quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Porque é que...

as pessoas perguntam se está tudo bem, se nem sequer param para ouvir a resposta?

E então não é...

que agora ao jantar o senhor Miguel entendeu que a sopa não é para ele? Recusa-se, faz fita e não come. Ter tido a brilhante ideia de lavar o assento da cadeira de refeições também não ajudou, porque além daquela porcaria demorar um tempão a secar (já lá vão cinco dias e ainda tem alguma água) o Miguel há já uns tempos que só come sem problemas se estiver sentadinho no lugar dele. Mas não tem fome? Não gosta da sopa, será isso?- perguntam vocês. Tem fome e a sopa marcha toda ao almoço (300ml de sopa, seguida de fruta e ainda comida da nossa se lhe dermos), respondo-vos eu. O que se passa, é que ele agora decidiu que ao jantar tem de comer o mesmo que nós comemos. Conclusão, estes dois últimos dias o senhor Miguel comeu o mesmo que a irmã. Na verdade, ainda comeu mais do que ela. Na comida, ela é o oito e ele o oitenta. Mas eu confesso, que estou a preferir o oitenta! :p Adenda: Olhem que as sopinhas do moço não são só cremes de legumes levezinhos :op A sopa de couves com feijão (com carne) está neste momento no top e até aposto, que a partir de amanhã a luta pelo primeiro lugar vai ser renhida, quando a sopa de grão com espinafres entrar na corrida! Este puto tem costelas transmontanas! :) [e agora que penso bem, do que ele deve estar mesmo farto é dessas sopinhas levezinhas que era as que eu reservava para o jantar por não serem tão pesadas... huuummmm...]

Blog make-over...

Antes de mais, os comentários pelo haloscan voltaram a ser possíveis. Como estou a adicionar mais código javascript à página, se alguém deixar de conseguir aceder a esta página que me avise por email.

Quanto ao novo look, que ainda está longe de estar finalizado (ai os pormenores, os pormenores) só agora começo a gostar mais dele.

Quando abro esta página ainda não a sinto como minha. Não a reconheço imediatamente. Tenho saudades do fundo escuro que me acompanhou desde o início. Mudar pode ser revigorante e necessário, mas por vezes custa um bocadinho.

Esta mudança foi assim. Mas está a saber-me muito bem.

Adenda: Aproveito para dizer, que eu não me esqueci de quem me tem pedido ajuda com o template por aqui, mas aproveito também para relembrar que essas ajudas eu tenho dado pelo Templates & Designs e que neste momento as ajudas estão meio que suspensas para ter tempo de perceber o funcionamento do novo blogger como deve ser.

Adenda 2: Os comentários do haloscan já eram novamente... vou voltar a permitir comentários anónimos pelos sistema do blogger só até o problema estar resolvido.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Do baú...

Tenho um novo passatempo: por labels em posts antigos. De vez em quando vou apanhando uns posts em draft. Uns apago, outros continuam assim, e este não resisto a publicar. Duas mães e quatro filhos dá nisto: 5 de Julho de 2006 Como o pai hoje passava o dia todo na empresa, decidi ir com a Joana até lá. É sempre uma festa ir ao trabalho do pai (ou da mãe). Quando a fui buscar à ama chega a madrinha dela para ir buscar o Gonçalo. Como o escritório é perto da casa deles, ficou combinado de irmos lá jantar. Boa! Começa assim a odisseia. Saímos as duas de minha casa, cada uma em seu carro e com os seus rebentos. Apresentemos então os artistas: a Joana (32 meses), o Gonçalo (28 meses), o Miguel (10 semanas) e a Mariana (7 semanas). Chegamos à empresa e enquanto os dois mais novos são colocados em cima da mesa de reuniões nos respectivos "ovos", os dois mais velhos iniciam um verdadeiro corre-corre pelos gabinetes e armazém. Depois das muitas correrias e cócós mudados, decidimos ir para casa. Bad Idea! :p A Sofia põe os mais velhos no banho e começa a fazer o jantar. A Mariana fica na cama sossegadinha e eu acalmo o miguel que entretanto começou num choro interminável. O Miguel acalma e a Mariana começa. Ela enquanto trata do jantar, começa a apanhar a água do chão da casa-de-banho que entretanto mais parece uma piscina. Eu enquanto abano o Miguel ao colo, seguro a chucha da Mariana com uma mão. Ela muda a água do banho porque o Gonçalo fez cócó lá dentro. Eu ponho o Miguel na cama e pego na Mariana, que entretanto irrompeu num choro. Ela começa a lavar cabeças. O jantar ao lume. O Miguel continua entretido na cama e a Mariana adormece na espreguiçadeira. Ela tira-os da banheira e começa a vesti-los. O Miguel quer mamar e já. A Mariana começa a chorar. Eu enquanto dou de mamar ao miguel de pé vou abanando a espreguiçadeira com um pé. O Miguel acaba de mamar, mas a mariana não acalma. Eu e ela trocamos de funções. Ela dá de mamar à Mariana. Pouso o Miguel na cama e visto o Gonçalo, que anda a correr nu pelo quarto. Os mais velhos ficam a brincar no quarto. Os mais novos estão finalmente sossegados. Nós continuamos de volta do jantar. Instaura-se o silêncio. Silêncio. Mais silêncio. Quando espreitamos temos a Joana a espremer a bisnaga do halibut na sua própria cabeça. Mães sofrem...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Coisas (raras) de que gosto...

