mais ou menos da idade dele a brincar é que a memória se refresca e vejo a imagem da Joana com brincadeiras idênticas. O olhar muito fixamente para algum brinquedo. O manuseamento muito calmo. O levar à boca numa descoberta demorada. Depois, olho para o lado, e vejo o raio do puto a agitar violentamente os brinquedos no ar. A dar com os brinquedos na própria cabeça, ficar vermelho e seguir como se nada fosse. O levar à boca furioso. O atirar das coisas para longe e ficar a ver o que é lhes acontece. O encher as bochechas de ar e assoprar a chucha para a ver cair. Distribuir sapatadas por tudo o que é coisa e gente. (isto dito assim até parece que o puto é só violência. Não é de todo, mas realmente não é meiguinho a brincar) Isto traz à segunda maternidade uma componente de surpresa de que gosto muito. Qualquer pai de dois filhos, mesmo que sejam do mesmo sexo, poderá dizer o mesmo. Mas hoje estou com a palavra "casalinho" na cabeça.

domingo, setembro 17, 2006

Princesas...

Não há qualquer dúvida. Há já uns tempos que entramos na fase pirosa. De dia para dia, ela vai aprimorando com requintes de malvadez esta paixão. Agora quer saber como é que são os quartos de princesas. As roupas de princesas. Tem um pequeno chilique se finjo que lhe pinto as unhas e os lábios. Pinta ela os olhos se porventura eu me esqueço. Só quer vestidos e saias, e quanto mais roda melhor. Mas quando os pais são piores que ela (ou melhor dizendo... a mãe) o que há a fazer?! É a luz de presença (que nunca é ligada) das princesas. É a bicicleta. São as histórias que ela ouve à noite (agora o pai é massacrado a ler a Cinderela noite após noite, antes foi a Ariel). É a roupa da cama. Vai ser, à partida, o tema da sua festa de anos (acho eu). São os Dvd's que estão a substituir os Rucas e Noddys deste mundo (e os pais agradecem a folguinha, mesmo que agora ela raramente veja televisão). São as pinturas próprias para a idade dela. É a corda de saltar à corda. Não me chateia de entrar nestes devaneios com ela. Eu que nunca gostei muito de cor-de-rosa. Que actualmente prefiro calças a saias. Que nunca me maquilho. Lembro-me muito bem de ter a minha fase pirosa. E no meu caso, foi na pré-adolescência. Acho que é muito pior as figurinhas que fazemos aí. Por isso, até acho melhor que lhe dê forte agora e que depois passe. Espero.

O que é que acontece...

quando dois adultos e uma criança dão banho a um bebé?! hummm?! GUERRA DE ÁAAAGUUUUUUAAAAAAA!!! :) (é nestas alturas que perdemos uns aninhos de cima...)

sexta-feira, setembro 15, 2006

A Joana canta Floribella...

(numa adaptação muito muito própria da letra :p)



aaaiii... mas esta tinha mesmo de gravar! :))

quarta-feira, setembro 13, 2006

35 meses de ti...

Começou hoje a contagem decrescente para o dia em que completas os três anos. O tempo passa, e é, com dificuldade, que vou reconhecendo o quanto já és menina. Tu não te cansas de me dizer: "eu já sou gande!"; Não te cansas de me mostrar que realmente é assim. Mas eu vou registando os teus progressos e tento não me lembrar que estás assim crescida. Cada vez mais independente. Inventas histórias do nada, com personagens do dia-a-dia. As explicações simples das coisas, não te saciam. O teu mundo é ainda pequeno mas cresce de dia para dia. Já não precisas da mãe para ires à casa-de-banho sozinha, mas ainda precisas de mim quando te aleijas e precisas de um beijinho mágico. Não precisas da mãe para te dar a comida (e o que tu comes agora!) mas precisas da mim para partilhar contigo as tuas brincadeiras de fantasia. Não precisas da mãe para calçar os sapatos, despir e vestir alguma roupa, mas precisas que a mãe faça a voz tia-de-Cascais, enquanto te penteia (fingindo ser cabeleireira) e a voz de peixeira-do-Bulhão, para registar as compras que fazes na nossa mercearia. Mas essa tua independência tem pena deste coração de mãe, e devolve-te tantas vezes numa mistura de abraços e beijinhos. Nas festas que me dás e nos teus beliscões de amor que eu tanto maldigo. Nos repentes em que te aninhas em mim. No meu colo. E ser tua mãe é tão bom...