Sempre desejei ter uma cozinha com uma grande janela. Sempre quis ter debaixo dessa janela, o lava-louça. Nunca gostei de lavar a louça e sempre achei que com a janela em frente a coisa sempre se levava melhor.

Quando começámos a construir a nossa casa, a planta da cozinha não tinha piadinha nenhuma. Gastámos tardes e tardes a fazer planos, a desenhar plantas no Paint (imagine-se!), a correr lojas da especialidade. Íamos somando ideias, ganhando experiência.

O resultado final não podia ter ficado mais ao nosso gosto. Simples, funcional, com muita arrumação e principalmente com muito espaço de manobra.

Mas a raridade aqui, não é a janela sobre o lava-louças ou a disposição dos móveis. A raridade é mesmo vê-la assim arrumada.

Por isso, quando ainda há pouco, acabei as minhas arrumações e entrei na cozinha para lanchar qualquer coisa, depois de um fim-de-semana de patuscadas cá em casa (e não só... :p) e vi esta imagem, não resisti. Tive mesmo de registar.

[E mais raro ainda, é o resto da casa combinar com esta imagem... estamos mesmo a ficar prendados ó pázinho :p]

A Primavera...

começa a mostrar-se aos poucos nos meus canteiros.

Para mim, hoje é um daqueles dias perfeitos. Respira-se sol quente envolto em ar frio. O quente e o frio num só sentimento. A luz, a cor.

Vem Primavera, vem. É de ti que eu estou à espera.

domingo, fevereiro 25, 2007

10 meses de ti...

Já não te consigo ver como um bébé. Para mim, já és um menino. Um menino giro, simpático, reguila e espertalhão.

Já não ris tão prontamente para todos os que te aparecem à frente. Agora, perdes-te a conhecer as caras, os jeitos, as maneiras, com um olhar fixo e curioso. Por outro lado, de um momento para o outro, tornou-se facílimo arrancar-te aquelas gargalhadas sonoras e contagiantes de que tanto gosto.

Hipotecaste o andar em pé, pela velocidade que descobriste a gatinhar. Já dás uns passinhos sem apoio, mas ainda não te apetece mais do que isso. Perdes tempos imensos a perseguir as bolas e os balões no corredor. Adoras bater com as coisas, e o pobre do móvel da sala já tem as marcas dessa paixão.

A tua relação com a mana, está a mudar. Oscilas entre a total paixão, com a total intolerância aos seus mimos. Pronto, está bem, por vezes não são bem mimos, mas para ela são formas de mostrar carinho - pobrezinhas das tuas orelhas.

Paixão, paixão, é a que tens pelos cães. Não há palavra mais ouvida. A rivalizar com o con, só o teu óuá bem-disposto.

Gostas de comer e continuo sem conhecer algo de que não gostes. A maminha está para durar, mas agora não durante a noite. Tens preferido mamar à tarde - depois de te ir buscar - e antes de dormir. Tens prazer em mamar, e é algo que te relaxa mais do que alimenta.

As noites é que não há meio de melhorarem. Se há uma em que dormes a noite toda, nas dez seguintes acordas um sei lá de vezes porque queres a chucha ou queres-nos junto a ti. Não és grande adepto da chucha e até dormes sem ela, mas em regra geral, ela é necessária para dormires.

O teu cabelo, continua clarinho e começou a revirar tal como o da mana com a tua idade. O prenúncio dos caracóis está aí.

Tenho de certeza muito mais coisas para contar de ti, mas o que me importa registar mesmo, é esse teu sorriso fácil e sincero. Essa tua vontade de aprender. Esse teu carinho todo que me dás, quando te enroscas em mim. As tuas festas e palminhas. As tuas gracinhas. As tuas palmadas. A tua cara no meu colo. No meu pescoço.

Dizer que gosto de ti, que te amo, parece assim tão pouco...

Quentes e boas...

Chamo por ela: - Joana, minha filha, meu amor... - Diz ! Pá?! Estou tramada!

Papa-arroz...

papa-massa, papa-carne, papa-cheerios, papa-fruta, papa-pão, papa-bolachas...

Basicamente: papa-tudo-o-que-estiver-à-frente.

:)

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Problemas a abrir esta página

Há pessoas que de repente ficaram sem conseguir abrir esta página e outras. O erro que está a dar é na parte do código do blogger por isso, não posso fazer nada. A única coisa que posso fazer, é sugerir a quem tem este problema, que desactive a depuração de erros do Internet Explorer. E como é que isso se faz? da seguinte forma: Escolham na barra de ferramentas: Ferramentas - Opções da Internet - Avançadas e marquem as opções: Desactivar depuração de script (Internet Explorer) e Desactivar depuração de script (Outros) no separador Navegação. Espero que resulte. Adenda: Ao marcarem estas opções dizem apenas ao vosso browser para não ligar aos erros do código das páginas da internet. Não há quaisquer riscos inerentes. Adenda 2: Descobri o problema. Tem a ver com o código dos comentários do haloscan. Enquanto não conseguir ultrapassar o erro, esta possibilidade fica suspensa. Aos que me comentam desta forma, as minhas desculpas.

E o dia...

que teima em não acabar. [toca telemóvel, toca...]

As gracinhas dela...

há dois anos. [e como eu ainda me lembro tão bem da ginástica que ela fazia aos olhos...]

Conversas com ela...

- Eu quando for grande vou casar contigo, mãe! - Não podes filha. As meninas não casam com meninas [ainda]. - Então vou casar com o mano. - Também não podes filha, porque ele é teu irmão. Os irmãos, não se podem casar. - Então vou casar com o meu primo-amigo! [o André]

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Carro vs Passe

O meu problema não é andar de transportes públicos. Até há sete anos atrás era assim que andava todos os dias. O meu problema é que agora, de carro, demoro 30 a 40 minutos a chegar ao trabalho e uns 20 minutos a regressar a casa. De transportes, demoro entre uma hora e um quarto a uma hora e meia, na ida e na volta do trabalho. Usar o carro, significa que gasto uma hora em viagens por dia. Usar os transportes públicos e deixar o carro à porta, significa gastar pelo menos três horas. Como se isso não bastasse, ter o carro comigo, oferece-me uma liberdade inagualável. Se de repente me apetecer ir almoçar com uma amiga que mora do outro lado do rio, ou na outra ponta da cidade, vou sem problemas. Se me apetecer ir às compras depois do trabalho, vou sem problemas. Se me apetecer ir buscar os miúdos e ir dar uma volta, vou sem problemas. O carro dá-me muito mais que chatices de trânsito e de estacionamento. Dá-me liberdade. É por isso que não consigo deixar de andar de carro. É por isso que o passe não passa de uma ameaça, sempre que surge alguma pedra no sapato. E quanto aos polícias, deixem-me dizer que tenho um imenso respeito por eles. O meu irmão era polícia. Temos primos que são polícias. Temos amigos que são polícias. Mas há que saber separar as águas. Não digo que eles não estão a fazer o trabalho deles. Não lhes chamo nomes, ou não lhes retiro a razão em multar quando infrigimos as regras da estrada. Mas há uma coisa que se chama caça à multa. E isso, é algo que me irrita profundamente. Ali na zona onde trabalho é por épocas. De repente lembram-se e correm tudo a multas e depois esquecem-se durante uns anos. Por enquanto, o carro para mim está em vantagem. Vamos ver durante quanto mais tempo.

Desktops

Tu pediste e eu prontifico-me a responder-te.

Não tenho nem canecas, nem tapetes de rato, nem t-shirts com fotos dos filhos. Aqui, ficamo-nos pelos desktops e fotografias nas secretárias (sem contar com as molduras, e molduras, e molduras, de fotos em casa). Até as fotos que tinha na carteira já sumiram.

Mesmo que não sejam tão divertidos como o teu, aqui ficam os meus:

O meu desktop de casa:

O meu desktop do trabalho:

São a preto e branco porque sou incapaz de trabalhar num computador que não tenha o fundo preto... manias!