segunda-feira, setembro 11, 2006

Eu sempre achei...

ridículo medir-se o crescimento de uma criança pelo tamanho das roupas que veste, ou, das fraldas que usa. Primeiro, porque cada marca tem a sua escala, e quanto às fraldas depende muito do tamanho da barriguita do bebé e da grossura das suas pernocas. Um bebé não é grande só porque já usa a fralda número xpto, ou já veste roupa não-sei-quantos meses acima, ou porque simplesmente nós achamos que sim. Para mim, são os números reais que determinam a sua grandeza. A altura. O peso. Tanto me faz que sejam bebes grandes ou pequenos em relação à média - a única coisa que desejo é que sejam saudáveis e felizes - mas nunca gostei de defini-los pelo número de uma etiqueta. Eu sou uma pessoa de números, mas de números concretos. Esta minha teoria foi ganhando força com o crescimento da minha filha. Neste momento veste roupa dos 18 meses aos 4 anos. Se quisesse vincar a ideia de que ela está enorme, comentaria que já veste roupa de 4 anos. Se pelo contrário, achasse engraçado evidenciar a sua pequenez, bastaria dizer que ainda veste roupa de 18 meses. Mas hoje, depois de ter lavado, dobrado e arrumado a roupa do Miguel. Ter separado a que já não lhe serve e ter ido buscar roupa para o tempo que se adivinha. Depois de ter guardado toda a roupa dos três aos seis meses (ficou a uso apenas uma ou duas peças). Depois de reparar que a roupa que lhe começa a ficar pequena é já a dos seis aos nove meses. Depois de reconhecer que a roupa que melhor lhe fica é a que tem um nove na etiqueta. E finalmente, depois de por já no seu roupeiro algumas peças de um ano que não deve tardar a usar... acho que tenho de voltar a repensar bem nas ideias formadas que tinha sobre este tipo de medição. Porque dei por mim a pensar que ele está mesmo grande, única e exclusivamente, por causa das etiquetas. Porque até as fraldas tamanho três estão a chegar ao limite. Porque ele ainda não tem cinco meses... e porque a balança confirma o que dizem as etiquetas (e o metro de madeira, daqui a umas semanas, também não irá negar). Cuspi para o ar... e acertou-me em cheio.

E de um momento para o outro...

é r's por tudo quanto é lado. Mas o mais engraçado é ver as dobras que ela dá à lingua para o dizer e algumas das vezes sai um r misturado com l! (não era o Vasco que também enrolava a língua toda para dizer os r's?!) É o que eu gosto em vê-los crescer. A surpresa constante na sua evolução.

Para registar...

A Joana disse hoje o seu primeiro "r": Não sejas maricas! - disse ela. Acho que a frase não podia ter sido melhor escolhida para este feito! :p Adenda: Os érres ela sempre disse, agora o "r" entre vogais é que ela não conseguia dizer. Por exemplo: maricas, favor, Maria, marina, etc...

Manos...

domingo, setembro 10, 2006

Do fim-de-semana...

no Sábado ... comprar um vestido nº 34 para o casamento de Domingo (escusado será dizer que vou passar a ser habitué daquela loja! ;p) ... mais uma bela investida aos saldos e comprar três pares de sapatos (tamanho 25, para uma menina que no início da Primavera ainda calçava o 21/22) por pouco mais do preço de um. ... passar a tarde a ser mimada no cabeleireiro, enquanto o pai dormia com as crianças (ou tentava dormir) no Domingo ... ter de arranjar uma nova indumentária para a Joana há última da hora por ter acontecido um pequeno incidente ao vestido que ela ia levar (e ela que ia ser uma das meninas que iam levar as alianças) ... chegar depois da noiva à igreja por termos ficado presos no trânsito causado por uma série de estradas estarem cortadas devido a uma corrida qualquer ... não chegar a usar as sandálias compradas de propósito para o casamento e disfarçar com pó de talco a sujidade (pouca, é certo) dos sapatos de princesa (que resultou em cheio e nem valia o esforço, porque depois de sairmos da igreja ela tratou de os encardir convenientemente :p) ... um casamento super agradável onde a filhota mais velha correu até cair redonda de sono, e o filhote mais novo andou feliz e contente (de colo em colo, claro está) desde que chegámos... até à hora em que decidimos sair de lá! Resumindo... nada mau! Venham agora as férias se faz favor.