Coincidência...

ou não, desde que decidiram autorizar a EMEL a multar os carros mal estacionados em Lisboa, a polícia anda feita barata tonta a multar tudo o que está mal estacionado. Ainda há pouco, recebo um telefonema de um dos seguranças aqui do trabalho a aconselhar-me a tirar o carro de onde o tinha porque a PSP passou ontem duas vezes, naquela rua, numa só manhã (estaciono, naquele sítio, há mais de doze anos sem que alguma vez houvesse chatices). Supostamente, a partir de Março ou Abril, a EMEL também vai voltar à carga por estas bandas. Acho que o melhor mesmo, é começar a pensar em ir tratar do passe...

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Quentes e boas...

Ouve-se no banco de trás do carro: - Daaahhh! - Daaahhh?! Quem é que te ensinou isso, Joana?! - Foste tu! - Eu?! - Sim, o pai estava a fazer tontices e tu disseste daaahhh... daaahhh! ooopppsss :p Um pouco depois, entramos em desacordo. Ela começa a sua justificação com um: - ó mãe, ouve lá uma coisa... Ouve lá uma coisa?!

A frase do momento...

- Ó Miguel o que é que tens na boca?!

Não se habituem muito...

que as experiências ainda não acabaram :p

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Carnaval

O São Pedro não colaborou, por isso, acabámos por brincar ao Carnaval no nosso jardim, abrigados do vento e fugindo da chuva sempre que ela dava o ar de sua graça.

Houve papelinhos, serpentinas e muita animação (vai haver menos na hora de limpar a porcaria toda, de certeza :p).

Gosto da minha casa cheia de vida. Gosto da minha casa cheia de amigos.

Desta amizade tão grande e tão antiga, nascem agora novas amizades igualmente fortes. As dos nossos filhos.

Assim vale a pena brincar ao Carnaval.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Consulta de Imunoalergologia...

A médica que nos atendeu era uma simpatia. A consulta foi basicamente para começar a anotar o historial dele e orientar o tipo de acompanhamento futuro. Observou-o e admirou-se com o tamanho e com o facto de já andar agarrado às coisas tão bem (não parou quieto um segundo). Ele retribuiu os elogios com sorrisos malandros e olhares reguilas, que derreteram a médica ainda mais. Não há dúvidas que tenho aqui um potencial Don Juan... daqui a uns anos é que vão ser elas :p Deu-me indicações para como proceder em caso de novas crises, receitou um anti-asmático e recomendou que fizesse uma prova de função respiratória*, para a qual vai ser chamado entre este mês e o próximo. Voltamos no início de Maio para nova avaliação. * Nos bebés, basicamente, a prova é feita com eles sedados (num sono induzido com um xarope e não anestesiados) e com o auxílio de um colete.

Raras...

foram as vezes, que me apeteceu tanto abraçar alguém como hoje. [e raras foram também as vezes, que cada abraço foi tão genuíno como os de hoje]

Ando...

em experiências. Não se nota nada pois não?! :p

domingo, fevereiro 18, 2007

Birras de sono...

Aos fins-de-semana, nunca quer dormir à tarde. Precisa da sesta como precisamos de água para sobreviver, mas ao fim-de-semana, resiste-lhe com todas as suas forças e enquanto resiste, as birras aparecem inevitavelmente. Hoje, depois de mil e uma pequenas asneiras, encontrou as velas de aniversário. Quis porque quis brincar com elas. - É para cantar os parabéns ao meu querido mãe! (o querido é o Gonçalo) Eu entendi que não, e ela respondeu-me com uma valente birra. Chorava, porque queria aquilo. Gritava, porque queria aquilo. Chorava e gritava, chorava e gritava. Deixei-a assim um bocado enquanto descascava as cenouras para a sopa do irmão, mesmo ali ao lado dela. O choro e os gritos que pediam cama. Cheguei-me ao pé dela e abracei-a. Dei-lhe o meu colo e o meu abraço e sentei-me no chão da cozinha com ela enrolada em mim. Não se ouviram mais gritos, nem choros. As lágrimas, que sequei com os meus lábios, não voltaram. Não se ouviram palavras. Ficámos quietas apenas, misturadas nos braços uma da outra. Ela adormeceu a sorrir e eu desejei que todas as birras se pudessem resolver assim.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Se eu mascarasse o Miguel...

era com certeza de aspirador. É que o raio do puto está imparável no talento de encontrar e levar à boca, partículas minúsculas que andam pelo chão. É migalhas, é cotão, é papel que desfaz aos bocadinhos, é missangas do colar da irmã que rebentou e não dei conta, é coisas que nem faço ideia o que são e por vezes já não chego a tempo de lhas tirar da boca. É dar com ele a petiscar play doh (plasticina da irmã) e lenços de papel. Enfim, agora tenho de varrer a casa a torto e a direito e andar feita polícia atrás dele, enquanto ele inspecciona cada centímetro de chão e o caixote do lixo do "escritório". Aspirador, era mesmo a fantasia que lhe assentava que nem uma luva :p

Aqui está...

a minha princesa hiper-mega-pirosa!

Estava toda entusiasmada. O pai lá a preparou, mas a maquilhagem quis guardá-la para fazer na escola. Eu vim trabalhar a maldizer a minha sorte de ter de perder estes pequenos momentos que me dizem tanto. O pai tem pouca paciência para as fotos da praxe e eu gostava de poder documentar tudo à minha maneira.

Mas mesmo com pouca bateria - e com idêntica vontade :p - lá chegou a foto que eu tanto queria, por mms, com os cumprimentos do pai.

O sorriso dela diz-me tudo.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Conversas com ela...

- Mãe, quando for grande quer ser um bombeiro! - Ai é? Mas é bombeira que se diz filha. És uma menina. - Não! Eu quero ser um bom-bei-rO! - Mas Joana, os meninos são bombeiros e as meninas são bombeiras. - Bombeira não! BOM-BEI-RO! Pronto... está bem...

Primeiras vezes...

Esta foi a primeira prenda do Dia de S. Valentim, da minha menina. Ainda há meninas cheias de sorte! :p

Ontem...

com a desculpa de ser dia dos namorados, almoçámos e jantámos os dois sozinhos. Duas refeições no mesmo dia. Num dia de semana. Uaaauuuu!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Em dia dos namorados...

uma tarde a dois que foi um luxo. Até consegui ler umas quantas folhas de um novo livro, imagine-se!
O sol estava delicioso, ele bem-disposto. Não podia pedir mais nada.

Chego à conclusão...

[em jeito de continuação da conclusão do post anterior] que a única coisa capaz de se reproduzir nesta casa é a roupa suja. É que é demais...

Hoje é o dia dos namorados...

e a coisa mais romântica que fizemos foi um beijo meio de lado por entre um bebé ranhoso e uma miúda ensonada, cada um no seu colo. E pelo andar da coisa, deve ser a mais romântica do dia... [e nós todos contentes porque a escola da miúda decidiu ficar aberta até às onze da noite para os papás poderem ter um jantar romântico sem criançada. Os nossos miúdos são os nossos melhores anticoncepcionais...]

A gripe...

apanhou-o. Febres de mais de 40º, tosse e expectoração. Vomitou o jantar, e não me saiu do colo até agora. Nem mesmo para dormir. Aliás, a única coisa que ele fez o dia todo, foi mesmo dormir. Agora está um pouco mais fresco, mas sem apetite e muito murcho. Hoje fico em casa com ele mas acho que o pior já passou.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Raro

É raro telefonar para a ama a saber dele. É mais raro ainda (acho que nunca telefonei mesmo) telefonar para a escola, a saber dela. É raro telefonarem-me da escola. É mais raro ainda a ama telefonar-me. Acabou de o fazer, porque está a estranhar o Miguel estar a dormir desde manhã, com uma pequena pausa para almoçar, e ter vomitado um bocadinho ao pequeno-almoço e mais um bocadinho ao almoço. E quando a ama fica de pé atrás... [continuo em modo silêncio, sem abrir a boca para dizer alguma coisa... talvez se não disser nada e se não me atrever sequer a pensar, as coisas não acontecem, né?!]

Princesa...

A Joana pela primeira vez, pediu-me para se mascarar. Na segunda-feira passada, antes de cair de cama, ainda me arrastei à procura de um vestido de princesa. Depois de uns quantos sustos com os preços do raio das máscaras, lá lhe descobri um vestido cor-de-rosa, de mangas compridas para esconder a roupa quente, a um preço acessível. A chatice é que acho que vai ter vestido para meia-dúzia de anos :p Mas o ar dela com ele vestido... impagável!