sexta-feira, setembro 08, 2006

É um facto...

uma formiga pode ir ao micro-ondas ligado nos 600W de potência, durante um minuto, que sai de lá vivinha da silva. A descobrir: E na potência máxima?! E se for durante um minuto e dez segundos?! E se forem mais formigas?! :p (no final do verão, tenho sempre uma praga de formigas em casa :s)

E...

. a partir de hoje estamos novamente de férias . domingo temos um casamento e não faço ideia do que é que vamos vestir e calçar... os QUATRO! . a primeira semana de escola não podia ter corrido melhor . temos mil e uma coisa para fazer nesta semana . acho que não vamos conseguir fazer nem metade . preciso de férias-férias. Daquelas que até irritam de tão férias que são. . ando com pouca paciência para a blogosfera (a blogosfera que me perdoe mas é verdade) . bom fim-de-semana! (ou até já...)

Dicas para o Primeiro Dia de Escola

No manual dos pais, da escola da Joana, constam vários conselhos e informações úteis aos pais, entre eles, umas palavrinhas sobre como nos prepararmos para o primeiro dia de escola dos nossos filhos. Deixo-vos aqui os conselhos, que constam do manual. Espero que possam ser úteis! Primeiro Dia de Escola O primeiro dia de escola pode ser ao mesmo tempo excitante e perturbador. Há, no entanto, algumas formas dos pais ajudarem a criança naquela que pode ser a sua primeira experiência longe deles e da segurança da sua casa. - atendendo a experiências passadas, veja se há indícios de que a criança possa ter dificuldades em o/a largar. - pense nas suas próprias dificuldades em deixar a criança. - leve a criança a visitar o centro antes do primeiro dia, a conhecer a educadora e a auxiliar, a familiarizar-se com as instalações, a espreitar pelas janelas de observação, a ver o equipamento do recreio e outras novidades. - quanto mais familiarizada a criança estiver com a escola e quanto mais consistente for a sua rotina de a vir buscar, mais confortável a criança se sentirá. - Nalguns casos, um período de transição em que, por exemplo, a criança nos primeiros dias não fica na escola o dia todo, pode facilitar a separação; depressa quererá vir para o centro com a certeza de que a mãe ou o pai a vêm buscar. Para algumas crianças ir para a escola é um acontecimento pacífico e um óptimo pretexto para saírem da rotina de casa; para outras a experiência é difícil e aterradora. Até àquela fatídica primeira manhã (ou primeiros dias) não há maneira de ter certeza de como é que a criança reagirá. Por vezes, uns dias depois, há uma reacção retardada acompanhada de choro e medos não verbalizados. A forma como os pais reagem tem um papel muito importante no entusiasmo e aceitaçãi por parte da criança. A preparação antes do dua pode ajudar a afastar alguns receios: "vou trabalhar e depois vou-te buscar" "vai ser super divertido" "há imensos jogos e brinquedos para brincares" "A (nome da educadora ou auxiliar) ajuda-te quando fores à casa-de-banho" "Podes brincar com muitos meninos do teu tamanho" "Vais poder pintar e fazer desenhos" "A (nome da educadora ou auxiliar) vai ser nossa amiga" Na primeira manhã é aconselhável chegar um bocadinho mais cedo para que não esteja com pressa. Entre com a criança no centro e leve-a à sala. Apresente-a, caso ela tenha idade suficiente para perceber. Se ainda for cedo para entender apresentações, apresente-a à responsável da sala e ela encarregar-se-á das boas vindas. Como haverá um cacifo para cada criança, identificado com o seu nome, é boa ideia ajudá-la a localizar o seu e a colocar as coisas qye trouxe de casa. Depois está na altura de pensar em ir-se embora. - Seja honesto com a criança. Diga-lhe "agora vou trabalhar e venho buscar-te às 4 horas. Dá-me um abraço e um beijinho" - Não é boa ideia dizer-lhe, especialmente se ela começar a chorar ou a fazer uma birra, "volto já" ou "vou só ali comprar uma coisa". Ser sincero e objectivo é sempre melhor. - Nesta