Ele...

quando começou a ir para a ama, só adormecia se fosse embalado no carrinho. Em casa, bastava deitá-lo na cama que ele ficava-se. Quanto muito chorava um bocadito e lá se ficava. Agora, quando tem sono em casa da ama, estrabucha um bocadinho e é só deitá-lo na cama que ele fica imediatamente. Em casa, agora quer dormir na nossa cama e temos de nos deitar ao pé dele até adormecer. Só na hora de dormir, é que ainda adormece na cama dele (porque sou teimosa que nem uma mula e acho que não posso abrir mão deste hábito). Esta noite, não queria jantar porque estava cheio de sono e não queria ficar a dormir, porque queria brincadeira com a irmã. Foi uma luta desigual e acabou mesmo por adormecer a ser abanado no colo. De madrugada, estava a arder em febre. [estou aqui caladinha, ok. ó pra mim de boca fechada...]

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Torradeira: 1 - Sandra: 0

Quando idealizei a minha cozinha, quis tudo em alumínio. Demorei que tempos a comprar a torradeira porque meti na cabeça uma coisa e não havia maneira de achar o que queria. Lá a achei, em alumínio e a imitar as torradeiras antigas. No início andava tudo a brilhar, agora, o brilho perde-se no meio das dedadas de gordura e falta-me a vontade de limpar tudo diariamente como devia ser. Este sábado andei de volta das coisas e enquanto esfregava o raio da torradeira, deixei escapar entre-dentes um "se tivesse era estado quietinha quando tive a bela ideia de comprar isto..." Hoje cheguei e apeteceu-me torradas. Cortei o pão, liguei a dita, meto as fatias lá dentro e... pás! Partiu-se a alavanca da torradeira. Eu e a minha grande boca! humpf

domingo, fevereiro 11, 2007

E é aos nove meses e meio...

que deixamos finalmente o ovo - baby-coque, maxi-cosi - e nos estreamos nas fraldas tamanho 4. [mesmo com 9,5kg as fraldas tamanho 3 estavam-lhe óptimas] Adenda: Os meus filhos são muito contidos na quantidade de xixi que fazem :p É raríssima a vez que o xixi sai para fora da fralda, e durante a noite quase não fazem xixi, logo desde cedo. Espero que o irmão também saia à irmã no que diz respeito a deixar as fraldas cedo... era tão bom! E uma verdadeira poupança :p

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Depois...

de rever mais uma vez a participação final do Dr. Mark Greene no E.R. e quase sete anos depois de uma das personagens principais da série que é a minha vida também se ter despedido: Era tão bom que todos os que não conseguem vencer este monstro que é o cancro, pudessem ter direito a uma morte tão digna, tão tranquila, tão humana quanto ele teve. Porque é um filme, e eu conheço a realidade. Choro. Choro muito. E invejo uma morte assim para quem sei que não a teve. [e isto até me levava a falar de outra coisa, não fosse eu estar literalmente de rastos e só pensar em cama]

No Domingo...

SIM

Ouço gritos...

vindos do quarto dela. Uns histéricos, outros assustados. Vou espreitar, e vejo-a a treinar gritos e caras assustadas ao espelho. Xiii...

Convalescença...

Enquanto os príncipes vão à sua vida, as princesas cá de casa, entretêm-se mutuamente com pinturas de dedos, batons e vernizes, vestidos de princesa e plasticinas. Estamos melhores :)

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

E a minha menina...

continua a queixar-se do ouvido e esta noite começou com febre novamente. Mas será que isto não tem fim?! Bolas! Adenda: O pai está a voltar do hospital com ela. Parece que a otite está em regressão mas que ainda precisa de mais antibiótico e anti-inflamatório. E já vamos no quarto (antibiótico) em pouco mais de dois meses...

Não...

ainda não é desta que se vêem livres de mim. A verdade é que estou de cama desde segunda-feira. Uma grandessíssima gripe fez-me o favor de deixar-me completamente de rastos com febres de 39ºC de quatro em quatro horas. Tive de parar de dar mama para poder tomar brufen porque a febre não cedia ao paracetamol e fui impedida de estar com os miúdos para não lhes pegar isto. Hoje já não tenho febre e já me vou conseguindo manter sentada algum tempo, mas parece que levei com um tractor em cima com tanto o que o corpo me dói. Afinal, parece que as mães também adoecem. Obrigada pelo carinho e desculpem a preocupação com que vos deixei.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Lei da compensação...

Eles ficam melhores - a Joana ainda se queixa do ouvido, mas não percebemos se é apenas manha ou não -, e eu ganho uma valente gripe. [antes assim, antes assim!]

E afinal...

parece que nem foi preciso o empurrãozinho de ninguém! Acabaram-me de telefonar da Estefânia a dizer que o Miguel tem consulta marcada para o dia 19 deste mês! Obrigada na mesma a todas que se disponibilizaram para me ajudar! Obrigada mesmo! Mais uns pontos para o nosso SNS [mas não deixa de ser ridículo fazer-se um "pedido de marcação de consulta"]

Descubram as diferenças...

Ele... faz uma gracinha, e nós rimos de forma teatral, com o corpo todo enquanto fazemos uma festa. Ele pára e fica a olhar para nós com um ar "o que é que eu fiz agora?!" e ri-se. Ela... tem daquelas saídas típicas da idade e nós viramos-lhe costas para tentar conter aquela gargalhada explosiva, que não se contém mas consegue-se - a muito custo - transformar num riso sussurrado. Ela continua a conversa dela sem se aperceber da piada que acabou de dizer. [rir faz bem ao coração e à pele]

domingo, fevereiro 04, 2007

Lei da compensação

Consigo por a máquina de café de novo a trabalhar, para partir a varinha mágica logo a seguir.

Agora,

[não... não era suposto ser uma fotografia :p, mas sim uma constatação se o blogger não me tivesse comido o raio do texto...] o Miguel está a dormir na casa da ama. A Joana está a brincar na casa da ama. O António está a jogar às cartas na casa da ama. Eu estou na nossa casa a passar a ferro enquanto vejo o Chocolate em dvd. Que silêncio. [e agora, são 18h20, a Joana adormeceu por lá e acordou ainda agora, o filme já acabou - ao contrário do monte de roupa - e eu já tinha saudades deste rebuliço.] Adenda: Adorei o filme e a banda sonora. :)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Pedido de marcação de consulta

Hoje apresentei-me na Estefânia com a recomendação da médica na mão para marcar a consulta de imunoalergologia do Miguel. Depois do funcionário preencher a ficha e rever os meus dados pessoais, diz-me: - Pronto, o pedido de marcação de consulta está feito e se for marcada há-de receber em casa uma carta com a data e se for mais cedo que a média, contactam-na pelo telemóvel. - Desculpe? Pedido de marcação? Mas a consulta não fica já marcada? - pergunto eu, sem perceber muito bem, o que raio é um "pedido de marcação de consulta". - Não. Agora o processo vai para análise e depois os médicos é que dizem se tem consulta e quando. - Mas eles tomam essa decisão com base em quê? - pergunto eu a relembrar o que a médica escreveu naquela folhinha. - Com base no que a médica que a recomendou escreveu aqui. - Mas o que está aí escrito, não diz nada sobre o historial dele! Diz apenas que teve uma crise com boa resposta aos medicamentos! Isso não aconteceu em nenhuma das três vezes anteriores! Como é que podem decidir apenas com base no que aí está escrito? Nem vão consultar os registos das vindas dele à urgência?! - Pois, as médicas responsáveis é que tratam disso, mas como vem referenciado a um médico específico pode ser que não demore tanto. - E qual é a média de espera para a consulta? - Anda à volta de três meses e meio. - Três meses e meio?! - Mas pode ser que no caso dele não demore tanto. Por acaso ninguém conhece ninguém que me dê uma ajudinha nisto, não?! [entretanto se alguém tiver um imunoalergologista que me recomende, agradeço. Podem enviar para o meu email. Vou abrir um leque de alternativas à consulta na Estefânia, para o caso de ter nova crise antes de ser chamado... se é que vai ser :s] Adenda: Obrigada! Por tudo!

Do referendo...

[pensei muito se havia de trazer este tema aqui, hoje apeteceu-me. Inicia-se aqui uma série de considerações minhas, sem qualquer outro intuito, se não o de o não deixar passar em branco.] Das campanhas, debates e comícios que vou vendo acho que há ali mais promoção pessoal do que vontade de debater de forma séria um problema que não vai desaparecer, independentemente do resultado de dia 11. Tanto dinheiro investido nestas campanhas, em autocolantes, folhetos e cartazes (alguns deles imensuravelmente estúpidos) e não vejo senão choverem impropérios de parte a parte (se bem que considero mesmo assim, uma das partes bem mais moderada).

Há dias...

que me apetece bater com a porta. Mas sempre me mostraram que o caminho é ir à luta, fazer finca-pé, não desistir. Eu acho que tem de ser por aí, mas ando sem forças. É tão mais fácil não fazer nada. Deixar andar... [não estou a falar de doenças]

Para quem...

protesta que já não me vê no bloglines... Desculpem, mas eu não mudei opção nenhuma nos settings no meu blog, e não encontro nenhum sítio onde esteja negada essa actualização. Se alguém já tenha passado por isso e saiba como resolver, chegue-se à frente por favor! Obrigada :)

Update...