altura o staff intervirá com o objectivo de interessar a criança por alguma coisa dentro da sala. Se ela se mantiver indisposta ou pertubada telefonar-lhe-emos, mas normalmente isso não acontece. As lágrimas podem cair durante alguns minutos mas depois passa. No final do dia estacione o carro e entre no centro; a criança estará provavelmente à sua espera e estará preparada para sair. Se por acaso se atrasar, por favor avise o centro. - * - Deixo também aqui a forma simplificada de como procedi com a Joana. Não há receitas que garantam o sucesso, mas pode ser sirva de alguma maneira (nem que seja para ser uma not-to-do list :p). - já comecei a mentalização há muitos meses, e desde que escolhemos a escola e ala a visitou a primeira vez, puxavamos o assunto à conversa mais vezes (até que chegou a um ponto que era ela que queria saber mais) - nunca falei na escola como sendo um sítio para onde ela TEM de ir. Nunca lhe disse que ela ia para a escola porque os pais tinham de trabalhar. Nunca disse que ela tinha de ir para lá porque não podemos ficar com ela. Expliquei-lhe antes que a escola era um sítio divertido, onde ela ia ter muitos meninos para brincar e aprender muitas coisas novas. Que ia ter uma professora que ia estar sempre ao pé dela e a ajudá-la no que fosse preciso. Que ela ia gostar muito de ir para lá. Que enquanto ela ia para escola, o pai e a mãe iam trabalhar. - como estava de licença não precisei de meter férias, mas caso estivesse a trabalhar tirava uns dias para a poder acompanhar melhor nesta etapa. Mesmo achando que não haveria problemas, estava descansada para me demorar o tempo que fosse preciso a deixá-la na sala e a sair de lá com ela. - a escola dela teve quatro manhãs de preparação em que os pais ficavam com os filhos na escola a partilharem actividades. Isso ajuda a criança a descobrir os cantos à casa e a familiarizar-se com o pessoal que vai cuidar dela com a "protecção" dos pais. Caso não procedessem desta forma, acho que não a teria deixado lá logo o primeiro dia completo e teria ficado mais tempo com ela na sala antes de a deixar: a descobrir o local, os amigos, a educadora, a auxiliar e restante pessoal. - ela é muito (MUITO) tímida, e todos os dias chega à sala agarrada às minhas pernas ou com a cabeça enfiada debaixo da minha camisola. Eu e a educadora, brincamos um bocadinho com a situação e depois eu calmamente mas de forma muito segura digo-lhe para se despedir que não posso ficar mais tempo. Ela fica e assim que a porta se fecha, já não é nada com ela. - quando a vou buscar demoro-me a sair da sala com ela. Deixo-a mostrar com que é que brincou e sento-me a brincar com ela se ela assim quiser. Interago com os outros meninos e partilho conversas com ela e com eles. SE ela ficasse a chorar, eu acho que o que fazia era: - perceber exactamente porquê é que ela chora e actuar consoante o motivo - se era porque as férias a tinham deixado cheia de mimo, ou porque não me queria deixar, explicava-lhe que também era divertido brincar com os outros meninos e que ela não ia ali ficar assim tanto tempo como isso. Demorava-me na sala com ela e antes que o choro começasse distraia-a com algum brinquedo e algum amigo. Contava com a educadora para me ajudar nesta tarefa. Esperava o tempo que fosse preciso para a sentir mais confortável com o espaço. Quando a visse mais calma, mesmo que mantesse uma mão a agarrar-me e que desatasse a chorar a seguir, despedia-me dela explicando que agora eu tinha de ir, mas que voltava depois do lanche (ou qq coisa assim) - se fosse por algum motivo em particular da escola, tentava contorná-lo ou falar com a educadora sobre isso, mas ao mesmo tempo explicava-lhe que não havia problema. - tentava descobrir os pontos positivos que ela vê na escola e repetia-lhos até à exaustão. (o link para este post há-de ser adicionado à barrinha lateral)

quarta-feira, setembro 06, 2006

E o meu filho...

(para que não se pense que agora só se fala na escola da mana)

... já se senta (embora ainda dê uns mergulhos de cabeça de vez em quando :p)
... descobriu que chapinhar na água do banho é divertido
... deu a sua primeira queda (e lá a mãe andou toda tremeliques de susto durante uns minutos)
... descobriu que tem futuro como baterista. Tudo serve para bater com as mãos... até a mãe!
... há noites que dorme cinco horas seguidas e outras que acorda de hora a hora.
... já se aguenta mais tempo a brincar com os brinquedos no ginásio e adora o piano (aquele da fisher price de bater com os pés)
... não pára quieto
... os dentes que pareciam estar aí mesmo a rebentar, mudaram de ideias e agora ele está mais aliviado. Tenho aquele sorriso desdentado por mais uns tempos! Que bom!
... quando deitado de costas, tenta levantar a cabeça e tenta-se agarrar em tudo o que apanha para conseguir. O cómico é ver as caretas que faz nas tentativas.

Uma esplanada...

sabe sempre melhor se houver com quem partilhar dois.... ou três... ou muitos dedos de conversa! Gostei da companhia! E a minha filhota também! :) (e quando cheguei a relva já estava cortada por isso a Margarida já não precisa de esperar para cá vir! lolololol)

Coisas que eu gosto na escola dela...

A sexta-feira fantástica. É uma actividade semanal para ser feita em casa, em família, e cujo resultado é para ser partilhado na escola à sexta-feira. A desta semana é intitulada "Dia da Colagem do Eu" e consta do seguinte: Em conjunto, façam com a vossa filha uma recolha de ideias sobre aquilo que mais gosta: comida favorita, peluche ou brinquedo mais apreciado, espaço de casa que mais lhe apraz... Pensem como concretizar uma colagem em que figurem todas essas coisas que tanto dizem acerca dela! Podem fazer desenhos, tirar fotografias aos espaços e objectos, fazer recortes, enfim... uma infinidade de opções para poder mostrar a toda a gente alguns "segredos" caseiros para que nos possamos conhecer melhor! Tragam a colagem que realizaram divertidamenre em conjunto para mostrar a todos os amigos! Vai ser uma sexta-feira fantástica porque... ... poderemos conhecer toda a gente muito melhor! Acho que é uma excelente maneira de aproximar os pais, aos filhos e à escola. Adenda: O resultado final não é para ser apresentado pelos pais na escola. No entanto, a escola pede, de vez em quando, a colaboração dos pais em muitas actividades e algumas delas são para ser efectuadas na escola. Só depende da disponibilidade de horário dos pais. E se num determinado tema (há temas mensais e subtemas semanais) algum pai quiser intervir de forma mais activa é incentivado a fazê-lo.

Acho...

sempre muita piada às bolsas, sacos e saquinhos de oferta... Mas confesso que já não sei onde arrumar tanta coisa dessas. E o pior é que lhes acho tanta piada e úteis para tantas situações que não consigo desfazer-me deles. Na próxima limpeza da Primavera já sei o que é que tenho de atacar.

terça-feira, setembro 05, 2006

Sopa

Hoje foi dia de fazer sopa. A "base" era um caldo com cenoura, abóbora, batata, cebola e alho. Quando ia ligar a varinha mágica, o Miguel acordou e passei a sopa com ele ao colo. Ele atirava-se todo para a frente e arregalava os olhos como faz sempre que vê comida. Visto o puré ainda não ter sal nem azeite decidi dar-lhe uma colherzinha para ele experimentar, por graça. Ora o rapaz até se lambeu todo! E queria mais! Sentei-o na cadeira de comer, e tirei uma concha pequenina* para lhe dar. Em menos de nada comeu tudo e pedia mais. Voltei a por outra concha e comeu-a enquanto o diabo esfregava um olho! A seguir, mamou e dormiu uma sestazinha de quase uma hora. Estou feliz. Acho que desta vez não vou ter problemas quando introduzirmos os sólidos! O meu menino pelos vistos deu mesmo ouvidos à mãezinha dele enquanto estava no quentinho da barriga! Ai que bom! * daquelas dos molhos