O tratamento de choque parece ter funcionado e o rapaz passou uma noite sem alterações respiratórias, mas... muito activa! :p É que um dos possíveis efeitos secundários do Ventilan é a hiperactividade, e no Miguel esta manifesta-se duma maneira muito notória. Tanto, que da primeira vez que ele tomou este medicamento, eu fui ler a bula para ver se dizia alguma coisa sobre isso, porque o miúdo estava imparável. Passou a noite a rir e a querer brincadeira, assoprava-me as bochechas para que eu me risse, agarrava-se à cabeceira da cama para pular, enfim... uma diversão! :) Quanto às sugestões que me deixaram em baixo e as quais sinceramente agradeço, é assim: no caso do Miguel, estas crises estão mesmo associadas a factores alérgicos, disso já não há dúvidas (também não se podem dar certezas absolutas por causa de ser tão pequeno e de nestas idades tudo ir mudando com o crescimento). O que resta saber é como vai evoluir este quadro. Quanto à homeopatia, eu aqui me confesso muito céptica. Nestas coisas e embora abominando medicamentos e custando-me imenso dar-lhe já estes medicamentos cheios de efeitos secundários, ponho toda a minha confiança na medicina tradicional. Eu sei que pode ser uma grande contradição, mas o que é que querem... Eu também sei que há imensos casos de sucesso, mas ao mesmo tempo tenho alguma desconfiança. Será que me entendem? Se alguém conhecer algum médico homeopático de confiança eu até agradeço que me indiquem, porque é uma hipótese que não descarto, mas ao mesmo tempo, prefiro ver primeiro o que a medicina tradicional conclui antes de seguir esse caminho. Obrigada pelo carinho que me vão deixando, e desculpem as ausências, mas isto não tem andado mesmo fácil. Adenda: Entretanto falei com o pediatra para lhe perguntar o que achava de ele ser incluido no tal estudo, e ele disse que era mesmo para aproveitar porque era da maneira que lhe iam fazer todos os testes e mais alguns, e que ia ser seguido de uma maneira mais cuidada. Já estou a imaginar as picadelas sucessivas... ui.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Não.

Fevereiro não trouxe o fim das doenças. Quando chego a casa da ama encontro o Miguel em dificuldade respiratória. Telefono para o Pediatria 24 só para ter prioridade no atendimento na Estefânia e a enfermeira depois de um diagnóstico rápido do Miguel diz-me: - Ele tem de ser visto no hospital. Tem alguém que vá consigo? - Não. Eu vou sozinha com ele - digo eu, já a antever o que ela me diria a seguir. - Então vá, mas conduza com calma. Se por acaso ele piorar no caminho, por favor encoste e chame o 112 - disse-o com uma voz calma e pausada para não me alarmar. Desta vez quando cheguei ao hospital nem sequer fiquei à espera da triagem, mandaram-nos entrar imediatamente e veio uma enfermeira ter comigo, depois de uma breve observação fomos directos para um gabinete médico e em menos de nada estávamos a fazer a medicação. Desta vez reagiu lindamente, e tivemos alta após o primeiro tratamento. Agora é fazer o tratamento de choque em casa e como já vai na quarta crise, vai passar a ser seguido no hospital e incluído num estudo que está a ser levado a cabo por um médico de Imunoalergologia Pediátrica da Estefânia. Irra, que já estou a ficar um bocadinho farta de escrever sobre doenças neste blog! A Joana continua com dores no ouvido mas estão a começar a aliviar.

Primeiras palavras...

Já diz mamã a pedido. Um mamã delicioso e correcto, que raramente usa para me chamar por iniciativa própria. O papá (também a pedido) é um tátátá bem-disposto que deixa o pai inchado de orgulho. Já viste que ele já sabe dizer papá? Diz papá Miguel. tátátá Ouviste, ouviste?! Ontem gravei-he estas palavras no telemóvel juntamente com as suas conversas imperceptíveis. Tenho tanta pena que não tenha registado (com som) estas relíquias da Joana... [agora tenho é tratar de salvaguardar estas coisas antes que o télélé se lembre de dar o berro outra vez]

Regresso ao trabalho...

(após a licença de maternidade) da Joana: Em pouco mais de dois meses, perdi quatro quilos. do Miguel: Em pouco mais de dois meses, ganhei quatro quilos. Não sei porquê, mas prefiro o primeiro...