E o segundo dia...

ainda correu melhor que o primeiro. Hoje, fui só eu levá-la e a vergonha inicial manteve-se. Mas depois de uma troca de palavras com a educadora, lá se despediu de mim e foi brincar com os amigos. Hoje o almoço era: sopa de feijão verde; lombinhos de pescada em molho de Cenoura com puré de batata e bróculos; e, gelatina ou pêra. Pensei logo que ela não ia comer, mas aguardei expectante pelo resultado. Com o calor que estava, nem sai de casa com o Miguel que estava bastante incomodado, e acabei por adormecer com ele. Quando acordei, eram 17h00. A essa hora já a educadora teria saído e fiquei a pensar como é que ela teria reagido. Quando cheguei, eram quase 18h e encontrei-a na sala dela, a brincar com plasticinas e a conversar com outra educadora. A ficha dela dizia que tinha comido tudo e eu pasmei. Enquanto a observava, veio ter comigo a auxiliar que estava na sala. Contou-me que não se importou que a educadora e auxiliar dela tivessem ido embora, mas que passados uns minutos de elas sairem, tinha ido ter com ela e perguntado com cara muito séria: Olha... a minha mãe está quase a chegar, pois tá?! Quando ela respondeu que sim, foi brincar mas lá ia repetindo a pergunta de vez em quando. Quando me viu, correu para mim e para o mano, e abraçou-nos. Começou logo a contar o que tinha feito e que tinha comido tudo: Sabes, eu não gostava da sopa, mas a T. disse "Come!" e eu comi tudo! A T. deu-me a sopa. Comi as batatas. E dancei assim qués vei? Na ficha diária, o dia de hoje correu assim pelas palavras dela: Andar à roda, fizemos barulho a ressonar. E comi ali em baixo! Melhor que isto não podia pedir mesmo! Depois, fomos até à beira-rio para a mãe descansar um pouco numa bela esplanada, o mano apanhar um pouco de ar fresco e ela andar de bicicleta e brincar com mais meninos que vão para lá fazer o mesmo. Às 20h chegamos a casa, e às 21h estavam os dois com banho tomado, ela tinha jantado duas conchas de sopa e uvas, bebido o leite, lavado os dentes, ouvido a história e ambos a dormir. Agora curto o sossego de uma casa em silêncio, enquanto o pai curte o som do concerto dos Pearl Jam. Neste momento, não trocava com ele :)

É impressão minha...

ou aquele calor estúpido está a voltar?! O meu carro marcou 42,5ºC, e às 23h00 marcava 27ºC. Mas nem precisava de termómetro para saber que estava um calor de rebentar a escala. Tinha o Miguel, desesperado e a escorrer água, só de fralda, a tarde toda :( Para a semana estamos de férias, e com a nossa sorte aposto que chove!

segunda-feira, setembro 04, 2006

O dia E... de Escola!

O primeiro dia, pela ficha diária O que fiz hoje na escola: Nas minhas palavras: brinquei com os jogos Nas palavras da T.: A Joana esteve muito bem a conhecer a sala e amigos novos. Esteve muito concentrada no centro de matemática com um jogo e mais três amigos. Ao almoço adormeceu à mesa! Novos horários custam!!! Almoço: comi tudo Tempo de repouso: dormi das 14 às 15h15 Esta semana estamos a falar sobre: conhecer-mo-nos uns aos outros O primeiro dia, nas palavras da Joana Eu comi a sopa toda! Xozinha! Eu binquei muito com os meninos! Sabes mãe, a MINHA escola blá blá blá... Na MINHA escola blá blá blá.... Eu já sou gande blá blá blá.... :)) O primeiro dia, nas palavras da mãe (que se adivinham bastantes, para não variar :p) O dia começou com pompa e circunstância. Pai e mãe acordam mais cedo, para tomar a banhoca, preparar a roupa e o pequeno-almoço. Tudo decorre de forma tranquila e a Joana a primeira coisa em que fala (depois de acordar) é na escola. Com o pequeno-almoço tomado é altura de sairmos os quatro para levarmos a princesa à escola. A viagem de carro não é grande e a mãe dá os últimos conselhos (Não faças asneiras! Come tudo e sozinha! Faz tudo o que a T. mandar! Não te esqueças do se faz favor e do obrigada! mães...). À chegada, pouco antes das 10h00, vê-se a rua cheia de carros e pais com uma ou duas crianças pela mão. Mais mães aliás. Muito mais mães mesmo. Gosto da sensação de também nós estarmos a fazer o mesmo. Entramos no jardim-de-infância e depois de trocarmos os bons dias com a directora seguimos para a sala dela. Ela de mão dada com o pai, a mãe com o filho ao colo e máquina em punho. O pai num passo demasiado rápido para a velocidade de disparo da máquina para desespero da mãe. Ao entrarmos na sala somos recebidos com um bom-dia musical. A educadora de viola na mão, a auxiliar e os meninos, estão todos sentados no cantinho das histórias. A Joana, envergonhada, saltita entre as pernas da mãe e do pai. Recusa-se a juntar-se ao grupo e observa apenas, calada. Quando a sinto mais solta, peço-lhe um beijo para mim e para o pai e despedi-mo-nos. Saímos da sala e quando espreitamos pela janela da porta já ela está sentada no meio do grupo. Deixamos uma muda de roupa no cesto que lhe pertence e vamos tratar das burocracias que faltam. Na entrada da escola, há um pouco de tudo. Mães mais nervosas que os filhos a pensarem que vai acontecer o pior e a não desarredar pé. Mães experientes. Mães tranquilas porque tudo correu bem. Mães tranquilas que tentam acalmar crianças que choram a bom chorar. Por volta das 16h30 voltei eu e a madrinha a busca-la. Estava sentada na mesa a acabar de lanchar. Quase todos já tinham acabado o lanche, mas ela lá continuava (com mais duas) a dar dentadinhas no pão. Viu-nos, mas nem assim se levantou da cadeira. Só quando lhe deram autorização é que o fez. Não correu para nós, mas sim para os amigos e para a cozinha miniatura. Na conversa com a educadora, falámos sobre o almoço. Comeu tudo sozinha: sopa de alho francês, arroz de cenoura e ervilhas com almôndegas e maçã. Arregalo os olhos e pergunto se ela comeu mesmo as ervilhas e as cenouras. Comeu sim. E a sopa?! Sozinha! A minha filha?! Bendita escola é a conclusão! :p Da educadora, só ouvi louvores: que era uma menina muito calma e serena. Que não se metia em confusões. Que tinha reagido lindamente e relacionado com todos sem problemas. A baba e o brilhozinho nos olhos já deviam ser mais do que óbvios por essa altura. Saímos da escola, fomos passear, brincar, correr e comer um gelado numa bela esplanada. A minha menina hoje merecia todos os gelados do mundo!

domingo, setembro 03, 2006

Importas-te de repetir?!

Ela (muito zangada) - Mãaaaaeeee, aquela disse que eu éia piquenina, mas eu sou gande, pois sou?! Eu não sou piquenina. Eu - Oh filha, tu és mais pequenina que ela, mas és maior que o mano. Vá vai lá brincar, esquece lá isso. Ela - Mas eu sou gande! Anda lá mãe. Foi aquela que disse. Anda mãe! - enquanto me faz levantar da cadeira. Eu - Mas vou aonde Joana? Ela - Foi aquela mãe. Vá, vai lá! - enquanto me continua a puxar na direcção da miudita. Eu - Mas o que é que queres que eu faça filha?! - sem perceber mesmo o que é que ela queria que eu fizesse. uns segundos de silêncio, e... Ela - Bates a ela! Como?! PS: Antes que julguem que fui bater à criancinha (mesmo que quisesse não tinha forças com o ataque de riso que me deu :p) é claro que eu não o fiz e depois de uma curta explicação que não se resolvem as coisas a bater, mandei-a brincar e a coisa acabou mesmo ali... agora, o que eu gostava mesmo de saber, era de onde é que ela foi buscar esta bela forma de resolução do problema!!!